NCE/11/01301 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos



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Transcrição:

NCE/11/01301 Relatório final da CAE - Novo ciclo de estudos Caracterização do pedido Perguntas A.1 a A.10 A.1. Instituição de ensino superior / Entidade instituidora: Universidade Católica Portuguesa A.1.a. Identificação da Instituição de ensino superior / Entidade instituidora (Proposta em associação) Universidade Católica Portuguesa A.2. Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.): Faculdade De Educação E Psicologia A.2.a. Identificação da Unidade orgânica (faculdade, escola, instituto, etc.) (Proposta em associação): Faculdade De Educação E Psicologia A.3. Ciclo de estudos: Pedagogia Social A.4. Grau: Licenciado A.5. Área científica predominante do ciclo de estudos: Ciências da Educação A.6.1 Classificação da área principal do ciclo de estudos de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF): 1 A.6.2 Classificação da área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF): 142 A.6.3 Classificação de outra área secundária do ciclo de estudos de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março (CNAEF): <sem resposta> A.7. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 180 A.8. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 DL-74/2006): 3 anos/6 semestres A.9. Número de vagas proposto: 30 A.10. Condições de acesso e ingresso: O processo de admissão à candidatura à Licenciatura em Pedagogia Social da Faculdade de Educação e Psicologia da Universidade Católica Portuguesa (FEP-UCP) pressupõe que os candidatos reúnam os requisitos gerais de acesso ao Ensino Superior público, isto Relatório da CAE - Novo Ciclo de Estudos 1. Instrução do pedido 1.1. Deliberações dos órgãos que legal e estatutariamente devem ser ouvidos no processo de criação do ciclo de estudos. pág. 1 de 11

Existem e satisfazem completamente as condições legais 1.2. Docente responsável pela coordenação da implementação do ciclo de estudos. Foi indicado e tem o perfil adequado 2. Condições de acesso e ingresso, estrutura curricular e plano de estudos. 2.1. Condições de acesso e ingresso. Existem, são adequadas e cumprem os requisitos legais 2.2. Estrutura Curricular e Plano de Estudos. Existe mas não satisfaz as condições legais 2.3. Explicitação das evidências que fundamentam as classificações de cumprimento assinaladas em 2.1 e 2.2. - A estrutura e o plano iniciais estavam de acordo com a legislação mas não eram coerentes. A Pronúncia (3.1) apresenta um novo plano e estrutura, mas introduz novos problemas. De facto, com a Pronúncia: - A componente FG tem no plano entre 16.5 e 24,5 ECTS (não coerente com o definido na estrutura); os ECTS da FG levantam problemas quer em relação a esta componente quer em relação ao nº total de ECTS do curso. - 6 UCs são agora colocadas em componentes diferentes da proposta inicial sem qualquer explicação para tal mudança - Oferecem-se 6 novas opções, mas a CAE nunca foi informada sobre o seu conteúdo ou sobre os CVs dos seus responsáveis. - Existem mudanças substanciais no staff do curso. - Apresenta-se um core curriculum mas o seu racional não é claro; a distribuição dos seus elementos chave não é coerente. De facto, o que a Pronúncia apresenta é um novo curso. Todos os aspectos acima referidos devem ser devidamente esclarecidos numa nova proposta de ciclo de estudos. 3. Descrição e fundamentação do ciclo de estudos 3.1. Dos objectivos do ciclo de estudos 3.1.1. Foram formulados objectivos gerais para o ciclo de estudos. 3.1.2. Foram definidos objectivos de aprendizagem para o ciclo de estudos (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes). 3.1.3. Os objectivos definidos são coerentes com a missão e a estratégia da instituição. 3.1.4. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 3.1.1, 3.1.2 e 3.2.3. ver Proposta submetida 3.1.5. Pontos Fortes. 3.1.6. Recomendações de melhoria. Embora os objectivos de aprendizagem tenham sido definidos, eventualmente nem todos são igualmente pertinentes para um curso de formação inicial. Os graduados com esta licenciatura e no início da sua vida profissional podem não estar numa posição de suficiente responsabilidade para intervenções do tipo referido nos objectivos 4, 5 e 6 (apesar de envolverem "apoio", são mais pág. 2 de 11

