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Transcrição:

JOSÉ MANUEL CARRAÇA DA SILVA Assinad de frma digital pr JOSÉ MANUEL CARRAÇA DA SILVA DN: c=pt, =Cartã de Cidadã, u=cidadã Prtuguês, u=autenticaçã d Cidadã, sn=carraça DA SILVA, givenname=josé MANUEL, serialnumber=bi011057599, cn=josé MANUEL CARRAÇA DA SILVA Dads: 2015.07.13 13:05:17 +01'00' PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTEÇÃO CIVIL DE LEIRIA PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE LEIRIA Abril2014 Municípi de Leiria

Municípi de Leiria Câmara Municipal Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria Municípi de Leiria, Nvembr de 2013

Índice Geral: Ficha Técnica... 9 Parte I Enquadrament Geral d Plan... 10 1. Intrduçã... 10 2. Âmbit de Aplicaçã... 11 3. Objetivs Gerais... 12 4. Enquadrament Legal... 13 5. Antecedentes d prcess de planeament... 14 6. Articulaçã cm Instruments de Planeament e Ordenament d Territóri... 16 7. Ativaçã d Plan... 19 7.1 Cmpetência para a ativaçã d plan... 19 7.2 Critéri para a ativaçã d plan... 20 8. Prgrama de exercícis... 26 Parte II Organizaçã da Respsta... 27 1. Cnceit de atuaçã... 27 2. Execuçã d Plan... 29 2.1 Fase de emergência... 29 2.2 Fase de reabilitaçã... 30 3. Articulaçã e Atuaçã de Agentes, Organisms e Entidades... 31 3.1 Missã ds Agentes de Prteçã Civil... 32 3.1.1 Fase de emergência... 32 3.1.2 Fase de reabilitaçã... 34 3.2 Missã ds Organisms e Entidades de Api... 35 3.2.1 Fase de emergência... 35 3.2.2 Fase de reabilitaçã... 36 3.3 Missã das Estruturas Autárquicas... 38 3.3.1 Fase de emergência... 38 3.3.2 Fase de reabilitaçã... 39 Parte III ÁREAS DE INTERVENÇÃO... 40 1. Administraçã de Meis e Recurss... 40 2. Lgística... 41 2.1 Api lgístic às frças de intervençã... 42 2.2 Api lgístic às ppulações... 44 3. Cmunicações... 45 4. Gestã da Infrmaçã... 53 4.1 Gestã de infrmaçã entre as entidades atuantes nas perações... 53 Pág 2 de 212

4.2 Gestã de infrmaçã às entidades intervenientes d plan... 54 4.3 Infrmaçã pública... 55 5. Prcediments de Evacuaçã... 57 6. Manutençã da Ordem Pública... 61 7. Serviçs Médics e Transprte de Vítimas... 62 8. Scrr e Salvament... 64 9. Serviçs Mrtuáris... 66 10. Prtcls... 69 Parte IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR... 70 1. Organizaçã Geral da Prteçã Civil em Prtugal... 70 1.1 Estrutura da prteçã civil... 70 1.2 Estrutura das perações... 74 2. Mecanisms da Estrutura de Prteçã Civil... 77 2.1 Cmpsiçã, cnvcaçã e cmpetências da Cmissã de Prteçã Civil... 77 2.2 Critéris e âmbit para a declaraçã das situações de Alerta... 79 2.3 Sistema de Mnitrizaçã, Alerta e Avis... 80 1. Caracterizaçã Geral... 83 2. Caracterizaçã Física... 85 3. Caracterizaçã Sciecnómica... 96 4. Caracterizaçã das Infraestruturas... 103 5. Caracterizaçã d Risc... 106 5.1 Análise d Risc... 106 5.2 Análise da Vulnerabilidade... 131 5.3 Estratégia para a Mitigaçã de Riscs... 135 6. Cenáris... 138 7. Cartgrafia... 140 1. Inventári de Meis e Recurss... 178 2. Lista de Cntacts... 195 3. Mdels de relatóris e requisições... 199 4. Mdels de cmunicads... 199 5. Lista de Cntrl de Atualizaçã d Plan... 200 6. Lista de Regist de Exercícis d Plan... 201 7. Lista de Distribuiçã d Plan... 201 8. Legislaçã... 204 9. Bibligrafia... 206 Pág 3 de 212

10. Glssári... 208 Índices de Tabelas: Tabela 1- Ficha Técnica d Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria... 9 Tabela 2- Datas de atualizaçã e identificaçã ds cnteúds atualizads n plan... 15 Tabela 3- Históric de Versões d PMEPC e respetivas datas de aprvações... 15 Tabela 4- Regists de Ativações d PMEPC... 15 Tabela 5- Exercícis realizads n âmbit d PMEPC... 16 Tabela 6- Critéris de Prbabilidade de uma crrência (De acrd cm Cadern Técnic Prciv nº9)... 22 Tabela 7- Critéris de Gravidade de uma crrência (De acrd cm Cadern Técnic Prciv nº9)... 23 Tabela 8- Mments de Ativaçã d PMEPC... 25 Tabela 9- Cmpsiçã e Cmpetências da Cmissã Municipal de Prteçã Civil de Leiria... 28 Tabela 10- Cnstituiçã e Cmpetências de um Pst de Cmand Operacinal (NOP- 1401/2012- Sistema de Gestã de Operações- SGO)... 48 Tabela 11- REPC- Rede Estratégica de Prteçã Civil... 50 Tabela 12- ROB- Rede Operacinal de Bmbeirs... 51 Tabela 13- Códigs d SIRESP para municípi de Leiria (INSTROP-09/2013: SIRESP- Nrmas e prcediments de explraçã)... 52 Tabela 14- Znas de Cncentraçã lcal n cncelh de Leiria... 58 Tabela 15- Znas de Reuniã de Mrts/ Lcais de Necrtéris Prvisóris... 67 Tabela 16- Estrutura da Prteçã Civil n âmbit Nacinal, Distrital e Municipal... 70 Tabela 17- Estações Meterlógicas nas prximidades d cncelh de Leiria (www.snirh.pt). 81 Tabela 18- Estações Hidrlógicas n cncelh de Leiria (www.snirh.pt)... 81 Tabela 19- Distribuiçã Espacial das freguesias d cncelh de Leiria... 85 Tabela 20- Distribuiçã da área d cncelh pr expsiçã.... 87 Tabela 21- Estações Meterlógicas n Cncelh e Limítrfes... 89 Tabela 22- Resum das três estações meterlógicas... 90 Tabela 23- Regime Térmic de Leiria... 90 Tabela 24- Regime Pluvimétric de Leiria... 91 Tabela 25- Densidade Ppulacinal pr Freguesia... 97 Tabela 26- Distribuiçã da ppulaçã pr sex e grups de idade... 98 Tabela 27- Ppulaçã residente pr classes etárias... 99 Tabela 28- Ppulaçã empregada pr setr de atividade ecnómica... 100 Pág 4 de 212

Tabela 29- Ppulaçã pr Sectr de Atividade... 100 Tabela 30- Empresas cm sede na Regiã... 101 Tabela 31- Dads meterlógics de Ondas de Fri nas mediações d cncelh de Leiria... 109 Tabela 32- Dads meterlógics de Ondas de Calr nas mediações d cncelh de Leiria.. 110 Tabela 33- Cheias mais recentes em Leiria... 113 Tabela 34- Estações de SVARH nas prximidades d cncelh de Leiria (www.snirh.pt)... 114 Tabela 35- Classes de Risc tend em cnta declive d cncelh (ESTUDO RGTEO)... 118 Tabela 36- Númer de acidentes rdviáris n an de 2008 e 2009, % da Variaçã e % ttal (2008-2009) pr freguesia d cncelh de Leiria (CDOS 2009)... 119 Tabela 37- Distância em Km entre a Base Aérea de Mnte Real e as Principais Lcalidades d Cncelh... 121 Tabela 38- Veículs e Máquinas Pesadas... 178 Tabela 39- Veículs de Cmbate a Incêndis... 182 Tabela 40- Pnts de Água n cncelh de Leiria... 183 Tabela 41- Abrigs Tempráris para Ondas de Calr... 184 Tabela 42- Veículs indicads para serviçs de saúde... 187 Tabela 43- Equipaments de Scrr a Náufrags... 188 Tabela 44- Equipaments de Prteçã Individual (EPI s)... 188 Tabela 45- Outrs Equipaments... 189 Tabela 46- Lista de Farmácias d cncelh de Leiria... 189 Tabela 47- Equipaments de Api... 190 Tabela 48- Equipaments Desprtivs... 191 Tabela 49- Lista de Esclas d cncelh de Leiria... 191 Tabela 50- Lista de Cntats Gerais d cncelh de Leiria... 195 Tabela 51- Lista de cntrl de Atualizações d PMEPC... 200 Tabela 52- Lista de Regist de Exercícis d PMEPC... 201 Índices de Figuras: Figura 1- Eixs de Açã... 27 Figura 2- Definiçã de Zna de Api, de Zna de Cncentraçã e Reserva e Zna de Receçã de Refrçs... 43 Figura 3- Diagrama de um Teatr de Operações de Scrr... 43 Figura 4- Diagrama d Sistema de Cmunicações em Leiria... 45 Figura 5- Diagrama de redes... 50 Figura 6- Diagrama de Evacuaçã n cncelh de Leiria... 60 Pág 5 de 212

Figura 7- Diagrama da Estrutura de Prteçã Civil... 73 Figura 8- Estrutura de Prteçã Civil Municipal de Leiria... 73 Figura 9- Diagrama da Estrutura de Operações... 74 Figura 10- Estrutura piramidal de gestã d teatr de perações... 75 Figura 11- Diagrama d Sistema de Mnitrizaçã, Alerta e Avis d municípi de Leiria... 83 Figura 12- Enquadrament Gegráfic d cncelh de Leiria... 84 Figura 13- Distribuiçã de Classes de Declive n Cncelh (% da área d cncelh)... 86 Figura 14-Temperatura e Precipitaçã de Mnte Real... 91 Figura 15- Temperatura e Precipitaçã de Crasta Alta... 92 Figura 16- Temperatura e Precipitaçã de Marinha Grande... 92 Figura 17- Direçã ds Vents Crasta Alta... 93 Figura 18- Direçã ds Vents Marinha Grande... 94 Figura 19- Direçã ds Vents Mnte Real... 94 Figura 20- Distribuiçã da cupaçã d sl d cncelh de Leiria (COS, 2007).... 95 Figura 21- Distribuiçã da flresta d cncelh de Leiria, nível 5 da Carta de Ocupaçã d Sl (IGP, 2007).... 96 Figura 22- Mdel Cnceptual d Risc (adaptad de Panizza, 1990 in Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL)... 106 Figura 23- Cheias na Pnte das Mestras (2006)... 113 Figura 24- Delimitaçã da área vulnerável pr Galgaments Csteirs n cncelh de Leiria (Estud da Perigsidade e ds riscs naturais, tecnlógics e mists)... 115 Figura 25- Isssistas de intensidade sísmica máxima a nível nacinal e n cncelh de Leiria 116 Figura 26- Acidente Ferrviári de març de 2008 em Mntijs, Mnte Rednd... 120 Figura 28- Acidente de Julh de 2007, IC2, Leiria... 124 Figura 27- Acidente cm substâncias perigsas na lcalidade de Ortigsa em 2010... 124 Figura 29- Delimitaçã d Centr Históric de Leiria (www.cm-leiria.pt)... 129 Figura 30- Envlvente da Indústria que utiliza matérias perigsas RESPOL (DL254/2007)... 135 Figura 31- Limpeza efetuada na Ribeira d Sirl- 2009... 137 Figura 32- Rede Hidrgráfica d cncelh de Leiria... 140 Figura 33-- Áreas Susceptívies à crrência de intempéries d cncelh de Leiria... 141 Figura 34- Cheias de 2006, limite ds 100 ans e áreas de máxima infiltraçã sbrepsts cm infraestruturas sensíveis d cncelh de Leiria... 142 Figura 35- Principais Vias Rdviárias, Linha Oeste, Passagens de Nível, Estações e Apeadeirs d cncelh de Leiria... 143 Figura 36- Parque Industrial d Cncelh de Leiria... 144 Pág 6 de 212

Figura 37- Principais vias de cmunicaçã, gasduts e infraestruturas de armazenament de substâncias perigsas d cncelh de Leiria... 145 Figura 38- Principais Empresas afetadas pelas cheias de 2006... 146 Figura 39- Lcalizaçã d Edificad, Rede de Gasduts e Meis de Cmbate d cncelh de Leiria... 147 Figura 40- Rede Viária d cncelh de Leiria... 148 Figura 41- Znas de Cncentraçã Lcal (ZCL) d cncelh de Leiria... 149 Figura 42- Znas de Reuniã de Mrts (ZRnM) d cncelh de Leiria... 150 Figura 43- Mapa de Perigsidade de Acidentes Aéres d cncelh de Leiria... 151 Figura 44- Mapa de Perigsidade de Acidentes Ferrviáris d cncelh de Leiria... 152 Figura 45- Mapa de Perigsidade de Acidentes Rdviáris d cncelh de Leiria... 153 Figura 46- Mapa de Perigsidade de Ersã Csteira d cncelh de Leiria... 154 Figura 47- Mapa de Perigsidade de Neveir d cncelh de Leiria... 155 Figura 48- Mapa de Perigsidade de Ondas de Calr d cncelh de Leiria... 156 Figura 49- Mapa de Perigsidade de Ondas de Fri d cncelh de Leiria... 157 Figura 50- Mapa de Perigsidade de Seca d cncelh de Leiria... 158 Figura 51- Mapa de Perigsidade de Vents Frtes n cncelh de Leiria... 159 Figura 52- Mapa de Perigsidade de Cheias e Inundações d cncelh de Leiria... 160 Figura 53- Mapa de Perigsidade de Ersã Hídrica d Sl d cncelh de Leiria... 161 Figura 54- Mapa de Perigsidade de Incêndis Flrestais d cncelh de Leiria... 162 Figura 55- Mapa de Perigsidade de Instabilidade de Vertentes d cncelh de Leiria... 163 Figura 56- Mapa de Perigsidade e de Risc de Acidentes Industriais d cncelh de Leiria. 164 Figura 57- Mapa de Perigsidade e de Risc de Transprte e Armazenament de Substâncias Perigsas d cncelh de Leiria... 165 Figura 58- Mapa de Perigsidade Sísmica d cncelh de Leiria... 166 Figura 59- Mapa de Risc de Acidentes Aéres d cncelh de Leiria... 167 Figura 60- Mapa de Risc de Cheias e Inundações n cncelh de Leiria... 168 Figura 61- Mapa de Risc Sísmic d cncelh de Leiria... 169 Figura 62- Vulnerabilidade Sísmica e Edificad suscetíveis d cncelh de Leiria... 170 Figura 63- Mapa de Vulnerabilidade d cncelh de Leiria... 171 Figura 64- Índice de envelheciment (91/01/11) e sua evluçã (91-11)... 172 Figura 65- Ppulaçã pr setr de atividade (%) 2011... 173 Figura 66- Ppulaçã residente (1991, 2001 e 2011) e densidade ppulacinal (2011) pr freguesia... 174 Figura 67- Mapa das Classes de Altitude d cncelh de Leiria... 175 Pág 7 de 212

Figura 68- Mapa das Classes de Declive d cncelh de Leiria... 176 Figura 69- Mapa de Ocupaçã d sl d cncelh de Leiria... 177 Pág 8 de 212

Ficha Técnica Tabela 1- Ficha Técnica d Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria Diretr d Plan Raul Miguel de Castr Presidente da Câmara Municipal de Leiria (u seu legal substitut) Crdenadr d Plan Tenente- Crnel Artur Figueired Cmandante Operacinal Municipal (COM) Equipa Técnica Francisc Vascncels Técnic Superir Pág 9 de 212

Parte I Enquadrament Geral d Plan 1. Intrduçã De acrd cm artig 4º da Resluçã n.º 25/2008, de 18 de Julh, s plans de emergência de âmbit municipal sã elabrads pela Câmara Municipal e aprvads pela Cmissã Nacinal de Prteçã Civil (CNPC), mediante parecer prévi da Cmissã Municipal de Prteçã Civil (CMPC) e da Autridade Nacinal de Prteçã Civil (ANPC). De acrd cm pnt 2 d artig 2º da Resluçã n.º 25/2008 de 18 de Julh, este plan enquadra-se na tiplgia de Plan Geral, u seja, a sua elabraçã permite enfrentar a generalidade das situações de emergência n cncelh de Leiria. O PMEPC é um cnjunt de dcuments rganizads que, cm base na situaçã d cncelh e ds seus riscs estabelece: A estrutura de rganizaçã de segurança; Os prcediments a seguir nas ações para salvar a ppulaçã, bens e ambiente; As respnsabilidades ds diverss intervenientes. Este plan visa estabeleciment de cndições para que, nas situações de desastre que asslem a área d Cncelh de Leiria, se pssa atuar de uma frma crdenada e eficaz n salvament de pessas e bens, mrmente pela mais crreta e timizada afetaçã ds meis, recurss e esfrçs mbilizáveis. Cnsideram-se neste Plan meis e recurss, humans e materiais d Municípi, ds Bmbeirs Municipais de Leiria, Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Bmbeirs Vluntáris de Maceira, Bmbeirs Vluntáris de Ortigsa e das Frças de Segurança que, numa primeira fase, serã na mair parte ds cass suficientes para crrer a uma situaçã de elevada amplitude. Define-se, ainda, n decrrer d plan, a funçã de utras entidades de carácter públic e tips de açã a desenvlver. Sã cnsiderads meis de reserva estratégics s equipaments específics, nmeadamente maquinaria pesada de algumas empresas d Cncelh, para cmplement ds meis d Municípi, ist é, tds aqueles que, pertencend a pessas u entidades privadas, pderã ser chamads para intervençã em cas de catástrfe. O diretr d Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil é Presidente de Câmara Municipal, u seu legal substitut. O presente plan entra em vigr n primeir dia útil seguinte a da publicaçã em Diári da República da respetiva deliberaçã de aprvaçã. Após a aprvaçã d PMEPC a Câmara Municipal de Leiria terá 180 dias para a realizaçã de um exercíci de teste. Pág 10 de 212

