Master em Regulação do Comércio Global. Master in International Trade Regulation (MITRE)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Master em Regulação do Comércio Global. Master in International Trade Regulation (MITRE)"

Transcrição

1 Proposta de curso de pós-graduação Escola de Economia de São Paulo da FGV Master em Regulação do Comércio Global Master in International Trade Regulation (MITRE) OU Coordenadores: Vera Thorstensen (EESP) e Victor do Prado (OMC) I. Objetivos 2 II. Público Alvo 2 III. Metodologia 3 IV. Estrutura curricular 3 IV.1 Formato 3 IV.2 Grade curricular 3 IV.3 Módulos obrigatórios 3 Economia 3 1) Microeconomia e teoria do comércio; 3 2) Macroeconomia e câmbio: 3 3) Métodos Quantitativos aplicados ao comércio internacional 3 Direito 3 4) Teoria Geral do Direito 3 5) Direito Internacional Público 4 6) Direito Internacional Econômico 4 1

2 IV.4 Módulos de especialização 4 7) O Multi-sistema do comércio internacional 4 8) A regulação do comércio de bens agrícolas e não-agrícolas 4 9) A regulação da defesa do comércio internacional 5 10) Novas barreiras ao comércio: barreiras técnicas, barreiras fitossanitárias, ecorotulagem, impressão de carbono, padrões privados; 5 11) Fontes de financiamento à exportação e à produção 5 12) Investimentos estrangeiros 5 13) Serviços: regulação do comércio global e do investimento para o setor 6 14) O desenvolvimento sustentável e os novos padrões do comércio e dos investimentos 6 15) Defesa da propriedade intelectual e seus impactos sobre o comércio 6 16) Defesa da concorrência e seus impactos sobre o comércio 6 17) Solução de controvérsias: os diferentes fóruns do contencioso internacional 7 18) Conflito de normas no comércio internacional 7 V. Síntese gráfica 8 I. Objetivos O curso de especialização em regulação do comércio global visa a formar um novo profissional no Brasil, capaz de trabalhar com competência interdisciplinar a estrutura das transações globais, dos instrumentos econômicosve das ferramentas jurídicas presentes nos diferentes sistemas regulatórios: multilateral, regional/bilateral e nacional. O curso, além da abordagem interdisciplinar, procurará aprofundar o entendimento sobre a regulação brasileira e analisar o impacto da regulação internacional. II. Público Alvo Profissionais graduados em direito, economia, relações internacionais, administração ou áreas co-relatas que busquem o conhecimento inter-disciplinar nessas áreas e almejem se especializar em temas contemporâneos diferenciados. Esses profissionais podem ser 2

3 advogados, consultores econômicos, funcionários públicos, administradores de empresas e jornalistas que trabalhem com temas internacionais, seja no Brasil ou fora do país, assim como assessores na área internacional para empresas ou associações de classe. III. Metodologia Abordagem baseada em aulas teóricas, discussão interativa de casos práticos e análise de cenários de mudanças no direito e na economia global. IV. Estrutura curricular IV.1 Formato Carga-horária de 432 horas-aula. IV.2 Grade curricular Módulos obrigatórios: 3 disciplinas na área do direito e 3 disciplinas na área de economia IV.3 Módulos obrigatórios Economia 1) Microeconomia e teoria do comércio; 2) Macroeconomia e câmbio: 3) Métodos Quantitativos aplicados ao comércio internacional Direito 4) Teoria Geral do Direito - Princípios de filosofia do direito, fontes do direito e técnica jurídica (interpretação, aplicação e raciocínio jurídico); 3

4 5) Direito Internacional Público - Fontes do DIP, sujeitos de DIP, sistema institucional internacional (OIs),direito dos tratados e solução de disputas; 6) Direito Internacional Econômico - Ordem econômica mundial, Bretton Woods, FMI, Banco Mundial, GATT/OMC e Mecanismo de Solução de Controvérsias; IV.4 Módulos de especialização 7) O Multissistema do comércio internacional - Sistema multilateral do comércio global (OMC, FMI, BIS, BM, UNCTAD, OMPI, FNCCC); - Sistemas regionais e bilaterais: os principais acordos comerciais UE, Nafta, China-Asean, Índia-Asean, Mercosul (Artigo XXIV GATT e V GATS); - Sistemas nacionais e Políticas Comparadas de Comércio Internacional: UE, EUA, China, Índia, África do Sul, Mercosul; - A discussão sobre multilateralismo e regionalismo; - O sistema brasileiro: Política de Comércio Internacional; 8) A regulação do comércio de bens agrícolas e não-agrícolas - Sistema multilateral: do GATT à OMC princípios básicos (cláusula da nação mais favorecida, tratamento nacional, transparência); Medidas comerciais de fronteira: tarifas, quotas, licenças, regras de origem; As regras especiais sobre agricultura; - Sistemas regionais e bilaterais: acordos recíprocos e não-recíprocos; acordos preferenciais e não-preferenciais; - Sistemas nacionais: EUA, China, Índia, África do Sul; - O sistema regulatório brasileiro: CAMEX, MRE, MF, MDIC; - Impactos sobre o agronegócio e a indústria - Painéis: UE - corte de frango (DS269), Japão - bebidas alcóolicas (DS08/09/10); 4

