DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

Tamanho: px

Começar a partir da página:

Download "DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO"

Patrícia Figueira Paiva
8 Há anos
Visualizações:

1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio DESAFIOS ÀS EXPORTAÇÕES DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Natal, 18 de setembro de 2008.

Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio

2 Desafios às exportações Logística transportes Câmbio desfavorável às exportações Juros mais altos que nos países concorrentes Distorções no comércio internacional subsídios, barreiras às importações Imagem negativa do setor... 2

países concorrentes Distorções no comércio internacional

3 Escala / porte Desafios às exportações Regularidade / uniformidade nos produtos vendidos Tradição exportadora Poucas marcas fortes internacionalmente... ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO 3

4 Saldo da balança comercial brasileira U S $ b i l h õ e s ,7 40,0 AGRONEGÓCIO TOTAL OUTROS -9, Fonte: AgroStat Brasil, Aliceweb 4

TOTAL OUTROS -9,7 80 81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95

5 Intercâmbio Comercial do Agronegócio * Source: MAPA Exports Surplus Imports *Estimated on the last 12 months (jul/07 aug/08) 5

6 Intercâmbio Comercial do Agronegócio US$ bilhões EXPORTAÇÕES (00-08): +19,4% aa US$ 69,0 bi US$ 16,7 bi US$ 4,6 bi US$ 11,0 bi IMPORTAÇÕES (00-08): +11,61% aa * * Os dados de 2008 foram baseados nos últimos 12 meses (setembro/07 agosto/08) Fonte: AgroStat Brasil 6

(00-08): +11,61% aa 0 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008* * Os dados de

7 Exportações brasileiras (em valor): principais mercados OCEANIA 0,4% MERCOSUL 2,7% DEMAIS DESTINOS 14,5% U.E-25 37,3% MERCOSUL 3,0% OCEANIA 0,5% DEMAIS DESTINOS 16,3% U.E-25 35,4% ÁFRICA 5,4% ÁFRICA 6,5% CHINA 5,5% CHINA 8,0% ORIENTE MÉDIO 6,3% ÁSIA (-)OR.MÉDIO e CHINA 11% EUA 16,7% ORIENTE MÉDIO 8,1% DIVERSIFICAÇÃO DOS MERCADOS ÁSIA (-)OR.MÉDIO e CHINA 11,3% EUA 11,0% EUA + EU: 54,0 % EUA + EU: 46,4 % Fonte: AgroStat Brasil 7

E-25 35,4% ÁFRICA 5,4% ÁFRICA 6,5% CHINA 5,5% CHINA 8,0% ORIENTE MÉDIO 6,3% ÁSIA (-)OR.

8 Exportações brasileiras (em valor): principais produtos SUCOS DE FRUTAS 4,6% DEMAIS 10,1% COMPLEXO SOJA 25,1% DEMAIS 14,1% COMPLEXO SOJA 19,5% FUMO E SEUS PRODUTOS 4,2% SUCOS DE FRUTAS 4,1% CAFÉ 5,8% FUMO E SEUS PRODUTOS 3,9% COUROS E SEUS PRODUTOS 9,7% AÇÚCAR E ÁLCOOL 9,4% PRODUTOS FLORESTAIS 17,8% CARNES 13,3% CAFÉ 6,7% COUROS E SEUS PRODUTOS 6,1% AÇÚCAR E ÁLCOOL 11,3% PRODUTOS FLORESTAIS 15,1% CARNES 19,3% 4 MAIORES: 65,6 % 4 MAIORES: 65,2 % Fonte: AgroStat Brasil 8

COUROS E SEUS PRODUTOS 9,7% AÇÚCAR E ÁLCOOL 9,4% PRODUTOS FLORESTAIS 17,8% CARNES 13,3% CAFÉ 6,7% COUROS E SEUS PRODUTOS

9 Exportações Brasileiras: principais setores setembro de 2007 a agosto de 2008 DEMAIS 9,9% COMPLEXO SOJA 24,8% 4 MAIORES: 68,6% SUCOS DE FRUTA 3,1% CARNES 20,2% FUMO E SEUS PRODUTOS 3,5% CEREAIS, FARINHAS E PREPARAÇÕE S 3,7% COUROS E SEUS PRODUTOS 4,9% CAFÉ 6,2% AÇÚCAR E ÁLCOOL 9,9% PRODUTOS FLORESTAIS 13,7% Total: US$ 69,0 bilhões Fonte: AgroStat Brasil 9

PRODUTOS 3,5% CEREAIS, FARINHAS E PREPARAÇÕE S 3,7% COUROS E SEUS PRODUTOS 4,9% CAFÉ 6,2%

10 Evolução das exportações do agronegócio US$ Bilhões 80, , ,52 51,6 33,9 +22,0% +55,9% +US$27,3 bi ,80 16,7 19, ,9% +US$17,2 bi +67,2% 0 Média Média Argentina Brasil EUA EU-25 * Capítulos 1 ao 24 do Sistema Harmonizado Fonte: UNCTAD E EUROSTAT 10