2. Âmbit de Aplicaçã O âmbit de aplicaçã deste dcument é tda a área d cncelh de Leiria, cerca de 565 km 2, 126 897 habitantes 1 e está dividid em 18 freguesias. Pretende-se dar rientações e definir bases e princípis gerais para prgramas de trein e avaliaçã ds agentes de prteçã civil, bem cm, assegurar cntrl das perações de âmbit cncelhi. O PMEPC fi elabrad cm intuit de prevenir e fazer face as riscs naturais e antrópics que pssam crrer n cncelh de Leiria, send s principais: Riscs Naturais: Geada; Neveir; Chuva e Vents Frtes; Vagas de fri; Ondas de calr; Secas; Cheias e Inundações; Inundações pr Galgaments Csteirs; Inundações pr Tsunami; Sisms; Mviments de vertente; Ersã Hídrica ds Sls; Ersã Csteira; Incêndis flrestais; Degradaçã ds sls. Riscs Tecnlógics: Acidentes rdviáris, ferrviáris e marítims; Acidentes Industriais; 1 Censs da Ppulaçã, 2011. Pág 11 de 212

Acidentes cm substâncias perigsas; Incêndis urbans; Incêndis industriais; Ruína de edifícis; Claps de estruturas. 3. Objetivs Gerais O PMEPC fi cncebid para rganizar a intervençã das entidades e recurss dispníveis e cm respnsabilidade na área da segurança, em situações de emergência que se pssam gerar u ter influência na área d municípi. O PMEPC estabelece quadr rgânic e funcinal de intervençã em situações de acidente grave u catástrfe, bem cm dispsitiv de funcinament ds diverss serviçs chamads a intervir em situaçã de emergência, bem cm a crdenaçã entre as várias frças intervenientes n Plan. O PMEPC define s mecanisms que permitem a gestã ds meis e recurss para intervir em situações de emergência. Os bjetivs principais d plan de emergência sã: Prvidenciar, através de uma respsta cncertada, as cndições e s meis indispensáveis à minimizaçã ds efeits adverss de um acidente grave u catástrfe; Definir as rientações relativamente a md de atuaçã ds váris rganisms, serviçs e estruturas a empenhar em perações de Prteçã Civil; Definir a unidade de direçã, crdenaçã e cmand das ações a desenvlver; Crdenar e sistematizar as ações de api, prmvend mair eficácia e rapidez de intervençã das entidades intervenientes; Inventariar s meis e recurss dispníveis para acrrer a um acidente grave u catástrfe; Minimizar a perda de vidas e bens, atenuar u limitar s efeits de acidentes graves u catástrfes e restabelecer mais rapidamente pssível, as cndições mínimas de nrmalidade; Assegurar a criaçã de cndições favráveis a empenhament rápid, eficiente e crdenad de tds s meis e recurss dispníveis num determinad territóri, sempre que a gravidade e dimensã das crrências justifique; Habilitar as entidades envlvidas n plan a manterem grau de preparaçã e de prntidã necessári à gestã de acidentes graves u catástrfes; Pág 12 de 212

Prmver a infrmaçã das ppulações através de ações de sensibilizaçã, tend em vista a sua preparaçã, a assumpçã de uma cultura de autprteçã e entrsament na estrutura de respsta à emergência. 4. Enquadrament Legal A elabraçã deste Plan teve cm base a seguinte legislaçã: LEGISLAÇÃO ESTRUTURANTE: Sistema Integrad de Operações de Prteçã e Scrr (Decret-Lei n.º 72/2013 de 31 de Mai); Critéris e nrmas técnicas para a elabraçã e peracinalizaçã de plans de emergência de prteçã civil (Resluçã n.º 25/2008 de 18 de Julh); Lei que Define Enquadrament Institucinal e Operacinal da Prteçã Civil n Âmbit Municipal (Lei n.º 65/2007 de 12 de Nvembr); Lei de Bases da Prteçã Civil (Lei n.º 27/2006 de 3 de Julh). LEGISLAÇÃO ESPECIFICA: Decret-Lei n.º 220/2008 de 12 de Nvembr- Estabelece Regime Jurídic da Segurança cntra incêndis (RJ-SCIE). Resluçã da Assembleia da República n.º 15/2008 de 21 de Abril- Risc de Inundações. Decret-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julh- Prevençã de riscs de acidentes graves que envlvam substâncias perigsas. Decret-Lei n.º 170-A/2007 de 4 de Mai- Transprte Rdviári de Mercadrias Perigsas. N entant, n pnt 8 da secçã III da parte IV deste plan, encntra-se uma listagem cmpleta de tds s diplmas legais relevantes para a elabraçã d PMEPC. Pág 13 de 212

5. Antecedentes d prcess de planeament O plan municipal de emergência de Leiria (PME) aprvad em 1998 pel Serviç Nacinal de Prteçã Civil, sfreu alterações as anexs respeitantes à lista de cntacts, inventári de meis e recurss e acrescentad um anex cm a lista de pnts de água d cncelh em Setembr de 2005. O plan fi ativad em Agst de 2005 pela Presidente da Câmara Municipal, pr cnsequência ds grandes incêndis que deflagraram simultaneamente n cncelh, tend cm resultad uma área ardida de cerca de 4 400ha. D históric d Serviç Municipal de Prteçã Civil de Leiria, nã cnsta referência a nenhum exercíci d PME (98); nã bstante, Serviç Municipal de Prteçã Civil (SMPC), s crps de bmbeirs municipais e vluntáris, a PSP e GNR, terem participad e/u rientad diverss exercícis e simulacrs que, em alguns cass, se repetem anualmente: Em jardins-de-infância públics e particulares; Em esclas d 1.º Cicl d Ensin Básic, d Ensin Básic 2/3, secundárias, prfissinais e de cidadãs cm deficiências; Edifícis públics; Em lares de idss; Indústria de matérias perigsas; Em empresas das mais diversas áreas de atividades ecnómicas e lcalizadas n interir de znas industriais, bem cm fra das mesmas. Em 2012 fi rganizad um exercíci d tip CPX pela Divisã de Prteçã Civil e Bmbeirs de Leiria, n qual fi criad um cenári de um sism cm a magnitude de 6.5 (escala de Richter). Neste exercíci estiveram envlvids s Crps de Bmbeirs d Municípi (Municipais, Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa), a Câmara Municipal de Leiria, a GNR, a PSP, Regiment de Artilharia nº 4, a Base Aérea nº5, INEM, Centr Hspitalar Leiria, EPE, a Cruz Vermelha Prtuguesa de Leiria, a SMAS, a EDP e pr fim a Lusitânia Gás, SA, cm intuit de testar as capacidades de respsta da cmpnente técnic-peracinal ds agentes e estruturas de prteçã civil que estã definids n Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria. Pág 14 de 212

De frma a efetuar um cntrl dcumental d presente dcument prcedeu-se à realizaçã ds seguintes quadrs a preencher prtunamente: Tabela 2- Datas de atualizaçã e identificaçã ds cnteúds atualizads n plan VERSÃO DATA RESPONSÁVEL PELA ATUALIZAÇÃO CAPÍTULOS ATUALIZADOS OBSERVAÇÕES 1º 09/2005 COM Secçã III - 2º 07/2009 COM Tds s capítuls - Tabela 3- Históric de Versões d PMEPC e respetivas datas de aprvações Cnsulta CMPC ANPC CNPC Diári da ANO VERSÃO DATA Pública (data inici (data parecer (data parecer (data apreciaçã República (data de cnsulta) prévi) psitiv) psitiva) publicaçã) 2009 2 09/07/09 26/05/09 09/09/09 11/04/11 20/10/10 8/12/10 2013 3 22/07/13 - - - - - Tabela 4- Regists de Ativações d PMEPC DATA DE ACTIVAÇÃO Agst de 2005 MOTIVO DE ATIVAÇÃO Incêndis Flrestais (área ardida cerca de 4400 ha.) RELATÓRIO DE OCORRÊNCIA - Pág 15 de 212

Tabela 5- Exercícis realizads n âmbit d PMEPC N.º DATA NOME EXERCÍCIO TIPO DE EXERCÍCIO PRINCIPAIS ENTIDADES ENVOLVIDAS RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO Câmara Municipal de Leiria; Bmbeirs Municipais de Leiria; Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Bmbeirs Vluntáris da Maceira, Bmbeirs Vluntáris da Ortigsa; Centr Hspitalar Leiria, EPE; 1 28/4/12 PMEX LEIRIA 2012 CPX Cruz Vermelha Prtuguesa- Leiria; Regiment de Artilharia nº4; Base Aérea nº5; Relatóri Final Lusitânia Gás, SA; SMAS- Leiria; EDP; PSP; GNR; INEM. 2 3 6. Articulaçã cm Instruments de Planeament e Ordenament d Territóri O Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil tem em cnta as áreas de risc identificadas ns váris Plans de Gestã d territóri que abrangem a área d Municípi. O Prgrama Nacinal da Plítica de Ordenament d Territóri 2 é um instrument de desenvlviment territrial de natureza estratégica que estabelece as grandes pções cm relevância para a rganizaçã d territóri nacinal. Estabelece cm situações mais críticas de regiã d Centr Litral, à qual pertence cncelh de Leiria, a flresta abandnada, destruída u desadaptada; agricultura desrdenada; cas na cupaçã urban-industrial ds espaçs peri-urbans e rurais e prblemas ambientais decrrentes de unidades industriais desativadas e de pecuárias intensivas. Os riscs identificads para cncelh de Leiria sã: trç crític de ersã litral; trç e pnt crític sujeit a inundaçã; gasdut; risc de mviment de massa e risc de incêndi. 2 Declaraçã de Retificaçã n.º 80-A/2007 de 7 de Setembr in DR N.º 173 1ª série - Retifica a Lei 58/2007 (aprva Prgrama Nacinal da Plítica de Ordenament d Territóri), publicada n Diári da República, 1ª série n.º 170, de 4 de Setembr de 2007. Pág 16 de 212

O Plan Nacinal de Defesa da Flresta Cntra Incêndis 3 (PNDFCI) pretende cntribuir para a definiçã de uma estratégia e a articulaçã metódica e equilibrada de um cnjunt de ações cm vista a fmentar a gestã ativa da flresta, criand cndições prpícias para a reduçã prgressiva ds incêndis flrestais 4. O Plan Reginal de Ordenament Flrestal d Centr Litral 5 caracteriza-se pr ser um instrument de plítica sectrial que incide sbre s espaçs flrestais e visa enquadrar e estabelecer nrmas específicas de us, cupaçã, utilizaçã e rdenament flrestal, de frma a prmver e garantir a prduçã de bens e serviçs e desenvlviment sustentad destes espaçs. O Plan Diretr Municipal de Leiria 6 estabelece através d seu regulament s princípis, rientações e regras a que deverá bedecer a cupaçã, us e transfrmaçã d sl. O referid plan identifica Patrimóni Natural estabelecend medidas especiais de prteçã ds leits, margens e znas adjacentes ds curss e plans de água; perímetr de rega d vale d Lis; reserva eclógica nacinal; baldis, matas nacinais e utras áreas sujeitas a regime flrestal e reserva agrícla nacinal. Destaque para a brigaçã d cumpriment de afastaments para as indústrias d tip A e B (1 e 2) que se instalem nas znas industriais. Deve ser prevista em trn das znas industriais uma crtina arbórea de prteçã em que seja dada priridade à manutençã da vegetaçã riginal e clímace e tenha espessura e altura tais que impacte visual sbre as znas residenciais e de equipaments seja minimizad. O Plan Distrital de Emergência de Prteçã Civil de Leiria (PDEPCL) seria um instrument fundamental para a realizaçã d PMEPC. Até à presente data PDEPCL encntra-se em fase de elabraçã. Os Plans Municipais de Emergência ds Municípis Adjacentes (Alcbaça, Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pmbal e Prt de Mós) encntram-se em fase de revisã, tend em cnta a legislaçã em vigr. Deveria existir uma estreita articulaçã entre estes plans e PMEPC, principalmente em situações de emergência que abrangem estes cncelhs e/u que carecem de recurss humans e materiais destes municípis e d municípi de Leiria. D Plan Municipal de Defesa da Flresta Cntra Incêndis fazem parte a carta de risc de incêndi, assim cm a perigsidade de incêndis flrestais, send imprtantes para identificar as áreas cm mair risc e vulnerabilidade as incêndis flrestais. As áreas nde se registam classes de perigsidade alta u muit alta terã medidas especiais na prteçã da flresta cntra incêndis, desde a limitaçã na edificaçã e a adçã de medidas que diminuam a carga cmbustível em áreas de interface (ex. urban flrestal) até a pré-psicinament de equipas de 1ª intervençã. 3 Resluçã d Cnselh de Ministrs n.º 65/2006 de 26 de Mai in DR N.º 102 1ª série - B - Aprva Plan Nacinal de Defesa da Flresta Cntra Incêndis. 4 Anex 1 Principais rientações d PNDFCI da respnsabilidade SMPC. 5 Decret Regulamentar n.º 11/2006 de 21 de Julh in DR N.º 140 1ª série - Aprva Plan Reginal de Ordenament Flrestal d Centr Litral. 6 Avis nº 8229/2012, 18 de Junh- Alteraçã pr adaptaçã d Plan Diretr Municipal de Leiria.- Publicad em Diári da República Pág 17 de 212

Os Plans de Prmenr (PP) desenvlvem e cncretizam prpstas de rganizaçã espacial de qualquer área específica d municípi, definind cm prmenr a frma de cupaçã e servem de base as prjets de execuçã das infraestruturas, da arquitetura ds edifícis, etc., tend em cnta as priridades estabelecidas n PDM. Na área d Municípi de Leiria estã em vigr 4 PP s, que sã s seguintes: Plan Prmenr da Almuinha Grande, publicad n Diári da República, II Série, n.º 266, de 17 de Nvembr de 1992. Este sfreu uma alteraçã n an de 2002 e fi retificad n an de 2008 Plan Prmenr de Sant Agstinh, aprvad pela Resluçã d Cnselh de Ministrs nº84/2006 de 30 de Junh de 2006. Plan Prmenr de Sã Rmã/Olhavas, publicad n Diári da República, II Série, n.º 203, de 20 de Outubr de 2009. Plan Prmenr de Arrabalde da Pnte. O Plan de Emergência Extern da Respl (PEER) é um plan de emergência de prteçã civil de carácter especial para riscs químics graves. A elabraçã d PEER fi devidamente articulad cm PMEPC, pis a RESPOL- Resinas SA. é a única empresa d cncelh abrangida pela Diretiva de Seves (Decret-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julh). A articulaçã destes dis plans permite dar rientações e definir bases e princípis gerais para prgramas de trein e avaliaçã ds agentes de prteçã civil na temática de substâncias perigsas. Este plan fi aprvad n dia 24 de Fevereir de 2010 de acrd cm a Resluçã nº 3/2010. O Plan de Ordenament da Orla Csteira (POOC) é um plan especial de rdenament d territóri que inclui medidas de prteçã e de valrizaçã ds recurss hídrics na zna csteira d país, send que municípi de Leiria é abrangid pel POOC Ovar Marinha Grande. O Plan Sectrial da Rede Natura 2000 7 é um instrument de gestã territrial que visa salvaguardar e valrizar as Znas de Prteçã Especial (ZPE). As áreas pertencentes da Rede Natura 2000 n cncelh de Leiria sã: Síti d Azabuch e as áreas sujeitas a regime flrestal (Mata Nacinal d Urs, Mata Nacinal d Pedrgã, Charneca d Nich, Charneca da Galga, Mata Nacinal d Ravasc, Mata das Quintãs e Pinhal da Galga). É de salientar que PMEPC deverá, também, servir de referência para elabraçã de plans especiais de emergência específics n municípi de Leiria, bem cm a realizaçã de Plans e Ordens de Operações ds diverss agentes de prteçã civil d cncelh. 7 Resluçã d Cnselh de Ministrs n.º 115-A/2008- Aprva Plan Sectrial da Rede Natura 2000. Pág 18 de 212

7. Ativaçã d Plan 7.1 Cmpetência para a ativaçã d plan A ativaçã d plan de emergência visa assegurar a clabraçã das várias entidades intervenientes, garantind a mbilizaçã mais rápida ds meis e recurss afets a plan e uma mair eficácia e eficiência na execuçã das rdens e prcediments previamente definids. As declarações de situações de cntingência u calamidade também pderã implicar a ativaçã ds plans de emergência d crrespndente nível territrial. De acrd cm a Lei de Bases da Prteçã Civil 8, cmpete d Diretr d plan acinar Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil, quand tal se justifique. Para s efeits d PMEPC a Cmissã Municipal de Prteçã Civil de Leiria pde deliberar cm 1/3 ds elements que a cmpõe. O plan é igualmente ativad na sequência de emissã de declaraçã as situaçã de cntingência pr parte d Ministr da Administraçã Interna, cas a área afetada fr municípi de Leiria. Os meis de divulgaçã de ativaçã d plan de emergência serã através de cmunicaçã d respnsável máxim de prteçã civil, u na sua ausência, seu substitut, de uma nta de imprensa para distribuiçã pels órgãs de cmunicaçã scial, assim cm infrmaçã na página de Internet e pr efeits snrs e instruções difundidas pr altifalantes. Quand se prceder à desativaçã d plan de emergência, s mecanisms de divulgaçã serã similares. Divulgaçã imediata na televisã, rádis nacinais, reginais e lcais: RTP; SIC; TVI; Rádi 94 FM; Rádi M80 Leiria; Rádi LIZ FM; Rádi RCM 96 (Marinha Grande); Rádi Batalha (Batalha); Rádi 97 FM Pmbal (Pmbal); Rádi Cardial FM (Pmbal); Rádi Dm Fuas (Prt de Mós). 8 Ns terms d nº2 d artig 40º, cncatenad cm nº 2 d artig 38º da Lei de Bases da Prteçã Civil. Pág 19 de 212

