Tribunal de Contas da União Número do documento: DC-0320-33/00-2 Identidade do documento: Decisão 320/2000 - Segunda Câmara Ementa: Tomada de Contas Especial. Convênio. MPO. Prefeitura Municipal de Jandaia do Sul PR. Execução das obras. Não comprovação de que os recursos foram utilizados no objeto pactuado. Alegações de defesa rejeitadas. Prazo para recolhimento do débito. Grupo/Classe/Colegiado: Grupo I - CLASSE II - 2ª Câmara Processo: 013.470/1999-0 Natureza: Tomada de Contas Especial Entidade: Prefeitura Municipal de Jandaia do Sul/PR Interessados: Responsável: Manoel Fernandes Maciel. Dados materiais: ATA 33/2000 DOU de 18/09/2000 INDEXAÇÃO Tomada de Contas Especial; Convênio; MPO; Prefeitura Municipal; Jandaia do Sul PR; Comprovação; Aplicação; Recursos Públicos; Recursos Federais; Alegações de Defesa Rejeitadas; Prazo; Recolhimento; Débito; Processo Juntado - TC 002.876/1999-0 c\ 01 Volume. Sumário: Tomada de Contas Especial. Irregularidades na aplicação de recursos federais recebidos por meio de convênio. Citação. Defesa insuficiente para comprovar sua regular aplicação. Rejeição das alegações de defesa. Fixação de novo prazo para o recolhimento do débito.
Relatório: Cuidam os autos da Tomada de Contas Especial de responsabilidade do Sr.Manoel Fernandes Maciel, Prefeito Municipal de Jandaia do Sul/PR, em virtude de indícios de irregularidades na aplicação dos recursos recebidos da extinta Secretaria Especial de Políticas Regionais - SEPRE/MPO, por meio do Convênio nº 156/97, para a recuperação de 1.275 casas danificadas por adversidades climáticas (vendaval seguido de chuva de granizo). 2.O referido convênio foi firmado em 11/09/97, com prazo de 220 dias de vigência, a contar da data de recebimento dos recursos, sendo 160 dias para a execução do objeto e 60 dias para o encaminhamento da prestação de contas. A 1ª parcela dos recursos foi recebida em 07/10/97 (R$ 125.000,00) e a 2ª (R$ 125.000,00), em 10/03/98 (fls. 29 e 33). 3.A AFCE Sandra Rosane Clausen Sigwalt, em bem lançada instrução (fls. 367/371), manifestou-se nos seguintes termos: " 3.A Câmara Municipal de Jandaia do Sul anexou ao relatório da CPI cópia do Ofício BSS/SUCWB/GEGAL/090/98 (fl.42), recebido da seguradora da Caixa Econômica Federal - SASSE, informando que "...efetuou as devidas indenizações mediante pagamento em espécie a parte dos segurados e execução de obras de reposição em diversas unidades habitacionais..." dos Conjuntos Residenciais Arnaldo F. Busato e Nova Jandaia. Anexou, também, cópia de documento da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil de Apucarana/PR, que autoriza o fornecimento de 40.000 telhas de fibrocimento para a Prefeitura de Jandaia do Sul. 4.A Prestação de Contas, encaminhada pelo Sr. Prefeito em 22/05/98, foi constituída pelo Relatório de Cumprimento do Objeto, Relatório de Execução Físico Financeira, Demonstrativo da Receita e Despesa e Termo de Aceitação Definitiva da Obra, referente à recuperação de 1.364 unidades habitacionais (fls. 36/39). 5.Em 27/05/98, o Sr. Prefeito encaminhou documentação complementar (fls. 45/48), composta pela Conciliação Bancária, Justificativa Técnica do Convênio, e novo Relatório de Execução Físico-Financeira, diferente do anterior, informando a recuperação de 993 casas e 04 instituições comunitárias. 6.A inspeção in loco realizada pela SEPRE constatou, em análise por amostragem, que os serviços de recuperação das unidades residenciais e instituições comunitárias foram executados (fls. 50/52).