5 9) A regulação da defesa do comércio internacional - Sistema multilateral - medidas de defesa comercial: antidumping, medidas compensatórias, salvaguardas (Acordos da OMC); Subsídios: regulação multilateral Acordo de Subsídios e TRIMs da OMC; - Sistemas regionais: as medidas de defesa comercial nos diferentes acordos de comércio; - Sistemas nacionais: EUA, China, Índia, África do Sul; - O sistema regulatório brasileiro: a defesa comercial no Brasil: CAMEX, DECOM; - Impacto sobre o agrobusiness e a indústria nacional; - Painéis: EUA zeroing (DS294/322/350/402), US algodão Upland (DS267); 10) Novas barreiras ao comércio: barreiras técnicas, barreiras fitossanitárias, ecorotulagem, impressão de carbono, padrões privados - Sistema multilateral: OMC, ISO, CODEX; - Sistemas regionais: as regras dos acordos regionais: modelo UE e modelo EUA; - Sistemas nacionais: EUA, China, India e África do Sul; - O sistema regulatório brasileiro: INMETRO; - Painéis: UE sardinhas (DS231), UE hormônios (DS26/48); 11) Fontes de financiamento à exportação e à produção - As linhas de financiamento e de garantia para o comércio externo: internacionais e nacionais; - Sistema multilateral: subsídios proibidos e acionáveis; - Sistemas nacionais: EUA, China, India e África do Sul; - Impactos sobre o agronegócio e a indústria - Painéis: Canada - aeronaves (DS46/70/71/222); 12) Investimentos estrangeiros - Sistema regulatório internacional sobre o investimento estrangeiro: as tentativas da OCDE,da OMC e o papel da UNCTAD; - Sistemas regionais e bilaterais: os acordos de última geração: UE, EUA, China e Índia; - Sistemas regulatórios nacionais: EUA, China, Índia, Brasil 5

6 - Sistema brasileiro: fontes de financiamento e de garantia Linhas de financiamento (BNDES, BB); - Formas de solução de controvérsias: da mediação aos procedimentos internacionais institucionalizados: ICSID, fóruns regionais e OMC; - Painel: China autopeças (DS339/340/342); 13) Serviços: regulação do comércio global e do investimento para o setor - Sistema multilateral: Acordo Geral de Comércio de Serviços (GATS/OMC); - Setores estratégicos: finanças, educação, saúde e telecomunicação; - Sistemas regionais: os acordos regionais sobre serviços (NAFTA, UE e Mercosul); - Painéis: EUA e-gambling (DS285), México TELMEX (DS204); 14) O desenvolvimento sustentável e os novos padrões do comércio e dos investimentos - Sistemas regulatórios na área do meio ambiente e mudanças climáticas: OMC, UNFCC, MEAs; - Comércio internacional e sustentabilidade; - A inserção das questões ambientais no sistema multilateral (Art XX); - Os sistemas regionais e nacionais; - Painéis: UE asbestos (DS135), EUA atum I e II (EEC/GATT), EUA camarão (DS58/61); 15) Defesa da propriedade intelectual e seus impactos sobre o comércio - Sistema regulatório multilateral: TRIPS, OMC e OMPI; - Sistemas regulatórios regionais: NAFTA, UE; - Sistemas nacionais e seus impactos sobre o comércio (EUA, China, India); - O sistema regulatório no Brasil; - Painéis: UE genéricos (DS408/409), China PI (DS362); 16) Defesa da concorrência e seus impactos sobre o comércio - As tentativas de negociação da OCDE e da OMC; 6

7 - Sistemas regionais: UE, NAFTA, Mercosul; - Sistemas nacionais: EUA, China, Índia, Mercosul; - Sistema regulatório brasileiro; - Painéis: Canada periódicos (DS31), Japão Kodak (DS44); 17) Solução de controvérsias: os diferentes fóruns do contencioso internacional - O processo de uma controvérsia: identificação de um caso; - Os diferentes fóruns internacionais: OMC e mecanismos regionais; - Arbitragem comercial internacional; - Painel: Mercosul (CMC22/00) OMC (DS332) pneus; 18) Conflito de normas no comércio internacional - Conflitos entre as regras dos diferentes acordos da OMC; - Conflitos entre as regras da OMC e dos acordos regionais; - Aplicação dos conceitos via contencioso internacional: estudo de casos. OMC x sistemas regionais. Mercosul x OMC); 7

8 V. O MULTI-SISTEMA DO COMÉRCIO GLOBAL Estrutura e regras multilaterais Estruturas e regras dos acordos regionais e bilaterais multilatmultilaterais Regras Multilaterais Principais Parceiros Comerciais Estrutura e regras de comércio internacional multilatmultilaterais Regras Multilaterais 8

O BRASIL E O MUNDO NO COMÉRCIO EXTERIOR

O BRASIL E O MUNDO NO COMÉRCIO EXTERIOR São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Porto Alegre Recife Londres Lisboa Shanghai Miami Buenos Aires O BRASIL E O MUNDO NO COMÉRCIO EXTERIOR Durval de Noronha Goyos Jr. Aula Magna - Universidade de

Leia mais

OMC: suas funções e seus acordos de comércio

OMC: suas funções e seus acordos de comércio OMC: suas funções e seus acordos de comércio Prof.Nelson Guerra Surgiu para combater o protecionismo criado pelos países no período entreguerras. O GATT (Acordo Geral de Tarifas e Comércio) surgiu em 1947

Leia mais

Painel 01: Sistemas e Órgãos de Defesa Comercial e de Defesa da Concorrência na União Européia e no Brasil

Painel 01: Sistemas e Órgãos de Defesa Comercial e de Defesa da Concorrência na União Européia e no Brasil MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR Painel 01: Sistemas e Órgãos de Defesa Comercial e de Defesa da Concorrência na União Européia e no Brasil Welber

Leia mais

O MULTISSISTEMA DA REGULAÇÃO DO COMÉRCIO GLOBAL: PROPOSTA DE NOVO REFERENCIAL TEÓRICO E NOVA METODOLOGIA DE ANÁLISE*

O MULTISSISTEMA DA REGULAÇÃO DO COMÉRCIO GLOBAL: PROPOSTA DE NOVO REFERENCIAL TEÓRICO E NOVA METODOLOGIA DE ANÁLISE* O MULTISSISTEMA DA REGULAÇÃO DO COMÉRCIO GLOBAL: PROPOSTA DE NOVO REFERENCIAL TEÓRICO E NOVA METODOLOGIA DE ANÁLISE* Vera Thorstensen ** RESUMO Diante da atual complexidade do quadro regulatório sobre

Leia mais

http://revistagloborural.globo.com/noticias/politica/noticia/2014/10/brasil-nao-deveentrar-em-nova-disputa-com-eua-na-omc-diz-neri-geller.

http://revistagloborural.globo.com/noticias/politica/noticia/2014/10/brasil-nao-deveentrar-em-nova-disputa-com-eua-na-omc-diz-neri-geller. http://revistagloborural.globo.com/noticias/politica/noticia/2014/10/brasil-nao-deveentrar-em-nova-disputa-com-eua-na-omc-diz-neri-geller.html Celso Lafer, A OMC e a regulamentação do comércio internacional.