Imprensa escrita - jrnais nacinais, reginais e lcais: Crrei da Manhã; Diári de Nticias; Jrnal de Nticias; Públic; Jrnal de Leiria; Diári de Leiria; Jrnal das Crtes; Jrnal Quinze; Regiã de Leiria. Página da Internet da Câmara Municipal de Leiria (www.cm-leiria.pt); Agência Lusa. A desativaçã d PMEPC e cnsequente desmbilizaçã peracinal crrem mediante entendiment entre Diretr d Plan, COM e a CMPC 7.2 Critéri para a ativaçã d plan Os plans municipais de emergência de prteçã civil sã ativads quand existe iminência u crrência de uma situaçã de acidente grave u catástrfe, da qual se prevejam dans elevads para as ppulações, bens e ambiente, que justifiquem a adçã imediata de medidas excecinais de prevençã, planeament e infrmaçã. Embra, dada a transversalidade ds riscs cnsiderads num plan de emergência, seja difícil a definiçã de parâmetrs universalmente aceites e cerentes, cnsideru-se que s critéris permitem apiar a decisã de ativaçã deste plan sã suprtads na cnjugaçã d grau de gravidade cm grau de prbabilidade, cnfrme definids na Diretiva Operacinal Nacinal n.1/anpc/2007, de 16 Mai. O PMEPC é ativad mediante decisã da CMPC, sb prpsta d Diretr d Plan u seu legal substitut desde que verificads um ds seguintes pressupsts: Percentagem da área territrial cberta pel Plan afetada pr acidente grave u catástrfe; Ocrrência de um event sísmic cm magnitude igual u superir a 6.5 na escala de Richter; Efeits na ppulaçã (n.º de mrts, ferids, desaljads, desaparecids u islads); Pág 20 de 212

Dans ns bens e patrimóni (n.º de habitações danificadas, edifícis indispensáveis às perações de prteçã civil afetads, afetaçã de mnuments nacinais, etc.); Dans ns serviçs e infraestruturas (suspensã n frneciment de água, energia u telecmunicações durante um períd de temp significativ); Dans n ambiente (descargas de matérias perigsas em aquífers u n sl, destruiçã de znas flrestais, libertaçã de matérias perigsas para a atmsfera, etc.); Decisã da respetiva Cmissã Municipal de Prteçã Civil cm base em infrmações dispníveis. Pág 21 de 212

PROBABILIDADE: A prbabilidade é definida cm ptencial/frequência de crrências cm cnsequências negativas para a ppulaçã e para mei ambiente. 9 A determinaçã d grau de prbabilidade de acidente grave u de catástrfe é da cmpetência da SMPC, que se baseia ns dads infrmativs reclhids n terren, apiads pr sistemas de mnitrizaçã e pr td prcess de planeament. Este prcess realiza-se em estreita clabraçã entre s diverss agentes de prteçã civil existentes n municípi de Leiria. O grau de prbabilidade é tipificad na tabela seguinte. Tabela 6- Critéris de Prbabilidade de uma crrência (De acrd cm Cadern Técnic Prciv nº9) Prbabilidade Cnfirmada Descriçã A situaçã em que a crrência é cnfirmada É expetável que crra em quase tdas as circunstâncias; Elevada E/u nível elevad de incidentes registads; E/u frte prbabilidade de crrência de um event; E/u frtes razões para crrer; Pde crrer uma vez pr an u mais. Irá prvavelmente crrer em quase tdas as circunstâncias; Média-Alta E/u regists regulares de incidentes e razões frtes para crrer; Pde crrer uma vez em cada 5 ans; Pde crrer uma vez em períds de 5-10 ans. Pderá crrer em algum mment; Média E/u cm uma peridicidade incerta, aleatória e cm fracas razões para crrer; Pde crrer uma vez em cada 20 ans; Pde crrer uma vez em períds de 20-50 ans. Nã é prvável que crra; Média-Baixa Baixa Nã há regists u razões que levem a estimar que crram; Pde crrer uma vez em cada 100 ans. Pderá crrer apenas em circunstâncias excecinais; Pde crrer uma vez em cada 500 ans u mais. 9 Definiçã retirada d Cadern Técnic n-9- Guia para a Caracterizaçã de Risc n Âmbit da Elabraçã de Plans de Emergência de Prteçã Civil Pág 22 de 212

GRAVIDADE O cnceit de gravidade cnsiste nas cnsequências de um event, expressas em terms de escala de intensidade das cnsequências negativas para a ppulaçã e para mei ambiente. 10 A avaliaçã d grau da gravidade de um acidente grave u de uma catástrfe está a cab d COM cm a clabraçã ds agentes de prteçã civil de Leiria. O grau de gravidade e tipificad na tabela seguinte: Tabela 7- Critéris de Gravidade de uma crrência (De acrd cm Cadern Técnic Prciv nº9) Gravidade Impact Descriçã Nã há ferids, nem vitimas mrtais; Nã há mudança/retirada de pessas u apenas de um númer restrit, Residual Reduzida Mderada Ppulaçã Ambiente Sciecnómic Ppulaçã Ambiente Sciecnómic Ppulaçã Ambiente Sciecnómic pr um períd curt (12hras); Puc u nenhum pessal de apiad necessári; Dans sem significad. Nã há impact n ambiente. Nã há u há um nível reduzid de cnstrangiments na cmunidade; Nã há perda financeira. Pequen númer de ferids; Sem vítimas mrtais; Algumas hspitalizações e retirada de pessas pr um períd inferir a 24 hras; Algum pessal de api e refrç necessári; Alguns dans Pequen impacte n ambiente sem efeits duradirs Disrupçã (inferir a 24 hras); Alguma perda financeira. Tratament médic necessári; Sem vítimas mrtais; Algumas hspitalizações; Retirada de pessas pr um períd de 24 hras; Algum pessal técnic necessári; Alguns dans. Pequen impacte n ambiente sem efeits duradirs Alguma disrupçã na cmunidade (mens 24 hras); Perda Financeira. 10 Definiçã retirada d Cadern Técnic n-9- Guia para a Caracterizaçã de Risc n Âmbit da Elabraçã de Plans de Emergência de Prteçã Civil Pág 23 de 212

Gravidade Impact Descriçã Acentuada Crítica Ppulaçã Ambiente Sciecnómic Ppulaçã Ambiente Sciecnómic Númer elevad de ferids e de hspitalizações; Númer elevad de retirada de pessas pr um períd de 24 hras; Vítimas Mrtais; Recurss externs exigids para suprte a pessal de api; Dans significativs que exigem recurss externs. Alguns impactes cm efeits a lng praz. Funcinament parcial da cmunidade cm alguns serviçs indispníveis; Perda significativa e assistência financeira necessária. Grande númer de ferids e de hspitalizações; Retirada em grande escala de pessas pr uma duraçã lnga; Significativ númer de vítimas mrtais; Pessal de api e refrç necessári. Impacte ambiental significativ e u dans permanentes A cmunidade deixa de cnseguir funcinar sem suprte significativ. Assim é pssível elabrar uma matriz de risc, nde se relacina cnceit de prbabilidade cm cnceit de gravidade. Através da visualizaçã desta matriz pde-se verificar quand se deve ativar PMEPC Pág 24 de 212

Tabela 8- Mments de Ativaçã d PMEPC Prbabilidade Gravidade Residual Reduzida Mderada Acentuada Crítica Cnfirmada Atividade Nrmal Prcediments Nrmais 11 Declaraçã de Situaçã de Alerta Ativaçã d Plan Ativaçã d Plan Elevada Atividade Nrmal Prcediments Nrmais Declaraçã de Situaçã de Alerta Ativaçã d Plan Ativaçã d Plan Média-Alta Atividade Nrmal Prcediments Nrmais Declaraçã de Situaçã de Alerta 12 Declaraçã de Situaçã de Alerta Declaraçã de Situaçã de Alerta Média Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal Prcediments Nrmais Prcediments Nrmais Média-Baixa Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal Baixa Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal Atividade Nrmal A ativaçã d Plan é ainda aplicável ns cass em que a emergência nã pde ser gerida de frma eficaz, usand apenas s recurss d SMPC e das entidades que fazem parte da prteçã civil d cncelh u s recurss das entidades frem afetads de tal maneira que fiquem sem capacidade de darem respsta à crrência e nas situações que se verifique a necessidade de se prceder à deslcaçã de um númer elevad de pessas pr um períd alargad de temp (< 48 hras). É necessária ativaçã d Plan para implementar, agilizar acess a recurss de respsta suplementar. É de salientar que as situações anómalas, em que se verifique que s critéris base nã sã s mais adequads, pderá Presidente da Câmara de Municipal de Leiria declarar situaçã de alerta de âmbit municipal, de md a reunir a CMPC e averiguar a necessidade de ativar PMEPC. A desativaçã d PMEPC, e cnsequente desmbilizaçã ds meis peracinais, é da cmpetência d Presidente (Diretr d Plan), após parecer d COM e da CMPC. 11 Declaraçã de Situaçã de Alerta- Cnvca-se a CMPC e decide-se a necessidade de ativar PMEPC. 12 Declaraçã de Situaçã de Alerta- Tdas as entidades que cnsistem na CMPC deve estar de alerta e cntactáveis entre si. Pág 25 de 212

É imprtante salientar que a ativaçã d PMEPC equivale um nível superir de ativaçã de recurss materiais e humans e da adçã de medidas descritas n PMEPC. A ativaçã deste plan abrange s seguintes aspets: Renuir a CMPC de md a definir estratégias de respsta; Ativar PCO; Alertar tds s agentes de prteçã civil (APC s) para que estes se encntrem em md de prevençã e em estad de prntidã; Ativar s meis humans e materiais adicinais para fazer face à crrência (pedir auxili à CML u as Cncelhs Adjacentes); Avaliar a necessidade de prceder a evacuações de lcais e garantir a segurança e aljament da ppulaçã; Avisar a ppulaçã e sensibilizá-la para que está a acntecer e desenvlviment das perações. 8. Prgrama de exercícis Os exercícis-tip têm cm bjetiv principal melhrar a mbilizaçã e crdenaçã ds váris intervenientes em situações de acidentes agraves u catástrfes, testand as cmunicações, s prcediments a ter, avaliar as falhas e adtar medidas crretivas a essas falhas. Deverá ser efetuad um exercíci anual, d tip CPX (Exercíci de Pst de Cmand, sem meis n terren) e u d tip LivEx (Exercíci de rdem Operacinal cm meis n terren). Pr exercíci de pst de cmand (CPX) entende-se aquele que se realiza em cntext de sala de perações e tem cm bjetivs testar estad de prntidã e a capacidade de respsta e mbilizaçã de meis das diversas entidades envlvidas nas perações de emergência. Pr exercíci LivEx entende-se um exercíci de rdem peracinal, n qual se desenvlvem missões n terren, cm meis humans e equipament, permitind avaliar as dispnibilidades peracinais e as capacidades de execuçã das entidades envlvidas. O plan de emergência deve ser regularmente treinad através de exercícis que simulam situações de emergência a diferentes níveis. Assim, de acrd cm a legislaçã em vigr, deverá ser realizad pel mens um exercíci de teste d PMEPC de 2 em 2 ans. Cm planeament e realizaçã destes treins, pderá, pr um lad, testar-se plan em vigr, adaptand- e atualizand- se fr cas diss, e, pr utr lad, rtinarem-se prcediments a adtar em situaçã real de emergência. Mas, sem prejuíz n dispst, serã realizads utrs exercícis e simulacrs que se cnsiderem pertinentes. Cm pde ser verificad n pnt I-5, em 2012 fi rganizad um exercíci d tip CPX, n qual participaram diverss agentes de PC. Pág 26 de 212

Parte II Organizaçã da Respsta 1. Cnceit de atuaçã O cnceit de atuaçã visa estabelecer s princípis rientadres a aplicar numa peraçã de emergência de prteçã civil, definind a missã, tarefas e respnsabilidades ds diverss agentes, rganisms e entidades intervenientes e identificand as respetivas regras de atuaçã. Em rdem a assegurar a criaçã de cndições favráveis a empenhament rápid e eficiente ds recurss dispníveis será também pertinente tipificar as medidas a adtar para reslver u atenuar s efeits decrrentes de um acidente grave u catástrfe. A atuaçã ds APC s na área da prteçã civil cmpreende três eixs de açã: Figura 1- Eixs de Açã A CMPC é órgã de crdenaçã em matéria de prteçã civil municipal, send cmpstas pr elements que auxiliam na definiçã e execuçã da plítica de prteçã civil. O lcal de funcinament da Cmissã Municipal de Prteçã Civil é na sede ds Bmbeirs Municipais de Leiria, send um lcal estratégic relativamente às vias de cmunicaçã, telecmunicações e cndições lgísticas. Em alternativa e em cas de inperacinalidade deste lcal, a CMPC irá reunir-se na Sala de Reuniã d cncelh. A cmpsiçã e cmpetências da CMPC sã indicadas na tabela 9. Pág 27 de 212

Tabela 9- Cmpsiçã e Cmpetências da Cmissã Municipal de Prteçã Civil de Leiria COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Presidente da Câmara Municipal de Leiria; Cmandante Operacinal Municipal de Leiria; Assembleia Municipal de Leiria; Representante de cada Junta de Freguesia d Cncelh de Leiria. Crp de bmbeirs (Municipais de Leiria, Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa); GNR; PSP; Regiment Artilharia nº4; Base aérea nº 5; Cnstituiçã Diretr d Centr Hspitalar Leiria, EPE; Autridade de Saúde d Municípi de Leiria; Capitania d Prt da Nazaré; Estradas de Prtugal SA.; Brisa Aut-Estradas de Prtugal, SA; Brisal Aut-Estradas d Litral, SA; Aut-estradas d Atlântic, SA; CP Cmbis de Prtugal, EP; REFER Rede Ferrviária Nacinal, EPE; EDP-Distribuiçã Energia, SA; SMASL- Serviçs Municipalizads de Água e Saneament de Leiria; Cruz Vermelha Prtuguesa (Delegaçã de Leiria); Assciaçã de Regantes e Beneficiáris d Vale d Lis; APA Agência Prtuguesa d Ambiente; ICNF Institut de Cnservaçã da Natureza e das Flrestas; APFOE - Assciaçã de Prdutres Flrestais d Oeste e Estremadura; Serviçs de segurança scial e slidariedade; Entidades Públicas e Privadas. Pág 28 de 212

COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL Prmver e acmpanhar a elabraçã d PMEPC; Remeter PMEPC para aprvaçã da Cmissã Nacinal de Prteçã Civil; Acmpanhar as plíticas ligadas à Prteçã Civil; Acmpanhar as plíticas diretamente ligadas a sistema de prteçã civil que sejam desenvlvidas pr agentes públics Cas justifique, determinar acinament d PMEPC; Difundir cmunicads e aviss à ppulaçã e às entidades e instituições e órgãs cmunicações sciais; Assumir funções de crdenaçã plítica 13 e de crdenaçã institucinal 14. 2. Execuçã d Plan O PMEPC, cm instrument de rientaçã, divide as ações de respsta peracinal em duas fases: fase de emergência e a fase de reabilitaçã, cujas definições irã ser apresentadas ns pnts 2.1 e 2.2, respetivamente. As ações de respsta devem ser estruturadas para slucinar as situações anómalas e, em simultâne iniciar as medidas de reabilitaçã. N us das cmpetências e respnsabilidades que legalmente lhe estã atribuídas n âmbit da direçã e crdenaçã das perações de prteçã civil, Presidente da Câmara Municipal (diretr d plan) envidará tds s esfrçs para facultar as serviçs da Câmara Municipal e as demais rganisms intervenientes, as cndições indispensáveis para assegurar cnjunt das ações de respsta. 2.1 Fase de emergência A fase de emergência caracteriza-se pelas ações de respsta tmadas e desenvlvidas nas primeiras hras após um acidente grave u catástrfe e destina-se a prvidenciar, através de uma respsta cncertada, as cndições e meis indispensáveis à minimizaçã das cnsequências, nmeadamente as que impactem ns cidadãs, n patrimóni e n ambiente. As ações de respsta, durante a fase de emergência, estã diretamente relacinadas cm a gravidade da situaçã, pis diferem de uma situaçã cm um nível de gravidade mderad pr uma cm a gravidade critica. De seguida, descreve-se as ações a serem desenvlvidas perante a ativaçã d plan: 13 De acrd cm a Diretiva nº1/2010 da ANPC Dispsitiv Integrad de Operações de Prteçã e de Scrr 14 De acrd cm artig da Lei nº 65/2007, de 12 de Nvembr Pág 29 de 212

Cnvcar imediatamente a CMPC, declarand a ativaçã d PMEPC e acinar avis às ppulações em perig/risc; Determinar a COM a crdenaçã e prmçã da atuaçã ds meis de scrr de md a cntrlar mais rapidamente pssível a situaçã; Decidir em cada mment, as ações mais cnvenientes em funçã da emergência, e a aplicaçã das medidas de prteçã, tant para a ppulaçã cm para s váris agentes intervenientes n PMEPC; Difundir através da Cmunicaçã Scial, u pr utrs meis, s cnselhs e medidas a adtar pelas ppulações em risc, de md a tmarem prcediments de autprteçã; Prmver a evacuaçã ds ferids e dentes para s lcais destinads a seu tratament; Assegurar a manutençã da lei e da rdem e garantir a circulaçã nas vias de acess necessárias para a mvimentaçã ds meis de scrr e evacuaçã das ppulações em risc; Crdenar e prmver a evacuaçã das znas de risc, bem cm as medidas para aljament, agasalh e alimentaçã das ppulações evacuadas; Infrmar CDOS da situaçã e slicitar s apis e meis de refrç que cnsidere necessáris; Prmver a crdenaçã e atuaçã ds órgãs e frças Municipais de Prteçã Civil; Prmver as ações de mrtuária adequadas à situaçã. 2.2 Fase de reabilitaçã A fase de reabilitaçã caracteriza-se pel seguinte cnjunt de ações: Adtar as medidas necessárias à urgente nrmalizaçã das cndições de vida das ppulações atingidas, a rápid restabeleciment das infraestruturas e ds serviçs públics e privads essenciais (fundamentalmente s abasteciment de água, energia, cmunicações e acess) e à prevençã de nvs acidentes; Estabeleciment de cndições para regress das ppulações, bens e animais deslcads, a inspeçã de edifícis e estruturas e a remçã de destrçs u entulhs; Avaliaçã e quantificaçã ds dans pessais e materiais, cm bjetiv de bter infrmações destinadas a apiar as atividades das frças de intervençã, a determinar priridades quant a restabeleciment das vias de circulaçã e das redes públicas essenciais; Estimar s prejuízs causads pela emergência. Pág 30 de 212

