18 de outubro de 2017 Fecho deste relatório 7:57 AM Bolsas Último Anterior % dia % ano Dow Jones Ind. 22.997 22.957 0,2% 16,4% S&P 500 2.559 2.558 0,1% 14,3% NASDAQ 100 6.123 6.115 0,1% 25,9% Nikkei 225 21.363 21.336 0,1% 11,8% EuroStoxx50 3.608 3.606 0,0% 9,6% PSI20 5.451 5.453 0,0% 16,5% IBEX 35 10.217 10.181 0,3% 9,2% DAX (ALE) 12.995 13.004-0,1% 13,2% CAC 40 (FRA) 5.361 5.363 0,0% 10,3% FTSE 100 (GB) 7.516 7.527-0,1% 5,2% FTSE MIB (ITA) 22.338 22.428-0,4% 16,1% Australia 5.890 5.890 0,0% 4,0% Shanghai 3.537 3.531 0,2% 8,9% Singapur 3.329 3.323 0,2% 15,6% Corea 2.483 2.484-0,1% 22,5% Hong Kong 28.672 28.697-0,1% 30,3% India 32.491 32.609-0,4% 22,0% Brasil 76.201 76.892-0,9% 26,5% México 50.141 49.721 0,8% 9,9% Maiores subidas e descidas PSI20 % dia % dia PHAROL SGPS 3,5% IBERSOL SGPS -2,1% SEMAPA 1,9% ALTRI SGPS S -1,3% MOTA ENGIL S 1,0% REN-REDE ENE -1,3% EuroStoxx 50 % dia % dia AIRBUS SE 4,8% ESSILOR INTL -0,9% DANONE 2,0% BAYER AG-REG -0,8% BANCO SANTAN 1,2% DEUTSCHE TEL -0,8% Dow Jones % dia % dia UNITEDHEALTH 5,5% GOLDMAN SACH -2,6% JOHNSON&JOHN 3,4% GENERAL ELEC -0,7% NIKE INC -CL 1,2% CATERPILLAR -0,7% Futuros *Var. desde fecho noturno. Último Var. Pts. % dia mini S&P 2.557 0,75 0,03% EuroStoxx50 3.605 3,0 0,08% DAX 13.013 13,0 0,00% Bund 163 0,02 0,01% Obrigações Alemanha 2A -0,73% -0,74% 0,9pb 3,80 Alemanha 10A 0,37% 0,37% -0,7pb 15,7 EUA 2A 1,55% 1,54% 0,8pb 35,8 EUA 10A 2,30% 2,30% -0,4pb -14,45 Japão 2A -0,135% -0,140% 0,5pb 4,50 Japão 10A 0,070% 0,064% 0,6pb 2,40 Spreads obrigações em pontos base Taxas de Câmbio Euro-Dólar 1,177 1,180-0,3% +11,9% Euro-Libra 0,892 0,890 +0,2% +4,5% Euro-Yen 132,0 132,4-0,2% +7,4% Dólar-Yen 112,4 112,2 +0,2% -3,9% +/- dia: em pb; %ano: Var. desde fecho do ano anterior Matérias primas CRBs 186,7 187,1-0,2% -3,6% Brent ($/b) 58,2 57,9 0,5% 5,0% West Texas($/b) 51,9 51,9 0,0% -3,4% Oro ($/onça) 1285 1295-0,8% 11,5% Prémios de Risco (OTs 10 e 2 anos vs Alemanha, p.p.) POR IRL ITA FRA ESP 0,22 0,32 0,49 0,21 0,41 0,44 0,71 1,19 1,64 1,96 2A 10A 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 Eventos-chave do dia: EUA: Dados de Construção e Beige Book da Fed Resultados: Abbott, ebay e Amex Ontem: Bolsas inalteradas. Libra fraca pelo Brexit. As bolsas fecharam praticamente inalteradas, numa sessão sem direção clara. O euro aproximou-se um pouco mais de 1,17$ e a libra voltou a desvalorizar (para 0,893 desde 0,885) num contexto marcado pelos seguintes fatores: (i) A confiança dos empresários alemães melhorou pelo terceiro mês consecutivo (ZEW expetativas: 17,6 vs 20,0 est. e 17 anterior). (ii) A Produção Industrial acelerou nos EUA (+1,6% yoy). (iii) No Reino Unido a inflação já se encontra em 3,0%, enquanto que as negociações sobre o Brexit continuam bloqueadas. (iv) O arranque da época de resultados está a ser bem melhor que o esperado: +6,8% vs +3,45% estimado para o S&P500. Do lado das obrigações, repetiu-se a tendência de 2ª feira: queda dos spreads dos periféricos e alargamento do gap entre Europa (Bund 0,36%) e EUA (T-Note 2,30%). Hora País Indicador Período Taxa Est. Ant. s/h CHI Início do XIX Congresso Nacional Partido Comunista 09:30 UK Taxa de Desemprego Ago % 4.3% 4.3% 13:30 EUA Licenças de Construção Set 000 1240 1300 19:00 EUA Beige Book Próximos dias, referências mais relevantes: 5ªf; 03:00 China PIB 3Q yoy 6.8% 6.9% 5ªf; 15:00 EUA Indicador Avançado Set 0.1% 0.4% 5ªf; s/h UE Conselho Europeu 6ªf; fecho EUA Vendas Casas Existentes Set M 5.30 5.35 Hoje: Foco na época de resultados. A madrugada asiática deixou-nos um saldo misto, seguindo a tendência de Wall Street. As atenções centraram-se no (longo) discurso do Presidente chinês, Xi Jinping, na abertura do XIX Congresso Nacional do Partido Comunista. De resto, será um dia com poucas referências macroeconómicas, sendo apenas de realçar alguns dados relativos ao setor imobiliário nos EUA e o Beige Book da Fed, às 19h, com impacto neutro nos mercados. Portanto o mais importante será, uma vez mais, os resultados das empresas: ontem as empresas mais relevantes surpreenderam pela positiva (Repsol, Danone, J&J, Goldman, Morgan Stanley, IBM e United Health). Hoje começámos bem, com uns bons resultados por parte da holandesa ASML. Do lado dos EUA, será a vez de Abbott, United Continental, American Express e ebay. Por outro lado, intervêm bastantes banqueiros centrais, sendo de realçar Draghi às 9h. Estas declarações e o ruído político estarão em plano de fundo. No entanto a tendência de longo prazo mantém-se altista.
