RELATÓRIO DE AÇÕES INCLUSIVAS SENAISC 2011



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Transcrição:

RELATÓRIO DE AÇÕES INCLUSIVAS SENAISC 2011

Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina FIESC Glauco José Côrte Presidente da FIESC e do Conselho Regional do SENAI/SC SENAI/SC Direção Regional Sérgio Roberto Arruda Diretor Regional do SENAI/SC Antônio José Carradore Diretor de Educação e Tecnologia do SENAI/SC Marco Antônio Dociatti Diretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC

APRESENTAÇÃO O presente relatório apresenta as ações mais relevantes desenvolvidas no âmbito do PSAI- Programa SENAI de Ações Inclusivas no SENAI Santa Catarina no ano de 2011. Essas ações estão alinhadas ao objetivo do PSAI, um programa nacional desenvolvido pelo SENAI DN, que visa promover, orientar e monitorar a inclusão das pessoas com necessidades especiais (pessoas com deficiência visual, auditiva, mental, física e múltipla) e expandir o atendimento a negros e índios; promover o acesso das mulheres em cursos estigmatizados para homens e vice-versa, bem como monitorar e orientar a qualificação e requalificação das pessoas acima de 45 anos e idosos, atendimento às comunidades carentes e apenadas. Programa SENAI de Ações Inclusivas

AÇÕES DESENVOLVIDAS E ALGUNS RESULTADOS ALCANÇADOS Relacionamos abaixo as ações e premiações de inclusão social mais relevante que foram realizadas nas unidades do SENAI/SC: Divulgação da Cartilha de Atendimento a Diversidade Apresentação da Cartilha de Atendimento a Diversidade aos colaboradores da área de atendimento das Unidades do SENAI para realizarem o primeiro atendimento aos alunos com deficiência. Projeto de Inclusão conquista prêmio de Educação Iniciativa da ArcelorMittal, de São Francisco do Sul, implementada em parceria com o SENAI de Joinville, o projeto de Desenvolvimento Profissional para Pessoas com Deficiência foi o vencedor da categoria Empresa-Escola do Prêmio Educador Elpídio Barbosa, concedido pelo Conselho Estadual de Educação. O projeto consiste na formação profissional de pessoas com deficiência, ampliando a possibilidade de inserção no mercado de trabalho. Depois de terem sido iniciadas duas turmas com o apoio da ArcelorMittal, o SENAI apresentou o projeto a outras organizações e já obteve o apoio de mais seis empresas de Joinville - Amanco, Krona, Schulz, Tigre, Tupy e Wetzel. O programa conta também com o envolvimento da Associação de Deficientes Físicos de Joinville, Conselho Municipal de Pessoas com Deficiências, Associação de Reabilitação da Criança Deficiente, Associação dos Surdos de Joinville e Secretaria de Educação de São Francisco do Sul, entre outras. As duas primeiras turmas envolvem 57 alunos (moradores de Joinville e São Francisco do Sul), e atendem a área de eletrometalmecânica.

Semana de Conscientização da Síndrome do X Frágil A Unidade de São José realizou atividades referentes à conscientização da Síndrome do X Frágil tendo em vista que a mesma tem uma aluna matriculada no Ensino Médio que é portadora desta síndrome. Foram elaborados folders que informavam as características e peculiaridades desta síndrome. Eles foram distribuídos pelos professores aos alunos do Ensino Médio. Em sala de aula foi feita a leitura e discussão desta temática sempre evidenciando a importância de estarmos aprendendo a lidar com as pessoas que tem necessidades educativas especiais. Para este dia tão importante, também foram confeccionadas camisetas para os professores do Ensino Médio. Afinal, a equipe acredita que é com estas pequenas ações que iremos de fato construir as grandes mudanças. Chapecó cria laboratório de acessibilidade A unidade do SENAI em Chapecó já está preparada para atender às necessidades especiais de alunos com deficiência visual. A biblioteca da unidade conta, desde setembro de 2011, com um Laboratório de Acessibilidade, com equipamentos que permitem a interação entre o aluno e a máquina, para atender pessoas com visão baixa ou nula. O laboratório possui quatro softwares específicos, que leem o que é mostrado na tela (inclusive apostilas eletrônicas), além de ditar o que está sendo digitado pelo usuário. O espaço possui ainda cerca de 200 obras em braile ou com texto expandido (para alunos com baixa visão). Para produção e impressão de outras publicações acessíveis, a unidade tem parceria com a Associação de Deficientes Visuais do Oeste de Santa Catarina (ADVOSC). Além dos equipamentos destinados a pessoas com deficiência visual, os professores buscam adaptar suas aulas para que o conteúdo seja acessível também a alunos com outras deficiências. A unidade é adaptada para circulação de cadeirantes.