apropriados para cursos mais avançados).tem sentido reflectir na definição dos objectivos de aprendizagem a sua correspondência ao perfil ocupacional em que no início os alunos podem vir a estar profissionalmente inseridos. As três áreas de especialização (3.1.1): Pedagogia Social e Intervenção Sociocomunitária, Pedagogia Social e Educação ao Longo da Vida, Pedagogia Social e Pedagogia Escolar, não são todas claramente visíveis nos objectivos do curso ou UCs, devendo ser claramente identificadas, eventualmente com a possibilidade dos alunos poderem experimentar pelo menos duas delas no contexto de trabalho de campo 3.2. Da adequação ao Projecto Educativo, Científico e Cultural da Instituição 3.2.1. A instituição definiu um projecto educativo, científico e cultural próprio. 3.2.2. Os objectivos definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projecto educativo, científico e cultural da instituição. 3.2.3. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 3.2.1 e 3.2.2. A instituição definiu um projecto educativo, científico e cultural próprio. Os objectivos definidos para o ciclo de estudos são compatíveis com o projecto educativo, científico e cultural da instituição. 3.2.4. Pontos Fortes. A larga experiência da instituição no campo do desenvolvimento comunitário e transformação social através da educação, favorece um contexto ideal para este curso. 3.2.5. Recomendações de melhoria. a 3.3. Da organização do ciclo de estudos 3.3.1. Os conteúdos programáticos de cada unidade curricular são coerentes com os respectivos objectivos de aprendizagem. 3.3.2. As metodologias de ensino (avaliação incluída) de cada unidade curricular são coerentes com os respectivos objectivos. 3.3.3. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 3.3.1 e 3.3.2. Várias UC definem objectivos de ensino e não de aprendizagem. É desejável cada UC identificar as competências que os alunos são supostos demonstrar ou que conhecimentos devem adquirir durante e em particular no final da unidade. P.ex: UC1: "Promover a reflexão e o debate em tornos dos temas..." UC4: "Equacionar diferentes contextos e modelos de mediação social..." Algumas UC, p.ex., UC5 têm um programa demasido extenso para o nº de horas respectivo. é claro se o conteúdo e as metodologias relativas às UC 12, 24 e 32, cujas horas de contacto são (S), também incluem horas relativas a trabalho de campo (T). Opções: pág. 3 de 11

A Pronúncia apresenta 8 ( e não 9) opções. Os conteúdos de duas delas são apresentados na proposta inicial. Dado não haver informação sobre conteúdos, objectivos ou metodologias das seis novas opções a avaliação pode ser apresentada pela CAE. 3.3.4. Pontos Fortes. 3.3.5. Recomendações de melhoria. Todas as UC devem identificar objectivos de aprendizagem/outcomes mensuráveis (ex: no final da unidade os alunos devem ser capazes de..."; verificar sua relação com os conteúdos. As UC devem ser revistas de forma a assegurar que a escolha das metodologias de ensino e critérios de avaliação façam estes outcomes atingíveis. É também importante identificar claramente no curso oportunidades existentes para trabalho de campo. A falta de clareza na atribuição das áreas científicas às diferentes UCs e também por que é que as seis UCs estão agora numa diferente área cientifica (Pronúncia anexo 3.1) necessitam de explicação: Por que é: - UC5 e UC6 estestão em FG e não em CS? - UC 29 está em PS e não em CS? - UC 29 (Pedagogia Urbana) está em PS e UC 30 (Pedagogia Ambiental) está em CS? - UC 13, 14,16 17 estão em CE e UC 21 e 22 estão em CS? - As fichas curriculares de todas as opções I e II devem ser apresentadas. 4. Recursos docentes 4.1. O corpo docente cumpre os requisitos legais. 4.2. Existe um procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente, de forma a garantir a necessária competência científica e pedagógica e a sua actualização. 4.3. A maioria dos docentes tem ligação estável à instituição por um período superior a três anos. A instituição mostra uma boa dinâmica de formação do seu pessoal docente. 4.4. Explicitação das quantitativa e qualitativa das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinalada em 4.1, 4.2 e 4.3. re 4.1 Só 7 dos 16 docentes são doutorados (Proposta 4.1.2). A Pronúncia refere agora que existem 19 PhD, além de 5 mestres (Anexo 1), ou seja, uma mudança radical no corpo docente em relação à proposta inicial. Os CVs dos 12 novos doutores e de 1 novo mestre não são apresentados.nenhuma explicação foi dada para esta mudança radical ou sobre o contributo explícito de cada um dos docentes no curso. 10 docentes não figuram em a das UCs (An. 1.1) re 4.2 Existe um procedimento recente de avaliação do desempenho. No entanto, dada a experiência limitada do SIGIQ e do curso não há evidências de que tais procedimentos sejam efectivos. re 4.3 A Pronúncia não informa sobre quantos dos 24 docentes em An. 1.1 tem um vínculo estável com a instituição há pelo menos 3 anos. Nem a Proposta inicial nem a Pronúncia dão indicações sobre a existência de um programa adequado de formação oferecido pela instituição para o seu staff. pág. 4 de 11