7.Em seu Parecer de fls. 53/58, a CISET/PR considera que "...ficou patente não ter a Convenente aplicado os recursos em observância ao objeto conveniado, sendo os gastos tidos como realizados, desse modo, passíveis de glosa e responsabilizado o executor do instrumento pelo montante repassado pela SEPRE, concluindo pela instauração da presente Tomada de Contas Especial. 8.Em função dos fatos relatados pelo precitado Parecer, e no Relatório de Tomada de Contas Especial (fls. 60/66), o Controle Interno, em consonância com o Relatório de Auditoria (fls.70/73), certificou a IRREGULARIDADE das contas, concluindo pela responsabilização do Sr. Prefeito pelo débito de R$ 250.000,00 (fl.74). 9.O TC nº 002.876/1999-0, em anexo, refere-se a Representação apresentada a este Tribunal pela Câmara Municipal de Jandaia do Sul sobre o mesmo tema - possíveis irregularidades praticadas pelo Sr. Prefeito na execução do Convênio SEPRE nº 156/97, e reconhecida como tal pelo Relator, Excelentíssimo Senhor Ministro Adylson Motta, que determinou a sua juntada a estes autos, procedida em 13/12/99. 10.Em cumprimento ao Despacho do Ministro-Relator à fl. 89, foi promovida a citação do Sr. MANOEL FERNANDES MACIEL, por intermédio do Ofício SECEX/PR nº 02-008/2000, de 16/02/2000, que apresentou tempestivamente suas alegações de defesa, juntadas às fls. 97/121, e documentos de fls. 122/357, as quais passo a analisar: 11.Irregularidade 1: "...inclusão, na relação de imóveis recuperados, de casas situadas nos Conjuntos Residenciais Nova Jandaia e Arnaldo F. Busato, que foram recuperadas com recursos da seguradora da Caixa Econômica Federal - SASSE Seguros, e de casas localizadas em outras localidades recuperadas com recursos oriundos da Coordenação Estadual da Defesa Civil;" 12.O Sr. Prefeito utiliza como argumentação o questionamento quanto aos documentos apresentados pela SASSE, e pela Defesa Civil (fl. 43), alegando que o primeiro não especifica quem foram os beneficiários das indenizações, e que o segundo não comprova o destino das telhas. Afirma que "...pode ter ocorrido, perfeitamente, do segurado ter recebido a indenização e não ter realizado a melhoria...pode, dessa forma, o segurado ter se beneficiado de duas fontes..."(grifei). Apegando-se a possibilidades, o responsável não informou em momento algum em quais residências foram aplicados os recursos do convênio. Encaminhou uma listagem emitida por computador que seria dos beneficiados pelas obras (fls. 127/146). Essa relação, no entanto, contém apenas os nomes e endereços de diversas pessoas, sem qualquer outro tipo de identificação
(RG, CPF, telefone, etc.) que torne possível comprovar que as mesmas receberam o benefício. 13.O responsável alega, ainda, que o Relatório de Inspeção in loco, da SEPRE, confirma a realização das obras. Não se discute a efetividade das reformas realizadas nas casas, mesmo porque, pelas fotos anexadas aos autos (fls. 308/353), percebe-se que seria impossível não efetuá-las. O que se questiona é se ocorreu realmente a aplicação dos recursos oriundos da SEPRE nas referidas obras. As alegações não lograram elidir essa dúvida, uma vez que, como já foi mencionado, no estado em que se encontravam as casas, seria inviável aguardar um período de mais de dois anos para recuperá-las - frise-se que a destruição ocorreu em 20/10/95 e o contrato para execução das obras foi firmado com a Construtora Jandaia somente em 30/12/97. 14.Irregularidade 2: "...ausência, na prestação de contas, do processo de licitação, do contrato firmado com a Construtora Jandaia Ltda e das notas fiscais emitidas que comprovem que os recursos do Convênio nº 156/97-SEPRE/MPO foram utilizados no pagamento de despesas com a recuperação de casas populares atingidas por fenômenos climáticos..." 