A Importância da Parceria Transpacífico para a agropecuária brasileira

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1 Edição 1 - Outubro de 2015 ESPECIAL A Importância da Parceria Transpacífico para a agropecuária brasileira A conclusão das negociações da Parceria Transpacífico (TPP), anunciada formalmente na segunda-feira, dia 5 de outubro, demonstra a urgência de avançar e ampliar a agenda de negociações do Brasil para evitar a perda de espaço para produtos agropecuários brasileiros no mercado internacional. A TPP foi concebida como uma plataforma para a integração econômica regional e foi projetada para incluir outras economias em toda a região da Ásia-Pacífico. A importância desse acordo pode ser medida pelo fato de os 12 países signatários da TPP - Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Estados Unidos, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã - representarem 40% da economia mundial e mais de 800 milhões de habitantes. A TPP é o maior acordo comercial negociado nos últimos 20 anos, no qual a maioria dos produtos e serviços, comercializados entre os seus membros, está incluída no texto final. Contudo, nem todas as tarifas serão removidas e alguns países vão demorar mais tempo do que outros na liberalização do comércio. Figura 1 Países membros da Parceria Trans-Pacífico e a posição do Brasil Elaboração: CNA O Acordo inclui 30 capítulos que abrangem o comércio e temas relacionados, começando com comércio de bens e continuando com facilitação de comércio e alfandegária; medidas sanitárias e fitossanitárias; barreiras técnicas ao comércio; defesa comercial; investimento; serviços; comércio eletrônico; compras governamentais; propriedade intelectual; trabalho; e meio ambiente. Além desses temas, estão incluídos no acordo capítulos horizontais destinados a assegurar que a TPP cumpra o seu potencial de desenvolvimento

2 e competitividade, dentre eles: resolução de litígios, exceções e disposições institucionais. Com o fim das negociações, o texto ainda precisa ser ratificado pelos doze países signatários. Na data de publicação deste boletim, o texto final do Acordo ainda não havia sido divulgado. A expectativa é que o texto final, juntamente com as listas de produtos e prazos de desgravação, seja publicado até meados de novembro. Isso ocorre, pois recentemente foi promulgada a lei Trade Promotion Authority (TPA), que obriga o governo americano a publicar o texto completo e os cronogramas de acordos antes da ratificação do Acordo. Desse modo a população americana, o setor privado e outras instituições podem fazer manifestações em relação ao conteúdo do acordo. É de extrema importância que o Brasil acompanhe os desdobramentos dessa pauta nos EUA, uma vez que o país deverá ser o principal concorrente dos produtos agropecuários brasileiros já exportados para os países da Parceria Transpacífico. A TPP deverá afetar o fluxo de comércio agrícola devido, principalmente, a expectativa de elevação das barreiras não tarifárias por exemplo, sanitárias, fitossanitárias e técnicas - para importações de fora do bloco. Para o Brasil, além da perda de competitividade em acesso tarifário, os padrões estabelecidos e exigidos pelo Acordo poderão representar fonte de preocupação por serem distintos daqueles acordados no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC). Dessa forma o país terá de se adaptar às novas regras comerciais internacionais criadas pelo Acordo para acessar os mercados do TPP, mesmo sem ter participado de sua formulação. As dificuldades ocorrerão porque as normas contidas no Acordo serão utilizadas como base para