Leia mais

Os Acordos Regionais de Comércio, as Novas Regras e a OMC

Os Acordos Regionais de Comércio, as Novas Regras e a OMC Os Acordos Regionais de Comércio, as Novas Regras e a OMC Michelle R S Badin COSCEX/FIESP, March 13, 2013 Estratégias Política Econômica Jurídica Zona de influência Alianças Liberalização, contenção ou

Leia mais

Organização Mundial do Comércio I. Histórico

Organização Mundial do Comércio I. Histórico Organização Mundial do Comércio I Histórico No final da Segunda Guerra Mundial, diversos países resolveram reunir- -se, sob a influência norte-americana, para formular as diretrizes do sistema econômico-financeiro

Leia mais

Política de comércio exterior brasileira. Welber Barral

Política de comércio exterior brasileira. Welber Barral Política de comércio exterior brasileira. Welber Barral Agosto de 2013 Efeitos da taxa de câmbio: Trilema: inflação, taxa de juros, taxa de câmbio Redução do superávit comercial e déficit estrutural em

Leia mais

Resumo dos resultados da enquete CNI

Resumo dos resultados da enquete CNI Resumo dos resultados da enquete CNI Brasil - México: Interesse empresarial para ampliação do acordo bilateral Março 2015 Amostra da pesquisa No total foram recebidos 45 questionários de associações sendo

Leia mais

SISTEMAS DE REGULAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL EM CONFRONTO: o marco dos estados e o marco das transnacionais 1

SISTEMAS DE REGULAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL EM CONFRONTO: o marco dos estados e o marco das transnacionais 1 SISTEMAS DE REGULAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL EM CONFRONTO: o marco dos estados e o marco das transnacionais 1 Vera Thorstensen Daniel Ramos Carolina Muller Adriane Nakagawa Baptista 2 Abstract This

Leia mais

Brasil China. Vera Thorstensen 2011

Brasil China. Vera Thorstensen 2011 Brasil China De conflito de interesses à busca de uma agenda comum Vera Thorstensen 2011 Análise Transversal da Regulação do Comércio Regras Multilaterais OMC (DSB), FMI, BM, OCDE, UNCTAD, FAO, OMPI Regras

Leia mais

DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Leia mais

Resumo dos resultados da enquete CNI

Resumo dos resultados da enquete CNI Resumo dos resultados da enquete CNI Brasil - México: Interesse empresarial para ampliação do acordo bilateral Março 2015 Amostra da pesquisa No total foram recebidos 45 questionários de associações sendo

Leia mais

LISTA DE ESPECIALISTAS DA OMPI DADOS BIOGRÁFICOS. ana.montenegro@cbsg.com.br FORMAÇÃO ACADÊMICA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

LISTA DE ESPECIALISTAS DA OMPI DADOS BIOGRÁFICOS. ana.montenegro@cbsg.com.br FORMAÇÃO ACADÊMICA E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL LISTA DE ESPECIALISTAS DA OMPI DADOS BIOGRÁFICOS Ana Amélia Araripe MONTENEGRO Castro, Barros, Sobral, Gomes Advogados Av. Rio Branco, nº 110, 14 and 15th floors Centro Rio de Janeiro RJ Brasil Tel: +55

Leia mais

OMC: estrutura institucional

OMC: estrutura institucional OMC: estrutura institucional Especial Perfil Wesley Robert Pereira 06 de outubro de 2005 OMC: estrutura institucional Especial Perfil Wesley Robert Pereira 06 de outubro de 2005 Enquanto o GATT foi apenas

Leia mais

Agenda. Cenário atual enfrentado pelo exportador. O programa do próximo governo. Política comercial: agenda pendente.

Agenda. Cenário atual enfrentado pelo exportador. O programa do próximo governo. Política comercial: agenda pendente. Agenda Cenário atual enfrentado pelo exportador O programa do próximo governo Política comercial: agenda pendente Parte da resposta Cenário Atual Problemas internos Entraves operacionais Infraestrutura

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01

TERMO DE REFERÊNCIA. Código: CONS AI01/2008. Nº de vagas: 01 TERMO DE REFERÊNCIA Denominação: Consultor(a) para atuação na área de desenvolvimento, aprofundamento e ampliação de ações e estudos relacionados à análise de tratados de direito econômico internacional

Leia mais

Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011

Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011 Formação em Gestão da Qualidade e Higiene dos Alimentos Praia 7, 8 e 9 Novembro 2011 Breve referência aos acordos da OMC OTC e SPS Sumário GATT Origem dos acordos OTC e SPS OMC funções e acordos Propósitos

Leia mais

SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15

SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15 SUMÁRIO PREFÁCIO... 5 INTRODUÇÃO... 15 POLÍTICA COMERCIAL: OS ESTADOS UNIDOS E OS INTERES- SES BRASILEIROS ALUISIO DE LIMA-CAMPOS... 21 Introdução... 21 A anatomia da política comercial nos EUA... 22 1.

