LICENCIATURAS EM ECONOMIA E GESTÃO ESTATÍSTICA I Programa, Bibliografia e Avaliação Ano Letivo 2014 / 2015 1º/ 2º Semestre Regente: José Adelino Afonso jaa@ucp.pt Objetivos Apresentar os conceitos e os métodos fundamentais da Estatística, particularmente estatística descritiva, teoria das probabilidades e variáveis aleatórias; Desenvolver nos alunos a capacidade de utilização de meios informáticos para a descrição e análise de dados e das relações entre variáveis, bem como a sua representação gráfica. Programa I Introdução Estatística e Estatísticas. Estatística Descritiva e Estatística Indutiva. II Números Índices 1. Conceito de Número Índice; Índices de Preços, Quantidades e Valores. 2. Índices Simples; Índices Compósitos (de valores absolutos e de rácios; ponderados e não-ponderados) 3. Principais Índices Compósitos: Índices de Laspeyres, Paasche, Edgeworth e Fisher 4. Propriedades de um Bom Índice 5. Aplicações: A relação entre os números índices e a teoria económica; Mudança e conciliação de bases; os índices utilizados como deflatores (valores nominais e valores reais); Índices de preços no consumidor e taxa de inflação; Índices de cotação da bolsa Página 1 de 5
III.A) Estatística Descritiva Unidimensional (revisão) 1. Distribuições de Frequência Unidimensionais; gráficos de distribuições de frequência 2. Medidas Descritivas 2.1 Medidas de Localização 2.2 Medidas de Dispersão Absoluta e Relativa 2.3 Gráficos Box and Whisker 2.4 Medidas de Achatamento e Assimetria 2.5 Medidas de Concentração: Curva de Lorenz e Índice de Gini III.B) Estatística Descritiva Bidimensional 1. Distribuições de Frequência Bidimensionais; tabelas de contingência 2. Distribuições Marginais e Condicionais 3. Covariância e Coeficiente de Correlação Linear 4. Independência Estatística IV Teoria das Probabilidades 1. Introdução ao Conceito de Probabilidade 1.1 Experiência Aleatória, Espaço de Resultados e Acontecimentos 1.2 Álgebra dos Acontecimentos 1.3 Revisão dos Princípios de Análise Combinatória 2. Conceito de Probabilidade 3. Teoremas sobre Cálculo de Probabilidades; Conceito de Probabilidade Condicionada 4. Teorema de Bayes V Distribuições de Variáveis Aleatórias 1. Conceito de Variável Aleatória. 2. Distribuições de Variáveis Aleatórias 2.1 Variáveis Aleatórias Discretas Unidimensionais: Função de Probabilidade e Função de Distribuição; Valor Esperado e Variância 2.2 Variáveis Aleatórias Contínuas Unidimensionais: Função Densidade de Probabilidade e Função de Distribuição; Valor Esperado e Variância 2.3 Variáveis Aleatórias Bidimensionais, Discretas e Contínuas 2.3.1 Função (Densidade) de Probabilidade Conjunta e Função de Distribuição Conjunta 2.3.2 Distribuição de Probabilidade Marginal e Condicional 2.3.3 Conceito de Independência Estatística 2.3.3 Valor Esperado e Variância Condicional; Covariância e Coeficiente de Correlação Linear 3. Teorema de Tchebycheff. 4. Momentos da Distribuição de uma Variável Aleatória 3.1 Momentos Centrados e Não Centrados 3.2 Momentos Cruzados (ou Conjuntos); 3.3 Momentos de Combinações Lineares de Variáveis Aleatórias 5. Funções Geradoras de Momentos Página 2 de 5
Bibliografia Reis, E., (2005), Estatística Descritiva, Edições Sílabo, 6ª edição Pedrosa, A. e Gama, S. (2007) Introdução Computacional à Probabilidade e Estatística, Porto Editora Hogg, Robert and Elliot Tanis (2005), Probability and Statistical Inference, Prentice-Hall, 7th edition Guimarães, R. e J. A. Sarsfield Cabral (1997), Estatística, McGraw-Hill Portugal Miller I. and M. Miller (2003), John Freund s Mathematical Statistics with Applications, Prentice Hall, 7 th edition Murteira, B. (1990), Probabilidades e Estatística, McGraw-Hill Portugal, 2ª edição. Murteira, B. (1993), Análise Exploratória de Dados - Estatística Descritiva, McGraw-Hill Portugal. Murteira, B., Ribeiro, C. S., Andrade e Silva, J. E Pimenta, C. (2001), Introdução à Estatística, 1ª edição, McGraw-Hill Portugal. AVALIAÇÃO DE CONHECIMENTOS A - Avaliação contínua de conhecimentos, que compreende: 1) Dois testes de frequência obrigatórios. 2) Um Trabalho Prático envolvendo o tratamento estatístico de uma amostra de dados em bruto através da utilização do Excel (a data de entrega do trabalho prático consta do seu enunciado). 3) Assiduidade, participação e desempenho nas aulas teóricas e práticas, os quais poderão ser tidos em conta, numa análise caso a acaso, em situações de fronteira. B - Exame Final: o Exame Final incide sobre toda a matéria. Nota da Avaliação Contínua ( AC ) No momento da publicação da nota da 2ª frequência será publicada também a nota final do aluno, calculada como a média ponderada da avaliação ao longo do semestre. T1+ T 2 AC = 0, 20P + 0,80 2 em que: T 1 nota do 1º teste de frequência T 2 nota do 2º teste de frequência P nota do trabalho prático I) O aluno é Aprovado no curso e dispensado de Exame Final se se verificarem simultaneamente as seguintes condições: a) AC 9,5 b) T1 8,0 e T 2 8,0 c) T1 9,5 ou T 2 9,5 II) O aluno é Reprovado no curso e EXCLUÍDO de Exame Final se AC < 7,5 ou ( T1+ T 2) / 2 < 6,5 III) O aluno é ADMITIDO A EXAME FINAL nos restantes casos Página 3 de 5