4.5. Pontos fortes. 4.6. Recomendações de melhoria. Desenvolver um programa de "staff developement" com recursos adequados. Encorajar os docentes na investigação e maior envolvimento em actividades de social community. Numa nova eventual proposta a submeter, os CVs dos docentes devem ser apresentados incluindo informação detalhada sobre qual o seu envolvimento no curso. Tal deveria incluir qual a relevância do seu curriculum científico e profissional na área da Pedagogia Social bem como a escolha de todas as unidades (ver p. ex. novos temas em opções I e II) 5. Descrição e fundamentação de outros recursos humanos e materiais 5.1. O ciclo de estudos dispõe de outros recursos humanos indispensáveis ao seu bom funcionamento. 5.2. O ciclo de estudos dispõe das instalações físicas (espaços lectivos, bibliotecas, laboratórios, salas de computadores, etc.) necessárias ao cumprimento dos objectivos. 5.3. O ciclo de estudos dispõe dos equipamentos didácticos e científicos e dos materiais necessários ao cumprimento dos objectivos. 5.4. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 5.1, 5.2 e 5.3. Dados do Proposta (secção 5) 5.5. Pontos fortes. 5.6. Recomendações de melhoria. Embora se reconheça que a instituição tem recursos variados, administrativos, técnicos e logísticos, não é claro como é que tais recursos são especificamente alocados a este novo curso, em que extensão o curso explora tais recuross e se necessitam de melhoramentos. Fazer um inventário dos recursos que o novo curso realmente necessita e identificar áreas para eventual expansão e desenvolvimento. 6. Actividades de formação e investigação 6.1. Existe(m) Centro(s) de Investigação reconhecido(s) e com boa avaliação, na área científica do ciclo de estudos. 6.2. Existem publicações científicas do pessoal docente afecto ao ciclo de estudos, na área predominante do ciclo de estudos, em revistas internacionais com revisão por pares nos últimos três anos. 6.3. Existem actividades científicas, tecnológicas, culturais e artísticas desenvolvidas na área do ciclo de estudos e integradas em projectos e/ou parcerias nacionais e internacionais. 6.4. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 6.1, 6.2 e 6.3. re 6.1 há centro de investigação reconhecido (FCT) na área do curso. pág. 5 de 11