Leia mais

índice AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria

índice AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria índice Apresentação Pedro da Motta Veiga... 7 Política Comerciale Política Externa do Brasil AUTONOMIA, NÃO-INDIFERENÇA E PRAGMATISMO: VETORES CONCEITUAIS DA POLÍTICA EXTERNA DO GOVERNO LULA Maria Regina

Leia mais

JOSÉ CRETELLA NETO Advogado empresarial; Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP.

JOSÉ CRETELLA NETO Advogado empresarial; Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP. JOSÉ CRETELLA NETO Advogado empresarial; Doutor e Livre-Docente em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP. EMPRESA TRANSNACIONAL E DIREITO INTERNACIONAL exame do tema a luz da globalização

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO MBA em Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais Coordenação Acadêmica: Prof. Dr. Miguel Ferreira Lima CÓDIGO SIGA : TMBACEN*12/01 1 OBJETIVO:

Leia mais

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011

FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011 FACULDADE DE ECONOMIA DO PORTO ANO LECTIVO 2010/2011 1 1G203 - ECONOMIA INTERNACIONAL A regulação das trocas internacionais: do GATT à OMC 1.3 OMC: Objectivos e princípios. Perspectiva histórica da liberalização

Leia mais

Áreas de Atuação Societário

Áreas de Atuação Societário SC Advogados Apresentação A Salomão Cateb Advogados foi fundada em 1963 na cidade de Belo Horizonte por Salomão de Araújo Cateb. Os mais de 40 anos de atividade conferiram à empresa o reconhecimento e

Leia mais

Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva

Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva Câmara de Comércio Exterior Secretaria Executiva LAURA NOBRE VELOSO Assessora Especial Acordos de Promoção e Proteção Recíproca de Investimentos (APPIs) Manaus 30/08/2006 Conceito: São acordos que visam

Leia mais

regulamentadores dos negócios internacionais

regulamentadores dos negócios internacionais 1.1 Operações e órgãos regulamentadores dos negócios internacionais DISCIPLINA: Negócios Internacionais FONTES: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo:

Leia mais

BRASÍLIA, 15 DE DEZEMBRO DE 2010 19h01min NOVO GOVERNO MINISTÉRIO DA FAZENDA OFICIALIZA SEUS FUTUROS SECRETÁRIOS

BRASÍLIA, 15 DE DEZEMBRO DE 2010 19h01min NOVO GOVERNO MINISTÉRIO DA FAZENDA OFICIALIZA SEUS FUTUROS SECRETÁRIOS Nota Informativa Executivo Federal BRASÍLIA, 15 DE DEZEMBRO DE 2010 19h01min NOVO GOVERNO MINISTÉRIO DA FAZENDA OFICIALIZA SEUS FUTUROS SECRETÁRIOS Em 15/12/2010, o Ministério da Fazenda (MF) divulgou

Leia mais

Organização Mundial do Comércio: Possibilidades e Limites

Organização Mundial do Comércio: Possibilidades e Limites Organização Mundial do Comércio: Possibilidades e Limites Análise Integração Regional / Economia e Comércio Bernardo Erhardt de Andrade Guaracy 15 de outubro de 2003 Organização Mundial do Comércio: Possibilidades

Leia mais

Professora Ana Maria Matta Walcher Skype: ana.maria.walcher37

Professora Ana Maria Matta Walcher Skype: ana.maria.walcher37 Noções básicas de Comércio Exterior Professora Ana Maria Matta Walcher Skype: ana.maria.walcher37 Regimes Aduaneiros É o conjunto de procedimentos ou regras previstas em lei para efetivar uma importação

Leia mais

NEGOCIOS INTERNACIONAIS EXPORTAÇÕES

NEGOCIOS INTERNACIONAIS EXPORTAÇÕES NEGOCIOS INTERNACIONAIS EXPORTAÇÕES MSc.RICARDO LOZANO PANORAMA DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS US$ bilhões Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Exportações Brasileiras 256 243 198

Leia mais

Integração Produtiva Brasil/Argentina Setor de Lácteos Cândida Maria Cervieri SECEX/MDIC Brasília, 03 de agosto de 2010

Integração Produtiva Brasil/Argentina Setor de Lácteos Cândida Maria Cervieri SECEX/MDIC Brasília, 03 de agosto de 2010 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria de Comércio Exterior Integração Produtiva Brasil/Argentina Setor de Lácteos Cândida Maria Cervieri SECEX/MDIC Brasília, 03 de agosto

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS MANUAL DO CANDIDATO. Ingresso Março 2012 ESPM-SUL. Rua Guilherme Schell, 350 Santo Antônio Porto Alegre/RS.

PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS MANUAL DO CANDIDATO. Ingresso Março 2012 ESPM-SUL. Rua Guilherme Schell, 350 Santo Antônio Porto Alegre/RS. PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS MANUAL DO CANDIDATO Ingresso Março 2012 ESPM-SUL Rua Guilherme Schell, 350 Santo Antônio Porto Alegre/RS. Informações: Central de Candidatos: (51) 3218-1400 Segunda

Leia mais

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior

MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior MÓDULO 3 A estrutura brasileira para o comércio exterior O governo brasileiro possui definida uma política voltada para o comércio internacional, onde defende os interesses das empresas nacionais envolvidas,

Leia mais

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO

MINISTÉRIO DO COMÉRCIO MINISTÉRIO DO COMÉRCIO REGULAMENTO INTERNO DAS REPRESENTAÇÕES COMERCIAIS DA REPÚBLICA DE ANGOLA NO ESTRANGEIRO CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º (Natureza) As representações são órgãos de execução

Leia mais

CESA Comitê de Apoio ao Comércio Exterior

CESA Comitê de Apoio ao Comércio Exterior A ALCA E OS INTERESSES BRASILEIROS Thomas Benes Felsberg Agnes Borges O Brasil no Mercado Internacional Respondemos hoje por menos de 1% do comércio mundial. Exportações brasileiras não superam a marca

Leia mais

Negócios Internacionais

Negócios Internacionais International Business 10e Daniels/Radebaugh/Sullivan Negócios Internacionais Capítulo 3.2 Influencia Governamental no Comércio 2004 Prentice Hall, Inc Objectivos do Capítulo Compreender a racionalidade

Leia mais

Agenda Internacional 2009

Agenda Internacional 2009 Agenda Internacional 2009 CNI: estratégia institucional Visão Estratégica Mapa Estratégico Uma visão sobre o futuro do país e da indústria (2007-2015) Identifica prioridades estratégicas Participação de

Leia mais

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : RELAÇÕES INTERNACIONAIS. CRÉDITOS Obrigatórios: 136 Optativos: 24.

