Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro Revisão da Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro
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1 Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro Revisão da Matriz Energética do Estado do Rio de Janeiro
2 Sumário: I. Modelo de Projeção II. Principais Premissas da Matriz Energética III. Evolução do Consumo de Energia IV. Evolução do Consumo de Energia Elétrica V. Evolução do Consumo de Gás Natural 2
3 I. Matriz Energética Modelo de Projeção 3
4 Modelo de Projeção Apresenta a previsão da expansão da demanda de energia do Rio de Janeiro no horizonte de análise Para a revisão da Matriz Energética foi utilizada a ferramenta LEAP (Longrange Energy Alternatives Planning System), reconhecida internacionalmente, também empregada na Matriz O LEAP foi concebido e desenvolvido no Stockholm Environmental Institute SEI e no Brasil é uma das ferramentas utilizadas pela Empresa de Pesquisa Energética EPE e por governos estaduais (ex: SP e RN). 4
5 II. Principais Premissas da Matriz Energética 5
6 Premissas Básicas As premissas básicas adotadas nos cenários da Matriz são dos tipos: Macroeconômicas; Demográficas, iais; e Relativas à eficiência energética. Três Cenários macroeconômicos: Otimista Moderado Conservador 6
7 Macroeconômicas e Demográficas: A economia do Estado do Rio de Janeiro crescerá: Cenário Conservador: 2,4%, de , e 2,5%, de Cenário Moderado: 3,9%, de , e 4,8%, de Cenário Otimista: 5,2%, de , e 7,7% de A Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 incrementarão o consumo de energia e estimularão os investimentos em diversos setores da economia. Investimentos decorrentes de tais eventos terão reflexos em toda a cadeia produtiva da economia, mas com impacto destacado nos setores de serviços, infraestrutura, alimentos, bebidas e construção civil. Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro Comperj, Usina Termonuclear Angra 3, Complexo Portuário de Açu, construção de novos navios petroleiros e plataformas de petróleo, e também a construção de outras centrais geradoras de eletricidade. 7
8 Macroeconômicas e Demográficas: A renda das famílias crescerá 3,8% ao ano. A taxa de crescimento demográfico anual será de 0,6%. a.a. até 2014; 0,5%. a.a. até 2019; 0,4%. a.a. até 2023 e 0,3%. a.a. até O número de domicílios particulares aumenta em ritmo superior a população, como consequência o número de habitantes por domicílios terá uma queda de -0,8% a.a. Fonte: IBGE 8
9 iais: Industrial Cresce o peso da indústria no PIB; e cai os setores comercial e serviços e agropecuário. O crescimento industrial é puxado pelo setor energético. Um setor que deverá continuar a crescer significativamente é o energético (extração de petróleo e gás) com o início da exploração e produção de petróleo da camada pré-sal, o que trará benefícios diretamente ao Estado do Rio de Janeiro, não só pelo aumento da produção de petróleo e gás natural, mas principalmente, pelos investimentos em infraestrutura (plataformas, barcos de apoio, terminais e unidades de apoio logístico). Sem grandes variações no perfil do consumo nas indústrias, com o óleo combustível sendo parcialmente substituído pelo gás natural em alguns setores. 9
10 iais: de Transportes Ampliação expressiva da frota de veículos no período, devido ao aumento da renda. Aumento significativo da frota de veículos multicombustíveis. Biodiesel para o atendimento à mistura mandatória de 5% até 2014 e 7% a partir de Residencial Aumento da posse de eletrodomésticos nas residências, em função do aumento da renda das famílias. Pequeno aumento na participação do GN nas residências. 10