15.O Sr. Prefeito encaminhou cópia do Processo Licitatório nº 03/97 (fls.155/301), do Contrato e respectivo Termo Aditivo firmados com a vencedora do certame, Construtora Jandaia Ltda (fls. 302/306), e das notas fiscais emitidas pela empresa (fls.124/125). 16.Pela análise do processo, constata-se diversas incoerências com relação às alegações apresentadas pelo Prefeito em sua defesa. 17.O processo licitatório teve início em 25/11/97. Nessa época, as casas que haviam sido danificadas, constantes do Plano de Trabalho que deu origem ao Convênio (fls. 15/17), já haviam sido recuperadas com recursos da SASSE e da Defesa Civil, há mais de dois anos. Não é possível que a Prefeitura não tivesse conhecimento do fato. Mesmo assim, o objeto da licitação foi a recuperação de 1.275 unidades habitacionais, conforme previsto inicialmente e descrito no Edital (fls. 159/160). 18.Chama a atenção, também, a especificação do objeto da licitação (fls.159/160), que descreve o mesmo serviço a ser realizado em todas as casas. Em se tratando de um fenômeno natural - vendaval seguido de chuva de granizo - presume-se que a destruição não ocorreu da mesma forma e na mesma intensidade em todas as habitações (ver fotos às fls.308/353). Portanto, não se justifica a aplicação dos mesmos serviços e materiais em todas as residências.
19.As notas fiscais apresentadas pela Construtora Jandaia Ltda são datadas de 25/02/98 e 11/05/98. A primeira informa sobre a execução de 50% do contrato para recuperação de 1.275 unidades habitacionais, e a segunda, discrimina o serviço como referente a recuperação de 1.275 casas, acrescido de 89 casas. Em observação aposta nessa segunda nota há a informação de reforma de 993 unidades habitacionais e 4 instituições financeiras. Desse modo, a própria nota fiscal é contraditória quanto ao serviço realizado. Convém ressaltar a coincidência de que o acréscimo de 89 casas corresponde exatamente ao valor auferido a título de remuneração financeira. 20.Assim, apesar de o Sr. Prefeito ter encaminhado cópia do processo, conforme solicitado, entendo que a análise do mesmo indica a ocorrência de irregularidades no procedimento. 21.Irregularidade 3: "...desvio de finalidade na Execução do Convênio nº 156/97-SEPRE/MPO, pois o objeto previsto era a recuperação de casas populares, e parte dos recursos transferidos foram utilizados na recuperação de instituições públicas..." 22.O Sr. Prefeito argumenta que não houve desvio de finalidade porque os recursos foram aplicados de acordo com o Plano de Trabalho. No entanto, o Convênio foi firmado para a recuperação de casas populares, não contemplando quaisquer outras possíveis edificações. 23.Alega que "... no convênio tem-se apenas uma cooperação associativa. Não há...vínculos contratuais. O ingresso e saída do convênio é livre. No entanto, é de se salientar que todos os atos realizados (obras, serviços, etc), durante o período de vigência do convênio, são válidos, ainda que a realização seja parcial...". Com isso, sugere a possibilidade de mudança unilateral, por parte do convenente, no objeto pactuado. Essa alegação não procede, uma vez que o documento assinado pelas duas partes consigna estritamente, em suas diversas cláusulas, os direitos e deveres que ambos se obrigam a cumprir. 24.O Prefeito argumenta, ainda, que, admitindo que as instituições comunitárias não façam parte do Convênio, este teria sido realizado "quase que integralmente", com a recuperação de 993 casas populares. Da mesma forma não prospera a idéia de execução parcial do objeto, exceto se os valores relativos à parte não executada fossem devolvidos à origem, caso esse que não ocorreu. 25.Irregularidade 4: "...divergência de informação quanto à meta alcançada, tendo em vista que o Termo de Aceitação Definitiva de Obras