Bolsistas do SENAI desenvolvem soluções de educação e inclusão O projeto prevê o desenvolvimento de um protótipo de aparelho de estimulação visual, para estimular pessoas com baixa visão de uma forma didática. O recurso vai potencializar os tratamentos realizados na Associação Catarinense para Integração do Cego (ACIC). De acordo com a orientadora do projeto, existem poucos aparelhos para a estimulação visual, e a maioria é confeccionada pelas próprias instituições de apoio aos cegos. A solução proposta pelo grupo de alunos dos cursos superiores de Tecnologia em Automação Industrial e de Redes de Computadores da Unidade de Florianópolis utiliza lâmpadas de LED e vibração para estimular a visão e ensinar a linguagem braile. SENAI expõe livros para cegos em Joinville A população de Joinville e os visitantes da Feira do Livro conheceram as obras em braile produzidas pelo Laboratório de Acessibilidade do SENAI. Foi a primeira vez que a Feira apresentou livros em braile produzidos na cidade. A proposta de implantação do Laboratório de Acessibilidade surgiu quando a escola soube que receberia no Ensino Médio um adolescente, que tem apenas 3% de visão. A partir de então, a unidade buscou criar condições de aprendizado para todos os estudantes com algum tipo de necessidade especial. O Laboratório de Acessibilidade é mais um passo da instituição para a inclusão de pessoas com deficiência na educação profissional e atende também pessoas da comunidade. O Laboratório já recebeu um reconhecimento no Prêmio Nacional de Educação em Direitos Humanos. Outras ações de inclusão social são o treinamento dos profissionais da instituição, inclusive em Libras, a criação de programas específicos e adaptações arquitetônicas.

Comunicação alternativa no Tablet O projeto consiste em um aplicativo para tablet que auxilia pessoas com necessidades especiais e deficiências múltiplas, substitui pranchetas de madeira ou de papel utilizadas para comunicação destas pessoas. São casos em que estas pessoas apontam para figuras para se comunicar, por exemplo, para pedir comida, água ou ir ao banheiro. Este projeto foi realizado na APAE de Mafra, onde vários alunos utilizamse desta forma de comunicação. SENAI de Xanxerê ajuda na inclusão digital de alunos da APAE Pelo segundo ano a unidade do SENAI em Xanxerê está apoiando a Escola Especial Helena Adams Keller, que é mantida pela APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) da cidade, a oferecer aulas de informática para a inclusão digital de alunos com deficiência. A escola também contará com apoio de alunos e docentes do SENAI para fazer a manutenção dos computadores de seu laboratório de informática. A primeira aula serviu para avaliar as habilidades e as particularidades dos alunos, para então elaborar o plano de ensino. As turmas são constituídas por alunos com deficiência intelectual, associadas ou não a outras deficiências como autismo e síndrome de down. A intenção é de também usar os recursos eletrônicos como apoio para estimular a alfabetização dos excepcionais.

