COMO ENTENDER O VALOR EMPRESARIAL DOS SISTEMAS E COMO GERENCIAR A MUDANÇA



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Transcrição:

Capítulo 13 COMO ENTENDER O VALOR EMPRESARIAL DOS SISTEMAS E COMO GERENCIAR A MUDANÇA 13.1 2003 by Prentice Hall OBJETIVOS Como nossa empresa pode medir os benefícios de nossos sistemas de informação? Quais modelos deveríamos usar para medir o valor empresarial? Por que tantos projetos de sistema fracassam? Quais são as principais razões desses fracassos? Como a mudança a organizacional que cerca um novo sistema deve ser gerenciada para garantir o sucesso? 13.2 2003 by Prentice Hall

OBJETIVOS Há desafios especiais na implementação de sistemas internacionais de informação? Que estratégias nossa organização pode usar para gerenciar de forma mais eficiente o processo de implementação do sistema? 13.3 2003 by Prentice Hall DESAFIOS PARA A ADMINISTRAÇÃO Determinar os benefícios de um sistema, em grande parte intangíveis Administrar a complexidade de projetos de sistemas de grande escala 13.4 2003 by Prentice Hall

Modelos tradicionais de orçamento de capital Orçamento de capital: Processo de analisar e selecionar várias v propostas de dispêndio de capital 13.5 2003 by Prentice Hall Limitações dos modelos financeiros Não expressam os riscos e a incerteza de suas próprias prias estimativas de custo e benefício 13.6 2003 by Prentice Hall

Caso: A Primrose, Mendelson and Hansen O problema Não havia uma forma automatizada de rastrear as horas a serem cobradas Não havia um método m seguro de comunicação Não havia banco de dados de clientes Não havia sistema de acompanhamento de custos 13.7 2003 by Prentice Hall Caso: A Primrose, Mendelson and Hansen A solução Rede local Lotus Notes para administrar a contabilidade dos clientes, o gerenciamento de documentos, a colaboração em grupo e o e-maile 13.8 2003 by Prentice Hall

Custos e benefícios do sistema de informações jurídicas Figura 13-1 13.9 2003 by Prentice Hall Modelos financeiros Figura 13-2 13.10 2003 by Prentice Hall

Caso: A Primrose, Mendelson and Hansen O método m do tempo de retorno (payback( payback): Medida do prazo necessário para a recuperação do investimento inicial de um projeto Taxa de retorno sobre o investimento (ROI): Ajusta os fluxos de entrada de caixa produzidos pelo investimento para depreciação; calcula a receita contábil gerada 13.11 2003 by Prentice Hall Caso: A Primrose, Mendelson and Hansen Valor presente: Valor de um pagamento ou série de pagamentos a serem recebidos no futuro Valor presente líquido: l Quantia que um investimento vale,levando em conta custos, ganhos e valor do dinheiro 13.12 2003 by Prentice Hall

Caso: A Primrose, Mendelson and Hansen Relação custo-benef benefício: Calcula os retornos sobre um dispêndio de capital Índice de lucratividade: Compara a lucratividade de alternativas de investimento dividindo o valor presente do fluxo de entrada de caixa total pelo custo total do investimento 13.13 2003 by Prentice Hall Caso: A Primrose, Mendelson and Hansen Taxa interna de retorno (TIR): Taxa de retorno ou lucro que se espera de um investimento Resultados da análise de orçamento de capital: Fluxo de caixa positivo ao longo do período de tempo e proporciona mais benefícios que custos 13.14 2003 by Prentice Hall

Considerações estratégicas Análise de carteira Análise da carteira de aplicações potenciais em uma empresa Determina riscos e benefícios Escolhe entre alternativas para sistemas de informação 13.15 2003 by Prentice Hall Considerações estratégicas Modelos de pontuação: Método para decidir entre alternativas de sistemas com base em um sistema de pontuação Modelos de precificação de opções reais: Modelos para avaliação de investimentos em tecnologia de informação com retornos incertos 13.16 2003 by Prentice Hall

Uma carteira de sistemas Figura 13-3 13.17 2003 by Prentice Hall Considerações estratégicas Abordagem do valor agregado do conhecimento Focaliza a entrada de conhecimento em um processo empresarial Determina os custos e benefícios das mudanças as nos processos de negócios devidas a novos sistemas de informação 13.18 2003 by Prentice Hall

Investimentos em tecnologia da informação e produtividade Produtividade: Medida da eficiência da empresa em converter insumos em rendimento Tecnologia da informação: Reduz custos e aumenta a qualidade de produtos e serviços 13.19 2003 by Prentice Hall Áreas problemáticas em sistemas de informação Fracasso de sistema Sistema de informação não funciona como o esperado, não está operacional em um momento específico Projeto inadequado, dados imprecisos, gastos excessivos, falhas na operação 13.20 2003 by Prentice Hall

