Entraves ao aumento do Comércio Internacional de Produtos Agrícolas Brasileiros



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Transcrição:

Câmara dos Deputados Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica Desafios à Expansão da Agropecuária Brasileira Brasília, DF 21 de novembro de 2006 Entraves ao aumento do Comércio Internacional de Produtos Agrícolas Brasileiros Marcos S. Jank Presidente do Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais Professor do Departamento de Economia da FEA-USP

ROTEIRO 1. Competitividade do agronegócio: prós e contras 2. Despesas com as políticas agrícola e agrária. 3. Política comercial e negociações: OMC, acordos regionais e bilaterais e barreiras não-tarifárias.

Competitividade do Agronegócio brasileiro PRÓS CONTRAS 1. Vantagens naturais (água, terras aráveis, clima, etc.) 2. Ciência, pesquisa & tecnologia agropecuária adaptada à região tropical 3. Crescente consolidação e melhoria da capacidade gerencial 4. Desregulação dos mercados e eliminação de subsídios 5. Potencial em bioenergia (etanol, biodiesel, H-bio) 1. Fundamentos econômicos (taxa de câmbio, juros, fiscal) 2. Infra-estrutura e logística (estradas, portos, etc.) 3. Acesso a mercados e altos subsídios no mundo 4. Barreiras não-tarifarias: sanitárias, ambientais, sociais, OGMs, bem estar animal, etc. 5. Desrespeito/falta de direitos de propriedades (invasões, terras devolutas na Amazônia) Elaboração: ICONE

Despesa Líquidas da União por Função (Exercício 2005) Educação 3% Assistência Social 3% Defesa Nacional 3% Saúde 6% Trabalho 2% Judiciário 2% Previdência Social 31% Outros 11% Administração 1,5% Agricultura 1% Organização Agrária 1% Transporte 1% Encargos Especiais 42% Ciência e Tecnologia 1% Segurança Pública 0,5% Outros 3% Fonte: SIAFI - STN/CCONT/GEINC. Elaboração: ICONE

35 30 11.9% Evolução das Despesas Governamentais com as Políticas Agrícola e Agrária 8.6% R$ Bilhões (2005) 25 20 15 10 1.9% 1.9% 4.3 % 2.5% 3.7% 2.5% 5.3% 3.5% 3.4% 2.2% 2.5% 2.0% 1.7% 1.6% 1.6% 1.9% 2.0% 5 0 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Nota: Os gastos foram deflacionados pelo IGP-DI (ano base 2005) Fonte: Ministério da Fazenda (2005). Elaboração: Gasques (2004) e ICONE.

Despesas Governamentais com as Políticas Agrícola e Agrária (R$ Milhões) Período Despesas Anuais Médias Políticas Agrícolas Tradicionais (A) Organização Agrária e Ag Familiar (B) TOTAL (C) (A/C) (B/C) TOTAL (C)/ Despesas da União SARNEY 1985-1989 19.549 1.330 20.879 94% 6% 5,6% COLLOR- ITAMAR 1990-1994 17.510 1.229 18.739 93% 7% 2,8% FHC1 1995-1998 15.273 3.342 18.615 82% 18% 3,4% FHC2 1999-2002 8.711 3.290 12.001 73% 27% 2,0% LULA 2003-2005 5.843 4.855 10.698 55% 45% 1,8% Nota: Os gastos foram deflacionados pelo IGP-DI (ano base 2005). Fonte: Ministério da Fazenda (2005). Elaboração: Gasques (2004) e ICONE.

12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Total de Despesas por Categorias (de 2000 a 2005) PRONAF Subvenções Agricultura Administração MAPA Reforma Agrária Abastecimento Promoção Administração MDA Irrigação Subvencoes Org. Agrária Pesquisa e Tecnologia Defesa Sanitária Extensão Rural R$ Bilhões (2005) Outros Nota: Os gastos foram deflacionados pelo IGP-DI (ano base 2005). Fonte: Ministério da Fazenda (2005). Elaboração: Gasques (2004) e ICONE.

