SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER



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Transcrição:

SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL SINDISIDER PERÍODO DE 10 A 14 DE FEVEREIRO Nessa semana, destaque para a reprodução no portal Metálica da matéria do jornal Valor Econômico, Inda mantém previsão de alta de 4% no consumo de aços planos no ano, resultado de participação do veículo na última coletiva de imprensa do Sindisider/INDA. O site da Ciatel, fabricante de telhas de aço, divulga notícia do site da entidade (www.inda.org.br) sobre os dados do International Stainless Steel Forum (ISSF) que analisa a produção mundial de aço do 3º trimestre do ano passado. O blog do Ernani Fagundes publica a matéria Balanço do 4 trimestre reflete desaceleração da economia, sobre o mercado em geral. O texto contém informações de uma fonte da Ativa Corretora, que menciona o Inda ao analisar dados da distribuição do setor siderúrgico, levando em consideração as expectativas das indústrias do segmento para este ano. Em mercado, o jornal Valor Econômico aborda as previsões de empresas como CSN e Usiminas para o 4º trimestre de 2013, que terão seus números impulsionados por resultados do negócio de mineração. Os bancos consultados pelo veículo estimam um aumento de 3% nas receitas da Usiminas, atingindo R$ 3,2 bilhões. Para o lucro líquido, estima-se um resultado de R$ 37 milhões. A agência de notícias Reuters enfoca o balanço negativo da siderúrgica sueca SSAB, que produz aço de alta resistência. Apesar de ser o sexto prejuízo trimestral consecutivo, a empresa tem boas perspectivas diante do mercado europeu, que deve se recuperar da atual crise econômica. Boa leitura!

1 INDA INDA MANTÉM PREVISÃO DE ALTA DE 4% NO CONSUMO DE AÇOS PLANOS NO ANO Com a estimativa de desempenho ruim do setor automobilístico, os distribuidores de aços planos estimam um aumento tímido de 4% para o consumo brasileiro do produto neste ano, para 13,1 milhões de toneladas. No ano passado, foram consumidas 12,6 milhões de toneladas de aços planos comuns no país, crescimento de 4,4% sobre o ano anterior. Carlos Loureiro, presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), afirma que a projeção é de crescimento de apenas 1% para as vendas às montadoras localizadas no país, que correspondem por 35% da demanda total do setor. 'Assim, dizer que o crescimento é de 4% é até otimismo', afirmou Loureiro. Ele espera que a indústria de bens de capital e os setores de construção civil e de tubos de grande diâmetro compensem o baixo crescimento do setor automotivo. As vendas das empresas representadas pelo Inda também devem crescer em torno de 4% no ano, estima Loureiro, mantendo sua fatia no consumo. No ano passado, as vendas do mercado brasileiro de distribuição subiram 4,3% em relação ao ano anterior, para 4,5 milhões de toneladas. Em coletiva de imprensa realizada ontem, Loureiro destacou a queda da penetração dos importados no consumo local no ano passado, para 12,8%, de 13,6% um ano antes. Neste ano, o indicador pode melhorar, afirmou. 'Tudo indica que pela primeira vez termos um dígito.' Em dezembro, o percentual já ficou em 8,8%. Segundo o executivo, a redução da participação de importados nas vendas de laminados, chapas zincadas e produtos zincados deverá compensar o volume de chapas grossas, segmento em que 30% da importação vem da China. No total do mercado de aços planos, o país asiático foi responsável por 51,9% das importações brasileiras em 2013, que somaram 1,6 milhão de toneladas, queda de 1,7% em um ano.

Entre as novidades do setor, a Gerdau vendeu 4 mil toneladas de aços planos ao mercado em dezembro, segundo Loureiro. A companhia acaba de entrar no segmento e estima chegar a 1,9 milhão de toneladas anuais em 2016. Para janeiro, o Inda estima alta de 10% nas compras de aços planos e de 15% nas vendas. O instituto prevê ainda um giro de material estocado nos armazéns da rede de 2,5 meses no mês, ante 3 meses de estoques em dezembro. No último mês de 2013, os estoques da rede somaram 1,05 milhão de toneladas, alta de 11,3% em um ano. Link: http://www.metalica.com.br/inda-mantem-previsao-de-alta-de-4-no-consumo-deacos-planos-no-ano

PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇO INOXIDÁVEL NO 3º TRIMESTRE DE 2013 Dados preliminares divulgados pelo International Stainless Steel Forum (ISSF) mostram que a produção mundial bruta de aço inoxidável cresceu 5,5 % nos primeiros 9 meses de 2013 na comparação ano a ano. A produção para os primeiros nove meses de 2013 totalizou 28 milhões de toneladas métricas, mais 1,4 milhões de toneladas em comparação com o mesmo período de 2012. A produção no 3º trimestre de 2013 foi de 9,3 milhões de toneladas, um novo melhor 3º trimestre de todos os tempos. No entanto diferenças significativas no desenvolvimento regional prevaleceram. Ásia, excluindo a China registrou uma produção bruta de aço inoxidável de 6,5 milhões de toneladas durante os três primeiros trimestres de 2013, significando um decréscimo de 1,4% na comparação com o ano anterior. O desenvolvimento desta região apresenta um quadro misto que varia de + 5 % (Índia) a -6% (Taiwan, China). Na República Popular da China a produção de aço inoxidável aumentou 1,9 milhões de toneladas ou 15,7 % alcançando 13,7 milhões de toneladas durante os primeiros nove meses, em comparação com 2012. China já responde por cerca de metade da produção global. O desenvolvimento da Europa Ocidental / África foi bem diferente com uma diminuição de 5,6% (-0,336 milhões de toneladas) na comparação ano a ano e uma produção de aço inoxidável total de 5,7 milhões de toneladas para os primeiros 9 meses de 2013. Aqui também o desenvolvimento heterogêneo, flutuando de+1% a +3 % na Bélgica e na França e valores negativos de dois dígitos na Itália e na Alemanha, com redução de 15% no Reino Unido. A produção de aço inoxidável nas Américas para os três primeiros trimestres de 2013 foi estável em comparação com o ano passado atingindo 1,8 milhões de toneladas com tendência de aumento durante este período. Europa Central e Oriental mostraram um forte crescimento de 8 % crescendo de 0,27 para 0,30 milhões de toneladas na comparação ano a ano.

O terceiro trimestre de 2013 foi mais forte que o segundo, portanto, não seguindo o padrão sazonal normal. Em face da evolução económica regional que, em geral, mostra um segundo trimestre forte e um terceiro fraco, este parece ter sido mais um trimestre atípico do que um efeito compensatório. Europa Ocidental / África e Europa Central e Oriental são as exceções que confirmam o declínio sazonal habitual. (Fonte: ISSF International Stainless Steel Forum) Fonte: Inda Link: http://www.ciatel.com.br/noticias.php?codigo=2777

BALANÇO DO 4 TRIMESTRE REFLETE DESACELERAÇÃO DA ECONOMIA SÃO PAULO A safra de balanços do quarto trimestre de 2013 das companhias abertas que começam a ser divulgados na próxima semana vai refletir a desaceleração da economia brasileira. Mas por outro ângulo, os investidores começam a visualizar a expectativa de uma recuperação da Bolsa de Valores no segundo semestre de 2014 ante a necessidade de um novo ciclo de investimentos e de crescimento em 2015, alicerçado no desempenho positivo da economia americana, da Europa e da Ásia. "O investidor de longo prazo já está olhando para 2015 e preocupado com 2014. No momento há uma percepção muito negativa sobre o Brasil face a uma atividade econômica muito fraca e desaquecida, taxa de juros mais alta, e desvalorização cambial. Então não podemos esperar nada de excepcional nos resultados no quarto trimestre de 2013", apontou o diretor da Easynvest Título Corretora, Marcio Cardoso. Do lado positivo, o diretor argumenta que o setor bancário pode mostrar melhores resultados face à queda da inadimplência ocorrida nos últimos meses. "Mas ainda não é possível saber como foi o crescimento do crédito em dezembro", ponderou. O analista da BB Investimentos, Mário Bernardes Junior também vê bons resultados no próximo balanço da Gol Linhas Aéreas a ser divulgado. "Será o melhor trimestre da Gol dos últimos dois anos com a seu trabalho de redução de custos. Somente em dezembro [de 2013], a companhia teve uma elevação de 26% nas receitas de passageiro por assento quilômetro oferecido, e aumento de 24% no último trimestre", justificou Bernardes Junior. No campo negativo, Cardoso, da Título, vê a possibilidade de menores receitas nas redes de lojas de vestuário como Lojas Marisa, Magazine Luiza, Riachuelo e indiretamente nos shoppings centers por causa do desaquecimento do consumo. "Os resultados dos shopping centers também podem ter sido afetados pela queda de faturamento das lojas."