e/ou Serviços informa a recuperação de 1.364 unidades habitacionais, e no Relatório de Execução Físico-Financeira consta a recuperação de 993 casas populares e 4 instituições comunitárias..." 26.O responsável reporta a resposta a essa questão aos argumentos do item anterior. Cabe acrescentar que o Sr. Prefeito assinou um Termo de Aceitação Definitiva das Obras, informando o total de 1364 unidades habitacionais. Ao ser questionado quanto à divergência de números, simplesmente encaminhou novo Termo de Aceitação Definitiva das Obras (fl. 126), datado de 20/03/2000, com números diferentes do anterior, não apresentando razões para a divergência. O Sr. Prefeito assinou dois termos de teores divergentes, um deles incorreto. Se o último apresentado está correto, comprova-se que o objeto não foi integralmente cumprido, e que as notas fiscais não conferem com o serviço prestado. 27.Além das inconsistências mencionadas, verifica-se outras que da mesma forma devem ser ressaltadas: Todos os documentos apresentados na Prestação de Contas foram assinados pelo próprio Prefeito, Ordenador de Despesas - Relatório de Cumprimento do Objeto, Relatório de Execução Físico-Financeira, Demonstrativo da Receita e Despesa, Termo de Aceitação Definitiva das Obras, Justificativa Técnica do Convênio e Conciliação Bancária (fls. 31, 36/39, 45/48). Essa última foi assinada também pelo responsável pela contabilidade, cuja identificação encontra-se ilegível. Esse procedimento incorre em ausência de segregação de funções, reduzindo a confiabilidade das informações neles contidas. A recuperação de instituições comunitárias não foi prevista na licitação nem no contrato, e não foi informado qual o valor das obras realizadas nas mesmas. A informação de recuperação de 993 casas dois anos após a ocorrência da destruição pressupõe que essas moradias permaneceram danificadas durante todo esse período, possibilidade essa muito remota, dadas as condições em que se encontravam à época do vendaval. Excesso de "equívocos" utilizados pelo responsável como justificativa para as divergências nas informações e nos documentos apresentados. O Sr. Prefeito não conseguiu comprovar em quais casas foram aplicados os recursos. Presume-se que a significativa quantidade de telhas fornecidas pela
Defesa Civil (40.000) poderia ser suficiente para cobrir praticamente todas as casas danificadas, especialmente se considerar que são peças de fibroamianto (tipo Eternit), de grandes dimensões, que possibilitam a cobertura das casas com poucas unidades. 28.Pelo exposto, entendo que não se trata apenas de desvio de finalidade, mas de malversação dos recursos, de vez que existe contradição entre os documentos apresentados. Nesse sentido, submeto os autos à consideração superior, propondo que sejam rejeitadas as alegações de defesa apresentadas, cientificando-se o responsável, Sr. MANOEL FERNANDES MACIEL, nos termos do disposto nos arts. 12, 1º, e 22, parágrafo único, da Lei nº 8.443/92, para, em novo e improrrogável prazo de 15 (quinze) dias a contar da ciência, comprovar perante o Tribunal, o recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional das importâncias a seguir discriminadas, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora, calculados a partir das datas especificadas, até a data do efetivo recolhimento, na forma prevista na legislação em vigor. VALOR DATA R$125.000,00 07/10/97 R$125.000,00 10/03/98 4.O Diretor da 2ª DT, bem assim a titular da Secex/PR, endossaram as conclusões e proposta supra (fls. 372/373). 5.O douto Ministério Público, em parecer da lavra do Subprocurador-Geral Ubaldo Alves Caldas, manifestou-se de acordo com a proposta da Unidade Técnica (fl. 379). 6.Em atendimento à solicitação do Exmo. Deputado Geddel Vieira Lima, Líder do Bloco PMDB/PST/PTN, autorizei-lhe a obtenção de cópia destes autos. É o Relatório. Voto: Não há dúvida de que as casas objeto do Convênio nº 156/98 foram recuperadas. No entanto, não há como vincular as despesas realizadas para esse fim com os recursos recebidos por meio do mencionado termo. A documentação apresentada pelo responsável revelou-se contraditória, portanto, insuficiente para comprovar a correta utilização dos recursos. Ademais, após citado por este Tribunal, não apresentou