11 Principais Fontes de Dados: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP. Petrobras - Petróleo Brasileiro S.A. Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores do Rio de Janeiro - CEPERJ. Empresa de Pesquisa Energética EPE. Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro FIRJAN. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE. Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas IPEA. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Energia, Indústria e Serviços SEDEIS. Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL. Departamento de Trânsito do Estado do Rio de Janeiro DETRAN/RJ. 11
12 III. Evolução do Consumo de Energia Cenário Moderado 12
13 Mil tep Evolução do Consumo de Energia no Estado Consumo em % maior do que em 2012 e em % maior Fonte: IEPUC 13
14 Evolução do Consumo de Energia por Fontes Gás Natural Úmido 6,8% Outras Fontes 14,0% Eletricidade 22,0% Gás Natural Úmido 12,6% Outras Fontes 11,0% Eletricidade 21,3% Coque de Carvão Mineral 14,3% Gás Natural Seco 15,0% Coque de Carvão Mineral 12,0% Gás Natural Seco 14,2% Óleo Diesel 14,5% Querosene de Aviacão 5,6% Gasolina A 7,8% Óleo Diesel 16,3% Querosene de Aviacão 4,2% Gasolina A 8,4% Fonte: IEPUC 14
15 Evolução do Consumo de Energia por Fontes Mil tep Fonte 2012 % 2024 % Derivados de Petróleo Gás Natural Derivados de Carvão Mineral Eletricidade Outras Fontes Consumo Total Derivados de petróleo e carvão mineral, gás natural e eletricidade representarão 95% do consumo de energia estadual em Outras Fontes Eletricidade Derivados de Carvão Mineral Gás Natural Derivados de Petróleo 0% 40% 80% 120% 160% Fonte: IEPUC 15
16 Mil tep Evolução do Consumo de Energia por Energético 17,9% Agropecuário 0,6% Industrial 29,3% Energético 30,1% Agropecuário 0,4% Consumo Final Não Energético 2,1% Estatal 2,4% Consumo Final Não Energético 1,5% Residencial 9,0% de Transportes 34,0% Comercial e Serviços 4,6% Residencial 6,1% de Transportes 34,1% Consumo Final Não Energético Energético Agropecuário Industrial Estatal Comercial e Serviços de Transportes Residencial Industrial 22,8% Estatal 1,5% Comercial e Serviços 3,5% Fonte: IEPUC 16
17 Evolução do Consumo de Energia por O início da exploração do pré-sal é o principal responsável pelo aumento no consumo de energia no setor energético, com consequente aumento significativo no consumo de Energia do Estado em transporte e indústria terão crescimento significativo. Total Consumo Final Não Energético Energético Agropecuário Industrial Estatal Comercial e Serviços de Transportes Residencial 0% 50% 100% 150% 200% 250% Mil tep 2012 % 2024 % Residencial de Transportes Comercial e Serviços Estatal Industrial Agropecuário Energético Consumo Final Não Energético Total Fonte: IEPUC 17
18 Mil tep Evolução do Consumo de Energia no Energético Óleo Diesel 6,4% Óleo Combustível 0,7% Outras Secundárias de Carvão Mineral 1,7% Óleo Combustível 0,3% Eletricidade 27,2% Eletricidade 29,1% Óleo Diesel 6,4% Bagaço de Cana 2,3% Outras Secundarias de Petróleo 5,3% Bagaço de Cana 1,4% Biodiesel 0,3% Gás Natural Seco 18,2% Biodiesel 0,3% Gás Natural Úmido 37,9% Gás Natural Úmido 41,8% Eletricidade Óleo Diesel Óleo Combustível Outras Secundárias de Carvão Mineral Outras Secundarias de Petróleo Gás Natural Gas Natural Umido Biodiesel Bagaço de Cana 10% 9% 11% Outras Secundárias de Carvão Mineral 1,4% Outras Secundarias de Petróleo 3,7% Gás Natural Seco 15,7% Fonte: IEPUC 18