Despesas Governamentais com as Políticas Agrícola e Agrária (2000-2005) R$ Bilhões (2005) 8 7 6 5 4 3 2 1 Política Agrícola Tradicional (-4,0% a.a.) Organização Agrária e Agricultura Familiar (8,9% a.a. ) 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Nota: Os gastos foram deflacionados pelo IGP-DI (ano base 2005). Os gastos com agricultura familiar foram enquadrados no capítulo 21 (Organização Agrária). Fonte: Ministério da Fazenda (2005). Elaboração: Gasques (2004) e ICONE.

Gastos com Bens Públicos e Gastos Dirigidos 8 7 6 Gastos Dirigidos (55%) R$ Bihões (2005) 5 4 3 2 1 Administração (19%) Bens públicos (26%) 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Nota: os gastos foram deflacionados pelo IGP-DI (ano base 2005) Fonte: Ministério da Fazenda (2005). Elaboração: Gasques (2004) e ICONE.

Notas: Canadá e Austrália: média dos gastos entre 2004 e 2005. Nova Zelândia e França: dados de 2003. Fontes: Australian Quarantine and Inspection Service (AQIS); SIAFI/STN, Ministério da Fazenda; Canadian Food Inspection Agency (CFIA); Food Safety and Inspection Service (FSIS); Animal and Plant Health Inspection Service (APHIS); Agence Française de Sécurité Sanitaire des Aliments (AFSSA); New Zealand Food Safety Authority (NZFSA); Food Standards Australia-New Zealand (FSANZ); European Union Annual Report 2005; DG Health and Consumer Protection DGSANCO. Fonte do gráfico: MinFaz (gastos deflacionados pelo IGP-DI, ano base 2005). Elaboração: ICONE. Gastos com Defesa Sanitária R$ Milhões (2005) 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 Brasil (2000-2005) Exportação de carnes em 2005 US$ 7,7 bilhões (0,6%) 2000 2001 2002 2003 2004 2005 País/Região Estados Unidos União Européia Canadá Austrália França Nova Zelândia Brasil Gastos em 2005 (US$ Milhões) 1.628 336 223 140 90 47 46

Políticas Públicas para o Agronegócio: FOCO e COORDENAÇÃO Macro Taxa de Câmbio e Juros Reais Agro Qualidade e Sanidade Política Comercial acesso a mercados redução de subsídios Inserção competitiva do pequeno produtor Mecanismos de gestão de riscos Infra-estrutura e Logística Direitos de Propriedade e Segurança Jurídica

OMC e Rodada de Doha Não há condições politicas para uma rodada ambiciosa em agricultura: futuro depende da Farm Bill 2008 (EUA), saída de Jacques Chirac na França, agroenergia, etc. G-20 nas negociações agrícolas: estratégia deve basear-se nos interesses exportadores, sem ambigüidades (MAPA x MDA). Cuidado com interesses defensivos do G-20 (Índia, China, etc.). Contenciosos OMC: fundamental consolidar ganhos do algodão. Novos contenciosos em pauta?

100% 90% Negociações Agrícolas na Rodada de Doha : Principais Coalizões G-20 EUA UE (15) G-10 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% PIB Total PIB Agrícola População Total População Agrícola Exportações Agrícolas Importações Agrícolas Notas: Dados de PIB (2001) população (2001) e comércio (2003). UE exclui comércio intra-bloco. Fonte: FAO e Banco Mundial. Elaboração: Icone

Rodada de Doha: do triângulo Lamy para a quadratura do circulo Produtos Especiais Salvaguardas Especiais UE Acesso Agrícola (Produtos Sensíveis) Escalada Tarifária DETs NTBs EUA Apoio Interno (Caixa Azul) G-20 Bens Manufaturados (Fórmula Suíça) Iniciativas Setoriais Regras (AD e Subsídios) Serviços