as relações comerciais junto aos países signatários. Diante desse cenário, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) reforça sua posição favorável à celebração de acordos comerciais pelo Brasil, especialmente junto à União Europeia, União Aduaneira Euroasiática, China e Estados Unidos. Apesar dos esforços recentes do governo em atuar de forma mais ativa, o Brasil tem estado isolado das negociações comerciais mundiais. Atualmente, o país possui apenas três acordos comerciais 1 vigentes com países membros do TPP Peru, Chile e México. Porém, esses são acordos com baixa cobertura de produtos agropecuários, dado que para a maioria dos países o setor agrícola é identificado como sensível. Porém, na contramão do que ocorre com o Brasil, os negociadores do TPP anunciaram eliminação e redução de tarifas e de outras políticas restritivas para bens industriais e produtos agrícolas. O governo brasileiro está negociando a expansão do Acordo com o México, mas ainda não é possível saber quais os produtos estarão contemplados no novo acordo com o país. Existe a possibilidade de que a cobertura da TPP inclua produtos excluídos das negociações entre Brasil e México, assim como no caso da renegociação de acordos brasileiros com Chile e Peru. O fim das negociações da TPP é mais um indicador da importância da aceleração dos cronogramas de desgravação, da ampliação dos acordos vigentes do Brasil e da concretização das negociações em curso. As análises abaixo estão limitadas aos dados atuais de comércio, sem previsões específicas de redução de participação de mercado aos produtos agropecuários brasileiros já que ainda não tivemos acesso aos capítulos negociados, como acesso a mercado (que inclui a lista de produtos, tarifas e cronogramas de desgravação) e os capítulos sobre medidas sanitárias e fitossanitárias. O mercado de produtos agropecuários brasileiros nos Dentre os países da Parceria estão importantes países produtores, importadores e exportadores de produtos agropecuários. Segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), os EUA são o principal exportador mundial de alimentos, seguido pelo Brasil. O Canadá aparece na sexta posição, a Austrália em 12º, a Nova Zelândia em 17ª e o México em 19ª. Analisando os principais im- 1 O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) está com consulta pública aberta para manifestações do posicionamento do setor privado para a negociação de acordo comercial com Canadá, além do EFTA, Líbano e Tunísia. 2

3 portadores mundiais de alimentos, EUA estão na segunda posição, o Japão na 4ª, Canadá na 11ª, México na 13ª e Malásia na 18ª. Os dados de comércio mostram que nos últimos três anos, período de 2012 a 2014, os importaram, em média, US$ 339,2 bilhões em produtos agropecuários 2, 22,8% do total das importações mundiais, metade desse valor, US$ 167,7 bilhões, é importado dos próprios, uma espécie de comércio intra-bloco. O Brasil exportou US$ 12,8 bilhões em produtos agropecuários para os, 3,7% do total das importações, do setor, desses países. Essas exportações representam 13,8% do total das vendas externas da agropecuária brasileira para o mundo. O café não torrado é o principal produto 3 exportado para os países da TPP, com uma fatia de 25,8% do mercado e US$ 1,9 bilhão em vendas. O Brasil também exporta milho, exceto para semeadura, US$ 1,4 bilhão (14,5%); pedaços e miudezas de frangos US$ 1,34 bilhão (56,2%); álcool etílico, US$ 1,33 bilhão (66,4%); soja, US$ 992,8 milhões (18,5%); outros açúcares de cana, US$ 656,6 milhões (39,8%); sucos de laranja congelados, US$ 389,2 milhões (57,1%); carne bovina