Já o analista da Ativa Corretora, Lenon Borges, observa expectativas mais negativas para os balanços da CSN e da Usiminas. "Houve forte desaceleração das compras dos distribuidores de aço em dezembro quando comparado ao mês anterior. Embora, tenhamos visto a confirmação pela Inda sobre os aumentos repassados pelas siderúrgicas à cadeia de distribuição, os dados de dezembro podem demonstrar uma desaceleração nas atividades da cadeia de distribuição de aço", afirmou. Na BB Investimentos, a expectativa é que o Ibovespa pode avançar até o 65 mil pontos até o final de 2014. Ontem, o índice subiu 1,56% para 49.299,66 pontos, mas com perdas de 4,29% no ano. "No primeiro semestre, o principal risco é o rebaixamento da nota de crédito do Brasil com uma perspectiva negativa. Mas no segundo semestre, a Bolsa pode antecipar a recuperação da economia global", afirma Nataniel Cezimbra, gerente da equipe de análise da BB Investimentos. Em relatório, a instituição aponta perspectivas positivas em 2014 para papéis de setores do agronegócio [JBS, M. Dias Branco e Minerva], bancos [Itaú], indústria [Tupy], educação [Anhanguera], logística e transporte [Gol e Embraer], mineração [Usiminas e Vale], papel e celulose [Suzano] e serviços financeiros [Cielo e Smiles] e expectativa neutra para petróleo, gás e petroquímica. "A economia global deve crescer entre 3% e 3,5% em 2014, puxada pela recuperação americana e pela economia chinesa, o que preserva um cenário para as commodities de mineração e papel e celulose", contextualiza Hamilton Moreira Alves, estrategista da BB Investimentos. Quanto à economia doméstica, Cezimbra ressalta que 2014 é o terceiro ano de ajustes no ciclo de investimentos. "Em 2015, as empresas terão que voltar a investir", diz o gerente de análise. O analista de infraestrutura do BB, Renato Hallgren, lembrou que as concessionárias terão mais despesas financeiras. "A alta dos juros pode impactar as despesas nos resultados do quarto trimestre", disse. Link: http://www.ernanifagundes.com.br/2014/02/balanco-do-4-trimestre-reflete.html

2 SETOR SSAB DIZ QUE MERCADO EUROPEU DE AÇO SE RECUPERARÁ; TEM PERDAS NO 4º TRI A produtora de aço de alta resistência SSAB divulgou seu sexto prejuízo trimestral consecutivo nesta sexta-feira, mas disse que as perspectivas estavam ligeiramente melhores e que mesmo o mercado duramente atingido da Europa chegou ao ponto mais baixo e deve se recuperar. Embora siderúrgicas venham enfrentando fraqueza nos preços e na demanda há vários anos, uma recuperação econômica em muitas partes do mundo melhorou o sentimento recentemente, apesar de que o excesso de capacidade --em cerca de 200 milhões de toneladas de aço ao ano globalmente-- deve continuar a derrubar os preços. A sueca SSAB, que no mês passado acertou a compra da rival Rautaruukki para ganhar em escala e eficiência, disse que tendências positivas eram visíveis na América do Norte, onde a empresa elevou os preços, e na Ásia, apesar da desaceleração do crescimento chinês. Mesmo a Europa, a região mais atingida onde o consumo de aço caiu cerca de 4 por cento no ano passado e está em torno de 30 por cento abaixo de um pico atingido em 2007, mostra sinais de recuperação. A Eurofer, a associação regional de aço da Europa, espera que o consumo na UE cresça em cerca de 3 por cento em 2014 conforme o ritmo da recuperação econômica se acelera. A SSAB registrou um prejuízo operacional de 282 milhões de coroas suecas (43,42 milhões de dólares), em comparação a um prejuízo de 665 milhões de coroas no mesmo período do ano anterior e uma previsão média de prejuízo de 154 milhões de coroas em uma pesquisa da Reuters. Link: http://br.reuters.com/article/idbrspea1602y20140207