Sistema de Controle Acadêmico. Grade Curricular. Curso : RELAÇÕES INTERNACIONAIS. CRÉDITOS Obrigatórios: 136 Optativos: 24. Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro Pró-reitoria de Graduação - DAARG DRA - Divisão de Registros Acadêmicos Sistema de Controle Acadêmico Grade Curricular 30/01/2014-13:29:12 Curso : RELAÇÕES

Leia mais

CAMEX- CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR

CAMEX- CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR CAMEX- CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR Anita Pereira ANDRADE 1 Carlos Augusto P. ANDRADE 2 Fellipe Oliveira ULIAM³ RESUMO: O presente trabalho aborda como tema central a Câmara de Comercio Exterior, bem como

Leia mais

LIFE SCIENCES NO BRASIL

LIFE SCIENCES NO BRASIL LIFE SCIENCES NO BRASIL L IFE S CIENCES NO B R A presença da iniciativa privada no setor da saúde é cada vez mais relevante para a indústria de medicamentos e para as áreas de assistência à saúde, serviços

Leia mais

órgão nacional interveniente no comércio internacional

órgão nacional interveniente no comércio internacional MDIC órgão nacional interveniente no comércio internacional CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: KEEDI, Samir. ABC DO COMÉRCIO EXTERIOR. São Paulo: Aduaneiras, 2007. www.desenvolvimento.gov.br

Leia mais

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA

A INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA São Paulo Rio de Janeiro Brasília Curitiba Recife Belo Horizonte Londres Lisboa Shanghai Miami Buenos Aires Johannesburg A INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA BRASILEIRA DURVAL DE NORONHA GOYOS JR. PRES. COMITÊ

Leia mais

1. Histórico. . Iniciativa para as Américas (Miami 94) . 34 paises, menos Cuba. . Cúpulas Presidenciais: - Santiago 1998 - Québec 2001

1. Histórico. . Iniciativa para as Américas (Miami 94) . 34 paises, menos Cuba. . Cúpulas Presidenciais: - Santiago 1998 - Québec 2001 1. Histórico. Iniciativa para as Américas (Miami 94). 34 paises, menos Cuba. Cúpulas Presidenciais: - Santiago 1998 - Québec 2001 1. Histórico. Reunião Ministeriais de negociação - Denver 1995 - Cartagena

Leia mais

Inovação no Brasil nos próximos dez anos

Inovação no Brasil nos próximos dez anos Inovação no Brasil nos próximos dez anos XX Seminário Nacional de Parques Tecnológicos e Incubadoras de Empresas XVIII Workshop ANPROTEC Rodrigo Teixeira 22 de setembro de 2010 30/9/2010 1 1 Inovação e

Leia mais

EMENTAS - MATRIZ CURRICULAR - 2016

EMENTAS - MATRIZ CURRICULAR - 2016 EMENTAS - MATRIZ CURRICULAR - 2016 901491 - EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO ADMINISTRATIVO I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução da teoria organizacional

Leia mais

Arena Alvarez A D V O G A D O S

Arena Alvarez A D V O G A D O S Quem somos Arena Alvarez Advogados, fundado em 1994, em São Paulo, atua nas áreas de seguros e resseguros; direito aeronáutico (responsabilidade civil perante terceiros, contratos de compra/venda, financiamento

Leia mais

Governança e Sustentabilidade. Pós-graduação FECAP Coordenadoria Marcelo de Aguiar Coimbra

Governança e Sustentabilidade. Pós-graduação FECAP Coordenadoria Marcelo de Aguiar Coimbra Governança e Sustentabilidade Pós-graduação FECAP Coordenadoria Marcelo de Aguiar Coimbra A Pós-Graduação em Governança e Sustentabilidade FECAP foi concebida para fornecer as competências necessárias

Leia mais

DIFERENCIAIS. da LCF ADVOGADOS

DIFERENCIAIS. da LCF ADVOGADOS UMA NOVA PROPOSTA NA ÁREA JURÍDICA Sócios Fundadores da LCF ADVOGADOS A LCF ADVOGADOS tem uma proposta de advocacia diferenciada mediante a prestação de consultoria e assessoria jurídica empresarial especializada

Leia mais

Seminário A economia argentina e as perspectivas das relações com o Brasil e o Mercosul Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008

Seminário A economia argentina e as perspectivas das relações com o Brasil e o Mercosul Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008 Seminário A economia argentina e as perspectivas das relações com o Brasil e o Mercosul Rio de Janeiro, 22 de agosto de 2008 Os interesses empresariais brasileiros na América do Sul Os interesses empresariais

Leia mais

Os Megablocos Comerciais e o Agronegócio Brasileiro

Os Megablocos Comerciais e o Agronegócio Brasileiro Os Megablocos Comerciais e o Agronegócio Brasileiro Marcos Sawaya Jank Diretor Executivo Global de Assuntos Corporativos Inteligência Institucional BRF Abril 2014 INDEX Introdução aos PTAs PTAs hoje -

Leia mais

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações

Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Brasil: Planos de estímulo à infraestrutura e às exportações Depois de permanecer estancada durante 2014, a economia brasileira se contraiu durante o primeiro semestre de 2015 e se espera que termine o

Leia mais

Programa de Atração de Investimentos

Programa de Atração de Investimentos 1 Programa de Atração de Investimentos Oficina de Trabalho da RENAI - Rede Nacional de Informação sobre o Investimento Brasília, 08 de Junho de. Antecedentes 2 O Governo Brasileiro quer dar prioridade

Leia mais

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE MACAU RELAÇÕES ECONÓMICAS REGIONAIS

FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE MACAU RELAÇÕES ECONÓMICAS REGIONAIS FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE MACAU RELAÇÕES ECONÓMICAS REGIONAIS (Programa e bibliografia geral seleccionada) Revista em 05/11/2014 5.º Ano Ano Lectivo 2014/2015 Regente Rui Pedro de Carvalho

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Evolução de Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação; a evolução

Leia mais

APRESENTAÇÃO O curso se apresenta como um novo centro inovador de conceitos, metodologias e pesquisas de gestão de pessoas nas organizações.