Áreas problemáticas em sistemas de informação Figura 13-4 13.21 2003 by Prentice Hall Gerenciamento da mudança e o conceito de implementação Implementação: Atividades organizacionais desenvolvidas em prol da adoção, do gerenciamento e da rotinização de uma inovação Agente de mudança: a: Indivíduo duo que age como catalisador para garantir uma adaptação organizacional bem-sucedida a um novo sistema ou inovação 13.22 2003 by Prentice Hall

Causas do sucesso ou do fracasso da implementação Papel dos usuários no processo de implementação Grau de apoio da administração ao esforço de implementação Nível de complexidade e risco do projeto de implementação Qualidade do gerenciamento do processo 13.23 2003 by Prentice Hall Fatores de sucesso ou fracasso em um sistema de informação Figura 13-5 13.24 2003 by Prentice Hall

Dificuldade de comunicação usuário rio- projetista Envolvimento e influência do usuário Diferentes formações técnicas, t interesses e prioridades Impedem a comunicação e a resolução de problemas entre os usuários finais e os especialistas em sistemas de informação 13.25 2003 by Prentice Hall Apoio e comprometimento da administração O projeto requer apoio e compromisso da gerência em vários v níveisn Quando os recebe, é percebido positivamente tanto por usuários como pela equipe técnica t de serviços de informação 13.26 2003 by Prentice Hall

Nível de risco e complexidade Tamanho do projeto: Projetos maiores têm riscos maiores Estrutura de projetos: Requisitos claros e simples ajudam a definir resultados e processos Experiência com tecnologia: O risco do projeto aumenta se a equipe de projeto e o pessoal de sistema de informação não têm as aptidões técnicas t necessárias 13.27 2003 by Prentice Hall Gerenciamento do processo de implementação Gerenciamento inadequado do processo de implementação Estouro de custos Atraso inesperado no prazo Deficiências técnicast Fracasso em obter os benefícios esperados 13.28 2003 by Prentice Hall

Conseqüências do mau gerenciamento de projeto Figura 13-6 13.29 2003 by Prentice Hall Desafios do gerenciamento da mudança em relação a aplicações integradas, reengenharia de processos de negócios e fusões e aquisições Desafios de sistemas em fusões e aquisições Integração de sistemas Características organizacionais Infra-estruturas de tecnologia da informação 13.30 2003 by Prentice Hall

O desafio da implementação de sistemas globais Requisitos de informação e processos de negócios dísparesd Fluxo transnacional de dados: Movimentação de informações sob qualquer forma através s de fronteiras internacionais Obstáculos tecnológicos: Falta de padrões de conectividade em hardware, software e telecomunicações 13.31 2003 by Prentice Hall O desafio da implementação de sistemas globais Resistência do usuário local à utilização de sistemas globais: É difícil convencer os gerentes locais a mudar seus processos de negócios 13.32 2003 by Prentice Hall

GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Controle dos fatores de risco Gerenciamento da complexidade técnica: t Uso de ferramentas de integração internas para garantir a operação da equipe de implementação Ferramentas formais de planejamento e controle: Estrutura e seqüência tarefas, monitora o progresso em direção ao cumprimento de metas 13.33 2003 by Prentice Hall GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Controle dos fatores de risco Aumento do envolvimento do usuário e superação de sua resistência: Ligar o trabalho da equipe de implementação ao dos usuários em todos os níveis n organizacionais 13.34 2003 by Prentice Hall

GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Ferramentas formais de planejamento e controle ajudam a gerenciar com sucesso projetos de sistemas de informação Figura 13-7 13.35 2003 by Prentice Hall GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Elaboração do projeto para a organização Preocupação com o fator humano: Interação entre pessoas e máquinas m no ambiente de trabalho Projeto sociotécnico cnico: Produz sistemas de informação mesclando eficiência técnica t com sensibilidade a necessidades organizacionais e humanas 13.36 2003 by Prentice Hall

GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Gerenciamento de implementações globais Sistemas centrais: Suportam funções absolutamente críticas para a organização Táticas de implementação: a cooptação: Atrair a oposição para o processo de projetar e implementar uma solução 13.37 2003 by Prentice Hall GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Figura 13-8 13.38 2003 by Prentice Hall

Gerenciamento de implementações globais Criação de uma infra-estrutura global de tecnologia Construir rede privada internacional Confiar em um serviço o de rede de valor agregado GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Usa tecnologia de Internet Construir intranets globais Usar redes privadas virtuais 13.39 2003 by Prentice Hall GERENCIAMENTO DA IMPLEMENTAÇÃO Gerenciamento de projeto de quarta geração O planejamento de projeto pressupõe um foco abrangente sobre a empresa Os gerentes concentram-se em resolver problemas e enfrentar desafios 13.40 2003 by Prentice Hall

Capítulo 13 COMO ENTENDER O VALOR EMPRESARIAL DOS SISTEMAS E COMO GERENCIAR A MUDANÇA 13.41 2003 by Prentice Hall