desossada, US$ 344,2 milhões (6,2%); tortas do óleo da soja, US$ 274,7 milhões (4,8%); preparações e conservas de carne bovina, US$ 245,8 milhões (37,5%); extratos, essências e concentrados de café, US$ 222,7 milhões (20,8%); milho para semeadura, US$ 181,7 milhões (14,4%); açúcar de cana bruto, US$ 165,5 milhões (51%) e carnes de suíno congeladas, US$ 114,4 milhões (2,6%). Os 15 produtos acima, representam 83,2% das exportações agropecuárias brasileiras para os países da TPP, mas apenas 3,1% do total das importações desses países em produtos agropecuários. Os membros da TPP importaram do mundo US$ 51,4 bilhões, desses produtos, o Brasil supriu 20,5% dessas importações. Acredita-se que a parcela do comércio intra bloco, que já representa 50% das importações desses países, aumente após a entrada em vigor do Acordo. Desse modo, foram identificados produtos da agropecuária brasileira que poderão sofrer com alterações no fluxo de comércio devido ao aumento de concorrência com os membros da TPP. Partindo dos produtos apresentados acima, foram analisados os 15 principais grupos de produtos 4 agropecuários brasileiros exportados para os países da TPP. Esses correspondem a 90,2% do valor total das vendas externas brasileiras para o grupo de países da Parceria Transpacífico. Na tabela 1 são apresentados os valores de comércio do Brasil nos, na tabela 2 estão os valores da participação de mercado calculados para esses grupos. Tabela 1 - Principais produtos da agropecuária brasileira exportados para os países da TTP Importações dos países da TPP do Brasil Importações dos dos países da TTP US$ bilhões (média ) Importações dos países da TPP do Mundo Total 12,69 167,66 339,21 CAFÉ VERDE E CAFÉ TORRADO 2,04 2,62 9,73 CEREAIS 1,45 14,56 21,46 CARNE DE FRANGO 1,42 2,00 6,11 ÁLCOOL 1,34 0,21 2,01 AÇÚCAR DE CANA OU BETERRABA 1,20 1,73 5,14 SOJA EM GRÃOS 0,99 3,75 5,49 FUMO NÃO MANUFATURADO E DESPERDÍCIOS DE 0,68 0,35 2,14 FUMO CARNE BOVINA 0,68 10,71 13,90 SUCOS DE LARANJA 0,58 0,45 1,16 FARELO DE SOJA 0,27 1,61 5,94 EXTRATOS DE CAFÉ E SUCEDÂNEOS DO 0,23 0,49 1,33 CAFÉ SEMENTES 0,21 6,57 10,04 ESPECIARIAS 0,13 0,62 2,72 CARNE SUÍNA 0,12 7,89 10,76 NOZES E CASTANHAS 0,11 1,83 3,58 SUBTOTAL 11,44 55,37 101,52 Fonte: ITC/Trade Map; Elaboração: SRI/CNA Foi calculado um índice de concentração, que mostra a importância, em participação no valor de comércio, do principal produto exportado para cada um dos grupos de produtos analisados. Posteriormente foram encontrados os principais importadores desses produtos. 2 As linhas tarifárias que compõe o setor agropecuário foram definidas com base nos produtos discriminados pelo Acordo Agrícola da Organização Mundial do Comércio (OMC) incluindo pescados. 3 As suposições são códigos de classificação do Sistema Harmonizado compostos por seis dígitos (SH 6). Neste documento, as subposições serão tratadas como produtos. 4 Foram agrupadas subposições (SH 6). 3

4 Para complementar a análise, pesquisou-se os principais que também exportam os 15 produtos brasileiros selecionados, para os próprios. Desse modo é possível identificar quais serão os possíveis concorrentes dos produtos agropecuários brasileiros, que já são exportados para a TPP. Essas informações são apresentadas na tabela 3. Constatou-se que para os grupos de produtos analisados, o Brasil possui uma participação de mercado superior ao do agrupamento dos membros da TPP, em apenas três produtos álcool; fumo não manufaturado e desperdícios de fumo e sucos de laranja. Para os outros produtos as exportações desses países ultrapassam a participação do Brasil no bloco. Café e produtos do café