Desempenho do Comércio Exterior Principais Exportadores do Agronegócio Mundial (2003) 70 60 3,2% 2,0% Taxa Anual de Crescimento 1990-2003 US$ Billion 50 40 30 20 10 6,2% 5,3% 1,9% 3,3% 5,3% 3,0% 4,0% 9,5% 3,1% 5,4% 6,0% 1,6% 6,3% 0 UE (15) Fonte: FAO Elaboração: ICONE EUA Brasil Canadá China Austrália Argentina Tailândia Malásia México ova Zelândia Indonésia Índia Turquia Polônia

Desempenho do Comércio Exterior Principais Produtos Exportados pelo Agronegócio Brasileiro 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 US$ Bilhões Complexo Soja Açúcar-Etanol Frango Carne Bovina Café Fumo Suco de Laranja Carne Suína Milho Frutas Média 1993-1994 Média 2003-2004 Algodão Fonte:MDIC Elaboração: ÍCONE

Balança Comercial Agronegócio (Definição de agricultura da OMC) US$ Bilhões 30 27 24 21 18 15 12 9 6 3 0 1990 1991 1992 Fonte: SECEX e FAO Elaboração: ICONE 1993 EXPORTAÇÕES 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 IMPORTAÇÕES Superavit Comercial: US$ 29 bilhões 2002 2003 2004 2005

US$ Bilhões 18 16 14 12 10 8 6 4 2 0 Exportações Agrícolas do Brasil por Destino Crescimento médio anual = 28% Crescimento médio anual = 14% 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Desenvolvido Em desenvolvimento Fonte: SECEX-MDIC. Elaboração: ICONE.

EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO (POR DESTINO) 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 Países Desenvolvidos Países em Desenvolvimento Fonte: SECEX-MDIC. Elaboração: ICONE.

US$ Billion bilhões 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 Exportações do Agronegócio brasileiro por Destino Rússia CEI 17,9% UE-25 4,8% Or. Médio 13,5% Ásia 12,6% A.L. África 7,6% Outros desenvolvidos 3,9% 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 Nota: Valores no gráfico são taxas de crescimento médio anual no período. Fonte: MDIC. Elaboração: ICONE.

Acordos Regionais e Bilaterais Avançar mais rapidamente, com foco (países grandes) e coordenação (governo x setor privado). Evitar posições apriorísticas e avaliar riscos de desvios de comércio e investimentos. INTEGRAÇÃO NAS AMÉRICAS ALCA: enterrada por EUA e Brasil Hoje hemisfério dividido entre modelo NAFTA x ALBA Mercosul ampliado: crise regulatória e de identidade Integração da Venezuela? Saída do Paraguai e Uruguai? Política comercial do bloco mínimo denominador comum. Tarifa Externa Comum não existe. 5+1 com quem?? ACORDO UE-MERCOSUL Acordo reativo à ALCA, que já nasceu light. COMÉRCIO SUL/SUL China e Índia? África?

Elaboração: ICONE Evolução do Protecionismo Agrícola OMC 1. Tarifas (picos, escaladas, tarifas específicas, etc.). 2. Quotas tarifárias, antidumping, salvaguardas especiais. 3. Subsídios e créditos à exportação, ajuda alimentar, firmas estatais 4. Subsídios domésticos. 5. Barreiras Sanitárias (salmonella, dioxina, hormônios, BSE, aftosa, gripe aviária, peste suína, newcastle, etc.) 6. Barreiras Técnicas: métodos e processos de produção, embalagens, etiquetas, rastreabilidade, bem estar dos animais, identificação de OGMs (Protocolo de Cartagena). 7. Indicações Geográficas. 8. Certificações e Protocolos privados (EurepGap). 9. Restrições Ambientais: resíduos, desflorestamento, OGMs, etc. 10. Padrões sociais/laborais: trabalho infantil, informalidade. 11. Multifuncionalidade.