Jovem supera barreiras com esporte e formação profissional Luan Martins quer programar computadores e desenvolver games (Foto: SENAI/SMO) Luan Martins, 17 anos, como grande parte dos adolescentes de sua idade é um apaixonado por jogos de computador. Seus desafios extrapolam as jogadas e, com alguns amigos, já pensa em criar os próprios games. Ele quer ser programador de computador e desenvolvedor de jogos e, para isso, estuda informática na Unidade do SENAI de São Miguel do Oeste. Com baixa visão (precisa de óculos de 12 e 13 graus), Luan enfrenta maiores obstáculos e a educação profissional é um meio para ampliar sua inserção social. SENAI de São Miguel do Oeste recepciona aluno medalha de prata nas Paraolimpíadas escolares O SENAI de São Miguel do Oeste prestou homenagem a seu estudante Luan Martins, 17 anos, que foi medalha de prata no Judô, nas Paraolimpíadas Escolares Brasileiras, em São Paulo. A homenagem ocorreu na abertura do turno vespertino da tarefa esportiva da Gincana SENAI 2011, que reúne 430 estudantes da aprendizagem e ensino médio da instituição. A conquista de medalhas ou de competências profissionais são desafios que Luan quer superar para se integrar por completo à sociedade. Eu vejo como se fosse só mais uma etapa para superar os obstáculos no nosso caminho e temos que passar por eles e conseguir o melhor. A discriminação é o grande obstáculo das pessoas com deficiência, no entendimento do jovem. Mas o preconceito não se revela apenas em manifestações pejorativas ou ofensivas. Não é só quando falam mal que as pessoas sentem-se mal, mas quando não conseguem fazer o que desejam. Não poder fazer o que os outros fazem, para muitos é a pior forma de deficiência. Ele cita como exemplos as barreiras para a locomoção, falta de rampas ou portas de vidro sem uma sinalização adequada.

Cursos para pessoas com deficiência em Joinville O SENAI de Joinville ofertou 50 vagas em cursos nas áreas de plásticos e metalmecânica, destinados a pessoas com deficiência. Gratuitos aos participantes, os cursos são oferecidos em parceria com seis indústrias da cidade. Os cursos tem carga horária de 300 horasaula, que serão ministradas durante três a quatro meses. Não houve pré-requisito obrigatório, mas foi recomendável que os candidatos estejam cursando ou tenham o ensino médio concluído, pois além de preparar para o mercado de trabalho, os dois programas também servirão de base para quem deseja continuar sua formação com um curso técnico. Presença de mulheres em cursos de técnico em Mecânica e Automação Industrial As unidades do SENAI tem se preocupado em realizar o acompanhamento de estudantes mulheres que frequentam cursos estigmatizados para homens e feito trabalhos de conscientização com as turmas para evitar constrangimentos e discriminação. Atenção especial e informações sobre as vertentes são discutidas nas reuniões e conselhos de classe. Ampliação do acervo O SENAI/SC está ampliando o acervo destinado às pessoas com necessidades especiais através da aquisição de literaturas em Braile, desenvolvendo glossário em Libras de termos técnicos da área Metalmecânica e principalmente através da ação de digitalização de livros, artigos, entre outros textos, abrangendo a bibliografia básica e complementar recomendada nos currículos escolares, conforme demanda.

Modalidades Altas Habilidades DETALHAMENTO DO ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL, AUDITIVA, MENTAL, FÍSICA, MÚLTIPLA Condutas Típicas Autistas Auditiva Física Visual Mental Múltiplas Necessidades Iniciação Profissional 9 5 1 4 13 5 1 Aperfeiçoamento 10 1 13 24 21 1 Qualificação 1 3 1 3 1 Aprendizagem Industrial 7 1 10 9 6 23 4 5 Técnico 6 16 18 7 3 1 3 Ensino Médio 10 3 1 9 1 1 Superior 1 2 2 1 Pós-graduação 1 1 Total 44 1 41 45 45 70 11 12 Outras As vertentes atendidas pelo programa totalizaram 13.310 pessoas no ano de 2011.

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