elementos de convencimento suficientes para elidir as irregularidades detectadas. Assim sendo, acolho as propostas exaradas nos autos no sentido da rejeição das alegações de defesa apresentadas pelo responsável. Pelo exposto, Voto por que o Tribunal adote a Decisão que ora submeto à deliberação desta 2ª Câmara. T.C.U., Sala das Sessões, em 31 de agosto de 2000. ADYLSON MOTTA Ministro-Relator Assunto: II - Tomada de Contas Especial Relator: ADYLSON MOTTA Representante do Ministério Público: UBALDO CALDAS Unidade técnica: SECEX-PR Quórum: Ministros presentes: Adhemar Paladini Ghisi (Presidente), Bento José Bugarin, Valmir Campelo e Adylson Motta (Relator). Sessão: T.C.U., Sala de Sessões, em 31 de agosto de 2000 Decisão: A Segunda Câmara, diante das razões expostas pelo Relator, com fulcro no art. 12, 1º, e 22, parágrafo único, da Lei nº 8.443/92 c/c art. 153, 2º, do Regimento Interno, DECIDE: 8.1 rejeitar as alegações de defesa apresentadas pelo Sr. Manoel Fernandes Maciel, uma vez que não lograram comprovar a regular aplicação dos recursos recebidos por meio do Convênio nº 156/97 firmado com a então Secretaria Especial de Políticas Regionais/MPO; e 8.2 fixar novo e improrrogável prazo de 15 (quinze) dias, a contar da
notificação, para que o responsável comprove, perante este Tribunal, o recolhimento aos cofres do Tesouro Nacional das quantias originais abaixo discriminadas, atualizadas monetariamente e acrescidas dos juros de mora, a contar das datas indicadas, até a data do efetivo recolhimento, nos termos da legislação em vigor: VALOR DATA R$125.000,00 07/10/97 R$125.000,00 10/03/98 Parecer do Ministério Público: Proc. TC-013.470/1999-0 Tomada de Contas Especial Trata-se de Tomada de Contas Especial do Sr. Manoel Fernandes Maciel, ex-prefeito do Município de Jandaia do Sul/PR, instaurada em decorrência de irregularidades na aplicação dos recursos recebidos da Secretaria Especial de Políticas Regionais do Ministério do Planejamento e Orçamento - SEPRE/MPO, por força do Convênio nº 156/98, o qual previa a recuperação de casas populares atingidas pela chuva de granizo no ano de 1995. As alegações de defesa apresentadas pelo responsável (fls. 97 a 358) não são capazes de afastar as irregularidades apontadas no Relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito criada pela Câmara Municipal de Jandaia do Sul (fls. 03 a 14). A Comissão não conseguiu identificar o que foi efetivamente executado com os recursos conveniados, mormente em razão das discrepâncias entre as informações colhidas junto aos moradores prejudicados pela chuva de granizo no ano de 1995 e os elementos constantes da prestação de contas, bem como pela participação de outros órgãos no atendimento às famílias e recuperação das residências danificadas. O Convênio em análise foi firmado em SET 97, quase dois anos após a ocorrência da mencionada chuva de granizo, oportunidade em que, ao que tudo indica, as casas danificadas já haviam sido recuperadas. Isto posto, manifestamo-nos no sentido de que sejam rejeitadas as alegações de defesa apresentadas, nos termos propostos pela SECEX/PR (fls. 367 a 371).
Ministério Público, em 26 de Julho de 2000. Ubaldo Alves Caldas Subprocurador-Geral