3. Articulaçã e Atuaçã de Agentes, Organisms e Entidades Ns terms da Lei de Bases da Prteçã Civil sã APC s n cncelh de Leiria, de acrd cm as suas atribuições próprias: Bmbeirs Municipais de Leiria, Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa; PSP e GNR; Regiment de Artilharia n.º 4 e Base Aérea n.º 5; Autridade Marítima; Autridade Aernáutica; Autridade de Saúde; INEM e demais serviçs de saúde; Cruz Vermelha Prtuguesa; Plícia Judiciária; Capitania d Prt da Nazaré. Os Organisms e Entidades sã tds s serviçs e instituições, públics u privads, cm dever especial de cperaçã cm s agentes de prteçã civil u cm cmpetências específicas em dmínis cm interesse para a prevençã, a atenuaçã e scrr às pessas, as bens e a ambiente. Entre eles cntam-se: Ministéri Públic; Câmara Municipal de Leiria; Juntas de Freguesia d Cncelh de Leiria; Institut de Segurança Scial Centr Distrital de Segurança Scial de Leiria; Institut Nacinal de Medicina Legal e das Ciências Frenses; Operadras de Transprte; EDP e Lusitaniagás; Operadras de Telecmunicações; SMAS Serviçs Municipalizads de Água e Saneament de Leiria; CP e Refer; IPMA, IA, IA e ICNF; Agrupaments de Esclas; Santa Casa da Misericórdia; Pág 31 de 212

Assciações Humanitárias de Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa; Crp Nacinal de Escutas; Rádis de Leiria. De acrd cm Sistema Integrad de Operações de Scrr (SIOPS), s agentes de prteçã civil, as estruturas autárquicas e as entidades public e privadas têm de cperar e articular-se entre si, cm intuit que as ações de respsta sejam realizadas sb um cmand únic, Cmandante de Operações de Scrr (COS). 3.1 Missã ds Agentes de Prteçã Civil 3.1.1 Fase de emergência Bmbeirs Municipais de Leiria, Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa: avaliam e identificam a crrência, lcal, a gravidade, númer de vítimas e s meis necessáris para fazer face a situaçã de emergência; desenvlvem ações relacinadas cm scrr às ppulações, em cas de incêndis, inundações, desabaments e, de um md geral, em tds s acidentes, scrr a náufrags, emergência pré-hspitalar, transprte de dentes e abasteciment de água; realizam ações de busca e salvament, clabram nas ações de mrtuária; sensibilizam a ppulaçã, e apiam nas ações de lgística. PSP, GNR e PJ: cumprem tdas as missões que legalmente lhe estã atribuídas n âmbit da prteçã e scrr, em cnfrmidade cm Diretiva Operacinal própria, atuam na manutençã da rdem pública, preservaçã da segurança ds cidadãs e da prteçã da prpriedade, islament de áreas, cntrle de tráfeg, investigaçã e prevençã de atividades criminsas, perações de busca, salvament e evacuaçã e abertura de crredres de emergência/evacuaçã; clabram na ações mrtuária, n api lgístic e nas ações de sensibilizaçã. Regiment de Artilharia n.º 4 e Base Aérea n.º 5: clabra, de acrd cm s plans própris e dispnibilidade de recurss, n api lgístic às frças de prteçã e scrr, na evacuaçã da ppulaçã, na dispnibilizaçã de infraestruturas e meis de engenharia, nas ações de busca e salvament e api sanitári, na reabilitaçã de infraestruturas danificadas, na instalaçã de abrigs e camps de deslcads, n abasteciment de água às ppulações e n refrç e/u reativaçã das redes de telecmunicações e clabram na cnfeçã, transprte e distribuiçã de aliments. Pág 32 de 212

Autridade Marítima: crdena as atividades de busca e salvament na sua área de jurisdiçã em crdenaçã cm COM e crdena as ações de busca e salvament relativas a acidentes crrids nas águas sb sua respnsabilidade. Autridade Aernáutica: INAC é a entidade respnsável pr prmver a segurança aernáutica; participar ns sistemas nacinais de crdenaçã civil e militar em matéria de utilizaçã d espaç aére, de busca e salvament, de prteçã civil, de planeament civil de emergência e de segurança interna e cperar cm a entidade respnsável pela prevençã e investigaçã de acidentes e incidentes cm aernaves civis; INEM e demais serviçs de saúde: crdenar as atividades de saúde pré-hspitalar; triagem e evacuações primárias e secundárias; referenciaçã e transprte para as unidades de saúde adequadas; mntagem de psts médics avançads e api psiclógic às vítimas. Autridade de Saúde: é respnsável pela requisiçã de serviçs, estabeleciments e prfissinais de saúde, ns cass de epidemias graves u quand crrem utras situações de emergência; crdenaçã e mbilizaçã ds centrs de saúde e hspitais, bem cm utras entidades prestadras de serviçs de saúde, de acrd cm as necessidades; vigiar nível sanitári ds aglmerads ppulacinais, das Znas de Cncentraçã lcal, ds camps de desaljads; dispnibilizarem s recurss necessáris para as ações de mrtuária. Cruz Vermelha Prtuguesa: exerce a sua intervençã n âmbit d api, busca e salvament, scrr, assistência sanitária e scial, clabrand na evacuaçã, transprte de desaljads e iless, na instalaçã de aljaments tempráris bem cm na mntagem de psts de triagem, n levantament de ferids e cadáveres. Pág 33 de 212

3.1.2 Fase de reabilitaçã Bmbeirs Municipais de Leiria, Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa: desenvlvem ações relacinadas cm a desbstruçã e limpeza de vias de cmunicaçã e medidas necessárias à nrmalizaçã da vida da ppulaçã, cm pr exempl: apiar transprte de regress de pessas e bens deslcads, avaliar a estabilidade das infraestruturas e clabrar nas ações de mrtuária. PSP, GNR e PJ: impedir acess às znas de sinistr; assegurar a prteçã da ppulaçã e ds seus respetivs bens; cntrlar tráfeg nas znas afetadas; detetar, investigar e prevenir as atividades criminsas. Regiment de Artilharia n.º 4 e Base Aérea n.º 5: desenvlvem ações necessárias à repsiçã da nrmalidade das ppulações afetadas pela situaçã de emergência nmeadamente a clabrar n api lgístic à ppulaçã, apiar regress das ppulações desaljadas ás suas habitações, clabrar em restabelecer a rdem pública e dispnibilizar infraestruturas e meis de engenharia para prceder à limpeza das vias públicas. Autridade Marítima: desenvlvem ações necessárias à repsiçã da nrmalidade das ppulações afetadas pela situaçã de emergência. Autridade Aernáutica: garantem a prevençã e a investigaçã de crrências cm aernaves; desenvlvem ações necessárias à repsiçã da nrmalidade das ppulações afetadas pela situaçã de emergência. Autridade de Saúde: assume a respnsabilidade e a decisã sbre as medidas de prteçã da Saúde Pública na área da catástrfe; cntrle de denças transmissíveis e prestaçã ds serviçs de mrtuária. INEM e Serviçs de Saúde: api psiclógic às vítimas e cuidads paliativs. Cruz Vermelha Prtuguesa: exerce a sua intervençã n âmbit d api psicsscial e na distribuiçã de rupas e aliments às ppulações evacuadas; clabram cm as ações de mrtuária. Pág 34 de 212

3.2 Missã ds Organisms e Entidades de Api 3.2.1 Fase de emergência Ministéri Públic: gere as ações de mrtuária e garante a autrizaçã de remçã de cadáveres para as autópsias. Institut de Segurança Scial Centr Distrital de Segurança Scial de Leiria: efetua a crdenaçã das ações de btençã e distribuiçã de aliments, agasalhs e artigs de higiene à ppulaçã, assim cm, assegura a açã de api scial, nmeadamente realjament. Institut Nacinal de Medicina Legal e das Ciências Frenses: desenvlvem as ações necessárias inerentes às suas funções para fazer face à situaçã de emergência. Operadras de transprte: dispnibilizam s meis pssíveis e necessáris para transprte urgente de pessas e dispnibilizam instalações para abrig de desaljads. EDP e Lusitaniagás: dispnibilizam técnics para prceder a crte e/u reparaçã na rede elétrica e na rede de gás natural. Operadras de telecmunicações: dispnibilizam técnics para a reparaçã de dans ns sistemas de cmunicações; apiam as cmunicações entre s agentes de prteçã civil e as inúmeras entidades d cncelh de Leiria. Cmbis de Prtugal REFER: prcede a crte da circulaçã de cmbis em znas afetadas e crdena e cntrla a circulaçã de cmbis de md a prestar api lgístic. IPMA (Institut de Prtuguês d Mar e da Atmsfera), IA (Institut da Água), APA (Agência Prtuguesa d Ambiente), ICNF (Institut de Cnservaçã da Natureza e das Flrestas): frneciment de infrmaçã de carácter técnic e científic. Pág 35 de 212

Agrupaments de Esclas: evacuaçã da ppulaçã esclar em cas de emergência, segund as rientações d plan de segurança e emergência da escla; dispnibilizam instalações para diverss fins, cm a dispnibilizaçã de pavilhões gimndesprtivs para a criaçã de um camp de desaljads u para serviçs mrtuáris; as que pssuem czinha e refeitóri participam n frneciment de alimentaçã; rganizam ações de educaçã e infrmaçã da ppulaçã. Santa Casa da Misericórdia: dispnibiliza instalações para diverss fins; clabra n frneciment de alimentaçã e assistência sanitária e scial. Assciações Humanitárias de Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa: Dispnibilizam recurss humans e materiais para api à fase de emergência e também dispnibilizam instalações para diverss fins; as que pssuem czinha e refeitóri participam n frneciment de alimentaçã e prestam assistência sanitária e scial. Crp Nacinal de Escutas: clabraçã n api lgístic e encaminhament das pessas para s lcais de aclhiment; realizam ações de estafetas n api às demais atividades de prteçã civil. Rádis de Leiria: infrmaçã da ppulaçã da ativaçã d PMEPC; infrmaçã de medidas de autprteçã e infrmaçã de cmunicads emitids pel Serviç Municipal de Prteçã Civil. 3.2.2 Fase de reabilitaçã Ministéri Públic: gere as ações de mrtuária e garante a autrizaçã de remçã de cadáveres para as autópsias. Institut de Segurança Scial Centr Distrital de Segurança Scial de Leiria: efetua api ecnómic dirigid às vítimas para satisfaçã de necessidades básicas (aljament, alimentaçã e vestuáris) assim cm, trata d realjament; prestam api scial e psiclógic à ppulaçã e participam nas ações de prcura de desaparecids. Institut Nacinal de Medicina Legal e das Ciências Frenses: desenvlvem as ações necessárias inerentes às suas funções para fazer face à situaçã de emergência, cm assumirem a investigaçã frense para a identificaçã de cadáveres. Pág 36 de 212

Operadras de transprte: asseguram transprte de pessas às znas reabilitadas. EDP e Lusitaniagás: restabelecem nrmal funcinament da rede elétrica e da rede de gás. Operadras de telecmunicações: restabelecem nrmal funcinament das telecmunicações. Cmbis de Prtugal REFER: restabelecem flux nrmal de circulaçã e dispnibilizam meis ferrviáris para auxiliar n regress da ppulaçã desaljada. IPMA (Institut Prtuguês d Mar e da Atmsfera), IA (Institut da Água), APA (Agência Prtuguesa d Ambiente), ICNF (Institut de Cnservaçã da Natureza e das Flrestas): frneciment de infrmaçã de carácter técnic e científic. Agrupaments de Esclas: dispnibilizam instalações para diverss fins, cm a dispnibilizaçã de pavilhões gimndesprtivs para a criaçã de um camp de desaljads u para serviçs mrtuáris; as que pssuem czinha e refeitóri participam n frneciment de alimentaçã; rganizam ações de educaçã e infrmaçã à ppulaçã. Santa Casa da Misericórdia: reclha de dádivas. Assciações Humanitárias de Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa: reclha de dádivas e apiam as ações de lgística. Crp Nacinal de Escutas: clabraçã n api lgístic e encaminhament das pessas para as znas reabilitadas. Rádis de Leiria: infrmaçã da ppulaçã da desativaçã d PMEPC e infrmaçã de cmunicads emitids pel Serviç Municipal de Prteçã Civil. Pág 37 de 212

3.3 Missã das Estruturas Autárquicas 3.3.1 Fase de emergência Câmara Municipal de Leiria: Assume um papel relevante n api às perações de emergência, garantind a mbilizaçã ds meis públics e privads, ativand de imediat SMPC, que pr sua vez acina e crdena s meis e recurss necessáris para as perações, juntamente cm utrs serviçs da autarquia. Esta, também, dispnibiliza as suas instalações, se necessári, para utilizaçã cm PCO; api técnic e científic, desbstruçã das vias de cmunicaçã e itineráris de scrr e difusã de aviss, cmunicads e medidas de autprteçã. Juntas de Freguesia d cncelh de Leiria: Apiam as ações de scrr cm s seus própris meis; Auxiliam as ações de lgística e de evacuaçã da ppulaçã desaljada; clabram n recenseament e regist da ppulaçã afetada; prmvem ações de sensibilizaçã da ppulaçã e clabram nas que frem desenvlvidas pela Câmara Municipal; clabram na sinalizaçã de infraestruturas, nmeadamente viárias, para prevençã e prteçã ds cidadãs e para uma utilizaçã mais rápida e eficaz pr parte ds meis de prteçã civil e scrr; clabram também na sinalizaçã relativa a crtes de estradas, decidids pr precauçã u riginads pr acidentes u pr fenómens meterlógics, bem cm as vias alternativas; dispnibiliza pr slicitaçã d Presidente da Câmara td api a seu alcance e n âmbit das suas cmpetências, sempre que a situaçã exigir e clabram ainda na divulgaçã de aviss às ppulações de acrd cm rientações ds respnsáveis municipais. SMAS Serviçs Municipalizads de Água e Saneament de Leiria: prcedem a crte e/u reparaçã de cndutas, de md a assegurar frneciment de água. Pág 38 de 212

3.3.2 Fase de reabilitaçã Câmara Municipal de Leiria: realiza ações de inspeçã de edifícis, de estruturas e depósits de cmbustíveis líquids e gases; análise e quantificaçã ds dans; elabraçã de estuds para reabilitaçã de recurss naturais; manutençã das vias de cmunicaçã e demliçã de edifícis em ruínas. Juntas de Freguesia d cncelh de Leiria: auxiliam a reparaçã das infraestruturas; infrmam a câmara municipal das questões pertinentes para a fase de reabilitaçã e avaliam e quantificam s dans materiais e humans. SMAS Serviçs Municipalizads de Água e Saneament de Leiria: restabelecem nrmal funcinament de água. Pág 39 de 212

Parte III ÁREAS DE INTERVENÇÃO 1. Administraçã de Meis e Recurss Em situaçã de emergência, a entidade encarregada pela administraçã de meis, num primeira instância, é a Câmara Municipal. Se s meis demnstrarem insuficientes, estes deverã ser slicitads pela CMPC, através d Presidente da Câmara Municipal, a intervençã da estrutura distrital- CDOS. De acrd cm a natureza de crrência serã slicitads utrs meis pertencentes a entidades públicas u privadas. Deste md pderá ser necessári recrrer a equipaments, tais cm: Equipaments de energia e iluminaçã; Géners alimentícis e aliments cnfecinads; Material de aljament precári; Agasalhs e vestuári; Medicaments; Material sanitári e prduts de higiene e limpeza; Equipaments de transprte de passageirs e carga; Cmbustíveis e lubrificantes; Máquinas e equipaments de engenharia, cnstruçã e bras públicas; Material de mrtuária. A supervisã das negciações cntratuais e a gestã ds prcesss de segurs sã da respnsabilidade ds serviçs da Câmara Municipal, cm a Divisã de Aprvisinament e Patrimóni (DIAP) u Divisã Financeira (DIF). A lista d inventári ds recurss e meis existentes n municípi de leiria encntra-se na Parte IV. A nível municipal a aquisiçã de recurss será feita ns terms legais pr requisiçã da CMPC, crdenada pel Diretr d Plan. A liquidaçã das despesas será efetuada pels serviçs da autarquia. De acrd cm s nºs 2 e 3 d artig 10º da Lei de Bases de Prteçã Civil, s meis e recurss requerids e utilizads devem ser s adequads a bjetiv, nã excedend estritamente necessári, devend-se dar preferência à utilizaçã de meis e recurss públics sbre s privads, de acrd cm a sua prximidade e dispnibilidade. O pessal vluntári, cuja clabraçã seja aceite a títul benévl, deve apresentar-se nas Juntas de Freguesia e ns Quartéis de Bmbeirs da área da residência, que cnstituem Psts Lcais de Recenseament de Vluntáris, se utrs lcais nã frem divulgads. Pág 40 de 212

Cnvém ainda salientar que, de acrd cm artig 11º da Lei de Bases de Prteçã Civil em situações de alerta, tds s cidadãs e demais entidades privadas estã brigads, na área abrangida, a prestar as agentes de prteçã civil a clabraçã pessal e material que lhes fr requisitada, respeitand as rdens e rientações que lhes frem dirigidas às respetivas slicitações, send que a recusa d cumpriment deste pnt crrespnde a crime de desbediência, passível de ser sancinável. 2. Lgística Crdenaçã: Serviç Municipal de Prteçã Civil Clabraçã: Cmissã Municipal de Prteçã Civil; Centr Distrital de Segurança Scial de Leiria; Serviçs técnics da Câmara Municipal (DIAP, DIF, etc.) Santa Casa da Misericórdia; Agrupaments de Esclas de Leiria; Cruz Vermelha Prtuguesa; EP, Estradas de Prtugal; Prtugal Telecm, SA; EDP, Energias de Prtugal, SA; Regiment de Artilharia nº 4; BA 5 Priridades de Açã: Prmve estabeleciment de prtcls cm entidades frnecedras de bens e géners para a situaçã de emergência; Garante a instalaçã e mntagem de czinhas e refeitóris, crdenand a assistência a prestar; Organiza e crdena a instalaçã de camps de desaljads supletivs de áreas de aclhiment fixas; Prcede cm api às famílias; Pág 41 de 212