19 Mil tep Evolução do Consumo de Energia na Indústria por subsetor Produtos de Minerais Não Metálicos 7,4% Extração e Tratamento de Minerais 0,1% Outras Indústrias 5,5% Bebidas 1,9% Produtos Alimentícios 3,2% Têxtil 0,3% Produtos de Minerais Não Metálicos 8,3% Extração e Tratamento de Minerais 0,1% Outras Indústrias 5,3% Bebidas 2,1% Produtos Alimentícios 2,6% Têxtil 0,2% Química 6,2% Química 6,2% 2012 Papel e Celulose 0,9% 2024 Papel e Celulose 0,6% Metalúrgica 74,6% Metalúrgica 74,6% Outras Indústrias Bebidas Produtos Alimentícios Têxtil Química Papel e Celulose Metalúrgica Produtos de Minerais Não Metálicos Extração e Tratamento de Minerais 45% 45% 63% Fonte: IEPUC 19
20 Evolução do Consumo de Energia na Indústria por fontes Eletricidade 16,6% 2012 Gás Natural Seco 21,9% Óleo Diesel 1,7% Eletricidade 16,5% 2024 Gás Natural Seco 19,2% Óleo Diesel 1,6% Outras Fontes 8,1% Derivados de Carvão Mineral 51,7% Outras Fontes 8,1% Derivados de Carvão Mineral 54,6% Fonte: IEPUC 20
21 Mil tep Evolução do Consumo de Energia na Indústria por fontes Mil tep Fonte 2012 % 2024 % Eletricidade Gás Natural Seco Óleo Diesel Derivados de Carvão Mineral Outras Fontes Total Outras Fontes Derivados de Carvão Mineral Óleo Diesel Gás Natural Seco Eletricidade 53% % % Fonte: IEPUC 21
22 Mil tep Evolução do Consumo de Energia nos Transportes Hidroviário 7,2% Rodoviário 73,9% Hidroviário Ferroviário Aéreo Rodoviário 58% 40% 94% Aéreo 16,5% Ferroviário 2,4% Hidroviário 6,1% 2024 Rodoviário 79,1% % Aéreo 12,3% Ferroviário 2,5% Fonte: IEPUC 22
23 Evolução do Consumo de Energia nos Transportes Gás Natural Seco 12,9% Eletricidade 0,7% Gasolina A 23,0% Querosene de Aviacão 16,5% Gás Natural Seco 12,9% Eletricidade 0,4% Gasolina A 24,7% Querosene de Aviacão 12,3% Biodiesel 1,8% Biodiesel 2,8% Etanol 7,4% Óleo Combustível 4,0% Óleo Diesel 33,8% Etanol 7,0% Óleo Combustível 3,1% Óleo Diesel 36,9% Fonte: IEPUC 23
24 Mil tep Evolução do Consumo de Energia nos Transportes Mil tep Fonte 2012 % 2024 % Biodiesel Óleo Combustível Querosene de Aviacão Gás Natural Seco Etanol Óleo Diesel Gasolina A Eletricidade Eletricidade Gás Natural Seco Gasolina A Querosene de Aviação Óleo Diesel Óleo Combustível Etanol Gasolina de Aviação Biodiesel Total Fonte: IEPUC 24
25 IV. Evolução do Consumo de Energia Elétrica no Estado Cenário Moderado 25
26 Mil tep Consumo de Eletricidade por Agropecuário 0,6% Energético 22,0% 2012 Residencial 25,8% de Transportes 1,1% Energético Agropecuário Industrial Estatal Comercial e Serviços de Transportes 200% Industrial 22,1% Energético 41,0% Agropecuário 0,4% Estatal 9,8% 2024 Industrial 17,6% Residencial 19,4% Comercial e Serviços 18,7% de Transportes 0,6% Comercial e Serviços 14,5% Estatal 6,5% Residencial 44% 40% 36% Fonte: IEPUC 26
27 V. Evolução do Consumo de Gás Natural no Estado Cenário Moderado 27
28 Mil tep Consumo de Gás Natural por Energético 46,1% 2012 Residencial 2,4% de Transportes 20,1% Comercial e Serviços 1,9% Estatal 0,04% Energético Industrial Estatal Comercial e Serviços de Transportes Residencial 200% 2024 Residencial 1,2% Industrial 29,5% de Transportes 16,5% Comercial e Serviços 1,2% Estatal 0,02% % 90% Energético 64,8% Industrial 16,4% Fonte: IEPUC 28
29 Obrigado. 29
As emissões de CO 2 totais provenientes do uso de Energia no Estado do Rio de Janeiro crescerão, aproximadamente, 59% e 83% no período da Matriz,
6 Conclusão A Matriz Energética possibilita aos planejadores de políticas energéticas contarem com uma ferramenta para simular trajetórias variadas da evolução da demanda e da oferta de energia no Estado,
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