1. Contexto Económico REINO UNIDO (i) A taxa de inflação acelerou o seu ritmo de crescimento ao situar-se em +0,3% mom vs +0,6% anterior, tal como se previa. Este aumento coloca a taxa de variação homóloga em +3,0%, em linha com o esperado e acima dos +2,9% registados em agosto. Não obstante, excluindo os elementos mais voláteis, a inflação subjacente permaneceu inalterada em +2,7%. Por outro lado, o Retail Price Index aumentou apenas uma décima em setembro quando se estimava +0,3% frente a +0,7% em agosto. Desta forma, a taxa anual deste índice manteve o ritmo de aumento em +3,9% vs +4% estimado. Depois da publicação deste dado, o impacto imediato sobre a libra foi ligeiramente negativo. Em todo o caso, o aumento da inflação (não se registava 3% desde abril de 2012) representa uma maior pressão para que o BoE suba as taxas de juro. (ii) Aspetos mais relevantes da intervenção de Carney (BoE) perante o Comité do Tesouro: depois da inflação ter atingido os 3% perguntaram-lhe sobre as expetativas de aumento dos juros por parte do BoE. Carney respondeu o seguinte: (1) O principal risco é pensar que a política monetária pode fazer mais do que realmente pode. (2) As decisões do BoE não dependem apenas da inflação, este trabalha num objetivo conjugado entre o objetivo da inflação, manter o nível de emprego e a atividade económica. (3) Carney disse que o BoE está a elaborar um plano de contingência para um hard Brexit. ALEMANHA O indicador de sentimento ZEW desiludiu em outubro. A componente de expetativas, que mede o sentimento dos investidores e analistas para os próximos meses, melhorou bastante menos que o esperado: 17,6 pontos vs 20,0 estimado e 17 anterior. Embora tenha sido um dado mais fraco que o previsto, importa notar que acumula já três meses consecutivos de melhoria. EUA - (i) Os Preços das Importações do mês de setembro, em termos homólogos, aumentaram até +2,7% desde +2,1%. O aumento pode ser explicado, em grande medida, pelo aumento dos preços do petróleo. De facto, se excluirmos o petróleo, o aumento é de apenas +0,3% (vs +0,2% estimado), semelhante ao mês anterior. Estes resultados comparam com uma variação de +0,7% mom vs +0,6% esperado e anterior. (ii) A Produção Industrial aumentou, em linha com o estimado, +0,3% em setembro face ao mês anterior. Este indicador registou uma queda de -0,7% em agosto, revisto desde -0,9% comunicado inicialmente. Deste modo, a taxa homóloga melhorou para +1,6% desde +1,2% em agosto. Contudo, ainda se encontra longe de 2%, nível em que encontrava no 2T'17. 2. Notícias de Empresas Europeias AIRBUS (Comprar; Fecho: 80,79 ; Var. Dia: +4,83%): Acordo com a Bombardier. - Fechou um acordo com a Bombardier em relação ao seu segmento C Series (CSALP), no qual a Airbus irá suportar o desenvolvimento dos modelos com o fornecimento de alguns componentes, oferecendo trabalho de vendas e marketing, em troca de uma participação de 50,01% na CSALP, de forma a que a Bombardier mantenha os 31% e o Governo do Quebec os restantes 19%. A Bombardier continuará a financiar o desenvolvimento do programa. O acordo deverá estar fechado na segunda metade de 2018. OPINIÃO: O mercado recebeu com entusiasmo esta notícia, uma vez que com esta operação a Airbus reforça a sua posição face à Boeing sem realizar qualquer pagamento. A filial C Series da Bombardier fabrica aviões de um só corredor para entre 100 e 150 passageiros, com menos consumo de combustível, o que impulsionará o seu segmento de curto raio de ação. O acordo é também positivo para a Bombardier pois passará a contar com a força comercial da Airbus e além disso, porque implica que parte dos C Series irão ser fabricados na fábrica de Alabama da Airbus, evitando assim as elevadas taxas que a administração Trump tinha colocado aos aviões canadianos. A este respeito, fontes da Boeing disseram ontem que as taxas seguramente irão manter-se, pelo que será ainda tema de debate nos próximos meses.