Concorrência com a agropecuária brasileira Cereais - Milho Ainda que o Brasil seja o principal exportador de café não torrado, para os, o produto poderá sofrer com a concorrência, principalmente, do Vietnã, México e Peru. Para o agrupamento desse produto, a participação do Brasil nesse mercado, 21,0%, é inferior a participação dos, 26,9% ou US$ 2,62 bilhões. Os Estados Unidos e o Japão são os principais importadores. Tabela 2 Participação de mercado dos principais produtos da agropecuária brasileira exportados para os países da TTP (%) Participação nas importações totais do Brasil Participação do Brasil nas importações totais da TPP Participação dos nas importações totais da TPP Total 100% 3,7% 49,4% CAFÉ VERDE E CAFÉ TORRADO 16,1% 21,0% 26,9% CEREAIS 11,4% 6,7% 67,8% CARNE DE FRANGO 11,2% 23,3% 32,7% ÁLCOOL 10,5% 66,4% 10,2% AÇÚCAR DE CANA OU BETERRABA 9,4% 23,3% 33,7% SOJA EM GRÃOS 7,8% 18,1% 68,3% FUMO NÃO MANUFATURADO E DESPERDÍCIOS DE 5,4% 32,0% 16,3% FUMO CARNE BOVINA 5,3% 4,9% 77,0% SUCOS DE LARANJA 4,6% 49,8% 38,7% FARELO DE SOJA 2,2% 4,6% 27,2% EXTRATOS DE CAFÉ E SUCEDÂNEOS DO 1,8% 17,0% 36,7% CAFÉ SEMENTES 1,7% 2,1% 65,4% ESPECIARIAS 1,0% 4,7% 22,6% CARNE SUÍNA 0,9% 1,1% 73,3% NOZES E CASTANHAS 0,8% 3,0% 51,2% SUBTOTAL 90,2% 11,3% 54,5% Fonte: ITC/Trade Map; Elaboração: SRI/CNA No caso dos cereais, o milho em grãos (exceto para semeadura) representa 93,4% das exportações agrícolas brasileiras de cereais para os. Os EUA são o principal exportador do cereal para esses países, seguido pelo Brasil. Mas países como Canadá e México poderão ter suas exportações impulsionadas pelo Acordo. Os principais importadores do produto são Japão, México, Vietnã e Peru. O Peru importou nos últimos anos, em média, US$ US$ 554,7 milhões em milho dos. A Argentina era o principal país fornecedor de milho para o Peru até o fim de Em 2009, entrou em vigor o Acordo de Livre Comércio (ALC) entre EUA e Peru. No Acordo foram definidas cotas para a importação de milho americano que crescem anualmente. As importações realizadas dentro da cota recebem isenção de tarifa de importação. Em 2014 os EUA passaram a exportar 70% do que esse mercado consome, a cota naquele ano chegou a 631 mil toneladas, em 2015 essa cota já supera 700 mil toneladas. Em 2014 as importações peruanas de milho foram impulsionadas pelo aumento da demanda da indústria avícola peruana, que utiliza o cereal como insumo para ração. Em publicação sobre a Parceria, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) informa que as tarifas de importação no Vietnã para os produtos de milho de membros do Acordo cairão de mais de 30% para 0% em até 7 anos. O Vietnã é o principal importador do milho brasileiro entre os países da Parceria. A Malásia, segundo principal destino das exportações brasileiras de milho, eliminará suas tarifas de importação, assim que o Acordo for ratificado. Os EUA eliminarão em 10 anos suas tarifas de importação. Apesar da expectativa de aumento do consumo de milho no México, o cereal deverá perder participação nesse mercado devido ao aumento do consumo, per 4

