HELICONIA CULTIVATION UNDER SALINE STRESS IN PROTECTED ENVIRONMENT

Documentos relacionados
MEDIDAS BIOMÉTRICAS DE VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR COM CULTIVOS INTERCALARES, SOB IRRIGAÇÃO NO NORTE DE MINAS GERAIS

ESTATÍSTICA APLICADA. 1 Introdução à Estatística. 1.1 Definição

BIOMETRIC RESPONSE OF SUGAR CANE UNDER DIFFERENT IRRIGATION SYSTEMS IN THE SUB MIDDLE VALLEY OF SAN FRANCISCO

USO EFICIENTE DE ÁGUA EM VARIEDADES DE CANA-DE-AÇÚCAR SOB DIFERENTES NÍVEIS DE IRRIGAÇÃO

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEMENTES DE MAMONA CLASSIFICADAS EM MESA DENSIMÉTRICA.

07 AVALIAÇÃO DO EFEITO DO TRATAMENTO DE

Produção de Cebola em Função da Aplicação de Enxofre no Solo.

Avaliação de cultivares de cebola em cultivo de verão no município de Viçosa - MG.

2º Simpósio de Integração Científica e Tecnológica do Sul Catarinense SICT-Sul ISSN

Estudo das variações de ph no lodo caleado em função de diferentes dosagens de óxido de cálcio e teores de umidade

ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA RAIZ NUA E DA RAIZ PROTEGIDA NA COUVE FLOR

Diogo Pinheiro Fernandes Pedrosa

2 Patamar de Carga de Energia

Cultivares, épocas de plantio e componentes da produção no consórcio de algodão e amendoim

Praticidade que atrapalha

Matéria Seca de Mudas de Schinopsis brasiliensis Engl. Cultivadas em Diferentes Substratos

Quantidade de oxigênio no sistema

XXV CONIRD Congresso Nacional de Irrigação e Drenagem 08 a 13 de novembro de 2015, UFS - São Cristóvão/SE

AVALIAÇÃO DE CONDUTÂNCIA ESTOMÁTICA E TEMPERATURA FOLIAR EM VARIEDADES DE MAMÃO SUBMETIDAS A DÉFICIT HÍDRICO

XIX CONGRESSO DE PÓS-GRADUAÇÃO DA UFLA 27 de setembro a 01 de outubro de 2010

Incertezas e Propagação de Incertezas. Biologia Marinha

Material envolvendo estudo de matrizes e determinantes

Fábio L. Brito 1 ; Mário M. Rolim 1 & Elvira M. R. Pedrosa 1

CINÉTICA DE SECAGEM DE FOLHAS DE ERVA-DOCE EM SECADOR SOLAR EXPOSTO À SOMBRA

EFEITO DO MANEJO DA LÂMINA D ÁGUA NAS CARACTERÍSTICAS DE EFLUENTES GERADOS NA PRODUÇÃO DE SUÍNOS

AS VARIDADES MORFOLÓGICAS DE CANA-DE-AÇUCAR EM DIFERENTES LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

INCORPORAÇÃO DE LODO DE ESGOTO SECO E CALADO AO ALGODOEIRO HERBÁCEO BRS VERDE

ANÁLISES FOLIARES DO RABANETE SOB ADUBAÇÃO DE FUNDAÇÃO E FERTIRRIGAÇÃO NITROGÊNADA EM AMBIENTE PROTEGIDO

UTILIZAÇÃO DE LODO GERADO EM PROCESSO ANAERÓBIO TIPO TANQUE IMHOFF COMO INSUMO AGRICOLA PARA A CULTURA DO MILHO ( Zea mays L.)

INFLUÊNCIA DO SUBSTRATO NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES DE GABIROBA (Campomanesia spp.)