A Pronúncia identifica vários centros: o CEDH (Univ. Católica, sem indicação de classificação) envolvendo 10/24 docentes, além de outros centros de investigação no Porto e Minho. 7 dos docentes não estão envolvidos em centro. re 6.2 A Pronúncia apresenta um aumento de publicações associado ao aumento do staff. Contudo as 29 publicações referem-se só a 11/24 docentes listados: 10 de cinco dos novos doentes; 19 (não incluidas na Proposta inicial) de 6 dos docentes iniciais. re 6.3 A Pronúncia não acrescenta nova informação. A CAE só tem informação da resposta da instituição de 1.3.12. Listam-se 9 projectos, dois dos quais com uma vertente internacional, e com 7 membros do staff (2 estão em pelo menos 8 destes projectos; um docente em 6 e outro em 3). Três outros docentes estão envolvidos num dos projectos; ou seja, 9/16 membros do staff (inicial) não estão envolvidos em qualquer destes projectos. 6.5. Pontos fortes. 6.6. Recomendações de melhoria. - É essencial a participação dos membros do staff em centros de investigação de reconhecida qualidade, em particular na na área da Pedagogia Social. - É também essencial identificar quais dos membros do satff estão envolvidos nos projectos apresentados e como é que tais actividades contribuiem para o curso proposto. - É necessário encorajar e melhorar a actividade científica levando a publicações; o número de publicações do staff necessita de ser radicalmente aumentado. Das 29 publicações apresentadas nem todas são claramente relevantes para a Pedagogia Social (p.ex. refs. 12 e 16) e várias mais direccionadas para formação de professores/profissional (exs., refs, 3, 14, 15, 23, 24, 25, 26). Tal aspecto deve ser uma prioridade departamental e institucional e será crucial na consolidação e desenvolvimento de um percurso na área da Pedagogia Social após a licenciatura. 7. Actividades de desenvolvimento tecnológico, prestação de serviços à comunidade e formação avançada 7.1. A oferta destas actividades corresponde às necessidades do mercado e à missão e objectivos da instituição. 7.2. Explicitação das evidências que fundamentem a classificação de cumprimento assinalada em 7.1. São referidos oito projectos na Proposta (7.1). Infere-se (ver secção 3.2.2) que tais projectos correspondem à missão e objectivos da instituição embora tal não se especifique aqui. é claro qual a natureza de tais iniciativas ou a natureza das necessidades de mercado a que elas se reportam. 7.3. Pontos fortes. 7.4. Recomendações de melhoria. a 8. Enquadramento na rede do ensino superior público 8.1. Os estudos apresentados (com base em dados do MTSS) mostram empregabilidade dos formados por este ciclo de estudos. pág. 6 de 11

8.2. Os dados de acesso (DGES) mostram o potencial do ciclo de estudos para atrair estudantes. 8.3. O novo ciclo de estudos será oferecido em colaboração com outras instituições na região de influência da instituição. 8.4. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 8.1, 8.2 e 8.3. re 8.1 Dado que este é um curso novo não existem dados de empregabilidade. Partindo do largo espectro de intervenção social em que o Departamento está envolvido, a Proposta extrapola possibilidades futuras sobre empregabilidade. Tal extrapolação é legítima mas fica por demonstrar se o conteúdo do curso proporciona uma formação adequada nesse domínio. re 8.2 há dados disponíveis. A Proposta defende o interesse da área da Pedagogia Social mais na formação avançada e investigação do que na formação inicial. re 8.3 Várias parcerias (universidades, associações, centros de pesquisa) são identificadas mas só representam uma fracção do potencial do curso para estabelecer parcerias com entidades envolvidas nos projectos listados em 8.1 e na resposta de 1/3/12. A Pronúncia confunde a questão propondo 75 protocolos institucionais/parcerias, sem especificar qual a sua relação com este curso específico. 8.5. Pontos fortes. 8.6. Recomendações de melhoria. re 8.1 Seria importante identificar potenciais redes de emprego permitindo um " 1º emprego" para os alunos no fim do curso. Tal levantamento, em permanente actualização, poderia contribuir para (a) UC 31 (integração na vida profissional) e (b) sensibilizar futuros empregadores sobre as competências dos alunos graduados por este curso. re 8.2 Este curso poderia atrair alunos (a) se as escolas e responsáveis pela orientação profissional estiverem conscientes das vantagens que o curso apresenta em termos de formação profissional inicial e (b) se puder ser claro que tais qualificações levam a oportunidades de emprego. re 8.3 Deve ser considerada a consolidação de redes de parceiros potenciais, em particular na árae da Pedagogia Social, através de protocolos formais inter - institucionais 9. Fundamentação do número total de créditos ECTS do novo ciclo de estudos 9.1. A atribuição do número total de unidades de crédito e a duração do ciclo de estudos estão justificadas de forma convincente. 9.2. Existe uma metodologia para o cálculo dos créditos ECTS das unidades curriculares. 9.3. Existe evidência de que a determinação das unidades de créditos foi feita após consulta aos docentes e estudantes. pág. 7 de 11

