Reunião Regional da CEA em Porto Alegre



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Transcrição:

Reunião Regional da CEA em Porto Alegre 6 de novembro de 2009 Reuniram-se no Anfiteatro do Instituto de Física da UFRGS às 12:30h. Eduardo Janot Pacheco, apresentou a portaria do MCT nomeando a Comissão Especial de Astronomia, para elaboração de um Plano Nacional para a Astronomia Brasileira. Da comissão estavam presentes: Janot (SAB), Douglas Falcão da Silva (MAST), Eduardo Bica (ABC) e Kepler Oliveira (CAPES). Albert Bruch (LNA) chegou às 14:15h. Presentes: Virgínia Alves Mello (UFPel), Charles Bonatto, Horacio Dottori, Miriani Pastoriza, Basílio Santiago, Maria de Fátima Oliveira Saraiva, Daniela Borges Pavani, Rogério Riffel, Rodrigo Nemmen, e 12 estudantes de pós-graduação. Janot disse que o que exatamente é o Plano Estratégico para Estruturação da Astronomia Brasileira, referido na portaria, com prazo de um ano, nunca foi exatamente explicitado. A SAB propôs ao MCT a criação de uma comissão permanente, para não perder o trabalho ao final do ano, quando a CEA se extingue. As reuniões regionais coordenadas pela SAB serão relatadas ao MCT. Os documentos (White Papers) solicitados podem incluir projetos específicos ou considerações sobre procedimentos e estratégias. Houve reunião no Rio em 19.10 e 27.10 no IAG. A reunião em Natal ocorrerá 27.11. O prazo acordado atualmente é 15.12 para o encaminhamento dos White papers. Temas: posição da astronomia brasileira e propostas. Formação de pessoal. Modelos de financiamento. Divulgação científica. Gestão e implementação do Plano Nacional. Sugestões para a Conferência Nacional de C&T a ocorrer em maio/2010. Relacionamento com a astronomia internacional.

Kepler apresentou a motivação sobre porque precisamos apresentar projetos para estimar a quantidade de recursos. O orçamento do MCT é da ordem de 800M $. Basílio apresentou sua preocupação de que há gestão inadequada de recursos dentro dos institutos do MCT. O LNA tem muitos poucos recursos humanos para poder funcionar como único prestador de serviços à Astronomia Óptica e Infravermelha. O ON, que é muito maior, não tem função para a comunidade, como prestador de serviços. Ele propõe que haja uma reformulação nas atribuições das UPA de forma a melhor aproveitar os recursos humanos da Astronomia/MCT, em benefício de toda a comunidade. Sugeriu como possível cenário, que o ON pudesse prestar serviços no gerenciamento de grandes bases de dados, portais científicos e observatórios virtuais. Afirmou que um grupo do ON já desenvolve software para gerenciar bancos de dados. Foi mencionado pela comissão que o ideal é que alguém do ON apresente um White paper sobre isto. Miriani esclarece que há deficiência no LNA de pessoal para ajudar nos pedidos de tempo, redução e análise de dados, e o ON tem que ter função para a comunidade, não somente interna. Os telescópios alugados para eles não estão abertos à comunidade. Deveria haver redirecionamento dos institutos do MCT em Astronomia, LNA, ON e INPE para prestar serviço à comunidade. Horácio esclarece que a indissociabilidade de pesquisa, ensino e extensão faz com que os institutos do MCT não possam cumprir o equivalente ao que existe nas Universidades. O LNA faz um bom serviço em instrumentação e deve continuar. O INPE coordena o BRAVO, independentemente do ON. Qual dos projetos de observatórios virtuais deve ser apoiado pelo MCT? Janot esclareceu que somente o LNA é um laboratório nacional. O ON não é um laboratório nacional, prestador de serviço, e sim um grupo de pesquisa, como o CBPF e INPE. Basílio replicou,

