Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM)

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Transcrição:

Estudo de um Polimorfismo no Gene da Cadeia Pesada β da Miosina (CPβM) Ana Luísa Carvalho Departamento de Zoologia, Universidade de Coimbra Introdução: Neste trabalho pretende-se analisar um polimorfismo que ocorre na população, no gene que codifica a cadeia pesada β da miosina (CPβM). Um polimorfismo corresponde a variabilidade numa sequência do genoma, e muitas vezes não apresenta expressão fenotípica e não é patogénico. O estudo de polimorfismos nos elementos de uma família, em que alguns indivíduos sofram de uma doença genética, pode fornecer informação sobre genes candidatos a estarem envolvidos na doença em causa. Mutações no gene que codifica a cadeia pesada da isoforma β da miosina são frequentemente a causa de Miocardiopatia Hipertrófica Familiar (MHF), uma doença cardíaca hereditária, e uma importante causa de morte súbita em adultos jovens. Nos indivíduos afectados por esta doença acontece hipertrofia ventricular e desorganização das células do músculo cardíaco. O estudo de polimorfismos associados aos vários genes que podem estar mutados nesta doença fornece informação sobre o melhor gene candidato numa família com casos de MHF. Para estudar o polimorfismo presente no intrão 28 do gene da cadeia pesada β da miosina (CPβM), amplifica-se um fragmento de DNA do gene da CPβM, de 248 pb, fragmento este que corresponde à zona do intrão 28 onde existe o polimorfismo. Este segmento do gene contém, em alguns indivíduos, um local de restrição para a enzima BamHI. Digestão do fragmento de 248 pb, amplificado a partir do DNA genónico desses indivíduos, com a enzima BamHI resulta na formação de dois fragmentos de DNA, de tamanhos 163 pb e 85 pb (ver fig. 1). Noutros indivíduos, o local de restrição para a enzima BamHI não existe naquela zona do intrão 28 do gene da CPβM, que deixa de ser digerido pela enzima BamHI (fig. 1). Assim, é possível distinguir as duas formas do polimorfismo digerindo o fragmento de DNA amplificado do gene da CPβM com a enzima BamHI. A este tipo de análise de um polimorfismo chama-se Restriction Length Fragment Polymorphism (RFLP). 248pb A B C 163pb 85 pb Figura 1 Análise de Restrição. A Indivíduo Homozigótico para a forma do polimorfismo sem local de restrição. B- Indivíduo homozigótico para a forma do polimorfismo com local de restrição. C- Indivíduo heterozigótico. 1

Protocolo: A) Isolamento de DNA de núcleos de leucócitos (não será feito nas aulas práticas) 1- Colher 10 ml de sangue periférico em tubo esterilizado contendo anticoagulante (EDTA ou citrato). Conservar a 4ºC por períodos curtos (< 3 dias) ou a -20ºC por períodos longos. 2- Adicionar (a 4ºC) 9 a 10 vezes o volume de sangue de solução de lise dos glóbulos vermelhos (sol. lise I): 0.32M sacarose 109.536 g 10 mm Tris-HCl (ph 7.5) 10 ml 1 M Tris-HCk (ph 7.5) 5 mm MgCl 1.0165 g 1% Triton X-100 10 ml (adicionar depois do autoclave) V final = 1l Misturar lentamente a 4ºC, durante 5 min. 3- Centrifugar a 4000 rpm durante 15 min a 4ºC. 4- Ressuspender o pellet nuclear em 4.5 ml de solução de lise dos núcleos (sol. lise II): 10 mm Tris-HCl (ph 8.2) 1.25 ml de 2 M Tris-HCl (ph 8.2) 400 mm NaCl 20 ml de 5 M NaCl 2 mm Na 2 EDTA 1 ml de 0.5 M Na 2 EDTA (ph 8.0) V final = 250 ml Agitar cuidadosamente. 5- Adicionar 0.5 ml de 10% SDS. Tapar e agitar cuidadosamente. 6- Adicionar 120 µl de proteinase K (stock a 20 mg/ml). Tapar e agitar cuidadosamente. 7- Incubar a 52.5ºC durante 3 horas ou a 37ºC durante a noite, com agitação fraca. 8- Adicionar 3 ml de 5 M NaCl. Mexer bem. 9- Centrifugar a 4000 rpm durante 15 min a 15ºC. 10- Retirar o sobrenadante para novo tubo. Adicionar etanol absoluto (duas vezes o volume). Inverter o tubo várias vezes até o DNA precipitar. 11- Retirar o DNA com um tip ou pipeta estéril. 12- Lavar com etanol a 70%. 13- Deixar secar e dissolver o DNA em 200 µl de TE ou água. Uma melhor dissolução de DNA pode obter-se se estiver 2 horas a 37ºC. 14- Quando o DNA estiver completamente dissolvido, pode ser quantificado lendo a absorvância a 260 nm. B) Quantificação do DNA isolado Para determinar a concentração de DNA em amostras de DNA puras, pode ler-se a absorvância a 260 nm. As bases nitrogenadas do DNA absorvem radiação ultravioleta a este comprimento de onda. A 260 nm = 1 50 µg/ml ds DNA; 40 µg/ml ss DNA /RNA A razão entre as absorvâncias a 260 nm e a 280 nm dá informação sobre a pureza da amostra. Contaminação da amostra de DNA ou RNA com proteína faz diminuir a A 260nm / A 280nm. Uma amostra de DNA pura, tem A 260nm / A 280nm = 1.8; uma amostra de RNA pura tem A 260nm / A 280nm = 2. Para determinar a concentração de DNA nas amostras de DNA isoladas, fazer duas diluições (1:250 e 1:500) da amostra, e ler A 260nm e A 280nm. 2