VICDRYER UM PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA SIMULAÇÃO DE SECAGEM DE CAFÉ EM ALTAS TEMPERATURAS

Área entre curvas e a Integral definida

Produção de mudas de cultivares de alface utilizando duas espumas fenólicas em Altamira, Pará

ANEXO 1. NOTA TÉCNICA

1 Distribuições Contínuas de Probabilidade

Desenvolvimento de mudas de copo-de-leite submetidas ao pré-tratamento com ácido giberélico e cultivadas em diferentes substratos

DESENVOLVIMENTO DE PLANTAS DE MILHO EM FUNÇÃO DE DOSES DE POTÁSSIO EM UM LATOSSOLO DE RONDÔNIA

MODIFICAÇÕES NO CRESCIMENTO DO ALGODOEIRO HERBÁCEO CAUSADAS PELA TEMPERATURA DO AMBIENTE INTRODUÇÃO

Semelhança e áreas 1,5

Produtividade e qualidade de grãos de trigo em função da aplicação de nitrogênio no florescimento

Bragantia ISSN: Instituto Agronômico de Campinas Brasil

Recordando produtos notáveis

EFEITO DO DÉFICIT HÍDRICO NA EFICIÊNCIA DE HERBICIDAS E NAS CARACTERÍSTICAS BIOQUÍMICAS DE PICÃO-PRETO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL Ministério da Educação

Crescimento De Plântulas De Sombreiro (Clitoria fairchildiana Howard) Cultivadas Em Diferentes Substratos

Mat.Semana. PC Sampaio Alex Amaral Rafael Jesus. (Roberta Teixeira)

Crescimento e desenvolvimento inicial da cultura da moringa (Moringa oleifera Lam.) submetida à fertilização orgânica

GEORREFERENCIAMENTO DOS PONTOS DE OCUPAÇÃO URBANA DESORDENADA AO LONGO DO LITORAL SUL DE PERNAMBUCO-BRASIL

Manejo do nitrogênio em trigo para alta produtividade e qualidade de grãos

AULA 1. 1 NÚMEROS E OPERAÇÕES 1.1 Linguagem Matemática

Apoio à Decisão. Aula 3. Aula 3. Mônica Barros, D.Sc.

A Lei das Malhas na Presença de Campos Magnéticos.

CRESCIMENTO MICELIAL E ESPORULAÇÃO DE RAMULARIA AREOLA EM DIFERENTES MEIOS DE CULTURA INTRODUÇÃO

XXIX CONGRESSO NACIONAL DE MILHO E SORGO - Águas de Lindóia - 26 a 30 de Agosto de 2012

INITIAL DEVELOPMENT OF POP CORN CULTIVATED UNDER DIFFERENT NH 4 + :NO 3 - RATIO

NUTRIÇÃO DE MUDAS DE BANANEIRA EM FUNÇÃO DE SUBSTRATOS E DOSES DE SUPERFOSFATO SIMPLES

ADUBAÇÃO ORGÂNICA E MINERAL NO CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DO MORANGUEIRO EM SISTEMA DE CULTIVO PROTEGIDO

Comportamento de Variedades de Uvas sem Sementes Sobre Diferentes Porta-Enxertos no Vale do São Francisco

ANÁLISE DA VARIAÇÃO DOS PREÇOS DA MANDIOCA NA BAHIA E SUA INFLUÊNCIA NO VALOR BRUTO DA PRODUÇAO ESTADUAL

Intenção de Consumo Páscoa

ESMAFE/PR Escola da Magistratura Federal do Paraná

ÉPOCA DE PARALISAÇÃO DAS IRRIGAÇÕES NA PRODUÇÃO DE SEMENTES DE CENOURA 1

INFLUÊNCIA DO CLIMA (EL NIÑO E LA NIÑA) NO MANEJO DE DOENÇAS NA CULTURA DO ARROZ

Potencial Elétrico. Evandro Bastos dos Santos. 14 de Março de 2017

Composição da madeira e do carvão vegetal de Eucalyptus urophylla em diferentes locais de plantio

Revista Brasileira de Ciências Agrárias ISSN: Universidade Federal Rural de Pernambuco Brasil

Colegio Naval ) O algoritmo acima foi utilizado para o cálculo do máximo divisor comum entre os números A e B. Logo A + B + C vale

ATRIBUTOS FÍSICOS DE UM SOLO CONSTRUÍDO EM DIFERENTES ESPÉCIES VEGETAIS. Lizete Stumpf. PPG Manejo e Conservação da Água e do Solo