9.4. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 9.1, 9.2 e 9.3. re 9.1 ver Proposta re 9.2 Existe uma metodologia mas baseada somente no nº de horas de trabalho requerido. se explica por que é um dado nº de ECTS foi atribuído às unidades. A questão é importante, em particular devido a grande variedade das UCs propostas. A Pronúncia só acrescenta confusão nesta secção, ao atribuir um número diferente às 8 UCs de opção sem apresentar uma justificação pedagógica ou profissional. re 9.3 ver Proposta. Contudo deve referir-se que as consultas envolveram staff e estudantes de mestrado, não havendo indicações sobre o envolvimento dos alunos deste curso sobre o cálculo dos ECTS de futuras UC. 9.5. Pontos fortes. 9.6. Recomendações de melhoria. É essencial esclarecer qual a lógica científica ou profissional para o cálculo dos ECTS/unidade. P.ex: - Por que é UC 29 (Pedag. Urbana) tem 5 ECTS e UC 30 (Pedag. Ambiental) tem 3 ECTS? A Pronúncia (n. 3.3 não esclarece. - Por que é que UC 5,6,13,14, só têm 3 ECTS? - Por que é que UC 5 tem 3 ECTS e UC 2 tem 5 ECTS? - Por que é que as UC 3,4,12 (1º ano); 15, 24 (2º ano) e 28, 32 (3º ano) têm 7 ECTS? A questão das opções (ver 2.3 e 3.3.3 acima) dever ser esclarecida de forma coerente e consistente. A Pronúncia não justifica a disparidade de ECTS atrbuidos às diferentes opções: opção I tem 4 UCs de 3 a 7,5 ECTS; opção II tem 4 opções mas de 2,5 a 6 ECTS. É também necessário explicitar o conteúdo de todas as opções. 10. Comparação com ciclos de estudos de referência no Espaço Europeu de Ensino Superior 10.1. O ciclo de estudos tem duração e estrutura semelhantes a ciclos de estudos de instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior. 10.2. O ciclo de estudos tem objectivos e confere competências análogas às de outros ciclos de estudos de instituições de referência do Espaço Europeu de Ensino Superior. 10.3. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 10.1 e 10.2. re 10.1 e 10.2 A Proposta consciente da situação específica de Portugal apresenta uma correpondência parcial entre este curso e outros em instituições europeias. Tal relação pode no entanto ser consolidada com referência a outros cursos p.ex. Liverpool Hope University e Aberdeen University. De referir ainda a longa tradição de Sozialpädagogik, em especial em Fachhochschulen, Germany, e o conteúdo de curso em Froebelsseminariet, Copenhagen. Ou ainda o curso em Sociálú Pedagogika, na Czech Republic, Jihočeská Univerzita Cěské Budějovice, oferecendo percursos de formação pág. 8 de 11

alternativos. Embora se considere na Proposta (A14) as relações internacionais, incluindo a Univ Católica com Moçambique, este curso não apresenta evidências de internacionalização. A Pronúncia foca somente o caso mais vasto da política da instituição no seu todo e não o caso específico deste curso. 10.4. Pontos fortes. 10.5. Recomendações de melhoria. Seria muito instrutivo ter em conta outras experiências de cursos em Pedagogia Social, em particular os que permitem alguma especialização neste campo tão diversificado. 11. Estágios e períodos de formação em serviço 11.1. Existem locais de estágio e/ou formação em serviço. 11.2. São indicados recursos próprios da instituição para acompanhar os seus estudantes no periodo de estágio e/ou formação em serviço. 11.3. Existem mecanismos para assegurar a qualidade dos estágios e periodos de formação em serviço dos estudantes. 11.4. São indicados orientadores cooperantes do estágio ou formação em serviço, em número e qualificações adequadas (para ciclos de estudos de formação de professores). 11.5. Explicitação das evidências que fundamentem as classificações de cumprimento assinaladas em 11.1 a 11.4. re11.1 A Proposta apresenta 8 protocolos mas representando somente um segmento restrito do campo profissional da Psicologia Social;a Pronúncia lista 75 protocolos com instituições educativas/sociais. Mas a Pronúncia confunde a questão propondo 75 protocolos institucionais/parcerias, sem especificar qual a sua relação com este curso específico (ver 8.4). A CAE não tem dados que lhe permitam aferir da natureza e relevância para o curso de tais novos protocolos. re 11.2 A proposta refere a intenção da instituição apoiar os alunos durante a sua prática mas não esclarece sobre recursos e procedimentos a adoptar para o efeito. re 11.3 se explicitam mecanismos adequados para assegurar a qualidade da formação em serviço re 11.4 Dois cooperantes (n=10) não têm experiência profissional adequada para acompanhar os alunos na sua prática A Proposta refere 4 cooperantes com mestrado em Pedagogia Social. Mas a SWOT 12.2 refere que "não existem atualmente profissionais formados nesta área". 11.6. Pontos fortes. 11.7. Recomendações de melhoria. Dado o potencial leque de contactos regionais, nacionais e internacionais que o Departamento procura manter neste campo, seria importante que o curso alargasse o campo potencial de escolhas de práticas de campo a explorar pelos alunos e docentes. As escolhas apresentadas representam um leque limitado do vasto campo da Pedagogia Social. Várias áreas consideradas nas unidades do curso não estão aliás reflectidas nas escolhas feitas. Nesse contexto, é fundamental identificar quais dos 75 protocolos listados na Pronúncia podem oferecer oportunidades para os alunos. pág. 9 de 11

