Carlos Campos Neto

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Transcrição:

V BRASIL NOS TRILHOS Investimentos e outras observações sobre o setor ferroviário brasileiro Carlos Campos Neto carlos.campos@ipea.gov.br Setembro de 2012

2 Crise/ajuste fiscal degrada/não amplia estoque de ativos em infraestrutura. Resultado: Surgimento de gargalos e demandas por investimento R$ bilh hões 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 183,5 50,4 23,3 (Mapeamentos IPEA) PAC-2 PAC Demandas 78,1 12,9 42,9 10,7 7,9 Rodovias Ferrovias Portos Fonte: Mapeamento IPEA de obras portuárias (2009), ferroviárias (2010) e rodoviárias (2010). Obs: no mapeamento de ferrovias não estão incluídos os R$ 34,6 bilhões de investimentos referentes ao TAV. O Mapeamento de Obras Portuárias não inclui o Novo Porto de Ilhéus (R$ 4 bi), o Superporto do Açu (R$ 1,6 bi) e o Porto de Itapoá (R$ 0,5 bi). * Refere-se aos valores do PAC e PAC-2 somados. Valores totais: IPEA R$ 304,5 bi e PAC R$ 105,2 bi (34,5%)

3 Custo Logístico no Brasil e nos EUA como proporção do PIB Custo Logístico BRASIL EUA Transportes 6,3% 4,7% Estoque 3,2% 1,9% Armazenagem 0,7% 0,8% Administrativo 0,4% 0,3% TOTAL 10,6% 7,7% Fonte: Instituto ILOS, 2012 (dados relativos a 2010)

INVESTIMENTO FERROVIÁRIO Fonte: Orçto Fiscal (SIGA BRASIL / SIAFI); ANTF. Elaboração IPEA. Valores de dez/2011. 4

Matriz de transportes até 2025 60 58 50 40 30 25 35 30 29 Rodoviário Ferroviário Aquaviário Dutoviário Aéreo 20 13 10 0 3,6 5 0,4 1 2005 2010 2015 2020 2025 Fonte: baseado no PNLT 5

6 Investimento em TRANSPORTES Fonte: Investimentos públicos (orçamento fiscal federal SIAFI e orçamento das estatais (DEST-MPOG); Investimentos privados (ABCR, ANTF, BNDES). Obs: Valores constantes de dezembro de 2011 atualizados pelo IGP-M.

7 Execução Orçamentária de Investimentos em 2010 e 2011 - Orçamento Fiscal e Seguridade Social (em R$ milhões correntes) Autorizado Empenhado Pago RP Pago Pago + RP Pago 2011/201 0 (%) Subfunção 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 Transporte Rodoviário 12.880 13.636 11.462 11.530 5.055 4.482 5.210 6.008 10.265 10.490 +2,2% Transporte Ferroviário 2.708 2.488 2.556 1.628 1.533 868 1.016 674 2.549 1.542-39,5% Transporte Hidroviário 1.514 902 1.185 454 258 97 753 632 1.011 729-27,9% Transporte Aéreo* 1.038 994 878 694 266 249 396 549 662 798 +20,5% Transportes 18.140 18.020 16.081 14.306 7.112 5.696 7.375 7.863 14.487 13.559-6,4% RP -Restos a Pagar * Programas 0623 (Segurança de Voo e Controle do Tráfego Aéreo) e 0631 (Desenvolvimento da Infraestrutura Aeroportuária). Fonte: Siga Brasil (Siafi)

8 ORÇAMENTO FISCAL INVESTIMENTOS Até agosto de 2012 (R$ milhões) Subfunção Autorizado Empenhado Pago Restos a Pagar Pagos Transp. Rodoviário Transp. Ferroviário Transp. Hidroviário Total 13.823,22 6.148,92 1.062,22 3.760,17 4.822,39 (34,9%) 2.775,99 733,24 132,86 421,99 554,85 (20,0%) 867,09 151,73 9,79 260,92 270,71 (31,2%) Restos a Pagar Inscritos 8.597,51 1.649,67 819,64 Fonte: SIAFI (SIGABRASIL) Elaboração: IPEA *até abril de 2012

9 Desempenho Setorial do BNDES 2011 Em R$ Milhões Desembolso Setor Jan-dez 2011 % dos Desembolsos Variação % 2011/2010 Agropecuária 9.759 7-4 Indústria 43.849 32-44 Extrativa 3.579 3 136 Alimento e Bebida 6.829 5-49 Têxtil e Vestuário 2.556 2 19 Celulose e Papel 1.458 1-10 Química e Petroquímica 7.149 5-79 Metalurgia e Produtos 3.756 3-24 Mecânica 4.479 3-16 Material de Transporte* 8.203 6-20 Outros 5.841 4 2 Infraestrutura 56.096 40 7 Energia Elétrica 15.958 11 17 Construção 651 0-49 Transporte Rodoviário 26.048 19 0 Transporte Ferroviário 1.420 1 15 Outros Transportes 3.531 3 3 Ativ. Aux. Transportes 3.489 3 18 Serv. Utilidade Pública 1.878 1 1 Telecomunicações 3.108 2 48 Outros 14 0 121 Comércio e Serviços 29.169 21 8 Total 138.873 100-18 Fonte: BNDES * fabricação e montagem de veículos automotores, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves.

