Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS Resenha: O empreendedor interno uma análise sobre o profissional empreendedor no ambiente organizacional Aluna: Carine Ebert Disciplina: Seminário Avançado em Comunicação Professor: Nadege Lomando São Leopoldo, Abril de 2008.
Resumo e resenha do trabalho de Poliana dos Santos Fraga: O Empreendedor Interno: Uma análise sobre o profissional empreendedor no ambiente organizacional Poliana foi aluna do curso de Relações Públicas da Unisinos e realizou esta pesquisa bibliográfica para a disciplina de Seminário Avançado em Relações Públicas em julho de 2007. A sociedade atual exige cada vez mais dos funcionários dentro das empresas. Constante atualização e a busca cada vez maior pela qualificação dos profissionais ajudam a definir quem tem mais chances dentro do mercado de trabalho. Ao mesmo tempo, as empresas precisam de pessoas que, não apenas busquem conhecimento, mas agreguem valor às suas tarefas e realmente vistam a camiseta da empresa. Que sejam capazes de tomar decisões, busquem melhores maneiras de desenvolver seu trabalho com eficácia e não tenham medo de correr riscos, inovar e, principalmente, que não esperem alguém dar alguma ordem para então fazer o que precisa ser feito. As empresas buscam por profissionais que sejam empreendedores dentro do trabalho que fazem, pessoas que não apenas estejam prestando um serviço para a organização onde trabalham, mas que busquem o crescimento desta juntamente com o seu. Ao mesmo tempo, as empresas devem estar abertas a este tipo de postura, tentando desenvolver esta visão empreendedora em seus empregados, incentivando os profissionais a serem pró-ativos, criativos e inovadores, liberando a capacidade e a inteligência de cada um, o que possibilita a ampliação do crescimento profissional do trabalhador, aliado ao crescimento da organização. Empreendedor não é apenas aquele que monta seu próprio negócio, mas também o funcionário que trabalha dentro de uma empresa e que usa seu trabalho e seu talento para atingir os objetivos e busca novas alternativas para a organização como se fosse seu próprio empreendimento. O empreendedor interno deve ser ousado e inovador, assumindo riscos com responsabilidade, buscando oportunidades, resolvendo tarefas pendentes sem esperar pelos outros, sem necessariamente se sentir superior aos seus colegas. Porém, muitas vezes, este empreendedor interno já é visto como uma espécie de
líder pelos colegas, espaço geralmente conquistado naturalmente dentro do ambiente de trabalho. Fazer tudo igual já não basta mais, é preciso inovar e buscar melhores resultados para si e para a organização onde se atua. Há muitas pessoas que entram na sua empresa, fazem seu trabalho e não estão dispostas a fazer algo mais. Ajudar um colega que esteja atribulado, buscar novas maneiras de fazer um trabalho rotineiro que possam facilitar o mesmo, procurar alternativas para economizar materiais, etc. Estas são pequenas atitudes que podem ser consideradas de um empreendedor interno. Para que seja possível que o empreendedor interno consiga colocar em prática suas idéias e desenvolver um trabalho criativo, também é necessário que a empresa onde ele trabalhe tenha uma visão que permita com que seu funcionário trabalhe com certa liberdade, tendo poderes para tomar certas decisões sem precisar sempre consultar seus superiores. A empresa onde trabalho, por exemplo, tem uma visão mais fechada e cada decisão deve ser acompanhada por um superior, sendo bastante complicada a solução de certos problemas que poderiam ser resolvidos mais rapidamente se os empregados tivessem um pouco mais de liberdade e poder de decisão. Acredito que, as empresas que tenham essa visão mais antiga podem estar apenas querendo acompanhar de perto cada passo dado dentro da empresa, mas também podem não ter confiança suficiente nos funcionários para atribuir-lhes tais poderes. Através da pesquisa bibliográfica realizada pela autora para escrever seu trabalho, ela conclui que um profissional empreendedor é moeda de ouro dentro da organização, o que colabora para que estas pessoas permaneçam no mercado de trabalho, sobressaindo-se sobre os demais profissionais, lembrando que as organizações estão atentas às mudanças constantes do mercado e que os profissionais devem acompanhar isso, não apenas estando em constante atualização, mas buscando diferenciais competitivos sobre seus concorrentes. Inovação deve ser o objetivo dos profissionais de agora, pois fazer tudo igual já não basta mais. Concordo com vários aspectos colocados no trabalho, pois penso que a cada dia está mais difícil conseguir um bom emprego, pois estes estão reservados para quem está disposto a estar em constante atualização, seja através de livros, revistas, Internet ou dando continuidade ao seus estudos, mas, ao mesmo tempo, as empresas buscam pessoas que tenham uma visão além da visão de empregado,
pessoas que façam além do seu trabalho e que busquem o seu crescimento juntamente com o da empresa onde atuam. Essas pessoas são consideradas empreendedores internos.
REFERÊNCIAS http://www.portal3.com.br/especiais/revistarp/artigos/poliana_fraga.htm BRAMSON, Robert M.; BRAMSON, Susan J. Primeiro a ser contratato, último a ser demitido. Tradução: Andréa Filatro/ Revisão técnica: Ofélia de Lanna Sette Torres. São Paulo: Makron Books, 2000. DEGEN, Ronald. O empreendedor: fundamentos da iniciativa empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. São Paulo: Cultura Editores Associados, 1999. HALL, David. Na companhia dos heróis: uma visão de empreendedores vencedores em ação. São Paulo: Makron Books, 2001. MORAIS, Carmem. Atitudes de empreendedores. Rio de Janeiro: ABRH Nacional, 2000. OLIVEIRA, Marco A. Valeu! Passos na trajetória de um empreendedor. São Paulo: Nobel, 1995. PINCHOT III, Gifford. Intrapreneuring: por que você não precisa deixar a empresa para tornar-se um empreendedor. São Paulo: Harbra Ltda, 1989. PINCHOT, Gifford; PINCHOT, Elizabeth. O poder das pessoas: como usar a inteligência de todos dentro da empresa para conquista de mercado. Tradução de Ivo Korytowski. Rio de Janeiro: Campus, 1994.