Organiza um sistema de transprtes, e repsiçã das vias de cmunicaçã; Prpõe e crdena área/áreas de armazenagem para a situaçã de emergência; Assegurar as grups, quand requisitad, frneciment de bens e serviçs através de um sistema de requisições; Preparar um sistema de reclha de dádivas. Face a uma situaçã de emergência existem 2 pnts a cnsiderar n que diz respeit à crdenaçã d api lgístic: O api a prestar às frças de intervençã n terren, tend em cnta as respetivas necessidades. O api necessári à ppulaçã. 2.1 Api lgístic às frças de intervençã Tdas as entidades envlvidas nas perações de scrr sã respnsáveis pr suprir as suas necessidades lgísticas iniciais nmeadamente a alimentaçã, cmbustíveis, manutençã e reparaçã de equipaments, transprtes e material sanitári. Após a evluçã da uma crrência, SMPC suprta api lgístic mais diferenciad a cada entidade, de frma a garantir a sustentaçã das perações de scrr n mínim pr várias hras. 15. É imprtante de referir que as necessidades lgísticas para as ações de mrtuária sã da respnsabilidade da Autridade de Saúde d Cncelh. Para facilitar api lgístic n teatr de perações cnfiguram-se cm áreas circulares, de amplitude variável e adaptada às circunstâncias e à cnfiguraçã d terren, cmpreendend: znas api (ZA), zna de cncentraçã e reserva (ZCR) e znas de receçã de refrçs (ZRR). As duas primeiras znas sã as cnsideradas de mair perig pr estarem mais próximas da zna de sinistr. Os cnceits de cada zna estã apresentads na figura 2. 15 Infrmaçã retirada da Diretiva Operacinal Nacinal nº1- DIOPS de 2010 Pág 42 de 212

Figura 2- Definiçã de Zna de Api, de Zna de Cncentraçã e Reserva e Zna de Receçã de Refrçs Figura 3- Diagrama de um Teatr de Operações de Scrr Pág 43 de 212

2.2 Api lgístic às ppulações O SMPC é respnsável pel frneciment da alimentaçã, água ptável, abrig prvisóri, agasalh, transprte, material sanitári e utrs artigs essenciais para bem-estar das ppulações afetadas, através de verbas dispnibilizadas superirmente para efeit. O SMPC pderá recrrer à ajuda de entidades públicas e privadas que cmercializem aliments cnfecinads, bens de primeira necessidade e que auxiliem na deslcaçã ds desaljads. Os centrs de aljament devem estar prvids de cndições mínimas de api quant a drmidas, alimentaçã e higiene pessal, bem cm de acesss e parqueament, já que a mvimentaçã das ppulações pde ser feita, priritariamente através das viaturas pessais. Cada centr nã deve exceder limite máxim de pessas, tend em cnta as suas características, de md a nã dificultar a sua gestã e deve cnter um element respnsável que está em permanente cmunicaçã cm a CMPC. Ns centrs de aljaments as primeiras tarefas a serem realizadas sã: 1. Efetuar regist das pessas desaljadas à entrada ds centrs de aljament; 2. Entregar um flhet cm tdas as infrmações relevantes sbre centr e medidas de autprteçã; 3. Aclher e encaminhar as pessas desaljadas a respetiv lcal de drmida; 4. Manter estes lcais segurs e cm tdas as cndições necessárias para bem-estar da ppulaçã afetada. Pderã também funcinar cm pnts de reuniã destinads a cntrl ds residentes para despiste de eventuais desaparecids, devem ser ativads pr decisã d diretr d plan em funçã da lcalizaçã das áreas evacuadas e das suas cndições de utilizaçã. É de salientar que num T.O. deve cnter uma zna de cncentraçã de api às ppulações (ZCAP), que cnsiste na criaçã de lcais de aclhiment e de aljament temprári da ppulaçã evacuada. Nesta zna está cntemplad as Znas de Cncentraçã Lcal (ZCL), que cnsistem em centrs de aljaments. As várias ZCL presentes n cncelh de Leiria estã indicadas numa tabela n pnt 5 da parte III e a sua apresentaçã cartgráfica está n mapa 42. Pág 44 de 212

3. Cmunicações Durante a fase de pré-emergência e a fase de emergência, as cmunicações sã uma ferramenta muit imprtante para uma rápida respsta, pis garantem um flux de infrmaçã adequad. Os sistemas de cmunicações cnstituem um pilar fundamental n api e n exercíci das funções de cmand, cntrl e crdenaçã n âmbit de atividade peracinal. Figura 4- Diagrama d Sistema de Cmunicações em Leiria De um md geral, sistema de cmunicações d municípi de Leiria está dividid em cmunicações públicas e privadas. Em relaçã às cmunicações públicas, estas baseiam-se nas redes de telefne fixas e móveis. As redes privadas incluem a Rede Estratégica de Prteçã Civil (REP), a Rede Operacinal de Bmbeirs (ROB), Sistema Integrad de Redes de Emergência e Segurança de Prtugal (SIRESP) e as redes privadas de cada agente de Prteçã Civil. (Ver Figura 4) A REP é usada pr tds s agentes atuantes n Municípi de Leiria, que pssuem equipaments que pdem variar entre emissres-recetres base, móveis u prtáteis cm sistemas autónms de energia de emergência. Figura 5- Diagrama d Sistema de Cmunicações em Leiria Pág 45 de 212

A REP é uma rede partilhada pel SMPC e pels demais agentes de Prteçã Civil cuj bjetiv fulcral é assegurar uma capacidade de interligaçã e de interperabilidade a nível das estruturas superires de cmand. Esta é cnstituída pr 42 canais em semi-duplex e 18 canais em simplex n distrit de Leiria. Os canais semi-duplex garantem as cmunicações estratégicas entre s centrs de cmand e tdas as entidades envlvidas em ações de prteçã e scrr. Os canais simplex, pr sua vez, asseguram a dispnibilidade de frequências para a cnduçã das perações em cas de falha da rede. O acess à REPC pr parte ds serviçs municipais de prteçã civil, agentes de prteçã civil, rganisms e entidades de api está regulad pela Nrma de Execuçã Permanente (NEP) n.ºnep/8/nt/2010, de 10 de Dezembr, da ANPC. A ROB, esta é uma rede utilizada exclusivamente pels crps de bmbeirs n âmbit da atividade peracinal. Esta é cnstituída pr 49 canais em semi-duplex e 15 canais em simplex. Os canais em semi-duplex garantem as cmunicações peracinais de escalã superir ds crps de bmbeirs e s canais simplex asseguram as cmunicações nas znas de intervençã. Os canais simplex, pr sua vez, dividem-se em três tips de canais: canais de cmand (3), canais de Tátics (5) e canais de manbra (7). O cntrl desta rede é feit a partir d CDOS. Cm s crps de bmbeirs (ROB), as frças de segurança, Institut Nacinal de Emergência Médica e as Frças Armadas, entre utrs, também pssuem redes de telecmunicações próprias. Cmpete a COS estabelecer plan de cmunicações para teatr de perações que inclui as znas de sinistr, de api e de cncentraçã e reserva tend em cnta estipulad na NEP acima referida. Sã priritárias as ligações entre CDOS, PCO, Diretr plan e as frças de intervençã. Nesta atividade, devem ser tids em cnta s prcediments necessáris para que se mantenham as cmunicações cm s centrs peracinais u equivalente ds agentes de prteçã civil, rganisms e entidades de api, incluind, cm respetiv Cmand Distrital de Operações de Scrr. Cada T.O. deverá pssuir seu própri plan de cmunicações, nde sã definids s canais de cmand, tátic e de manbra. Além destas duas redes de telecmunicações, cncelh de Leiria é abrangid pel SIRESP, que é um sistema únic, basead numa só infraestrutura de telecmunicações nacinal, partilhad, que deve assegurar a satisfaçã das necessidades de cmunicações das frças de segurança e de emergência, satisfazend a intercmunicaçã e interperabilidade entre s APC s. Em cas de emergência permite a centralizaçã d cmand e da crdenaçã. N municípi de Leiria existem diverss agentes de Prteçã civil que já estã dtads cm este sistema, cm pr exempl s Crps de Bmbeirs. (Nrma de Execuçã Permanente (NEP) ºNEP/5/NT/2011, de 10 de Agst) N cas ds centrs de aljament, as cmunicações pdem ser estabelecidas via telefne u, em cas de necessidade, através da rede das frças de segurança destacadas nesses lcais. Pág 46 de 212

Em situaçã de emergência e cnsequente ativaçã d PMEPC, é imprescindível que s agentes de prteçã civil dispnham de sistemas de cmunicações perativs e eficazes, que lhes permitam crdenar esfrçs entre si, dentr e fra d teatr de perações. N Municípi de Leiria, a Divisã de Prteçã Civil e Bmbeirs dtará s agentes d Cncelh cm emissres-recetres necessáris para assegurar e satisfazer as necessidades de cmunicaçã básicas a nível tátic de perações. Esse cnjunt de emissres-recetres passa a cnstituir a Rede Rádi Municipal de Prteçã Civil. Quand ativad Plan, as cmunicações ds agentes de Prteçã Civil e entidades cnstantes n rgangrama utilizam a rede REPC, sb a crdenaçã d SMPC, pese embra, algumas entidades pssuírem redes alternativas. N PCO, as cmunicações sã crdenadas pel COM, infrmand SMPC de qual canal a utilizar, que fará a pnte cm s restantes agentes de Prteçã Civil. Pág 47 de 212

Tabela 10- Cnstituiçã e Cmpetências de um Pst de Cmand Operacinal (NOP- 1401/2012- Sistema de Gestã de Operações- SGO) Pst de Cmand Operacinal Cnstituiçã Cmpetências Cmandante das Operações de Scrr (COS) Cmandar tdas as perações n TO; Crdenar s diverss meis e entidades presentes n TO; Prpr refrç de meis peracinais; Slicitar a criaçã de perímetrs, znas u áreas de segurança; Decidir sbre a evacuaçã de pessas em lcais de risc; Requisitar quaisquer bens indispensáveis às perações; Prpr a ativaçã da estrutura de Prteçã Civil a nível municipal; Infrmar s órgãs de cmunicaçã sciais (OCS) e a ppulaçã sbre a crrência; Dar cnheciment a CDOS sbre as ações que estã a ser desenvlvidas n TO; Aprvar Plan Estratégic de Açã (PEA). Adjunt de Ligaçã Garantir a interligaçã, articulaçã e cmunicaçã entre as diversas entidades peracinais n TO; Garantir espaç funcinal para s ficiais de ligaçã e assegurar a sua integraçã n TO. Adjunt de Segurança Avaliar, face as perigs e às situações de risc, se sã tmadas tdas as medidas de segurança n TO; Ordenar a paragem de trabalhs em curs, quand se verifique u se preveja a prática de ats insegurs; Avaliar as necessidades de api sanitári e recuperaçã física/psíquica ds peracinais; Elabrar um relatóri sbre as vítimas d TO; Elabrar um relatóri sbre s dans materiais n TO; Avaliar e relatar as cnsequências da crrência. Adjunt de Relações Públicas Reclher permanentemente infrmações relevantes para assessrar COS nas suas declarações as OCS; Prestar infrmações as OCS e às entidades ficiais pr delegaçã d COS; Preparar s briefings e eventuais cnferências de imprensa; Preparar dssier de imprensa para frnecer as jrnalistas; Preparar COS para pssíveis questões ds jrnalistas; Preparar um cnjunt de ideias-chave para direcinar eventuais respstas que nã se enquadrem n âmbit das cmpetências d COS. Preparar visita ds jrnalistas à ZI. Pág 48 de 212

Cnstituiçã Cmpetências Respnsável pela Célula de Cmbate/ Operações (CECOP) Garantir a cnduta das perações em rdem a PEA estabelecid pel COS; Ativar núcle de crdenaçã de meis aéres em funçã da natureza e desenvlviment da crrência; Elabrar SITAC e mantê-l atualizad; Atribuir rdens as cmandantes de cada setr; Prpr a COS refrç de meis e a evacuaçã de ppulaçã; Garantir a articulaçã cm COPAR. Respnsável pela Célula de Lgística (CELOG) Gerir a sustentaçã lgística d TO; Ativar as diferentes áreas da ZCR; Elabrar um plan de suprte à evacuaçã da ppulaçã; Elabrar um plan lgística que tem de ser aprvad pel COS. Respnsável pela Célula de Planeament (CEPLAN) Respnsável pela reclha, avaliaçã, prcessament das infrmações e difusã da infrmaçã necessária à tmada de decisã; Elabrar a análise da ZI (integrar n PEA); Elabrar a análise de risc para a peraçã; Elabrar cenáris previsíveis; Preparar plan de desmbilizaçã. Cmandante de Setr Respnsável pelas missões e meis atribuíds a seu setr; Exercer cmand tátic n seu setr; Desenvlver seu plan de açã cm base n PEA; Garantir a segurança e a evacuaçã da ppulaçã; Distribuir s meis atribuíds e atribuir tarefas; Transmitir Pnts de Situaçã (POSIT) a PCO em cada 30 min; Manter a lista atualizada ds meis, a sua lcalizaçã e as tarefas atribuídas; Manter a ligaçã cm s veículs u as equipas sb seu cmand; Participar em briefings peracinais prmvids pel COS. Crdenadr de Operações Aéreas (COPAR) Respnsável pela crdenaçã da atividade aérea d TO; Atribuir missões táticas as meis aéres; Garantir suprte lgístic necessári as meis aéres; Clabrar na execuçã d PEA; Elabrar plan de reabasteciment ds meis aéres; Identificar e alertar s meis aéres e s meis terrestres para questões de segurança na atividade aérea. Pág 49 de 212

CDOS PCO - COM SMPC SMPC s adjacentes Sectres Grups de Cmbate Equipas de Intervençã Rede Estratégica de Prteçã Civil (REPC) Rede Operacinal de Bmbeirs Figura 6- Diagrama de redes Tabela 11- REPC- Rede Estratégica de Prteçã Civil Canais Leiria Tx Rx TpTx TpRx Semiduplex 101 Candeeirs 168.9625 173.5625 210.7 210.7 102 Castanheira de Pêra 168.9000 173.5000 107.2 107.2 Simplex 100 Simplex Distrital Leiria 152.9625 152.9625 151.4 151.4 Pág 50 de 212

Tabela 12- ROB- Rede Operacinal de Bmbeirs Canais (VHF-FM) Tx Rx TpTx TpRx 106 Candeeirs 168.5125 173.1125 151.4 151.4 201 M 01 152.5875 152.5875 110.9 110.9 202 M 02 152.6000 152.6000 110.9 110.9 203 M 03 152.6125 152.6125 110.9 110.9 204 Manbra M 04 152.6250 152.6250 110.9 110.9 205 M 05 152.6750 152.6750 110.9 110.9 206 M 06 152.6875 152.6875 110.9 110.9 207 M 07 152.7000 152.7000 110.9 110.9 208 C 01 152.7125 152.7125 110.9 110.9 209 Cmand C 02 152.7250 152.7250 110.9 110.9 210 C 03 152.7375 152.7375 110.9 110.9 211 T 01 152.9250 152.9250 110.9 110.9 212 T 02 152.9375 152.9375 110.9 110.9 213 Tática T 03 152.9500 152.9500 110.9 110.9 214 T 04 152.9625 152.9625 110.9 110.9 215 T 05 152.9750 152.9750 110.9 110.9 Crdenaçã Cmandante das perações de scrr; Clabraçã Pst de cmand peracinal; Priridades de açã Assegurar estabeleciment de cmunicações entre diretr d plan, pst de cmand peracinal e as frças de intervençã. Pág 51 de 212

Tabela 13- Códigs d SIRESP para municípi de Leiria (INSTROP-09/2013: SIRESP- Nrmas e prcediments de explraçã) SIRESP LEIRIA Códig Descriçã LR1,LR2,LR3 PC GPC DT LR PC GPC OI LR PC OPAR (1-4) LR PC CDOS 1 LR PC CDOS 2 LR PC CDOS 3 LR PC HOSP 1 LR PC HOSP 2 LR PC HOSP 3 LR Entre s APC Interligaçã entre CNOS e CDOS Direçã d CODS, destinad a perações internas d municípi (ex: simulacrs) Direçã d CODS, destinad a perações cm meis aéres Interligaçã entre CDOS e as centrais e s terminais ds CB s d nrte d distrit Interligaçã entre CDOS e as centrais e s terminais ds CB s d sul d distrit Interligaçã entre CDOS e PCO da crrência, mas dispnível em tds s terminais Interligaçã entre CDOS e as centrais ds CB s e as ambulâncias de scrr d nrte d distrit Interligaçã entre CDOS e as centrais ds CB s e as ambulâncias de scrr d sul d distrit Interligaçã entre CDOS e PCO da crrência, mas us restrit e priritári as CB s PC COM (1-5) LR PC TAT (1-15) LR PC MAN (1-30) LR Interligaçã entre CDOS e Cmdt frente, Cmdt sectr, Cmdt ZA, Cmdt ZCR Interligaçã entre Cmdt sectr, Grups de cmbate e veículs islads Interligaçã entre Grups de cmbate, veículs e respetivas equipas Pág 52 de 212