ISSN X 19 BROTAÇÃO E ALTURA DE PLANTAS DE MANDIOCA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE DE PLANTIO MECANIZADO EM DOIS SISTEMAS DE PREPARO DO SOLO

Maria Urbana C. Nunes; Maria Lourdes S. Leal Embrapa Tabuleiros Costeiros, C. Postal 44, Aracaju SE. E.mail:

, Baú, João Monlevade- MG. Resumo

1 Assinale a alternativa verdadeira: a) < <

Tolerância ao resfriamento e congelamento de folhas de eucalipto

AVALIAÇÃO DA FERTILIDADE DO SOLO EM SISTEMA AGROFLORESTAL COM CACAUEIROS E COQUEIROS EM JI-PARANÁ, RONDÔNIA, BRASIL


Solução da prova da 1 fase OBMEP 2013 Nível 1

Considerando a necessidade de contínua atualização do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores - PROCONVE;

ESTIMATIVA DO FLUXO TRIMESTRAL DE CORRENTE OCEÂNICA PARA A REGIÃO DA CONFLUÊNCIA BRASIL-MALVINAS COM BASE EM DADOS OBSERVADOS.

DOSES DO ÁCIDO INDOLBUTÍRICO NO ENRAIZAMENTO E CRESCIMENTO DE ESTACAS DE EUCALIPTO (Eucalyptus urophylla)

Densidade e resistência a penetração de solos cultivados com seringueira sob diferentes manejos

Nome: N.º: endereço: data: Telefone: PARA QUEM CURSA A 1 a SÉRIE DO ENSINO MÉDIO EM Disciplina: MaTeMÁTiCa

Transporte de solvente através de membranas: estado estacionário

Qualidade de cultivares de gérbera de vaso em função das características físicas e químicas dos substratos (1)

Uso de Óleos Vegetais de Alho e Nim no Controle de Doenças Foliares em Tomateiro sob Sistema Orgânico de Produção.

Matemática Básica II - Trigonometria Nota 02 - Trigonometria no Triângulo

Comprimento de arco. Universidade de Brasília Departamento de Matemática

Aula 1 - POTI = Produtos Notáveis

81,9(56,'$'( )('(5$/ '2 5,2 '( -$1(,52 &21&8562 '( 6(/(d 2 0$7(0É7,&$

CPV O cursinho que mais aprova na GV

ESTÁTICA DO SISTEMA DE SÓLIDOS.

6 Conversão Digital/Analógica

CRESCIMENTO DE EUCALIPTO EM DIFERENTES CONDIÇÕES AMBIENTAIS

CRESCIMENTO DE MUDAS MICROPROPAGADAS DO ABACAXIZEIRO CV. GOLD [Ananas comosus (L.) Merrill] EM DIFERENTES RECIPIENTES 1

MANEJO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUÇÃO DE CEBOLA EM PLANTIO DIRETO

INFLUÊNCIA DO TAMANHO DA SEMENTE NA QUALIDADE FISIOLÓGICA E NA PRODUTIVIDADE DA CULTURA DA SOJA 1

RISCOS DE CONTAMINAÇÃO DO SOLO, ÁGUAS SUBSUPERFICIAIS E FITOXIDEZ ÀS CULTURAS POR COBRE E ZINCO APLICADOS VIA DEJETOS DE SUÍNOS

Simbolicamente, para. e 1. a tem-se

x n NOTA Tipo de Avaliação: Material de Apoio Disciplina: Matemática Turma: Aulão + Professor (a): Jefferson Cruz Data: 24/05/2014 DICAS do Jeff

Recipientes e substratos na germinação e desenvolvimento de crisântemo e amor-perfeito (1)

RESOLUÇÃO DA AVALIAÇÃO DE MATEMÁTICA 3 o ANO DO ENSINO MÉDIO DATA: 19/03/11

Transcrição:

CULTIVO DE HELICONIAS SUBMETIDOS A ESTRESSE SALINO EM AMBIENTE PROTEGIDO A. E. C. Sous 1, D. S. C. R. Fris 2, F. A. L. Sores 3, E. C. S. Nscimento 2, H. M. M. Brros 4 e H. R. Gheyi 5. RESUMO: Com utilizção de águs com níveis ltos de condutividde elétric, comumente encontrdos no finl do período de estigem, há sérios riscos de slinizção dos solos serem irrigdos, com prejuízos, tmbém, pr s culturs. O objetivo deste trlho foi vlir os efeitos d slinidde d águ de irrigção sobre crescimento, desenvolvimento e produção de seis espécies de heliconis. O experimento foi conduzido em cs de vegetção, Cmpin Grnde-PB, utilizndo-se seis níveis de CE (,3,,8, 1,3, 1,8, 2,3 e 2,8 ds m -1 ) em seis espécies de heliconis, compondo um esquem ftoril 6 x 6 em delinemento experimentl de bloco o cso, com três repetições. Ns vriáveis de crescimento (número de folhs, ltur de plnts, e número de perfilhos), heliconi H 4 (Ltispth) foi superior esttisticmente ds cultivres H 1 (Golden Torch) e H 6 (Nickeriensis) que presentrm vlores menores, pr s demis cultivres H 2 (Rostrt), H 3 (Sssy) e H 5 (Red Opol) não houve diferenç significtiv entre els. Pr número de perfilhos H 1 e H 6 obtiverm melhores desenvolvimentos, H 1 foi o cultivr que emitiu flores em todos os níveis slinos e H 4 não floriu em nenhum dos trtmentos com águ slin. PALAVRAS-CHAVE: flores tropicis, slinidde, heliconicee. HELICONIA CULTIVATION UNDER SALINE STRESS IN PROTECTED ENVIRONMENT ABSTRACT: With the use of wters with higher levels of electricl conductivity, commonly found t the end of the dry seson, there re serious risks of sliniztion of the soils to be irrigted, with dmges, lso, for the crops. The objective of this work ws to evlute the effects of the slinity of the irrigtion wter on growth, development nd production of six heliconis. The experiment ws conducted in greenhouse, Cmpin Grnde-PB, using six 1 Doutorndo em Engenhri Agrícol. UAEAg/ UFCG-PB. CEP: 58.19-97, (88) 9238-2852. evmi@ibest.com.br 2 Bolsist de Inicição Cientific/ PIBIC CNPq, UAEAg, UFCG-PB. 3 Bolsist PNPD/ CNPq, UFCG-PB 4 Doutorndo em Engenhri Agrícol. UAEAg/ UFCG-PB. 5 Professor Titulr d UAEAg, UFCG-PB/ Professor Visitnte d UFRB-BA.

levels of CE (.3,.8, 1.3, 1.8, 2.3 nd 2.8 ds m -1 ) in the six heliconis, composing fctoril design 6 x 6 in experimentl design of rndomized blocks, with three repetitions. Considering tht the obtined results did not present defined tendency s for the slinity tretments, it is concluded tht the fctors noconsidered in the study ffected the growth of the heliconi. In the growth vriles (number if leves, plnt height nd number of tillers), the heliconi H 4 (Ltispth) ws sttisticlly higher thn H 1 (Golden Torch) nd H 6 (Nickeriensis) tht presented smller vlues, for the others cultivrs H 2 (Rostrt), H 3 (Sssy) nd H 5 (Red Opol) there ws no significnt difference. For tillers number H 1 nd H 6 obtined better developments, H 1 ws it the one to crop tht it emitted flowers in ll of the sline levels nd H 4 didn't bloom in none of the tretments with sline wter. KEYWORDS: tropicl flowers, slinity, heliconicee. INTRODUÇÃO: No Brsil existem grndes plntções de flores tropicis, especilmente n região d mt úmid do nordeste, com destque pr os estdos de Algos e Pernmbuco que já exportm flores pr exterior e pr diferentes estdos brsileiros (Lms, 24). O gênero Heliconi é o único n fmíli Heliconicee. As heliconis são plnts herbáces, rizomtoss, perenes, com cule ereto, éreo, formdo por binhs de folhs sobreposts, denomindo pseudocule (Criley & Broscht, 1992). As heliconis comportm-se como bnneirs, rmificndo bstnte e emitindo novos perfilhos, formndo touceirs. No nordeste brsileiro, qulidde ds águs que podem ser utilizds em irrigção é muito vriável, tnto em termos geográficos como o longo do no, principlmente em pequenos çudes (Lrque, 1989). Em gerl, slinidde do solo, tnto é cusd pel irrigção com águ slin, como pel combinção dos ftores águ e solo, podendo resultr em redução d produção, mudnçs de prênci e lterções n qulidde do produto colhido. O gru de tolerânci à slinidde vri entres espécies, cultivres e pode vrir, inclusive, entre estádios fenológicos de um mesmo genótipo (Tester & Dvnporte, 23). Enqunto pr váris culturs encontrm-se n litertur informções sobre o gru de tolerânci o estresse slino (Ms, 199), pr flores tropicis, tis como heliconis, não existem quisquer indictivos relciondos à slinidde d águ ou do solo, este experimento objetivouse vlir os efeitos d slinidde d águ de irrigção sobre o crescimento, desenvolvimento e produção de seis espécies de heliconis.

MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi conduzido n cs de vegetção d UFCG, situd no cmpus de Cmpin Grnde-PB (7º15 18 de ltitude Sul, 35º52 28 de longitude Oeste e ltitude de 55 m) durnte o período 9/27 1/28. Os rizoms de heliconi utilizdos form provenientes d Coleção de Germoplsm de Heliconis d UFRPE-PE. Neste experimento form estuddos seis genótipos de heliconi (H 1 - Golden Torch; H 2 - Rostrt; H 3 - Surinme Sssy; H 4 - Ltispth; H 5 - Red Opol e H 6 - Nickeriensis) submetids estresse slino, desde o plntio, utilizndo-se seis níveis de slinidde d águ (CE) de irrigção (N) de N 1 -,3, N 2 -,8, N 3-1,3, N 4-1,8, N 5-2,3 e N 6-2,8 ds m -1, resultndo em 36 trtmentos, no esquem ftoril 6 x 6 em delinemento experimentl bloco o cso, com três repetições, totlizndo 18 prcels. Cd prcel consistiu de um vso, cd um contendo um plnt. Fez-se o prepro ds águs de irrigção pel dição de NCl, tomndo-se como bse águ fornecid pelo sistem de stecimento de Cmpin Grnde-PB utilizndo relção descrit por Rhodes et l. (2): mg L -1 = CE x 64. Pr preprr águ no nível N 1 foi necessário fzer diluição com águ destild. O turno de reg foi de dois dis. Após trtmento com Pikzion 4PM e Derosl 5 SE, ns proporções de 1 g L -1 e,6 ml L -1 respectivmente, os rizoms ds heliconis form plntdos em vsos plásticos de 21 L contendo, solo de textur médi crcterizd como Neossolo, e húmus, n proporção de 2:1 com bse no peso, previmente irrigdos com respectiv águ conforme trtmento té tingir cpcidde de cmpo. As dubções folires form relizds prtir dos 15 DAP, com intervlos semnis. A concentrção d solução do fertiliznte Albtrós foi de 1,8 g L -1 e com 9 DAP foi plicdo 5 g de superfosfto simples. O controle de prgs e doençs foi relizdo, utilizndo 2 ml de detergente liquido e 1 g de fumo pr 1 L de águ. As pulverizções form relizds no finl d trde com frequênci de sete dis. A proliferção de plnts dninhs foi controld mnulmente. As vriáveis vlids o finl de experimento form: número de perfilhos emitidos por rizom (NP), número médio de folhs (NF), ltur de plnts (AP) e emissão de flores (EF). Os efeitos dos ftores níveis de slinidde d águ de irrigção (N) e genótipos de heliconi (H) form vlidos por meio de nálise de vriânci (teste F) utilizndo-se o progrm SISVAR. Pr comprção ds heliconis (ftor H) utilizou-se o teste de Tukey em nível de,5 de probilidde. RESULTADOS E DISCUSSÃO