B) Amplificação por PCR de um fragmento de 248pb do gene da CPβM Programa 94º 30s 72º 55º 60s 30s Reacção de PCR (50 µl): Componentes Volume Concentração final DNA molde (DNA genómico) 1-3 µl ~100 ng Tampão Taq polimerase (10 ) 5 µl 1 dntps 5 mm 2 µl 200 µm Primer 1 20 µm 1 µl 400 nm Primer 2 20 µm 1 µl 400 nm Taq polimerase (5U/ l) 0.5 µl 2.5U/100 µl H 2 O até perfazer 50 µl PCR: 3 min 94ºC 25 ciclos: 30 seg 94ºC; 30 seg 55ºC; 1 min 72ºC 10 min 72ºC 4ºC C) Análise de Restrição Digestão do produto de PCR com a enzima BamHI: Reacção de digestão: 17.7 µl de DNA 2 µl de tampão 10 apropriado para a BamHI 0.3 µl de BamHI Incubar a 37ºC durante 1h. 3

D) Electroforese em gel de agarose do fragmento de DNA amplificado por PCR e digerido com BamHI 1. Preparação do gel de agarose 2% em TAE (50 ml/gel): Pesar agarose Adicionar TAE (1 ) Aquecer no micro-ondas para derreter a agarose Deixar arrefecer Adicionar 2 µl de brometo de etídeo 10 mg/ml Verter na tina de electroforese e deixar solidificar 2. Preparação das amostras: adicionar Loading Buffer, na diluição de 1:10, às amostras a correr no gel 3. Electroforese: Aplicar as amostras no gel, a par com um padrão (5 µl) contendo fragmentos de DNA de tamanhos conhecidos. Correr a electroforese a 100V, cerca de 30 min. 4. Visualizar no transiluminador os produtos da digestão presentes no gel. Soluções necessárias: 50 TAE (500 ml) 121 g Tris 28.5 ml ácido acético glacial 50 ml 0.5 M EDTA, ph 8 H 2 O até 500 ml Brometo de etídeo (10 mg/ml) 250 mg de brometo de etídeo em 25 ml de H 2 O; proteger da luz. 10 Loading Buffer 10 g Ficoll 400 10 ml 0.5 M EDTA 30 ml H 2 O 5 ml 10% SDS 0.125 g Azul de Bromofenol 0.125 g Xileno de Cianol 4

Métodos e Técnicas em Biologia Celular 2007/2008 CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO FINAL DAS SOLUÇÕES UTILIZADAS NA ELECTROFORESE DE DNA EM GEL DE AGAROSE SOLUÇÃO STOCK UTILIZADA: DADOS DOS COMPOSTOS 50 TAE (500 ml) 121 g Tris M=121g/mol 28.5 ml ácido acético glacial M=60.05g/mol; 1l=1.05kg 50 ml 0.5 M EDTA, ph 8 M=372g/mol H 2 O até 500 ml Preparação de 100 ml de 0.5 M EDTA, ph 8: Concentração do stock de 50 TAE (em molaridade): Tris: Ácido acético: EDTA: Concentração final de TAE no gel (em molaridade): Tris: Ácido acético: EDTA: SOLUÇÃO STOCK UTILIZADA: 10 Loading Buffer 10 g Ficoll 400 10 ml 0.5 M EDTA 30 ml H 2 O 5 ml 10% SDS 0.125 g Azul de Bromofenol 0.125 g Xileno de Cianol 5

Métodos e Técnicas em Biologia Celular 2007/2008 Preparação de 100 ml de 10% SDS: Concentração final de loading buffer nas amostras: Ficoll 400: EDTA: SDS: Azul de Bromofenol: Xileno de Cianol: SOLUÇÃO STOCK UTILIZADA: Brometo de etídeo (10 mg/ml) 250 mg de brometo de etídeo em 25 ml ml de H 2 O. Usar 2 µl da solução stock para fazer um gel de 50 ml Concentração final no gel: 6