É também fundamental clarificar e operacionalizar critérios precisos para o recrutamento dos orientadores. Neste contexto, a UC 31 no 3º semestre continua problemática. Apesar da Pronúncia (7&8), permanece a falta de informação adequada sobre sobre a gestão, organização e avaliação do 3º ano e em particular sobre os projectos dos alunos. Tal deve ser uma prioridade. 12. Conclusões 12.1. Recomendação final. O ciclo de estudos não deve ser acreditado 12.2. Fundamentação da recomendação: O relatório priliminar da CAE apontou vários aspectos positivos deste curso mas não pôde ignorar o considerável número de fragilidades que recomendaram a sua não acreditação. Subsequentemente, a Pronúncia apresentou informação avulsa mas importante relativa ao curso que alteram a sua estrutura e conteúdo (p.ex., staff e opções), mas que deixam o curso sem coerência pedagógica e sem uma clara identidade profissional. Na verdade,a instituição apresentou um novo curso e não forneceu à CAE a informação necessária para ela corroborar os novos dados apresentados na Pronúncia. Em particular: - os CVs dos 24 membros do staff, 13 dos quais são novos, sendo assim impossível apreciar a sua competência nas áreas específicas do curso. - o racional para a escolha das 8 opções e a sua relação com a Pedagogia Social, nem também o conteúdo das 6 novas opções. - a justificação para a alocação diferencial de ECTS às 8 opções - o referencial de competências referido na Pronúncia (3.3.) - o racional para a escolha dos core components e a sua distribuição através do 3º ano. - uma explicação adequada por que é que UC 31, Integração na Vida Profissional, não é incluída como uma core UC - as fichas das UCs reformuladas (excepto UC 31) - os detalhes solicitados relativos à gestão, organização e avaliação do 3º ano (11.7) A CAE tinha previamente referido: - a alocação das UCs às 5 componentes curriculares não é clara (2.3); foram agora introduzidas mudanças nessas alocações (Pronúncia) sem qualquer explicação - não se explica a lógica de cálculo dos ECTS/UC em termos pedagógicos/profissionais (9.4;9.6) - os recursos destinados ao trabalho de campo (orientadores, visitas...) são limitados e reflectem uma introdução limitada ao vasto campo da Pedagogia Social (11.5; 11.7) - a necessidade de aumentar as práticas de campo dos alunos - o papel, a função e o conteúdo do projecto do 3º ano não é adequadamente explicado (11.7) - existe pouca informação sobre a gestão, organização e avaliação do 3º ano (11.7) - no seu conjunto o curso mostra poucas evidências de internacionalização (10.3) - falta de um centro de investigação reconhecido na área do curso (6.4) A recomendação de não acreditação, confirmada pela CA após reflexão profunda, permitiria a reconfiguração do ciclo de estudos e subsequente apresentação de uma nova proposta. Tal situação requere que o novo curso esteja conforme á legislação, clarifique os aspectos chave do curso, em particular uma definição clara das três especializações, da natureza e conteúdo das unidades curriculares e a sua coerência com as componentes curriculares a que pertencem no plano de pág. 10 de 11

estudos bem como a explicação sobre a lógica de cálculo dos ECTS/UC. O resultado, que a CAE apoia fortemente, seria um curso verdadeiramente inovador, bem estruturado, coerente e de qualidade, capaz de responder às exigências profissionais nesta área crucial da formação e tornar-se num instrumento de desenvolvimento social. pág. 11 de 11