4. Gestã da Infrmaçã A divulgaçã de infrmaçã tem cm bjetiv pssibilitar uma respsta mais adequada e eficaz, bem cm mitigar as cnsequências de uma crrência. A gestã da infrmaçã de emergência deve dividirse em três grandes cmpnentes: gestã da infrmaçã entre as entidades atuantes nas perações, gestã da infrmaçã às entidades intervenientes d plan e infrmaçã pública. Os mdels de cmunicads, relatóris e requisições sã s cnstantes na Parte IV, Secçã III, 3 e 4. 4.1 Gestã de infrmaçã entre as entidades atuantes nas perações Atendend a que n TO deverá ser, n mment da respsta, elabrad um plan de açã e que mesm briga a reuniões (briefings) regulares, será essa entã uma frma de transmissã das infrmações entre tds s agentes e entidades cm intervençã nas perações. N que respeita à infrmaçã, a frma de reclha e tip de infrmaçã deverá ser relativ a: Pnts de situaçã e respetiva evluçã; Cenáris e resultads ds mdels de previsã; Dads ambientais e sciais; Cndições meterlógicas; Estad das vias de acess; Estimativa de vítimas e dans materiais; Outras infrmações relevantes. Este cnjunt de infrmaçã irá permitir adequar recurss e gerir de frma mais equilibrada a utilizaçã das equipas de respsta, ptenciand a sua açã. O SMPC fica respnsável pr efetuar a reclha da infrmaçã necessária à avaliaçã e extensã da situaçã, cntactand para efeit tdas as autridades atuantes n terren, assim cm, efetuar briefings regulares cm COM. O COM deve manter Presidente da Câmara infrmad de tdas as situações que estã a crrer, fazend a cada 30 minuts um balanç atualizad da evluçã da situaçã e infrmar acerca das medidas a adtar n teatr de perações. Pág 53 de 212

Os demais agentes e entidades atuantes devem reprtar a SMPC u a COM tda e qualquer alteraçã que crra n teatr de perações. Crdenaçã Cmandante das perações de scrr; Clabraçã Tdas as entidades intervenientes; Priridades de açã Estabelecer e assegurar a cmunicaçã entre COS, pst de cmand e tds as entidades intervenientes n plan. 4.2 Gestã de infrmaçã às entidades intervenientes d plan Em relaçã à gestã da infrmaçã às entidades intervenientes, bjetiv é assegurar a ntificaçã e passagem de infrmaçã às entidades intervenientes d plan, designadamente autridades, agentes de prteçã civil, rganisms e entidades de api. Tal flux de infrmaçã destina-se a assegurar que tdas as entidades mantêm níveis de prntidã e envlviment. Desta frma, SMPC em articulaçã cm COM, deve infrmar (telefne u rádi) tdas as entidades cm intervençã n plan, pnt de situaçã das perações que se estã a desenvlver n terren, alertand para a necessidade de manter s níveis de prntidã. A atualizaçã da infrmaçã nã deve exceder períds de 1 hra. A infrmaçã transmitida deverá cnter s seguintes pnts: Pnt da situaçã e respetiva evluçã; Áreas afetadas; Lcais que necessitam de uma intervençã urgente; Númer de dans humans e materiais; Vias de acesss principais e alternativas; Outras infrmações relevantes. Crdenaçã Pst de cmand peracinal (Tabela 11 (III-3)); Clabraçã Tdas as entidades intervenientes; Priridades de açã Manter devidamente infrmadas as entidades intervenientes n plan. Pág 54 de 212

4.3 Infrmaçã pública O SMPC deve desencadear mecanisms de infrmaçã à ppulaçã (imprensa escrita lcal 16, rádis lcais 17, flhets e Internet 18 ) n sentid de veicular as medidas de autprteçã a adtar, tendentes a prevenir u minimizar s efeits da crrência ds diferentes riscs existentes. Após acinament d PMEPC, SMPC recrrerá à clabraçã da Divisã de Cmunicaçã, Relações Públicas e Cperaçã da Câmara Municipal de Leiria, que apiará em tds s mecanisms de infrmaçã pública, n sentid de serem difundidas infrmações relativas a evluir da situaçã e às instruções referentes às medidas a tmar pelas ppulações. Desta frma, a Divisã de Cmunicaçã fica respnsável pr estabelecer permanente ligaçã cm s órgãs de cmunicaçã scial, de md a emitir em temp útil tdas as infrmações relevantes que, de acrd cm estabelecid pel SMPC e pel Diretr d Plan, imprtam transmitir à ppulaçã (aviss, cmunicads, ntas de imprensa e utras frmas de difusã de infrmações). A atualizaçã da infrmaçã nã deve exceder períd de 1 hra. Ns cntacts cm s órgãs de cmunicaçã scial, a infrmaçã a prestar deve ser cnstituída pr: 1. Pnt de situaçã; 2. Ações em curs para scrr e assistência às ppulações; 3. Áreas de acess restrit; 4. Medidas de autprteçã; 5. Lcais de reuniã, aclhiment prvisóri u assistência; 6. Númers de telefne e lcais de cntact para infrmações; 7. Receçã de dnativs; 8. Inscriçã para serviç vluntári; 9. Instruções para regress de ppulações evacuadas. O SMPC crdena tda a atividade de avis e infrmaçã pública: pré-emergência, emergência e reabilitaçã n tcante a riscs existentes e medidas de autprteçã a adtar. Deve assegurar a infrmaçã e sensibilizaçã das ppulações, assim cm, articular cm a Divisã de Cmunicaçã a divulgaçã ds cmunicads as órgãs de cmunicaçã scial. A Divisã de Cmunicaçã estabelece a ligaçã cm s órgãs de cmunicaçã scial, cm vista à difusã da infrmaçã, estabelece e infrma acerca d lcal das cnferências de imprensa e atua cm prta-vz únic. 16 Diári de Leiria, Jrnal de Leiria e Regiã de Leiria. 17 94 FM e Liz FM. 18 www.cm-leiria.pt Pág 55 de 212

As Juntas de Freguesia clabram na difusã de aviss e infrmaçã pública às ppulações. Há que ter em cnta a definiçã de sluções para garantir que avis chega e é entendid pels seus destinatáris. Deve-se prmver s sinais de avis junt da ppulaçã abrangida, através de campanhas de infrmaçã e sensibilizaçã a realizar durante as ações de preparaçã para a fase de emergência. Crdenaçã Diretr d Plan; Clabraçã Pst de cmand peracinal (Tabela 11 (III-3)), SMPC, Bmbeirs Municipais de Leiria e Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa, GNR e PSP, Órgãs de cmunicaçã scial, CNE e Vluntáris; Priridades de açã Assegurar avis e a infrmaçã à ppulaçã. Pág 56 de 212

5. Prcediments de Evacuaçã A cmpetência para a prpsta de evacuaçã é da respnsabilidade d Cmandante Operacinal Municipal, estand sujeita a validaçã d diretr d plan. Crdenaçã GNR e PSP Entidades Intervenientes Bmbeirs Municipais de Leiria, Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Maceira e Ortigsa Ações Abertura de crredres de circulaçã de emergência Cntrl d acess às áreas afetadas Evacuaçã da ppulaçã Depis de Cmandante Operacinal Municipal identificar a zna de sinistr e das frças de segurança recnhecerem a zna de api, tráfeg é reencaminhad de md a que nã interfira cm a mvimentaçã da ppulaçã a evacuar, nem cm a mbilidade das frças de intervençã e das entidades e rganisms de api. Pdem ser criadas barreiras de encaminhament de tráfeg e pnts de cntrl que se destinam a prestar assistência as evacuads e a manter flux da mvimentaçã em direçã às áreas e centrs de aljament. O regress da ppulaçã às áreas anterirmente evacuadas deve ser cntrlad pelas frças de segurança, tend em vista a manutençã das cndições de tráfeg. O cncelh de Leiria deverá ter previstas znas de cncentraçã lcal (ZCL), que crrespndem a lcais de reuniã das pessas prvenientes das znas sinistradas, as quais deverã cincidir, sempre que pssível, cm estruturas fixas bem cnhecidas cm camps de futebl, pavilhões gimndesprtivs, praças públicas entre utras. (IV-II-7 Figura 42) Pág 57 de 212

N municípi de Leiria as infraestruturas que pderã ser utilizadas para este fim encntram-se identificadas n quadr seguinte: Tabela 14- Znas de Cncentraçã lcal n cncelh de Leiria FREGUESIA AMOR ARRABAL BAJOUCA BIDOEIRA DE CIMA CARANGUEJEIRA COIMBRÃO LEIRIA, POUSOS, BARREIRA E CORTES MACEIRA MARRAZES MEMÓRIA E COLMEIAS MILAGRES MONTE REAL MONTE REDONDO E CARREIRA PARCEIROS SANTA CATARINA DA SERRA SANTA EUFÉMIA DESCRIÇÃO DA ZCL Pavilhã ds Barreirs Pavilhã Clégi Dinis de Mel Pavilhã Desprtiv Municipal de Arrabal Pavilhã Desprtiv Municipal de Bajuca Pavilhã d Centr Cultural e Recreativ de Bideira de Baix e Carriç Pavilhã Desprtiv Municipal de Caranguejeira Parque de Campism Praia d Pedrgã Larg d Estádi Larg da Feira de Mai Estádi Municipal de Leiria Dr. Magalhães Pessa Mercad Levante Teatr Jsé Lúci da Silva Orfeã de Leiria Nerlei Institut Prtuguês da Juventude Teatr Miguel Franc Pavilhã Desprtiv Municipal ds Silvas Pavilhã Escla Secundária Dmings Sequeira Pavilhã Escla Secundária Francisc Rdrigues Lb Pavilhã da EB 2, 3 Jsé Saraiva Pavilhã EB 2, 3 D. Dinis Pavilhã Clégi Cnceiçã Maria Imaculada Pavilhã d Telheir Pavilhã Desprtiv Municipal Dr. Crreia Mateus Pavilhã Desprtiv ds Puss Pavilhã Desprtiv Juve Lis Pavilhã d Centr Scial e Parquial Paul VI Pavilhã Desprtiv Municipal de Maceira Pavilhã d CPR Pcariça Pavilhã EB 2,3 e Secundária de Maceira Mercad d Falcã Aeródrm d Falcã Pavilhã Desprtiv ds Marrazes Pavilhã Desprtiv da Gândara ds Olivais Pavilhã da Memória Pavilhã Desprtiv Municipal de Clmeias Pavilhã da Assciaçã Desprtiva e Recreativa da Malta Cine Teatr Mnte Real Pavilhã Desprtiv Municipal de Carreira Escla Superir de Tecnlgia e Gestã Pavilhã ds Parceirs Pavilhã da Uniã Desprtiva da Serra Pavilhã Desprtiv Municipal de Santa Eufémia Pág 58 de 212

Os itineráris de evacuaçã de cada ZCL abrangem as vias específicas de cada zna e as principais d cncelh, que sã: IC 2 (EN 1) Lisba Prt IC 36- A1- A8 EN 109 Leiria Vila Nva de Gaia EN 113 Leiria Tmar EN 242 Alfeizerã Leiria IP 1 (A 1) Lisba Prt (Autestrada d Nrte) A 8 Leiria Lisba (Autestrada d Oeste) A 17 Marinha Grande Mira A 19 Batalha Leiria A figura 41 apresenta a rede viária d cncelh de Leiria. As áreas de aljament a utilizar sã preferencialmente as infraestruturas cmunitárias existentes (Centrs Parquiais, igrejas, instalações desprtivas, etc.), e utras instalações fixas que se revelem adequadas à situaçã em causa. Nã bstante, um ds prblemas que se clca quant à seleçã ds lcais em causa prende-se cm a sua segurança, nmeadamente, n que cncerne à sua lcalizaçã e à resistência das estruturas à açã sísmica. As esclas deverã ser utilizadas cm última sluçã, tend em atençã que a atividade diária das crianças deve manter-se tant quant pssível dentr da nrmalidade. Alternativamente pde ser planeada a instalaçã de abrigs tempráris (tendas e pré-fabricads). O Camp de Desaljads (CD) crrespnde a lcal nde a ppulaçã evacuada permanecerá, pel períd de temp necessári à sua reintegraçã cm carácter definitiv n mei de rigem u utr. O referid camp deve pssuir itineráris de acess permanente e em bm estad de cnservaçã, esgts e prximidade em relaçã a áreas de abasteciment, designadamente água e energia. A instalaçã d CD pderá ser feita cm base em infraestruturas já existentes u em estruturas implantadas especificamente para efeit, nmeadamente pré-fabricads u tendas. A entrada em funcinament d CD deverá crrer 48 hras após a determinaçã da sua necessidade pela Cmissã Municipal de Prteçã Civil. É imprtante salientar que a chave principal para bm funcinament d CD é uma ba gestã d mesm. Send assim fram criads diverss dcuments que facilitem essa gestã, cm a ficha de identificaçã d desaljad, card-pass para cada pessa (desaljad, staff e crianças-bebés), flhet infrmativ sbre CD e a base de dads cm tda a infrmaçã digitalizada sbre camp. Pág 59 de 212

Deverã ser previstas instalações especiais reservadas a grups de pessas cm prblemas u carências mais graves (órfãs, dentes, idss, etc.). Dependente d lcal de sinistr, deverã ser criadas znas de cncentraçã lcal, itineráris de evacuaçã, abrigs tempráris e de lnga duraçã. A figura abaix esclarece s prcediments a ter na decisã de evacuaçã. Figura 7- Diagrama de Evacuaçã n cncelh de Leiria Pág 60 de 212

6. Manutençã da Ordem Pública Manutençã da rdem pública Respnsável PSP e GNR Clabradres Empresas privadas da especialidade Ações Limitar acess às znas de sinistr e de api, às frças de intervençã e às entidades e rganisms de api (devidamente credenciads) Garantir a segurança de infraestruturas sensíveis e/u indispensáveis às perações de prteçã civil. O acess às znas de sinistr é limitad através da criaçã de barreiras e utrs meis de cntrl, pdend apenas aceder a estas znas quem estiver devidamente credenciad. As znas de api, de cncentraçã e reserva e de receçã de refrçs sã delimitadas pelas frças de segurança. Deve ser definid um reclher brigatóri e ser efetuad um patrulhament, pelas frças de segurança, nas znas evacuadas, de md a que se impeçam rubs e pilhagens, prcedend-se de frma prevista na lei em relaçã as indivídus que aí se encntrem sem autrizaçã. Deve ser destacad pessal das frças de segurança, de md a garantir a segurança das infraestruturas sensíveis e/u indispensáveis às perações de prteçã civil, tais cm as instalações ds agentes de prteçã civil, hspital e s centrs de saúde, entre utrs. N que respeita à segurança ds estabeleciments cmerciais e industriais, as frças de segurança pdem recrrer as serviçs de empresas especializadas. Pág 61 de 212

7. Serviçs Médics e Transprte de Vítimas Face a uma emergência cm elevad númer de vítimas, as primeiras equipas a prestar scrr efetuam a evacuaçã primária para s psts de triagem que se criarem. Cmpete a cmandante das perações municipal identificar e infrmar a direçã d plan em relaçã à quantidade previsível de meis cmplementares necessáris para triagem, assistência pré-hspitalar e evacuaçã secundária das vítimas. Serviçs Médics e Transprte de Vítimas Entidade Crdenadra Institut Nacinal de Emergência Médica Entidades Intervenientes Administraçã Reginal de Saúde, Centr Hspitalar Leiria, EPE, Centr de Saúde Dr. Arnald Sampai, Centr de Saúde Dr. Grjã Henriques e Cruz Vermelha Prtuguesa Entidades Api Eventual Institut Prtuguês d Sangue, Crps de Bmbeirs e Frças Armadas Ações Garantir a prestaçã de cuidads médics de emergência nas áreas atingidas, nmeadamente a triagem, estabilizaçã e transprte das vítimas para as Unidades de Saúde; Estabelecer áreas de triagem das vítimas; Assegurar a mntagem, rganizaçã e funcinament de Psts Médics Avançads; Assegurar a mntagem, rganizaçã e funcinament de hspitais de campanha; Determinar s hspitais de evacuaçã; Implementar um sistema de regist de vítimas desde Teatr de Operações até à Unidade de Saúde de destin; Inventariar, cnvcar, reunir e distribuir pessal ds Serviçs de Saúde, nas suas diversas categrias, de frma a refrçar e/u garantir funcinament de serviçs tempráris e/u permanentes; Inventariar dans e perdas nas capacidades ds serviçs de saúde, bem cm das que se mantêm peracinais na Zna de Sinistr; Organizar frneciment de recurss médics; Criar lcais de reclha de sangue em lcais chave e assegurar a sua psterir distribuiçã pelas unidades de saúde carenciadas. Prcediments e Instruções de crdenaçã: Pág 62 de 212

Fnte: ANPC Instruções Específicas: 1. A triagem primária é da cmpetência d INEM e s Crps de Bmbeirs e a CVP clabram nessa açã; 2. A lcalizaçã ds Psts/Áreas de triagem deverá estar tã pert quant pssível das znas mais afetadas dentr da Zna de Sinistr, respeitand as necessárias distâncias de segurança; 3. Na zna de Cncentraçã e Reserva também existe uma área de assistência pré-hspitalar. 4. O Institut Prtuguês d Sangue clabra cm as demais entidades através da mbilizaçã das reservas de sangue existentes, reclha de emergência e distribuiçã pelas Unidades de Saúde mais carenciadas; 5. As Frças Armadas clabram na prestaçã de cuidads de saúde de emergência, na medida das suas dispnibilidades, cntribuind ainda, desde que pssível, para esfrç municipal na área hspitalar, nmeadamente a nível da capacidade de internament ns hspitais e restantes unidades de saúde militares. Pág 63 de 212

8. Scrr e Salvament Scrr e Salvament Intervenções iniciais face a um acidente grave u catástrfe Respnsável Bmbeirs Municipais de Leiria, Bmbeirs Vluntáris de Leiria, Bmbeirs Vluntáris de Maceira e Bmbeirs Vluntáris de Ortigsa Ações Scrr, busca e salvament de vítimas, pdend incluir a extinçã de incêndis, escrament de estruturas, resgate u desencarcerament de pessas, a cntençã de fugas e derrames de matérias perigsas É chefe da primeira equipa de intervençã que assume a funçã de COS que, de imediat avalia a situaçã n que a respeita a: Tip de crrência; Lcal e extensã da crrência; Númer ptencial de vítimas; Meis de refrçs necessáris. Estand cntrlads s âmbits de açã das frças intervenientes n teatr de perações cabe a COS em articulaçã cm Diretr d Plan decidir quand deve ser dada pr estabilizada a fase de emergência. A situaçã de emergência está cntrlada quand: As vítimas já fram transprtadas para as unidades hspitalares; Em cas de derrcada u desabament de terras as frças de segurança já islaram a zna, e s técnics já estã n lcal a avaliar a situaçã; As vias já se encntram parcialmente transitáveis; Em cas de prblemas estruturais as infraestruturas já se encntram estabilizadas; Nã se prevê agravament das cndições meterlógicas; Nã se prevê nvas situações de emergência; A ppulaçã deslcada já está aljada e cm acess a tds s bens de primeira necessidade. Pág 64 de 212