De cordo com Tel 1, verific-se efeito significtivo pr s espécies de heliconis pr NF, AP e NP o finl do experimento no período d colheit. Pr vriável número de folhs, o efeito do ftor heliconi (H) foi significtivo 1% de probilidde, no entnto não foi consttdo efeito significtivo pr níveis slinos (N) e interção entre os dois ftores (N x H). Conforme Figur 1A observ-se que heliconi H 4 (Ltispth) produziu significtivmente mis folhs que s H 1 (Golden Torch) e H 6 (Nickeriensis), s heliconis H 2 (Rostrt), H 3 (Sssy) e H 5 (Red Opol) não presentrm diferençs esttístics qundo comprdos com H 4, por outro ldo s espécies H 1, H 2, H 3, H 5 e H 6 form esttisticmente iguis. Brros (28) obteve n cultivr H 6 menor número de folhs, entretnto, neste ensio H 1 seguiu mesm tendênci. Um fto importnte ressltr que observou-se ocorrênci de cloroses (mnchs de cor mreld) ns folhs ds heliconis, sendo mis pronuncids nos trtmentos mis slinos. Sntos et l. (1994) tmbém observrm cloroses em folhs de bnneirs por toxidez de N e Cl, sendo os efeitos mis drásticos observdos nos trtmentos slinos. A ltur do colo d plnt (Figur 1B) té bse d folh mis jovem não foi influencid significtivmente pel slinidde d águ de irrigção, no entnto, pr o ftor heliconis houve diferenç e não houve efeito significtivo d interção (N x H), indicndo que s heliconis tiverm comportmentos semelhntes dentro de cd nível slino, bem como os níveis slinos não diferirm dentro de cd genótipo de heliconi. Conforme Kress el l. (1999) s heliconis H 1, H 3, H 5 e H 6 pertencem o porte pequeno (ltur inferior 1,5 m) e H 2 e H 4 o porte médio (ltur entre 1,51 2,5 m), ltur ests obtids qundo cultivds em cmpo. Anlisndo espécies de heliconis, observ-se que, entre s de pequeno porte, que obteve um crescimento melhor foi heliconi H 2 (Rostrt) com 45,67 cm, já de portes médios foi H 4 (Ltispth) com 51 cm. A heliconi H 6 (Nickeriensis) presentou ltur significtivmente inferior com 36,83 cm entre tods heliconis estudds. Possivelmente, ltur d plnt foi fetd pelo tmnho do vso e volume do solo Pr número de perfilhos (NP) o ftor nível slino não foi significtivo, diferentemente de Brros (28) que encontrou efeito significtivo entre s mesms espécies de heliconis, que qunto mior o nível slino menor é o número de perfilhos. Percebe-se n Figur 1C que em H 1 (Golden Torch) e H 6 (Nickeriensis) obteve melhor desenvolvimento significtivmente superior H 3 (Sssy) e H 4 (Ltispth) enqunto s demis espécies H 2 (Rostrt) e H 5 (Red Opol) não presentrm diferençs significtivs. De cordo com Figur 1D somente espécie H 4 (Ltispth) não chegou emitir flores e espécie que floriu em todos os níveis de slinidde foi H 1 (Golden Torch) sendo que