APRESENTAÇÃO O curso se apresenta como um novo centro inovador de conceitos, metodologias e pesquisas de gestão de pessoas nas organizações. CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU 2013/1 1. MASTER EM GESTÃO DE PESSOAS 2. MASTER EM GESTÃO EMPRESARIAL 3. MASTER EM MARKETING 4. MASTER EM HOSPITALIDADE 1. MASTER EM GESTÃO DE PESSOAS APRESENTAÇÃO O

Leia mais

MBA GOVERNANÇA CORPORATIVA (Parceria IBGC)

MBA GOVERNANÇA CORPORATIVA (Parceria IBGC) MBA GOVERNANÇA CORPORATIVA (Parceria IBGC) Apresentação FIPECAFI A Faculdade FIPECAFI é mantida pela Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras, criada em 1974. Seus projetos modificaram

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional.

PLANO DE ENSINO. Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional. EMENTA PLANO DE ENSINO Estrutura do balanço de pagamentos. Mercado de câmbio. Sistema Monetário Internacional.Teorias do Comércio Internacional. OBJETIVO Gerais: Habilitar o aluno a avaliar o comércio

Leia mais

Economia Brasileira e o Agronegócio Riscos e Oportunidades. Roberto Giannetti da Fonseca Maio 2015

Economia Brasileira e o Agronegócio Riscos e Oportunidades. Roberto Giannetti da Fonseca Maio 2015 Economia Brasileira e o Agronegócio Riscos e Oportunidades Roberto Giannetti da Fonseca Maio 2015 Cenário Macro Econômico Brasileiro 2015 Economia em forte e crescente desequilibrio Deficit Fiscal 2014

Leia mais

Nova Grade Curricular de Relações Internacionais. Primeiro Período. Introdução às Relações Internacionais História das Relações Internacionais I

Nova Grade Curricular de Relações Internacionais. Primeiro Período. Introdução às Relações Internacionais História das Relações Internacionais I Nova Grade Curricular de Primeiro Período Introdução às História das Política I Teoria Macroeconômica I Antropologia I Introdução à Filosofia Segundo Período História das I Economia Política História do

Leia mais

COMÉRCIO INTERNACIONAL Políticas Comerciais. Políticas Comerciais, Barreiras e Medidas de Defesa Comercial

COMÉRCIO INTERNACIONAL Políticas Comerciais. Políticas Comerciais, Barreiras e Medidas de Defesa Comercial Políticas Comerciais, Barreiras e Medidas de Defesa Comercial Prof.Nelson Guerra Políticas Comerciais Conceito: São formas e instrumentos de intervenção governamental sobre o comércio exterior, e sempre

Leia mais

Bali e pós-bali: Tendências nas negociações comerciais

Bali e pós-bali: Tendências nas negociações comerciais Bali e pós-bali: Tendências nas negociações comerciais Sandra Polónia Rios 20 de maio de 2014 Roteiro 1. Antecedentes 2. O Pacote de Bali: agricultura, questões de desenvolvimento e facilitação de comércio

Leia mais

Carga Horária. Unidade Acadêmica. Prérequisito. Componentes Curriculares. 1º Período

Carga Horária. Unidade Acadêmica. Prérequisito. Componentes Curriculares. 1º Período Componentes Curriculares 1º Período T P Núcleo Categoria Introdução ao Estudo das Relações Internacionais - Específica Obrigatória - Introdução à Economia - Correlata Obrigatória - FADIR Instituições de

Leia mais

OMC Organização Mundial do Comércio

OMC Organização Mundial do Comércio OMC Organização Mundial do Comércio CURSO: Administração DISCIPLINA: Comércio Exterior FONTES: DIAS, Reinaldo. RODRIGUES, Waldemar. Comércio Exterior Teoria e Gestão. Atlas. São Paulo: 2004. SILVA, Luiz

Leia mais

O Brasil e os acordos internacionais de comércio e investimentos

O Brasil e os acordos internacionais de comércio e investimentos O Brasil e os acordos internacionais de comércio e investimentos Seminário AMCHAM 29 de Agosto de 2013 1 1. Os acordos de comércio 2 Crise não freou celebração de acordos de comércio Soma de Acordos Preferenciais

Leia mais

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR

WWW.CARREIRAFISCAL.COM.BR CONCEITOS BÁSICOS, COMÉRCIO EXTERIOR, INTERNACIONAL, POLÍTICA COMERCIAL, COMÉRCIO INTERNACIONAL E CRESCIMENTO ECONÔMICO, PROTECIONISMO E LIVRE-CAMBISMO. BARREIRAS TARIFÁRIAS E NÃO-TARIFÁRIAS. 1. Marque

Leia mais

A China como Membro da OMC VERA THORSTENSEN Missão do Brasil junto das Organizações Internacionais, Genebra

A China como Membro da OMC VERA THORSTENSEN Missão do Brasil junto das Organizações Internacionais, Genebra A Nova Fronteira? A China na Arena Mundial A China como Membro da OMC VERA THORSTENSEN Missão do Brasil junto das Organizações Internacionais, Genebra I - Introdução A acessão da China à OMC Organização