SIDERÚRGICA RUSSA NLMK REDUZ INVESTIMENTOS POR INCERTEZAS NO MERCADO A Novolipetsk Iron & Steel (NLMKGroup), maior siderúrgica da Rússia, anunciou hoje um programa estratégico que prevê investimentos de US$ 1,6 bilhão entre 2014 e 2017, com o objetivo de elevar a eficiência e reduzir os custos operacionais. Se a companhia investir igualmente em todos os anos, aportará US$ 400 milhões no negócio a cada 12 meses, 53% abaixo dos US$ 850 milhões registrados em 2013. Em 2012, a companhia havia reduzido seus investimentos em 30%, na comparação com os US$ 2 bilhões de 2011, para US$ 1,45 bilhão. Nós últimos dez anos, investimos US$ 11 bilhões e dobramos o tamanho do negócio. Agora queremos explorar o potencial desta plataforma para garantir mais crescimento e criação de valor, escreveu Oleg Bagrin, presidente-executivo da empresa, em comunicado. Do total de US$ 1,6 bilhão em investimentos até 2017, US$ 1,4 bilhão serão destinados ao negócio de minério de ferro, incluída a construção de uma nova fábrica de pelotas na mina russa Stoilensky. A siderúrgica quer aumentar a autossuficiência em minério de ferro para 100%, de 85% atualmente. O plano Estratégia 2017 tem por meta alcançar lucro líquido de US$ 1 bilhão por ano a partir de 2018. O grupo pretende elevar a eficiência operacional e de processos, ao melhorar a integração vertical em matérias -primas importantes, elevar as vendas de produtos com alto valor agregado e implementar programas de desenvolvimento ambiental, de segurança e humano. Em 2013, a companhia alcançou economias de US$ 235 milhões com melhora de eficiência, na comparação com os níveis de 2012. A NLMK tem fábricas na Rússia, Europa e Estados Unidos. A companhia gerou US$ 12,2 bilhões em receita e US$ 1,9 bilhão em lucro antes de juro, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) em 2012.

A NLMK informou que vai aderir a uma política de dividendos, com o pagamento mínimo de 20% do lucro líquido e percentual de lucro distribuído aos acionistas de cerca de 30% nos cinco anos seguintes. As ações recuaram 0,6% na bolsa de Moscou e fecharam cotadas a 53,12 rublos. Link: http://www.valor.com.br/empresas/3425158/siderurgica-russa-nlmk-reduzinvestimentos-por-incertezas-no-mercado

PRÉVIAS INDICAM RESULTADOS MELHORES NO 4º TRI As siderúrgicas brasileiras devem apresentar uma melhora em seus resultados do último trimestre de 2013. Assim como já aconteceu em meses anteriores, principalmente CSN e Usiminas terão seus números impulsionados por resultados sólidos no negócio de mineração, o que ajudará a compensar volumes fracos na área de aço. Em média, bancos consultados pelo Valor estimam um aumento de 3% nas receitas da Usiminas, para R$ 3,2 bilhões. A siderúrgica mineira será a primeira a divulgar seu balanço, sexta-feira, antes da abertura do mercado. Para o lucro líquido, estimam um resultado de R$ 37 milhões, após prejuízo de R$ 324 milhões um ano antes. O número projetado para o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) é R$ 526 milhões, o dobro do obtido no quarto trimestre de 2012. Foram considerados nas contas os números de J.P. Morgan, Santander e Citi. A expectativa do Santander é de queda de 12% nas vendas de aço da Usiminas nos últimos três meses de 2013, ante igual período de 2012. Mas, segundo os analistas, a redução foi parcialmente compensada por reajustes de preços feitos no terceiro trimestre. No negócio de minério de ferro, os analistas estimam uma venda de 2 milhões de toneladas (alta de 14% em um ano), o que deverá ser o principal destaque positivo da companhia. O volume maior, associado a preço mais alto da commodity e a um dólar mais forte, ajudou a puxar os resultados da companhia no quarto trimestre, diz o J.P. Morgan. Para a Gerdau, que divulga seus números em 21 de fevereiro, projeta-se também elevação da receita, do Ebitda e lucro líquido. Para receita a previsão é de 16% (R$ 10,6 bilhões), enquanto para o Ebitda o crescimento é de 42%, para R$ 1,2 bilhão. O lucro deve mais do que dobrar, de R$ 143 milhões há um ano, para perto de R$ 430 milhões.

O J.P. Morgan estima queda de 8% dos volumes dos negócios de aço da companhia no país, com as exportações prejudicadas por chuvas. Nas operações americanas, dizem que apesar de volumes reduzidos, esperam um trimestre de resultados puxados por preços e spreads levemente mais altos. Na divisão de aços especiais, a expectativa é de um mix de vendas fraco, como sazonalmente ocorre em fins de ano. O Santander estima uma diminuição de receita no segmento no Brasil, que pode ser em parte compensada pelo aumento de volumes na Espanha e Índia. Assim como é o caso da Usiminas, eles destacam como principais pontos positivos a receita de minério de ferro e comentam que a Gerdau pode chegar a um milhão de toneladas por trimestre em 2014, bem acima das 200 mil anteriormente. Para a CSN, as projeções indicam leve queda de 3% na receita líquida, que deve ficar em torno de R$ 4,4 bilhões. Para o Ebitda, estimam alta de 8%, para R$ 1,2 bilhão. Na última linha, a companhia deverá mostrar uma melhora significativa, alcançando lucro de R$ 284 milhões, de um resultado magro de R$ 28 milhões no último trimestre de 2012. O J.P. Morgan prevê que a CSN terá seus resultados impulsionados por aumento de 16% nas exportações de minério de ferro via porto de Sepetiba (RJ), o que garantirá Ebitda forte no negócio de mineração. Link: http://www.valor.com.br/empresas/3428568/previas-indicam-resultadosmelhores-no-4