10 Desempenho Setorial do BNDES 2012 Em R$ Milhões Desembolso Setor Jan-mar 2012 % dos Desembolsos Variação % 2012/2011 Agropecuária 2.220 9 5 Indústria 6.360 26 (18) Extrativa 289 1 (64) Alimento e Bebida 1.146 4 (39) Têxtil e Vestuário 392 2 30 Celulose e Papel 875 4 412 Química e Petroquímica 691 3 (40) Metalurgia e Produtos 494 2 (43) Mecânica 535 2 (12) Material de Transporte* 963 4 7 Outros 975 4 (8) Infraestrutura 9.949 41 (1) Energia Elétrica 2.592 11 23 Construção 170 1 50 Transporte Rodoviário 4.193 18 (31) Transporte Ferroviário 326 1 168 Outros Transportes 695 3 16 Ativ. Aux. Transportes 770 3 29 Serv. Utilidade Pública 601 2 73 Telecomunicações 597 2 384 Outros 4 0 70 Comércio e Serviços 5.958 24 21 Total 24.486 100 (2) Fonte: BNDES * fabricação e montagem de veículos automotores, embarcações, equipamentos ferroviários e aeronaves.

11 IPEA: Projeção da Necessidade de Investimento em Infraestrutura de transportes Modal Média Invest. 2006/2010 (a) Ano 1 ao ano 5 Particip. Percentual (b) (%) Particip. Invest. Infra = 3,4% PIB Invest. Necessário (R$ bilhões/ano) (d) Invest. Realizado 2010 (a) (R$ bilhões) (c) (R$ bilhões) Rodoviário 10,16 55,2% 1,88% 69,03 15,23 Ferroviário 4,39 23,9% 0,81% 29,83 5,53 Portuário 2,57 14,0% 0,48% 17,46 2,72 Aéreo 1,27 6,9% 0,23% 8,63 1,31 TOTAL 18,39 100,0% 3,40% 124,95 24,79 % PIB - - - 3,4% 0,7%

12 IPEA: Projeção da Necessidade de Investimento em Infraestrutura de Transportes Ano 6 ao ano 15 Modal Investimento corrente (%) (a) Investimento corrente (R$ bilhões/ano) (b) Invest. Novo (%) (c) Invest. Novo (R$ bilhões/ano) (d) Invest. TOTAL (R$ bilhões/ano) (e) Rodoviário 55,2% 20,3 21,9% 8,1 28,4 Ferroviário 23,9% 8,8 56,6% 20,8 29,6 Portuário / 14,0% 5,1 15,7% 5,8 10,9 hidroviário Aéreo 6,9% 2,5 5,8% 2,1 4,7 TOTAL 100,0% 36,8 100,0% 36,8 73,6 % PIB - 1,0% - 1,0% 2,0%

13 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SETOR Historicamente as ferrovias foram construídas com o objetivo de levar produtos de exportação das regiões produtoras aos portos; Não se constituíram em rede que integrasse o País; Com os processos de urbanização, industrialização e rápida expansão da fronteira econômica fez-se a opção política pela rodoviarização ; Até do ponto de vista econômico foi mais viável integrar o País por rodovias ferrovias ficaram em segundo plano; Atualmente a rede ferroviária (em km) é menor do que a da década de 1960; Expansão da rede só é inserida na política pública a partir de 2007 (a princípio com investimentos públicos).

14 Avaliação do modelo de concessão de ferrovias no Brasil

15 Ferrovias Problemas Regulatórios Contratos não incentivam adequada exploração econômica das vias concedidas; Expansão da malha: Conceito: investimento público e operação privada.

Ferrovias de carga, situação atual Malha concentrada na mão de três grupos econômicos (Vale, CSN e ALL), e apenas um não possui carga própria Investimentos realizados para ampliar capacidade apenas quando o retorno era garantido Diversos trechos sobre demandados (ex.: acesso a portos), e outros subaproveitados Ampliação de capacidade e construção de novas linhas tem retorno econômico incerto, levando Estado a investir Acesso de terceiros às malhas é difícil Apenas via outro operador ferroviário Capacidade ociosa de difícil quantificação (assimetria de informação) Restrições técnicas podem ser impostas (tipo de vagão e locomotiva, sistema de controle de tráfego, peso por eixo, certificação de manutenção, etc.)

Ferrovias de carga, regulamentação proposta pela ANTT A ANTT publicou três resoluções que aumentariam a utilização das malhas ferroviárias existentes Regulamento de defesa dos usuários dos serviços de transporte ferroviário de carga Regras de direito de passagem e tráfego mútuo Metas de produção e segurança por trecho As metas de produção por trecho, que serão propostas pelas próprias concessionárias, associadas à declaração da capacidade operacional de cada trecho, facilita a definição da capacidade ociosa de cada trecho Mas assimetria de informação ainda será grande, devido à forma de se medir a capacidade disponível As regras de direito de passagem irão obrigar as concessionárias a permitir que outro operador ferroviário utilize suas linhas sempre que houver capacidade ociosa nos trechos solicitados Se não houver capacidade ociosa, o operador poderá investir em ampliação de capacidade, com direito de preferência na sua utilização Qualquer usuário que investir em material rodante poderá ser qualificado como operador ferroviário, e assim requisitar o direito de passagem nas linhas existentes Ponto mais polêmico, com risco de contestação judicial pelos concessionários atuais

18 Obrigado! Carlos Campos Neto carlos.campos@ipea.gov.br