As infrmações reclhidas devem ser cmunicadas as centrs de crdenaçã e ter em cnta dispst na tabela de gravidade cnstante da Diretiva Operacinal Nacinal n.º 1/ANPC/2010 (Estad de alerta para as rganizações integrantes d Sistema Integrad de Operações de Prteçã e Scrr), em que grau de gravidade das crrências é tipificad pr uma escala de intensidades (residual, reduzida, mderada, acentuada e crítica). Sempre que exista transferência de cmand deverá crrer um briefing para próxim Cmandante e uma ntificaçã a td pessal infrmand que uma mudança de cmand está a ter lugar. Em articulaçã cm cmandante peracinal municipal, diretr d plan decide qual é mment em que a fase de emergência estabilizu, ist é, quand as necessidades relativas à supressã da crrência n que respeita a scrr e salvament de vítimas, estã cmpletas, passand-se à fase de reabilitaçã. Neste mment deve prceder-se à desmbilizaçã ds meis nã necessáris à fase de reabilitaçã, cabend a diretr d plan a decisã acerca d regress da ppulaçã desaljada às áreas cnsideradas seguras. Pág 65 de 212

9. Serviçs Mrtuáris Serviçs Mrtuáris Entidade Crdenadra Ministéri Públic (cadjuvad técnica e peracinalmente pel Institut Nacinal de Medicina Legal) Entidades Intervenientes Institut Nacinal de Medicina Legal (INML), Autridade Saúde, Guarda Nacinal Republicana (GNR), Plícia de Segurança Pública (PSP) e Plícia Judiciária (PJ) Entidades de Api Eventual Frças Armadas (FA), Cruz Vermelha Prtuguesa (CVP), Crps de Bmbeirs (CB) e Capitania Prt Nazaré Ações Assegurar crret tratament ds cadáveres, cnfrme s Prcediments Operacinais prevists; Assegurar a cnstituiçã das Znas de Reuniã de Mrts (ZRnM) e de Mrgues prvisórias (NecPr); Garantir uma eficaz reclha de infrmações que pssibilite prceder, cm máxima rapidez e eficácia, à identificaçã ds cadáveres; Assegurar a presença das Frças de Segurança ns lcais nde decrrem perações de mrtuária de frma a garantir a manutençã de perímetrs de segurança; Assegurar a integridade das znas nde fram referenciads e reclhids s cadáveres cm vista a garantir a preservaçã de prvas, a análise e reclha das mesmas; Garantir a capacidade de transprte de cadáveres u partes de cadáveres; Garantir uma crreta tramitaçã prcessual de entrega ds crps identificads. Em cenáris cm elevad númer de vítimas, a reclha e depósit de cadáveres sã tarefas muit sensíveis, que devem ser levadas a cab através de rigrss prcediments, devid à sua enrme imprtância ns aspets que se prendem cm a investigaçã frense, quand, face a tip de crrência, haja necessidade de a realizar. Esta tarefa deve ser cntrlada pela Plícia de Segurança Pública que, para tal, clabra cm a Autridade de Saúde. A reclha ds cadáveres deve ser feita para as znas de reuniã de mrts, cm Casas Mrtuárias, Hspitais, Igrejas e Capelas, até 100 mrts, cas ultrapasse este númer de óbits prevê-se a utilizaçã ds parques de estacinament cberts, assim cm pavilhões gimndesprtivs, que funcinarã cm mrgues prvisórias. (IV-II-7 Figura 43) Pág 66 de 212

Tabela 15- Znas de Reuniã de Mrts/ Lcais de Necrtéris Prvisóris FREGUESIA AMOR ARRABAL BAJOUCA BIDOEIRA DE CIMA CARANGUEJEIRA COIMBRÃO LEIRIA, POUSOS, BARREIRA E CORTES MACEIRA MARRAZES COLMEIAS E MEMÓRIA MILAGRES MONTE REAL E CARVIDE MONTE REDONDO E CARREIRA PARCEIROS E AZOIA REGUEIRA DE PONTES SANTA CATARINA DA SERRA E CHAÍNÇA SANTA EUFÉMIA E BOA VISTA SOUTO DA CARPALHOSA E ORTIGOSA ESPAÇO/EDIFÍCIO Pavilhã ds Barreirs Pavilhã Clégi Dinis de Mel Pavilhã Desprtiv Municipal de Arrabal Pavilhã Desprtiv Municipal de Bajuca Pavilhã d Centr Cultural e Recreativ de Bideira de Baix e Carriç Pavilhã Desprtiv Municipal de Caranguejeira Parque de Campism Praia d Pedrógã Casa Mrtuária de Leiria Hspital Sant André Pavilhã Desprtiv Municipal ds Silvas Pavilhã Escla Secundária Dmings Sequeira Pavilhã Escla Secundária Francisc Rdrigues Lb Pavilhã da EB 2, 3 Jsé Saraiva Pavilhã EB 2, 3 D. Dinis Pavilhã Clégi Cnceiçã Maria Imaculada Pavilhã d Telheir Igreja das Crtes Pavilhã Desprtiv Municipal Dr. Crreia Mateus Pavilhã Desprtiv ds Puss Pavilhã Desprtiv Juve Lis Pavilhã d Centr Scial e Parquial Paul VI Pavilhã Desprtiv Municipal de Maceira Pavilhã d CPR Pcariça Pavilhã Desprtiv ds Marrazes Pavilhã Desprtiv da Gândara ds Olivais Pavilhã da Memória Pavilhã Desprtiv Municipal de Clmeias Pavilhã da Assciaçã Desprtiva e Recreativa da Malta Igreja Mnte Real Igreja de Carvide Igreja Mnte Rednd Pavilhã Desprtiv Municipal de Carreira Pavilhã ds Parceirs Casa Mrtuária de Azia Igreja de Regueira de Pntes Pavilhã da Uniã Desprtiva da Serra Capela da Chaínça Pavilhã Desprtiv Municipal de Santa Eufémia Igreja de Ba Vista Capela de S. Miguel Igreja de Ortigsa Pág 67 de 212

É de salientar que as infraestruturas (ver tabela 15) mais próximas d lcal de sinistr assumem funções de znas de reuniã de mrts e as mais distantes funções de mrgues prvisórias. As tarefas ligadas às mrgues prvisórias sã da cmpetência das equipas de Institut Nacinal de Medicina Legal, que culminam na identificaçã e entrega ds crps para serem sepultads, ns cemitéris próxims, u em cas de risc de epidemia, s crps deverã ser cremads. Prcediments e instruções de crdenaçã: TO Vítima remvida para Zna Transiçã (ZT) Z AVALIAÇÃO DA VÍTIMA GNR/PSP PJ Médic CRIME AVALIAÇÃO CAUSA MORTE NÃO CRIME Referenciaçã d Cadáver (lcalizaçã, bjets, ) Validaçã suspeita de crime Preservaçã das prvas Verificaçã d óbit Investigaçã (PJ) AUTORIZAÇÃO REMOÇÃO Para autópsia Ministéri Públic TRANSPORTE Respnsável GNR/PSP INM Gestã ZRnM Transprte Mrgues Prvisórias (NecPr) Autópsia médic-legal e perícia plicial Gestã INMCR Entrega e/u depósit (fri e/u inumaçã prvisória) ds Gestã PJ C. Cnciliaçã Dads Reclha de dads Fnte: Adaptad ANPC Pág 68 de 212

Instruções Específicas: 1. O fluxgrama anterir só se aplica a cadáveres encntrads em znas públicas, incluind znas de dmíni públic marítim/hídric, u em edifícis clapsads. 2. A apsiçã de tarja negra e de etiqueta numa vítima sb supervisã de um médic crrespnde à verificaçã d óbit, devend ser feit na triagem de emergência primária, sempre que pssível. 3. A autrizaçã de remçã de cadáveres u partes de cadáveres, d lcal nde fram inspecinads até à ZRnM, haja u nã haja suspeita de crime, cabe a Ministéri Públic. 4. Cmpete à GNR/PSP prmver a remçã ds cadáveres u partes de cadáveres devidamente etiquetads e acndicinads em sacs aprpriads ( bdy-bags ), também devidamente etiquetads, pdend para efeit requisitar a clabraçã de quaisquer entidades públicas u privadas. Os CB, a CVP e as FA, mediante as suas dispnibilidades, clabrarã nas perações de remçã ds cadáveres para as ZRnM e/u destas para s NecPr. 5. O MP autriza a remçã ds cadáveres u partes de cadáveres d lcal nde fram etiquetads para as ZRnM e destas para s NecPr, para realizaçã, nestes, de autópsia médic-legal e demais prcediments tendentes à identificaçã, estabeleciment de causa de mrte e subsequente destin d crp u partes u fragments anatómics. 6. A identificaçã de cadáveres resulta exclusivamente de técnicas médic-legais e pliciais, registadas em frmuláris própris. 7. Os cadáveres que se encntrem em Hspitais de Campanha u Psts Médics Avançads sã encaminhads para ZRnM desenrland-se, a partir daí, s prcediments prevists n fluxgrama. 8. Os cadáveres e partes de cadáver que nã frem entregues a pessas cm legitimidade para requerer, pdem ser cnservads em fri u inumads prvisriamente, se necessári em sepultura cmum, assegurand-se a identificabilidade ds mesms, até à psterir inumaçã u cremaçã individual definitiva. 10. Prtcls Até à data da revisã deste plan, municípi de Leiria estabeleceu plans e prtcls de clabraçã cm váris agentes de Prteçã Civil e entidades. Em terms futurs será prtun criar utrs prtcls que pderã ser úteis face a uma crrência e prprcinar uma respsta mais eficiente e eficaz. O inventári e cntact ds APC e das instituições cntactadas encntram-se na Parte IV-1 Inventáris de Meis e Recurss. Pág 69 de 212

Parte IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR SECÇÃO I 1. Organizaçã Geral da Prteçã Civil em Prtugal 1.1 Estrutura da prteçã civil De acrd cm a Lei n.º 27/2006, de 3 de Julh - Lei de Bases da Prteçã Civil e Dispsitiv Integrad de Operações de Prteçã e Scrr (DIOPS), existem três níveis de rganizaçã n que respeita à estrutura da prteçã civil, send eles: nacinal, distrital e municipal. Estes três níveis, pr sua vez, estã abrangids pr três tips de órgãs: direçã plitica, de crdenaçã plitica e de execuçã. O quadr abaix descreve detalhadamente as funções de cada entidade que cnstitui a estrutura nacinal da Prteçã Civil. Tabela 16- Estrutura da Prteçã Civil n âmbit Nacinal, Distrital e Municipal ESTRUTURA DA PROTEÇÃO CIVIL Níveis de Organizaçã Tip de Órgãs Entidade Cmpetências Nacinal Direçã Plítica Gvern Primeir-ministr Cnduçã plítica da prteçã civil, que, n respetiv Prgrama, deve inscrever as principais rientações a adaptar u a prpr naquele dmíni. Infrmar peridicamente a Assembleia da República sbre a situaçã d País n que tca à prteçã civil. Crdenar e rientar a açã ds membrs d Gvern ns assunts relacinads cm a prteçã civil e garantir cumpriment das cmpetências previstas para Gvern e cnselh de ministrs. Pág 70 de 212

Níveis de Organizaçã Tip de Órgãs Entidade Cmpetências Desencadear, na iminência u crrência de acidente grave u catástrfe, as ações de prevençã, Direçã- Plítica Ministr da Administraçã Interna scrr e reabilitaçã e a ativar as situações de Alerta u Cntingência para a ttalidade u uma parcela d territóri nacinal. Apreciar as bases gerais de Crdenaçã Cmissã Nacinal de rganizaçã e funcinament da Nacinal Plítica Prteçã Civil Prteçã Civil, bem cm s plans de emergências. Respnsável pr planear, crdenar e executar a plítica de prteçã civil, designadamente na prevençã e reaçã de acidentes graves u de Execuçã Autridade Nacinal de Prteçã Civil catástrfes, de prteçã e scrr da ppulaçã e de superintendência da atividade ds bmbeirs, bem cm assegurar planeament e crdenaçã das necessidades nacinais na área de prteçã civil. Respnsável pela elabraçã e acinament d plan distrital de emergência, pr prmver a realizaçã de exercícis e simulacrs e Distrital Crdenaçã Plitica Cmissã Distrital de Prteçã Civil pr acmpanhar as plíticas de prteçã civil. Pág 71 de 212

Níveis de Organizaçã Tip de Órgãs Entidade Cmpetências Desencadeia, na iminência u crrência de acidente grave u catástrfe, as ações de prteçã civil Direçã Plitica Presidente da Câmara Municipal de prevençã, scrr, assistência e reabilitaçã adequadas em cada cas. Também lhe cmpete a ativaçã de situações de Alerta e de Cntingência pr territóri municipal; Cnvcar a CMPC. Municipal Crdenaçã Plitica Cmissã Municipal de Prteçã Civil Ver tabela 9 (pág. 28/29) Respnsável pela prssecuçã das atividades de prteçã civil n âmbit municipal, cm elabrar plan de Execuçã Serviçs Municipais de Prteçã Civil emergência municipal, inventariar e atualizar s meis e recurss existentes n municípi, planear api lgístic e sensibilizar a ppulaçã. A figura 7 representa esquematicamente a estrutura nacinal da prteçã civil. Pág 72 de 212

Figura 8- Diagrama da Estrutura de Prteçã Civil N cas de Leiria, SMPC é dirigid pel presidente da Câmara Municipal, cm a faculdade de delegaçã de funções n vice-presidente, a figura seguinte ilustra a rganizaçã da Prteçã Civil Municipal. Presidente da Câmara Municipal Divisã Prteçã Civil e Bmbeirs Cmissã Municipal de Prteçã Civil Gabinete Planeament Gabinete Técnic Flrestal Bmbeirs Municipais de Leiria Figura 9- Estrutura de Prteçã Civil Municipal de Leiria Pág 73 de 212

1.2 Estrutura das perações Em terms de estrutura de perações e de acrd cm a Lei n.º 65/2007 e Diretiva Operacinal nº2- DECIF de 2013 tems a seguinte rganizaçã peracinal: Figura 10- Diagrama da Estrutura de Operações Em relaçã a sistema de gestã de perações, deverá ser cnsiderada a dutrina e terminlgia padrnizada n SIOPS, designadamente n que respeita à definiçã da rganizaçã ds teatrs de perações e ds psts de cmand. Deste md, será pssível utilizar uma ferramenta de gestã de teatr de perações que permita a adçã de uma estrutura rganizacinal integrada, de md a suprir as cmplexidades de teatrs de perações únics e múltipls, independentemente das barreiras administrativas. A gestã d teatr de perações terá de ser flexível, de md a adaptar-se a situações mais u mens cmplexas. Assim, à medida que s recurss vã chegand u saind d teatr de perações, será necessária a expansã u retraçã da estrutura que permite a gestã da cadeia de cmand. De md a assegurar uma estrutura flexível, rdenada e clara, será necessária uma estrutura mdular assente nas seguintes frmas de rganizaçã: Pág 74 de 212

Cmand Células Sectres Divisões Grups Equipas Unidades Figura 11- Estrutura piramidal de gestã d teatr de perações Estrutura de Cmand: Cmandante peracinal de scrr e seu staff Células: Estrutura de Estad-Mair Sectres: Módul de agrupament funcinal cm funções de crdenaçã Divisões: Módul de agrupament gegráfic cm funções de crdenaçã Grups: Módul de agrupament funcinal cm funções de perações Equipas: Módul de agrupament funcinal de elements e recurss cm funções de peraçã Unidades: Elements u recurss. A estrutura piramidal a criar deverá manter uma relaçã ideal de 1:5 em terms de supervisr e recurs. A funçã de COS é a primeira a ser estabelecida num teatr de perações, imediatamente após a chegada da primeira equipa de scrr. À medida que frem chegand utrs recurss, u pr necessidade de substituiçã, pderá crrer a transferência de cmand, brigand nestes cass a um briefing a quem assume as funções de cmand e a uma ntificaçã da substituiçã a tda a estrutura peracinal presente. Em cada teatr de perações deverá existir um plan de açã, elabrad n mment da respsta. Na grande mairia ds teatrs de perações, plan nã precisa de ser escrit mas terá de ser apresentad, que implica a realizaçã de briefings regulares. Estes plans têm um cicl de vida a que se chama períd peracinal e sã revists n final de cada períd e adaptads às nvas necessidades de cada períd peracinal. Em situações em que a cmplexidade da gestã u temp previst de duraçã das perações de scrr seja elevad, s plans deverã ser escrits. Pág 75 de 212