afirmando que o MCT tem autonomia para reformular a gestão de RH das UPs. Daniela Pavanni acha que quando o MCT cria a comissão, tudo deve ser discutido. Como é a organização e como deveria ser está aberto à discussão. Por exemplo, qual é o papel dos institutos do MCT e das Universidades no desenvolvimento da pesquisa em Astronomia, bem como na divulgação científica e captação de novos pesquisadores. Podemos apontar ao MCT a necessidade de interiorização dos profissionais da área e a consequente necessidade de novas vagas para astrônomos nestas instiuições, principalmente as menores. Ou seja, além de discutirmos os grande projetos que a Astronomia brasileira quer se inserir, seja através de desenvolvimento tecnológico ou como usuário, devemos pensar e planejar a expansão e consolidação da Astronomia e seus profissionais no pais. Janot esclarece que não somente devemos discutir os pesquisadores das UPs do MCT, mas também do também se os pesquisadores das Universidades estão usando bem os recursos do MCT. Douglas Falcão, do MAST, esclarece que como o prazo da comissão é pequeno, não deveríamos discutir as existências das UPs, como já foi amplamente discutido no século passado, mas que precisamos incluir a discussão da divulgação, objetivo principal do MAST. Ações em capacitação de professores, pesquisa na área de divulgação em astronomia, devem ser estimuladas. Virgínia explicita que além das instituições específicas para divulgação (como Planetários, Observatórios, Museus, etc), também é importante que as grandes instituiç?es que fazem pesquisa façam divulgaç?o científica. Ao evitar que a divulgação seja feita apenas de forma separada, evita-se também que ela se torne uma atividade de?segunda categoria?, valorizando a extensão como retorno em curto prazo para a sociedade. É necessária a interiorizaç?o da astronomia em

pesquisa e em ensino (para todos os cursos de física e mesmo nos cursos de formação de professores como as Pedagogias), como é proposto pelo AIA, o INCT, os projetos da IAU e agora o PRONEX. Muitas vezes o impacto social é proporcionalmente maior nos pequenos centros, sendo a pesquisa, o ensino e a extensão instrumentos de desenvolvimento social. Basílio esclarece que há a necessidade de profissional habilitado em divulgação científica. Recursos devemser destinados para bolsas de incentivo a divulgação, semelhantes às bolsas de produtividade em pesquisa. Também comentou sobre o OPD, avaliando que é um observatório em vias de se tornar obsoleto. Precisa ter reformulada sua forma de funcionamento. Poderia, por exemplo, ser dedicado a ensino e divulgação nos meses ruins e a projetos grandes, otimizados para a instrumentação e o sítio, e no modo serviço ou remoto, para os meses bons. Sugeriu ainda que a comissão mista, a ser nomeada pela CEA, deve incluir astrônomos extragaláticos, pois há grande concentração em astrônomos estelares, em especial que trabalham com variabilidade. Janot divulgou a página da CEA na SAB para divulgar e receber as propostas. Basílio questiona se a CEA vai considerar somente os documentos escritos ou também os debates e sugestões concretas apresentados nas reuniões. Ele não se considera habilitado para escrever um White paper propondo que o ON e não o LNA seja encarregado de desenvolver e gerenciar software para os grandes bancos de dados. Albert esclarece que o LNA não tem intenção de gerenciar os bancos de dados, mas somente participar nos observatórios virtuais. Os dados do OPD, Soar e Gemini são função do LNA. Basílio propõe que o MCT adote uma política de induzir uma participação do ON no desenvolvimento de software de banco de dados para a comunidade, já que há um grupo lá que está

desenvolvendo o portal Astrosoft, comos dados do ESO e futuramente com os dados do DES, e que poderá, havendo incentivo e recursos, acomodar outras bases de dados, como o LSST. Miriani insiste que não deveria haver UPs que não prestam serviço à comunidade, como alugar telescópios para uso interno. Albert opina que se o MCT destina recursos a uma UP para fazer um projeto que não é para a comunidade, é similar quando recursos da FINEP são concedidos para um pesquisador na Universidade, para seu projeto específico. Mencionou que na reunião de São Paulo foram citados as seguintes propostas de "White Papers": Cláudia Mendes, Telescópios Robóticos Laerte, parceria com espanhóis para construir uma camara para o telescópio de 2.5 na Espanha, com Renato do ON Beatriz, ELTs Jane, estrelas jovens Braga, astronomia multiespectral e grandes projetos Odylio, ondas gravitacionais Lepine, radio astronomia, artigo com ALMA Albert, gestão do plano estratégico Fátima mencionou: Comissão de Ensino e Divulgação da SAB (CESAB), ensino da astronomia