5 capita, de outros cereais, como trigo, soja e arroz. O México é o segundo principal importador do cereal, entre os. Atualmente, o Brasil quase não exporta o produto para o México. Isso ocorre pois os produtos de milho dos EUA acessam o México por meio do Tratado Norte Americano de Livre Comércio (NAFTA), sem incidência de tarifas de importação. Soja em grãos e farelo de soja O Brasil exportou US$ 994,9 milhões em soja em grãos para os, 7,8% do total das compras do bloco. Os principais importadores dos são Japão, México Vietnã, Canadá e EUA, mesmo esse sendo o principal país exportador de soja da TPP. Os EUA é o principal concorrente do Brasil e o principal exportador para os países da Parceria, seguido pelo Canadá. O farelo de soja brasileiro representa 4,6% do total das importações do produto dos do mundo, US$ 5,9 bilhões. Devido a existência de acordos de comércio, os EUA já exportam para Canadá, Chile, México e Cingapura sem a incidência de tarifas, e com o novo Acordo terão grande abertura nos mercados japonês e vietnamita. Como contrapartida os EUA eliminarão em 10 anos suas tarifas de importação, acima de 19%, para a soja e seus produtos. Álcool e açúcares O Álcool etílico não desnaturado brasileiro corresponde por quase 70% do total das exportações de álcool do mundo para os. Os principais importadores do produto são os Estados Unidos, Japão, México e Cingapura. O Brasil também exportou US$ 1,2 bilhão em açúcar de cana ou beterraba para os países da TPP, 23,3% do total consumido pelo bloco. No comércio intra-bloco, os principais países exportadores de açúcares são México e Peru e os importadores são EUA, Japão, Malásia, Canadá e Nova Zelândia. Devido à existência de acordos de comércio, o açúcar e produtos de açúcar americanos já são exportados sem tarifas para Canadá, México, Chile, Austrália e Cingapura. Com a TPP, as tarifas para importações, dos EUA, serão imediatamente eliminadas em Brunei, Nova Zelândia e Malásia. Para o açúcar refinado e para produtos que contém açúcar americano, o Vietnã eliminará em 11 anos suas tarifas intra- -cota, superiores a 40% e 20%, respectivamente. Na contra parte, os EUA abrirão seu mercado de açúcar, através de cotas tarifárias específicas e maior acesso para grande variedade de produtos que contêm açúcar. Carne de frango Assim como para o milho, os EUA são o principal concorrente paras as exportações brasileiras de carne de frango congelada para os, seguidos por Chile e Canadá. Aproximadamente 68% da demanda por importações de carne de frango, US$ 14,6 bilhões, é suprida por comércio intra-bloco. O Brasil possui apenas 6,7% desse mercado. Os principais importadores são Japão, México e Vietnã, mercados que deverão ter aumento de demanda nos próximos anos. Carne bovina e carne suína Aproximadamente 4,9% da carne bovina importada, em valor de comércio, pelos, é proveniente do Brasil. Esse valor cai para 1,1% para carne suína. Para ambas as carnes, os já são responsáveis por mais de 73% das exportações para os seus membros, gerando um valor de importação de US$ 10,7 bilhões para carne bovina e US$ 7,89 bilhões para carne suína. Para carne bovina, os principais exportadores para os são EUA, Austrália, Canadá, México e Nova Zelândia. Para carne suína, os principais exportadores são EUA, Canadá, México e Chile. O USDA informou que para carne bovina e seus produtos, todos os eliminarão até 2020 suas tarifas de importação. O próprio EUA, que possuem tarifas acima de 26,4%, as eliminará em 15 anos, após a ratificação do Acordo. O Japão reduzirá sua tarifa específica de importação, aplicada à carne de porco e seus produtos em 864%. Os EUA e Nova Zelândia eliminarão suas tarifas de 6,4% e 5%, em 10 e três anos, respectivamente. Sucos de laranja O Brasil é responsável por metade da produção mundial de suco de laranja, exportando mais de 80% da sua produção. O país é responsável por quase 50% das importações dos, US$ 1,2 bilhão. Mas desse valor, US$ 450 milhões já são dos próprios países da Parceria, sendo o México e os EUA os principais exportadores para esse mercado. Os principais importadores são os EUA, com quase 60% do valor importado, seguido por Japão, Canadá, Austrália, Chile e Nova Zelândia. Os EUA são o maior consumidor mundial de suco de laranja, o que explica as importações americanas do produto, mesmo sendo o país um importante exportador. O suco de laranja é a bebida à base de frutas mais tomada no mundo, porém, devido ao lançamento de 5