melhor desempenho (36%) em emissão de flores foi observdo em N 3 (1,3 ds m -1 ) e que menos emitiu flores foi em N 2 com pens 5%. Em relção os níveis de slinidde, espécie H 1 (Golden Torch) obteve o melhor desempenho em todos os níveis slinos. Em nível N 1 (,3 ds m -1 ) heliconi que melhor produziu foi espécie H 1 seguido ds espécies H 2 (Rostrt), H 3 (Sssy) e H 6 (Nickeriensis) com 23, 18, 12, e 1% ds plnts com emissão de flores respectivmente. Pr o nível slino N 2 (,8 ds m -1 ) produção foi observd em H 3, H 2, H 1 e H 6 com 9, 7, 5 e 3% concomitntemente,, N 4 (1,8 ds m -1 ) houve um inversão onde cultivr H 2 não produziu e H 5 que não produziu em níveis de slinidde inferiores desenvolveu em níveis N 4 em dinte. Portnto ficou ssim; H 1 com 12%, H 3 com 1%, H 6 com 8% e H 5 com 7%. Em N 5 (2,3 ds m -1 ) porcentgem de flores emitids se comportou d seguinte form, H 1 seguido por H 5, H 2, H 6 e H 3 com 2, 13, 9, 7 e 5% respectivmente e finlmente pr N 6 (2,8 ds m -1 ) distribuiu-se H 1, H 3, H 2 e H 5 com vlores de 12, 1, 5 e 4% de emissão de flores. CONCLUSÃO Considerndo que os resultdos obtidos não presentrm um tendênci definid qunto os trtmentos de slinidde, conclui-se que ftores não considerdos no estudo fetrm o desempenho ds heliconis. Ns vriáveis de crescimento (ltur de plnt e número de folhs) espécie de heliconi de porte médio H 4 (Ltispth) foi superior esttisticmente d espécie H2 e s heliconis de porte pequeno H 1 (Golden Torch) e H 6 (Nickeriensis) que presentrm vlores menores, no entnto, pr s demis cultivres, H 3 (Sssy) e H 5 (Red Opol) não houve diferenç significtiv entre els. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARROS, H. M. M.; Crescimento de helicônis sob estresse slino. Cmpin Grnde, 28. 8 p. Dissertção (Mestrdo em Engenhri Agrícol) CTRN/ UFCG PB. CRILEY, R. A.; BROSCHAT, T. K. Heliconi: botny nd horticulture of new florl crop. Horticulture Review, v.14, p.1-55, 1992. KRESS, W. J.; BETANCUR, J.; ECHEVERRY, B. Helicônis : llmrds de l selv colombin. Colômbi: Cristin Uribe Editores; 1999, sp. LAMAS, A. M. Floricultur tropicl Técnic de cultivo. In: 11 Semn Interncionl de Fruticultur, Floricultur e Agroindústri. Fortlez: Instituto Frutl. 24. CD-Rom.

Número de perfilhos Emissão de flores (%) Número de folhs Altur de plnt (cm) LARAQUE, A. Estudo e previsão d qulidde químic d águ dos çudes do Nordeste. Recife PE: SUDENE, (SUDENE. Hidrologi, 26).1989. 97p. MAAS, E. V. Crop slt tolernce. In: TANJI, K. K. (ed). Agriculturl slinity ssessment nd mngement. New York: ASCE, 199. p.262-34. RHOADES, J. D.; KANDIAH, A.; MASHAL, A. M. Uso de águs slins pr produção grícol: Cmpin Grnde. UFPB, (Estudos FAO, Irrigção e Drengem, 48) 2. 117 p. SANTOS, J. G. R. dos ; GHEYI, H. R. Crescimento d bnneir nnic sob diferentes quliddes de águ de irrigção. Pesquis Agropecuári Brsileir, Brsíli, v. 28, n. 3, p. 347-352, 1993. TESTER, M.; DAVANPORT, R. N tolernce nd N trnsport in higher plnts. Annls of Botny, v. 91, n.3, p. 53-527, 23. Tel 1: Resumo d nálise de vriânci pr s vriáveis: número de folhs (NF), ltur de plnt (AP) e número de perfilhos (NP) de seis cultivres de heliconis irrigds com águ slin. Cus de vrição GL Qudrdo médio NF AP NP Níveis de slinidde 5,42 ns 173,66 ns 14,69 ns Heliconis 5 1,13** 522,24** 5,51** Bloco 2 1,69** 48,44 ns 5,36 ns Interção N x H 25,45 ns 119,6 ns 13,25 ns Resíduo 7,35 188,52 7,44 CV 16,81 25,43 29,93 4 3 b b 6 5 4 b b 2 3 1 A 2 1 B H1 H2 H3 H4 H5 H6 H1 H2 H3 H4 H5 H6 Heliconis Heliconis 12 1 8 6 4 2 bc c c C 4 35 3 25 2 15 1 5 H1 (Golden Torch) H2 (Rostrt) H3 (Sssy) H5 (Red Opol) H6 (Nickeriensis) D H1 H2 H3 H4 H5 H6,3,8 1,3 1,8 2,3 2,8 Heliconis Níveis de slinidde (ds m -1 ) Figur 1 - Número de folhs (A) e Altur de plnt (B). Número de perfilhos (C) e Emissão de flores (D) de espécies de heliconis irrigds com águ slin