ESTOQUES DE MINÉRIO NA CHINA SE APROXIMAM DE RECORDE Os estoques de minério de ferro importado nos 34 maiores portos da China subiram para 96,3 milhões de toneladas em 7 de fevereiro, aproximando-se do recorde de 100 milhões de toneladas, segundo dados da custeel.com, afiliado à Associação de Ferro e Aço da China. A informação foi publicada pelo China Securities Journal. A alta nos estoques decorre da fraca demanda por produtores de aço domésticos. A produção diária de aço caiu para cerca de 2 milhões de toneladas, de 2,1 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado. Já os estoques de aço nas maiores cidades subiram por oito semanas consecutivas, para 17,89 milhões de toneladas na semana passada. Fonte: Market News International. Link: http://economia.estadao.com.br/noticias/economia-geral,estoques-de-mineriona-china-se-aproximam-de-recorde,177614,0.htm

LUCRO TRIMESTRAL DA THYSSENKRUPP É IMPULSIONADO POR MELHORA NO BRASIL O grupo industrial alemão ThyssenKrupp divulgou nesta sexta-feira lucro operacional melhor que o esperado no trimestre, reduzindo prejuízo da Companhia Siderúrgica do Atlântico, instalada no Rio de Janeiro. O lucro ajustado antes de juros e impostos (Ebit) no primeiro trimestre fiscal encerrado em dezembro mais que dobrou, para 247 milhões de euros (337,6 milhões de dólares), acima da estimativa média de 213 milhões de euros em uma pesquisa da Reuters com analistas. O presidente-executivo, Heinrich Hiesinger, tem tentado fazer com que a ThyssenKrupp volte ao lucro depois que investimento nos Estados Unidos e no Brasil fez o grupo elevar sua dívida e sofrer três anos seguidos de prejuízos. Após ampliar repetidamente o prazo para encontrar um comprador para o negócio Steel Americas, Hiesinger conseguiu vender apenas metade da operação, a usina de laminação no Estado norte-americano de Alabama. A deficitária CSA continuou com o grupo alemão. A ThyssenKrupp disse nesta sexta-feira ainda esperar que o lucro melhore no acumulado do ano fiscal que se encerra em setembro. Eventualmente, espera-se que a empresa volte a tentar vender a siderúrgica do Rio de Janeiro, mas ela tem alguma reestruturação a fazer antes que qualquer comprador feche um negócio. Corte de custos e melhoras operacionais ajudou o grupo a reduzir o prejuízo operacional ajustado brasileiro para 17 milhões de euros, ante 122 milhões um ano antes. A ThyssenKrupp ainda vê o Ebit ajustado do grupo tendo alta para cerca de 1 bilhão de euros neste ano, ante 599 milhões no ano fiscal anterior. Link: http://br.reuters.com/article/businessnews/idbrspea1d00n20140214

COMPORTAMENTO DO PREÇO DA CHAPA GROSSA NO ANO DE 2013 O preço da chapa grossa (referência de qualidade ASTM A-36 e de medida 12,5mm) variou em -1,20% no ano de 2013 no mercado da distribuição de aço. O produto começou o ano sendo vendido na distribuição de aço (com 18% de ICMS e demais impostos inclusos) a R$ 2,52 o quilo, e fechou o ano negociado a R$ 2,88 o quilo. Neste período a chapa grossa teve sua máxima em novembro, atingindo R$ 2,92, e sua mínima na abertura do ano, em janeiro (R$ 2,52). Em 2012 o produto teve sua máxima na casa dos R$ 2,51 em outubro. Hoje a mercadoria está sendo vendida na rede de distribuição ao preço de R$ 2,95 (com IPI). Aumento Existem rumores no mercado de um possível aumento do produto para a distribuição e indústria pela usina nacional, no entanto, não há nenhuma confirmação por parte das usinas sobre estes rumores.