6 outros sucos e bebidas, tem sido observada uma queda no consumo. Com a TPP, os EUA eliminarão em 10 anos suas tarifas de importação para frutas cítricas e sucos. Os americanos já exportam, isentos de tarifa, para Austrália, Canadá, Chile, Cingapura e México. O Japão deverá eliminar as tarifas de importação de laranja em até oito anos. O Vietnã eliminará suas tarifas, atualmente acima de 25%, para sucos de cítricos no mesmo período. Brunei, Malásia e Nova Zelândia eliminarão suas tarifas imediatamente após a entrada em vigor do Acordo. Conclusão Além de competirem diretamente com os principais produtos exportados pelo Brasil para os países da TPP, os EUA deverão ter suas exportações agropecuárias impulsionadas após a promulgação da Parceria Transpacífica. Em relatório recente, o USDA informou que as reduções tarifárias são um elemento central do Acordo e que a existência de tarifas elevadas em alguns tem interferido nas exportações agrícolas do país. Os resultados encontrados nessa análise mostram que os EUA já possuíam, antes da TPP, acesso livre de tarifas na Austrália, Canadá, Chile, Cingapura para os principais produtos brasileiros exportados para os países da Parceria. Isso ocorre, pois o país já possuía acordos de livre comércio com esses países. Ao contrário da abertura que será realizada por meio da TPP, não existe expectativa de que os EUA abram seu mercado para os produtos agropecuários brasileiros. É importante ressaltar que seis dos 12 Austrália, Canadá, Chile, Estados Unidos, México e Peru foram definidos como mercados prioritários para o Brasil pelo Plano Nacional de Exportações (PNE). A partir dessa definição, o Plano tem como objetivo abrir, consolidar, manter e recuperar mercados. Porém, a TPP pode dificultar ainda mais o acesso brasileiro a mercados além de poder interferir no comércio que já é realizado. Os se comprometeram, com os Estados Unidos, a proporcionar acesso a mercado de forma substancial, eliminando de forma progressiva maior parte das tarifas, inclusive com desgravação imediata. Devem ocorrer reduções tarifárias significativas, ou onde a eliminação tarifária não é possível, deve ser concedido acesso preferencial por meio de tarifas intra-cota mais baixas, geralmente zeradas. Na contra parte, o possível desenvolvimento econômico dos países emergentes da TPP, gerado pelo Acordo, pode aumentar a demanda por alimentos, principalmente carnes e outros produtos influenciados pelo aumento de renda da população. Esse fator pode gerar uma oportunidade para o Brasil que deve ser acompanhada de perto. No entanto, o potencial das exportações dos produtos agropecuários brasileiros só será alcançado, se existir garantia de acesso competitivo a esses mercados, por meio da eliminação de barreiras tarifárias e não tarifárias. Dado que as preferências concedidas aos membros da Parceria Transpacífico devem gerar uma assimetria no comércio que beneficiará os países da Parceria, as exportações brasileiras podem ser prejudicadas. Mais do que nunca, o Brasil precisa se engajar na ampliação dos acordos existentes, em novas negociações e na eliminação das barreiras tarifárias e não tarifárias. O setor produtivo tem demonstrado sua competência em atender às mais exigentes demandas dos mercados consumidores, mas não podemos continuar isolados