Alunos que realizaram o trabalho prático em semestres anteriores Os alunos que realizaram o Trabalho Prático em semestres anteriores podem, se assim o desejarem, ser dispensados da realização de um novo trabalho no semestre em que estão inscritos. Nesse caso, a nota do trabalho anteriormente obtida transita para o semestre em que estão inscritos. Mas, um trabalho só pode ser usado no máximo duas vezes, sendo a contagem feita sempre que o aluno consta da pauta final da cadeira como estando inscrito. Um aluno que já utilizou um trabalho duas vezes tem de realizar um novo trabalho. Para os alunos que entreguem a versão melhorada de um trabalho seu anterior (e que ainda não tenha sido usado no máximo das duas vezes), a nota do trabalho anteriormente obtida faz média com a nota do trabalho melhorado. Neste caso os alunos devem entregar as duas versões do trabalho e referir na introdução do trabalho mais recente em que constou a melhoria efetuada. Classificação dos alunos que realizam o Exame Final É a média ponderada da classificação obtida na Avaliação Contínua (50%) mais a classificação obtida no Exame Final (50%). Os alunos com classificação de Exame Final igual ou superior a 9,5 valores e inferior a 12 valores têm como classificação final da cadeira a nota do Exame Final se esta for superior à média ponderada indicada acima. Os alunos com classificação no Exame Final inferior a 9,5 valores reprovam na cadeira. Exame Final, no mesmo semestre de inscrição na disciplina, para Melhoria de Nota Os alunos aprovados na disciplina poderão, se assim o desejarem, inscrever-se no Exame Final para efeitos de melhoria de nota. A nota final dos alunos neste caso é a média ponderada da Avaliação Contínua (AC) já obtida (50%) mais a classificação obtida no Exame Final (50%). No entanto, Os alunos com nota de frequência inferior a 12 valores não baixarão a sua classificação final. Os alunos que se apresentam a Exame Final para melhoria de nota podem não entregar a prova. Exame Final, sem ser no mesmo semestre de inscrição na disciplina, para Melhoria de Nota O Exame Final poderá incluir um grupo ou alíneas específicas para os alunos de semestres anteriores que vão fazer melhoria de nota. Revisão de provas A seguir a cada prova de avaliação é publicada uma pauta e, se necessário, marcada uma sessão de mostra da prova de avaliação. Os alunos que pretendem a revisão da sua prova ou obter esclarecimentos sobre a mesma devem comparecer a essa sessão. Uma vez que o professor pode ter em conta na apreciação de cada grupo da prova de avaliação a totalidade desse grupo, a revisão de provas é feita para a totalidade de cada grupo, mesmo que o pedido incida apenas sobre uma alínea. A revisão da prova de avaliação pode conduzir à manutenção, subida ou descida da classificação anteriormente atribuída. Página 4 de 5
Biografia José Adelino de Matos Afonso é Professor Auxiliar na Católica-Lisbon. É doutorado em Gestão, Especialidade de Organização e Desenvolvimento de Recursos Humanos, pelo Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa (ISCTE Business School), Mestre em Administração de Empresas, pela Universidade Nova de Lisboa (parte escolar MBA) e Licenciado em Economia pela Universidade Católica Portuguesa (Licenciatura pré-bolonha de 5 anos). Língua de lecionação e horas de contacto por semana Língua de lecionação: Português. Os diapositivos das aulas teóricas, os exercícios das aulas práticas e os testes encontram-se redigidos em português. Horas de contacto: 1 Aula Teórica de 1h30 e 2 Aulas Práticas de 1h30. Contactos e atendimento Regente: Email: Atendimento: jaa@ucp.pt Gabinete 5323, horário a indicar no site da disciplina Apesar de haver um horário de atendimento, os alunos podem aparecer sempre que precisarem. No entanto, pode ser que às vezes não possam ser atendidos. Por isso é preferível fazer a marcação do atendimento e receber a confirmação através de email ou no final de cada aula. Assistentes: Os contactos e o tempo de atendimento serão indicados nas aulas práticas. Página 5 de 5