3. Notícias de Empresas Americanas S&P por setores: Melhores: Saúde +1,31%, Utilities +0,59%; Telecomunicações +0,21% Piores: Financeiro -0,55%, Consumo Não Discricionário -0,37%; Industrial -0,28% Entre as empresas que MAIS SUBIRAM ontem destacamos: (i) WW GRAINGER (205,65$; +12,65%), depois de ter comunicado uns resultados do 3T melhores que o esperado. Vendas 2.600M$ (vs 2.650M$ esperado). O EPS (lucro por ação) situou-se em 2,90$ (vs 2,56$ esperados). (ii) PG&E (57,44$; +7,51%), após ter comunicado que o fornecimento elétrico estava a funcionar com normalidade à meia noite depois dos cortes dos dias anteriores. Entre as empresas que MAIS CAÍRAM ontem destacamos: (i) FREEPORT-MCMORAN (14,93$; - 2,23%), depois de um banco de investimento europeu ter revisto em baixa a sua recomendação para Vender. GOLDMAN SACHS (236,09$; -2,61%): Os resultados do 3T 17 bateram as expetativas apesar da queda dos resultados por trading. As receitas aumentaram +2,0% para 8.326 M$, apesar do negócio de trading ter caído -17,0%, -26,0% em obrigações. Esta queda está totalmente relacionada com a baixa volatilidade dos mercados e que, além disso, compara com um 3T 16 que foi especialmente bom para esta divisão. Importa realçar o bom comportamento da divisão de banca de investimento que cresce a um ritmo de +17,0% e já representa 21,5% do total de receitas, assim como da área de Investimento & Financiamento altamente relacionada com a evolução dos mercados - que se converteu já na segunda maior fonte de resultados do grupo após ter aumentado +35,0%. O forte controlo de custos permitiu que o resultado operacional crescesse +4,0% em termos homólogos e +19,0% face ao trimestre anterior. O lucro por ação (EPS) ficou em $5,02, muito acima das expetativas ($4,52). JOHNSON & JOHNSON (140$79; +3,43%): Resultados do 3T'17: vendas 3T'17 19.650M$ (+10,3%) vs 19.290M$ esperado, impulsionadas pelo negócio farmacêutico, do qual faz parte a Actelion, e que deu ao grupo acesso a uma carteira de tratamentos para doenças raras com elevadas margens. O resultado líquido foi 3.765M$ (-11,9%). A J&J terminou em Junho a compra da Actelion, consolidando pela primeira vez o balanço no 3T, e registou um crescimento de +7,9% das vendas da multinacional. O EPS foi de 1,90$ (vs 1,80$ esperado). A empresa reviu em alta a sua previsão dos resultados para 2017, situando-se agora entre 7,25$/ação e 7,30$/ação (vs 7,12$/ação a 7,22$/ação anterior). No acumulado do ano em vendas: 56.255M$ (+4,6%) e um resultado líquido de 12.013M$ (-5,6%). ONTEM PUBLICARAM RESULTADOS (empresas mais relevantes; EPS real vs estimado segundo o consenso Bloomberg): United Health Group 2,66$ (2,567$e.); Johnson & Johnson 1,90$ (1,803$e.); Harley-Davidson 0,40$ (0,39$e.); Morgan Stanley 0,88$ (0,814$e.); Goldman Sachs Group 5,02$ (4,252 $e.); IBM 3,30$ (3,28$e.). HOJE PUBLICAM 11 empresas (empresas mais relevantes; hora da publicação; EPS estimado pelo consenso Bloomberg): US Bancorp (0,881$e.); Abbott Lab. (0,653$e.); Kinder Morgan (0,146$e.); American Express (1,48$e.); ebay (0,48$e.) e United Rentals (3,025$e).
RESULTADOS 3T 17 do S&P 500: Com a publicação por parte 48 empresas (9,6% do total), o aumento médio dos lucros (EPS) é de +3,71% (vs +3,45% esperado antes da publicação da primeira empresa). O saldo qualitativo é o seguinte: 84,4% bateram as expetativas, 6,3% publicaram em linha e as restantes 8,3% desiludiram. Importa relembrar que no 2T 17 o aumento dos lucros foi de +10,85% vs +7,4% esperado.
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