Leia mais

Maio 2005 geral@economia-internacional.org. Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços - GATS

Maio 2005 geral@economia-internacional.org. Acordo Geral sobre o Comércio de Serviços - GATS Maio 2005 geral@economia-internacional.org Acordo Geral sobre o Comércio - GATS de Serviços I. Enquadramento (histórico) O GATS entrou em vigor em 01/01/1995; juntamente com o GATT e o TRIPS, completam

Leia mais

O País que Queremos Ser Os fatores de competitividade e o Plano Brasil Maior

O País que Queremos Ser Os fatores de competitividade e o Plano Brasil Maior O País que Queremos Ser Os fatores de competitividade e o Plano Brasil Maior Alessandro Golombiewski Teixeira Secretário-Executivo São Paulo, agosto de 2012 Introdução 1 Contexto Econômico Internacional;

Leia mais

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS CLIMA DE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS CLIMA DE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS CLIMA DE INVESTIMENTOS EM MOÇAMBIQUE CONTEÚDO 1 Razões para investir em Moçambique 2 Evolução do Investimento

Leia mais

EMENTAS DAS DISCIPLINAS

EMENTAS DAS DISCIPLINAS EMENTAS DAS DISCIPLINAS CURSO DE GRADUAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO Nome da disciplina Evolução do Pensamento Administrativo I Estudo da administração, suas áreas e funções, o trabalho do administrador e sua atuação;

Leia mais

Uma Agenda Anti-Crise para a Política de Comércio Exterior do Brasil

Uma Agenda Anti-Crise para a Política de Comércio Exterior do Brasil 1 Uma Agenda Anti-Crise para a Política de Comércio Exterior do Brasil Vera Thorstensen 1 O Brasil vive atualmente duas graves crises interligadas. A primeira é a crise política, que pode ser resolvida

Leia mais

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS

DISCIPLINA: INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS 7.PROJETO PEDAGÓGICO 1º SEMESTRE DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ECONOMIA EMENTA: Conceitos Fundamentais; Principais Escolas do Pensamento; Sistema Econômico; Noções de Microeconomia; Noções de Macroeconomia;

Leia mais

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL International Seminar & Book Launch of "Surmounting Middle Income Trap: the Main Issues for Brazil" Institute of Latin American Studies (ILAS, CASS) Brazilian Institute of Economics at Getulio Vargas Foundation

Leia mais

FACULDADE MORAES JÚNIOR CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS POR CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS CARGA HORÁRIA SÉRIE DISCIPLINA SEMANAL ANUAL 2ª

FACULDADE MORAES JÚNIOR CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS POR CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS CARGA HORÁRIA SÉRIE DISCIPLINA SEMANAL ANUAL 2ª FACULDADE MORAES JÚNIOR DAS DISCIPLINAS POR CURSO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS Duração do Curso: 4 anos. Total de 3.200 horas-aula CIÊNCIAS CONTÁBEIS SÉRIE DISCIPLINA SEMANAL ANUAL 2ª Contabilidade e Análise

Leia mais

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base

ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base ABDIB Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de base Cenário Econômico Internacional & Brasil Prof. Dr. Antonio Corrêa de Lacerda antonio.lacerda@siemens.com São Paulo, 14 de março de 2007

Leia mais

A CAMEX e a Facilitação de Comércio

A CAMEX e a Facilitação de Comércio CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR Secretaria-Executiva A CAMEX e a Facilitação de Comércio Ministério das Comunicações 18 de novembro 2009, São Paulo SP. MARIA FÁTIMA B. ARRAES DE OLIVEIRA Assessora Especial

Leia mais

CALENDÁRIO DE EXAMES DA ÉPOCA ESPECIAL 2006/2007 (De 10 de Setembro a 19 de Setembro de 2007) Licenciatura em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

CALENDÁRIO DE EXAMES DA ÉPOCA ESPECIAL 2006/2007 (De 10 de Setembro a 19 de Setembro de 2007) Licenciatura em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Licenciatura em Administração Pública Licenciatura em ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DATA 1º ANO Hora 2º ANO Hora 3º ANO Hora 4º ANO Hora Seg. 10/09 Direito Administrativo I Gestão Financeira Gestão Financeira

Leia mais

Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Agricultura e Alimentação - TIRFAA

Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Agricultura e Alimentação - TIRFAA Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Agricultura e Alimentação - TIRFAA Seminário sobre Protocolo de Nagoya e a Saúde: Buscando Novos Rumos para a Sustentabilidade A agricultura tem

Leia mais

V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA CÂMARA DE COMÉRCIO EXTERIOR A CAMEX e a Facilitação de Comércio V Feira Internacional da Amazônia - FIAM Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA 27 de novembro de 2009, Manaus - AM ALEXANDRE

Leia mais

A Redução do Fluxo de Investimento Estrangeiro Direto e as Implicações para o Brasil

A Redução do Fluxo de Investimento Estrangeiro Direto e as Implicações para o Brasil A Redução do Fluxo de Investimento Estrangeiro Direto e as Implicações para o Brasil Análise Economia e Comércio Bernardo Erhardt de Andrade Guaracy 30 de outubro de 2003 A Redução do Fluxo de Investimento

Leia mais

REACH. Andamento das discussões sobre o REACH na OMC. Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial

REACH. Andamento das discussões sobre o REACH na OMC. Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial REACH Andamento das discussões sobre o REACH na OMC Rodrigo Carvalho Secretaria de Tecnologia Industrial Brasília, 07 de Abril de 2009 Andamento das Discussões sobre o REACH na OMC 1. Visão geral do Acordo

Leia mais

Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio

Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral de comércio Especial Perfil Wesley Robert Pereira 08 de setembro de 2005 Histórico da OMC: construção e evolução do sistema multilateral