+102,9% +US$17,2 bi +67,2% 0 Média 2001-2002 Média 2005-2006 Argentina

11 Grandes temas na agenda internacional para o agronegócio - bilaterais/regionais - multilaterais (OMC) Acordos comerciais Temas sanitários e fitossanitários - acordos e protocolos Promoção internacional - informação, organização, imagem, eventos e missões

Temas sanitários e fitossanitários - acordos e protocolos

12 Acordos comerciais bilaterais e regionais alternativa ao aprofundamento do acordo sobre agricultura da OMC? Comércio agrícola outras distorções além de tarifas (subsídios à exportação e medidas de apoio interno Acordos bilaterais e regionais podem resolver o problema das tarifas mas não eliminam as demais distorções e, portanto, não substituem o aprofundamento das regras multilaterais 12

Comércio agrícola outras distorções além de tarifas (subsídios à exportação e medidas de apoio

13 Impacto dos requisitos sanitários e fitossanitários no comércio internacional de produtos agropecuários Medidas não-tarifárias: com a evolução nas negociações tarifárias na OMC, as medidas não-tarifárias, como as sanitárias e fitossanitárias, tendem a ser usadas como forma de proteção da economia interna dos países. Risco de sua utilização como barreiras ao comércio 13

medidas não-tarifárias, como as sanitárias e fitossanitárias, tendem a ser usadas como forma

14 Participação em foros internacionais que definem regras e diretrizes para o comércio de produtos agropecuários Articulação com vistas à aprovação de padrões internacionais compatíveis com a produção agropecuária brasileira. 14

Articulação com vistas à aprovação de padrões

15 A importância das negociações em SPS - Febre aftosa Exportações brasileiras vs. importações dos EUA, Coréia do Sul e Japão Carne Suína in natura¹ Brasil EUA Coréia do Sul Japão Brasil/média EUA, Coréia e Japão % % % % Fontes: UNCTAD e AgroStat Brasil 15

000 2.645 2.659 2.560 2.465 2.548 2.261 2.382 1.938 2.045 2.104 1.903 1.580 1.

16 Acordos e protocolos SPS Possibilidade imediata de incremento do comércio Acordos comerciais e OMC Em regra abrem possibilidades para o futuro Multilateralismo e regionalismo Complementação 16

OMC Em regra abrem possibilidades para o futuro

17 A importância dos acordos comerciais O exemplo do comércio intra-comércio da União Européia 2007 Comércio extra- Bloco Intra-comércio Total US$ 1,9 tri US$ 3,5 tri Agronegócio ** US$ 153,7 bi US$ 390,3 bi Fonte: EUROSTAT Elaboração: DPI /SRI / MAPA * Valores com base na taxa de câmbio média, em 2007, de 1,37 USD/ ** Capítulos 1-24, 41, 44, do Sistema Harmonizado MAIOR EFICIÊNCIA NA PRODUÇÃO E MAIS POSSIBILIDADES DE NEGÓCIOS DESENVOLVIMENTO

Elaboração: DPI /SRI / MAPA * Valores com base na taxa de câmbio média, em 2007, de 1,37 USD/ ** Capítulos 1-24,

18 PROMOÇÃO INTERNACIONAL

19 Promoção internacional envolve: Produção e disseminação de informação Organização para exportação Construção de imagem institucional Realização de eventos Organização de missões 19

20 w w w. a g r i c u l t u r a. g o v. b r 20

21 OPORTUNIDADES Exemplo União Européia Página 339 Página

22 OPORTUNIDADES Exemplo União Européia (continuação) Página

23 ORGANIZAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO NÚCLEO DE INTEGRAÇÃO PARA EXPORTAÇÃO - NIEx PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DO AGRONEGÓCIO PARA EXPORTAÇÃO: Fomento das Exportações AgroEx; Formação da Cooperação Empresarial AgroInt ; Informação dos Procedimentos para Exportação; Estímulo para Integração (Formação de Condomínios e Consórcios de Exportação); 23

24 Materiais Institucionais Em Gulfood Dubai - Ações de promoção na Arábia Saudita e Japão Missões comerciais a: - Argélia, Egito, Irã - Polônia, Ucrânia e Rússia (setembro) - Cingapura, Hong Kong e China (novembro) PROMOÇÃO INTERNACIONAL Missões comerciais, feiras, missões acompanhando autoridades 24

25 A importância da imagem Cardápio de restaurante em Genebra * Pode ter sido produzido com antibióticos ou substâncias antimicrobianas como estimulador de performance.!!!!! 25

26 DESAFIOS E DIFICULDADES GRANDES OPORTUNIDADES ESCALA, QUALIDADE, ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONALISMO ORGANIZAÇÃO E INTEGRAÇÃO 26

27 Eduardo Sampaio Marques Departamento de Promoção Internacional do Agronegócio Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento eduardo.sampaio@agricultura.gov.br Tel: (61) Fax: (61)

Documentos relacionados

PROMOÇÃO INTERNACIONAL RESULTADOS 2009 PERSPECTIVAS 2010

PROMOÇÃO INTERNACIONAL RESULTADOS 2009 PERSPECTIVAS 2010 ATIVIDADES Inteligência comercial; Fomento às exportações; Organização para exportações; Feiras e eventos comerciais internacionais; Eventos de