de negociações como a da Parceria Transpacífico. Tabela 3 Principais produtos da agropecuária brasileira exportados para os países da TTP Principal linha tarifária do produto exportada pelo Brasil para os paises da TPP Descrição (SH6) Exportações brasileiras para os US$ bilhões Indice de concentração das exportações brasileiras para os Principais importadores Principais exportadores da TPP no comércio intrabloco CAFÉ VERDE E CAFÉ TORRADO ' Café não torrado, não descafeinado 1,41 69,2% EUA, Japão, Canadá, Austrália e Malásia Vietnã, México, Peru, EUA e Canadá CEREAIS ' Milho, exceto para semeadura 1,35 93,4% Japão, México, Vietnã, Peru, Malásia, EUA e Chile EUA e Canadá CARNE DE FRANGO ' Pedaços e miudezas comestíveis de galos e galinhas da espécie doméstica, congelados 1,34 94,1% Japão, Vietnã, México, Cingapura, EUA, Chile, Malásia e Canadá EUA, Chile, Canadá e Nova Zelândia 6

7 Principal linha tarifária do produto exportada pelo Brasil para os paises da TPP Descrição (SH6) Exportações brasileiras para os US$ bilhões Indice de concentração das exportações brasileiras para os Principais importadores Principais exportadores da TPP no comércio intrabloco ÁLCOOL ' Álcool etílico não desnaturado com volume de teor alcoólico => 80% 0,94 70,0% EUA, Japão, México, Cingapura, Canadá, e Chile EUA, Canadá, Vietnã,Cingapura e México AÇÚCAR DE CANA OU BETERRABA ' Outros açúcares de cana 0,99 82,9% EUA, Japão, Malásia, Canadá, Nova Zelândia, Chile e Austrália México e Peru SOJA EM GRÃOS ' Soja, mesmo triturada, exceto para semeadura 0,03 66,0% Japão, México, Vietnã, EUA, Canadá, Peru e Malásia EUA e Canadá FUMO NÃO MANUFATURADO E DESPERDÍCIOS DE FUMO ' Fumo não manufaturado, total ou parcialmente destalado 0,34 50,3% EUA, Japão, Malásia, Vietnã, Cingapura, México, Canadá e Nova Zelândia EUA, México, Cingapura, Austrália e Canadá CARNE BOVINA ' Carnes de bovino, desossadas, frescas ou refrigeradas 0,39 57,6% EUA, Japão, México, Chile, Canadá e Cingapura EUA, Austrália, Canadá, México e Nova Zelândia SUCOS DE LARANJA ' Sucos de laranjas, congelados, não fermentados 0,27 47,4% EUA, Japão, Canadá, Austrália, Chile, Nova Zelândia e Malásia México, EUA e Canadá FARELO DE SOJA ' EXTRATOS DE CAFÉ E SUCEDÂNEOS DO CAFÉ ' Tortas e outros resíduos sólidos da extração do óleo de soja Extratos, essências e concentrados de café 0,22 81,0% 0,18 80,7% SEMENTES ' Milho para semeadura 0,11 49,9% ESPECIARIAS ' Pimenta (do gênero piper), seca, não triturada nem em pó 0,11 89,2% Vietnã, Japão, México, Malásia, Peru, Canadá, Austrália, Chile, EUA e Nova Zelândia EUA, Japão, Austrália, Canadá, Cingapura, Malásia, Nova Zelândia, México, Chile, Vietnã e Peru EUA, Malásia, Canadá, Vietnã, México, Chile, Peru e Japão EUA, Cingapura, Vietnã, Japão, Canadá, Malásia, México e Austrália EUA e Canadá México, EUA, Malásia, Vietnã, Cingapura, Austrália e Japão Chile, EUA, Canadá e México Vietnã, Malásia, Cingapura, EUA e México CARNE SUÍNA ' Outras carnes de suíno, congeladas 0,09 75,4% Japão, Austrália, EUA, México, Cingapura, Nova Zelândia, Canadá e Chile EUA, Canadá, México e Chile NOZES E CASTANHAS ' Castanha de caju, fresca ou seca, sem casca 0,04 38,4% EUA, Austrália, Canadá, Japão, Vietnã, Cingapura e Nova Zelândia, Vietnã, Peru, EUA, Cingapura, México e Canadá Fonte: ITC/Trade Map; Elaboração: SRI/CNA Boletim do Agronegócio Internacional Especial é elaborado pela Superintendência de Relações Internacionais. 7 CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL SGAN - Quadra Módulo K CEP: Brasília/DF (61) cna.comunicacao@cna.org.br

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