Leia mais

MARKETING INTERNACIONAL

MARKETING INTERNACIONAL MARKETING INTERNACIONAL Produtos Ecologicamente Corretos Introdução: Mercado Global O Mercado Global está cada dia mais atraente ás empresas como um todo. A dinâmica do comércio e as novas práticas decorrentes

Leia mais

RODADA DE NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS MULTILATERAIS: RODADA DO URUGUAI

RODADA DE NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS MULTILATERAIS: RODADA DO URUGUAI RODADA DE NEGOCIAÇÕES COMERCIAIS MULTILATERAIS: RODADA DO URUGUAI Andréia Nádia Lima de Sousa 1 RESUMO: O trabalho tem por objeto estudar a origem da Organização Mundial do Comércio dentro do cenário econômico

Leia mais

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO)

Administração Central Unidade de Ensino Médio e Técnico - CETEC. Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Plano de Trabalho Docente 2014 Ensino Técnico ETEC PAULINO BOTELHO / E.E. ESTERINA PLACCO (EXTENSAO) Código: 091.01 Município: São Carlos Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios Habilitação Profissional: Nível

Leia mais

Workshop sobre o Investimento Responsável no Sector Agrário

Workshop sobre o Investimento Responsável no Sector Agrário REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA ECONOMIA E FINANÇAS CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS Workshop sobre o Investimento Responsável no Sector Agrário Cidade Maputo, 23 de Abril de 2015 CONTEÚDO Papel

Leia mais

19/9/2012. Relações Internacionais II. Administração. Distância geográfica. Distância cultural. Distância tecnológica. Distância temporal.

19/9/2012. Relações Internacionais II. Administração. Distância geográfica. Distância cultural. Distância tecnológica. Distância temporal. - Distâncias no comércio internacional Administração Profª Mestre Barbara Mourão Distância geográfica. Distância cultural. Distância tecnológica. Distância temporal. Relações Internacionais II (SOARES,

Leia mais

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015

A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 A REORIENTAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL BRASILEIRO IBGC 26/3/2015 1 A Situação Industrial A etapa muito negativa que a indústria brasileira está atravessando vem desde a crise mundial. A produção

Leia mais

Sinergia com os EUA. Henrique Rezezinski¹. Ano: 2012

Sinergia com os EUA. Henrique Rezezinski¹. Ano: 2012 ¹ Ano: 2012 1 HENRIQUE REZEZINSKI é membro do Conselho Curador do CEBRI e presidente da Câmara de Comércio Americana do Rio de Janeiro (Amcham-Rio). CEBRI Centro Brasileiro de Relações Internacionais +55

Leia mais

Gestão de Negócios Internacionais

Gestão de Negócios Internacionais Gestão de Negócios Internacionais Aula-tema 03: Regulação do Comércio Internacional e impactos nos negócios: os acordos de defesa comercial sobre Consequências da Globalização 2-16 Evolução dos Negócios

Leia mais

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DAS MULTILATERAIS FINANCEIRAS. julho 2011

MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DAS MULTILATERAIS FINANCEIRAS. julho 2011 MECANISMO DE ACOMPANHAMENTO DO MERCADO DAS MULTILATERAIS FINANCEIRAS julho 2011 GPEARI - Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais Ministério das Finanças 1. ORIGEM Memorando

Leia mais

Coordenação Professor Francisco Ricardo Duarte (Portaria nº 712, de 08 de agosto de 2012)

Coordenação Professor Francisco Ricardo Duarte (Portaria nº 712, de 08 de agosto de 2012) SOBRE O CURSO: Universide Federal do Vale do São Francisco Univasf O Curso vem ao encontro s necessides s organizações públicas contemporâneas, que buscam gestores com visão holística s ações administrativas

Leia mais

Pós-Graduação em GESTÃO DO AGRONEGÓCIO

Pós-Graduação em GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Pós-Graduação em GESTÃO DO AGRONEGÓCIO Ingresso agosto de 2016 Informações: (51) 3218-1355 ernani.neto@espm.br O Curso tem por objetivo capacitar os participantes na utilização de práticas contemporâneas

Leia mais

PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES. Análise de Informação Económica para a Economia Portuguesa

PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES. Análise de Informação Económica para a Economia Portuguesa MESTRADO EM ECONOMIA PORTUGUESA E INTEGRAÇÃO INTERNACIONAL PROGRAMAS DAS UNIDADES CURRICULARES UNIDADES CURRICULARES OBRIGATÓRIAS Análise de Informação Económica para a Economia Portuguesa 1. Identificação

Leia mais

DISCIPLINAS/VINCULAÇÃO DEPARTAMENTAL TIPO: ELETIVA CURSO: MESTRADO

DISCIPLINAS/VINCULAÇÃO DEPARTAMENTAL TIPO: ELETIVA CURSO: MESTRADO Novas Áreas de Concentração Novas Linhas de Pesquisa Transformações do Direito Privado, Cidade e Sociedade. Direito da Cidade Estado, Processo e Sociedade Internacional. Direito Público Direito Internacional

Leia mais

[ OBJETIVOS ESPECÍFICOS

[ OBJETIVOS ESPECÍFICOS [ [ OBJETIVOS ESPECÍFICOS Promover formação geral e ampla com conhecimentos sobre economia nacional e internacional, sobre tradições, costumes e culturas dos diferentes países do mundo, legislação internacional

Leia mais

Licenciatura em Direito, Universitat Pompeu Fabra, 1999 Pós-graduação em Direito do Comércio Internacional, ESADE, Barcelona, 2000

Licenciatura em Direito, Universitat Pompeu Fabra, 1999 Pós-graduação em Direito do Comércio Internacional, ESADE, Barcelona, 2000 Ingrid Pi i Amorós Sócia desde 2011. Escritório de Madrid ingrid.pi@uria.com / +34915860728 Principais áreas de atividade Propriedade Industrial Farmacêutico e Alimentar Línguas Inglês Francês Apresentação

Leia mais