D plan de açã deverã cnstar: Objetivs, fixads pel cmandante peracinal de scrr; Estratégias, frmas de chegar a resultad esperad; Organizaçã, definiçã de cm se irá rganizar a estrutura mdular e cm se estabelecerã as dependências hierárquicas; Recurss requerids, identificaçã ds recurss necessáris expectáveis; Táticas, definiçã de quem, quê, nde e quand; Cmand unificad, para cada teatr de perações só existirá um cmandante de perações de scrr, mesm que teatr de perações crra numa área nde existam várias instituições cm cmpetência técnica e jurisdicinal. De md a simplificar a açã e a garantir recnheciment ds intervenientes num teatr de perações será imprtante definir as instalações de base padrnizadas, designadamente psts de cmand, zna de sinistr, zna de api, zna de cncentraçã e reserva e zna de receçã de refrçs. A cadeia de perações é uma frma de rganizaçã de um teatr de perações, que é utilizada seja qual fr a imprtância e tip de crrência e desenvlve-se de uma frma mdular. A decisã d desenvlviment da rganizaçã é da respnsabilidade d COS, que a deverá utilizar sempre que s meis dispníveis d primeir alarme e psterirmente d segund alarme se mstrem insuficientes. Sempre que uma frça de scrr seja acinada para uma crrência, chefe da primeira equipa a chegar a lcal assume de imediat as funções de COS, dand assim iníci à rganizaçã mínima de um teatr de perações, permitind manter desde lg um sistema evlutiv de cmand e cntrl da peraçã. A assumpçã da funçã de COS deve ter em cnta as cmpetências, atribuições legais e capacidade técnica da entidade representada, tend em vista a resluçã adequada da situaçã. O cmand própri de cada frça deverá ser prprcinal e adequad a envlviment de meis humans e materiais empregues pela mesma. Num T.O. é essencial identificar s mecanisms de direçã e crdenaçã plítica e institucinal e de cmand peracinal das rganizações, entidades e frças cntribuintes, e as decrrentes regras de empenhament e funcinament. Devem respeitar-se sempre, s critéris de necessidade, prprcinalidade e adequaçã as bjetivs da resluçã da crrência, n respeit, designadamente, ds princípis da prevençã, precauçã e subsidiariedade. É igualmente imprtante e priritári a manutençã, na execuçã das ações de prteçã e scrr, da segurança das pessas e ds peracinais envlvids na intervençã. Pág 76 de 212

A segurança ds meis e a integridade física ds peracinais envlvids em intervenções deverá ser ainda bjet de priritária atençã de tda a cadeia de cmand peracinal, especialmente ns diverss níveis de cmand e chefia, ds chefes de veículs islads e ds cmandantes das frças e meis de refrç. 2. Mecanisms da Estrutura de Prteçã Civil 2.1 Cmpsiçã, cnvcaçã e cmpetências da Cmissã de Prteçã Civil De acrd cm n.º 1 d artig 3º da Lei n.º 65/2007, em cada municípi existe uma cmissã municipal de prteçã civil, rganism que assegura que tdas as entidades e instituições de âmbit municipal imprescindíveis às perações de prteçã e scrr, emergência e assistência previsíveis u decrrentes de acidente grave u catástrfe se articulam entre si, garantind s meis cnsiderads adequads à gestã da crrência em cada cas cncret. A Cmissã Municipal de Prteçã Civil de Leiria é cnstituída pr: Presidente da Câmara Municipal de Leiria; Cmandante Operacinal Municipal; Cmandante Bmbeirs Vluntáris de Leiria; Cmandante Bmbeirs Vluntáris de Maceira; Cmandante Bmbeirs Vluntáris de Ortigsa; PSP; GNR; Autridade de Saúde d Municípi; Representante d Agrupament ds Centrs de Saúde e Diretr d Centr Hspitalar Leiria, EPE, designads pel Diretr Geral de Saúde; Representante ds Serviçs de Segurança Scial e Slidariedade; SMAS de Leiria; Assembleia Municipal; Regiment de Artilharia n.º 4; Base Aérea n.º 5; Capitania d Prt da Figueira da Fz e Nazaré; Pág 77 de 212

Estradas de Prtugal; Brisa; Brisal; Autestradas d Atlântic; CP Cmbis de Prtugal, E.P.E.; Refer; EDP; Cruz Vermelha Prtuguesa; Assciaçã de Regantes e Beneficiáris d Vale d Lis; Agência Prtuguesa d Ambiente; Institut de Cnservaçã da Natureza e das Flrestas; Representante da Juntas de Freguesia. A Cmissã Municipal de Prteçã Civil é cnvcada pel Presidente da Câmara Municipal u, na sua ausência u impediment, pel seu substitut legal. As reuniões rdinárias sã cnvcadas pel Presidente da Câmara, mediante cmunicaçã escrita, cm a antecedência mínima de dez dias seguids, cnstand da respetiva cnvcatória a rdem de trabalhs, dia, hra e lcal nde esta se realizará. As cnvcatórias das reuniões serã assinadas pel presidente da Cmissã cm a indicaçã da rdem de trabalhs. Quaisquer alterações a dia, hra e lcal para as reuniões serã cmunicadas a tds s membrs da Cmissã. As reuniões extrardinárias sã cnvcadas pel Presidente da Câmara, pr qualquer mei que garanta seu cnheciment segur e prtun, cm cmunicações escritas, pr via telefónic, pr via eletrónic u afixaçã das cmunicações em lcais estratégics. Sã cmpetências da Cmissã Municipal de Prteçã Civil (n.º 2, artig 3º, Lei 65/2007): a) Acinar a elabraçã d plan municipal de emergência, remetê-l para aprvaçã pela Cmissã Nacinal de Prteçã Civil e acmpanhar a sua execuçã; b) Acmpanhar as plíticas diretamente ligadas a sistema de prteçã civil que sejam desenvlvidas pr agentes públics; c) Determinar acinament ds plans, quand tal se justifique; Pág 78 de 212

d) Garantir que as entidades e instituições que integram a CMPC acinam, a nível municipal, n âmbit da sua estrutura rgânica e das suas atribuições, s meis necessáris a desenvlviment das ações de prteçã civil; e) Difundir cmunicads e aviss às ppulações e às entidades e instituições, incluind s órgãs de cmunicaçã scial. 2.2 Critéris e âmbit para a declaraçã das situações de Alerta Inicialmente, imprta cnhecer s fenómens que mtivam a declaraçã de situaçã de alerta. O artig 3º da Lei n.º 27/2006 (Lei de Bases da Prteçã Civil) define da seguinte frma: Acidente Grave é um acnteciment inusitad cm efeits relativamente limitads n temp e n espaç, suscetível de atingir as pessas e utrs seres vivs, s bens u ambiente. Catástrfe é acidente grave u a série de acidentes graves suscetíveis de prvcarem elevads prejuízs materiais e, eventualmente, vítimas, afetand intensamente as cndições de vida e tecid sciecnómic em áreas u na ttalidade d territóri nacinal. O n.º 1 d artig 9.º da Lei n.º 27/2006 define que a situaçã de alerta pde ser declarada quand, face à crrência u iminência de crrência de algum u alguns ds acnteciments acima referids, (acidente grave e/u catástrfe) é recnhecida a necessidade de adtar medidas preventivas e u medidas especiais de reaçã. A nível municipal, a cmpetência para declaraçã de alerta, cabe, de acrd cm artig 13º da Lei n.º 27/2006, a Presidente da Câmara Municipal. A declaraçã de situaçã de alerta é um mecanism para adtar medidas preventivas e reativas a desencadear num acidente grave u numa catástrfe. Assim esta declaraçã tem pr base a análise d grau de gravidade da crrência (mderad, acentuad, critic) e grau de prbabilidade da mesma (média-alta. elevada, cnfirmada). O artig 14º da mesma Lei refere que at que declara a situaçã de alerta mencina expressamente: A natureza d acnteciment que riginu a situaçã declarada; O âmbit tempral e territrial; A estrutura de crdenaçã e cntrl ds meis e recurss a dispnibilizar. Relativamente a âmbit material da declaraçã de alerta, artig 15º da mesma Lei, refere que para além das medidas especialmente determinadas pela natureza da crrência, a declaraçã de situaçã de alerta dispõe expressamente sbre: a) A brigatriedade de cnvcaçã, cnsante âmbit, das cmissões municipais, distritais u nacinal de prteçã civil; Pág 79 de 212

b) O estabeleciment ds prcediments adequads à crdenaçã técnica e peracinal ds serviçs e agentes de prteçã civil, bem cm ds recurss a utilizar; c) O estabeleciment das rientações relativas as prcediments de crdenaçã da intervençã das frças e serviçs de segurança; d) A adçã de medidas preventivas adequadas à crrência; A declaraçã da situaçã de alerta determina uma brigaçã especial de clabraçã ds meis de cmunicaçã scial, em particular das rádis e das televisões, visand a divulgaçã das infrmações relevantes relativas à situaçã. É imprtante salientar que a declaraçã de situaçã de alerta nã implica a ativaçã d PMEPC e viseversa. N entant, tend em cnta, s critéris de ativaçã d plan, pderá existir situações em que se verifique essa declaraçã e a ativaçã d plan em simultâne. 2.3 Sistema de Mnitrizaçã, Alerta e Avis O sistema de mnitrizaçã, alerta e avis visa prprcinar uma eficaz vigilância d risc, um rápid alerta da crrência as APC s e um adequad avis à ppulaçã, de md que haja uma adequada e prtuna respsta face a uma crrência. Existem diverss sistemas de mnitrizaçã em us para diferentes tiplgias de risc: Situações meterlógicas adversas Sistema de Aviss Meterlógics d Institut Prtuguês d Mar e da Atmsfera; Cheias Sistema de Vigilância e Alerta de Recurss Hídrics d Institut da Água; Onda de calr Índice Ícar; Emergências radilógicas Sistema de Vigilância de Emergências Radilógicas da Agência Prtuguesa d Ambiente; Fgs flrestais Psts de vigia da ICNF; Sisms Sistema de aviss d Institut Prtuguês d Mar e da Atmsfera. N que cncerne a sistema de mnitrizaçã, através da análise da infrmaçã meterlógica, pdem ser criads cenáris futurs, dispnd-se, s meis de prteçã civil, de acrd cm esses mesms cenáris. O Municípi de Leiria nã dispõe de qualquer sistema própri de mnitrizaçã e alerta ds principais riscs existentes n territóri cncelhi, pel que, desencadeament de prcediments de alerta está dependente das infrmações difundidas pela ANPC e pel IPMA. O SMPC também reclhe infrmaçã cmplementar n terren (analisar znas de mair risc, znas mais vulneráveis, etc.), cm bjetiv de aferir a situaçã real d cncelh. Pág 80 de 212

Os quadrs seguintes indicam as estações meterlógicas e hidrlógicas que existem n municípi de Leiria e em cncelhs vizinhs, indicand a sua lcalizaçã, seu códig e seu estad atual. Tabela 17- Estações Meterlógicas nas prximidades d cncelh de Leiria (www.snirh.pt) Estações Meterlógicas Códig Lcalizaçã Cncelh Estad 15D/03UG Maceira Leiria Ativa 15E/01UG Leiria Leiria Ativa 16E/05UG Santa Catarina da Serra Leiria Nã está Instalada (a Autmatizar) 15E/03G Caranguejeira Leiria Ativa 14E/02UG Mata da Bideira Leiria Ativa 14D/03C Mnte Real Leiria Ativa 14E/03UG Vale d Salgueir Leiria - 16E/06C Batalha Batalha Ativa 14D/04U Vieira de Leiria Marinha Grande Extinta 16D/03UG Pataias Alcbaça Ativa 16E/03UG Prt de Mós Prt de Mós Suspensa 16D/02U Calvaria de Cima Fátima - 16E/01UG Sã Mamede Fátima - 14F/01UG Pmbal Pmbal Ativa 14E/01G Guia Pmbal Extinta 13E/02UG Luriçal Pmbal Ativa Tabela 18- Estações Hidrlógicas n cncelh de Leiria (www.snirh.pt) Estações Hidrlógicas Códig Lcalizaçã Cncelh Estad 15E/04H Crtes Leiria Extinta 15E/01H Leiria Leiria Extinta 15E/03H Pnte das Mestras Leiria Ativa 15E/05UG Açude d Arrabal Leiria Ativa 14D/03H Mnte Real Leiria Nã está Instalada (a Autmatizar) 15E/02H Pnte ds Puss Leiria Extinta 14D/01H Fz d Liz Leiria Extinta Pág 81 de 212

De acrd cm s dads dispnibilizads pels sistemas de mnitrizaçã, pderã ser utilizads sistemas de alerta de md a ntificar tds s APC s d cncelh. Este tip de sistema é redundante, u seja, alerta é emitid de várias maneiras cm bjetiv de garantir a fiabilidade da cmunicaçã. Sempre que fr recebid n SMPC um cmunicad técnic-peracinal da ANPC/CDOS, sã de imediat despletads sistemas de alerta para uma cadeia de pessas e entidades já previamente estabelecidas (APC s, Entidades de Api, Presidentes de Junta de Freguesia, Dirigentes Municipais e entidades publicas e privadas d cncelh.) Os alertas a serem difundids pel SMPC as agentes de prteçã civil serã efetuads através d serviç de SMS das redes telefónicas móveis. N cas de incapacidade deste serviç, alerta deve ser emitid pr rede telefónica fixa, fax, Internet, televisã u pr rádi. Em cas de impssibilidade de utilizaçã destes serviçs recrre-se a us de estafeta. N que respeita as sistemas de avis à ppulaçã existem diverss dispsitivs para efeit: sirenes, telefnes, viaturas cm megafnes, estações de rádi lcais e televisã. Deve ainda ser tmad em atençã a variaçã de lcalizaçã da ppulaçã em funçã d períd d dia e d dia da semana aquand de um pssível acidente, n entant as frmas de avis da ppulaçã devem ser idênticas. N cas d sistema utilizad serem as sirenes das crprações de bmbeirs, avis à ppulaçã deverá ser feit através de tques intermitentes de cinc segunds, durante um minut. Esta sequência de tques deverá ser repetida cinc vezes, intervaladas entre si em um minut. Para avisar a ppulaçã pde utilizar-se avis autmátic através da rede telefónica, que requer que listas de residências e empregs cm a respetiva lcalizaçã e númers de telefnes sejam elabradas e mantidas atualizadas. Prém, haverá que cnsiderar frmas de avis (pr exempl, emissã de mensagens escritas u difusã celular para telemóveis) para a ppulaçã em mviment que nã está nas suas residências u ns seus lcais de empreg. Outr mei de avis à ppulaçã é us de megafnes, em que a utilizaçã de carrs auxilia à cbertura de maires áreas num menr espaç de terren. Estações de rádi lcais19, u mesm televisã20, pdem também ser utilizadas para uma rápida difusã d avis. 19 LIZ FM e 94 FM. 20 RTP, SIC e TVI Pág 82 de 212

Figura 12- Diagrama d Sistema de Mnitrizaçã, Alerta e Avis d municípi de Leiria Dad que avis à ppulaçã é uma açã crucial para minrar númer de vítimas, e que é difícil que qualquer ds meis selecinads abranja tda a ppulaçã ptencialmente afetada, deverá ser prevista a redundância de meis de avis. SECÇÃO II 1. Caracterizaçã Geral O Municípi de Leiria situa-se n Distrit de Leiria e faz frnteira cm s cncelhs de Alcbaça, Batalha, Marinha Grande, Ourém, Pmbal e Prt de Mós. Tem uma superfície de aprximadamente 568 km 2, send cnstituíd pr 18 freguesias (Figura 12). A tabela nº 19 mstra a distribuiçã espacial d Municípi pelas vinte e nve freguesias que representam. Pág 83 de 212

Figura 13- Enquadrament Gegráfic d cncelh de Leiria Pág 84 de 212

Tabela 19- Distribuiçã Espacial das freguesias d cncelh de Leiria 21 Freguesias Superfície (km 2 ) Amr 23.38 Arrabal 19.17 Bajuca 12.36 Bideira de cima 15.50 Caranguejeira 32.48 Cimbrã 53.93 Clmeias e Memória 46,83 Leiria, Puss, Barreira e Crtes 52,01 Maceira 47.11 Marrazes e Barsa 32,33 Milagres 17.20 Mnte Real e Carvide 26,09 Mnte Rednd e Carreira 50,95 Parceirs e Azia 23,98 Regueira de Pntes 11.47 Santa Catarina da Serra e Chainça 41,74 Santa Eufémia e Ba Vista 19,22 Sut da Carpalhsa e Ortigsa 42,25 Ttal cncelh 567.97 DISTRITO DE LEIRIA 3509.20 PORTUGAL 88927.00 2. Caracterizaçã Física O cncelh de Leiria apresenta em terms gerais uma rgrafia plana, verificand-se na parte Sul uma tpgrafia ligeiramente acidentada. A altitude d municípi scila entre s 0 m e s 450 m n extrem sul d cncelh. O territóri é caracterizad pr um relev puc acidentad. Os valres mais alts de declives sã alcançads na parte Sul / Sudeste d cncelh. Fazend uma análise pr Freguesias, é pssível verificar que a freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes é a que apresenta mair inclinaçã, apresentand 2% da área cm declives superires a 40%. Pr cntraste, a freguesia de Mnte Rednd e Carreira é a que apresenta menr inclinaçã d terren. (IV-II-7 Figura 69) 21 Os dads apresentads sã retirads ds Censs 2011 e estã adaptads à agregaçã das freguesias Pág 85 de 212

% AREA Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 < 3 % 3-12 % 12-24 % 24-30 % 30-40 % Figura 14- Distribuiçã de Classes de Declive n Cncelh (% da área d cncelh) A expsiçã de um terren crrespnde à sua rientaçã gegráfica. A radiaçã slar varia em funçã das diferentes expsições. Geralmente, as vertentes Sul e Sudeste, apresentam cndições climatéricas e um msaic de vegetaçã (cm abundância de espécies esclerófitas) favrável à rápida inflamaçã e prpagaçã d fg, cntrariamente as vertentes Nrte (humbrias) e Nrdeste que ardem mais lentamente e desenvlvem menres temperaturas (IGP, 2005). A rientaçã das vertentes, juntamente cm declive, determina a quantidade de energia slar que chega à vegetaçã. A um mair grau de inslaçã crrespnderá, em terms gerais, um menr ter de humidade ds cmbustíveis vegetais, vivs u mrts, especialmente na épca mais seca, e a uma temperatura máxima diurna d sl e d ar adjacente cnsideravelmente mais elevada (Maced e Sardinha, 1987). A expsiçã d terren é também um fatr muit imprtante na prpagaçã ds incêndis, já que influi de frma significativa na quantidade de cmbustível e na sua humidade. As expsições a sl sã mais secas e nrmalmente têm mens cmbustível, n entant cnduzem a mais baixs teres de humidade na carga cmbustível que aumenta frtemente a prbabilidade de prpagaçã de grandes incêndis Relativamente à distribuiçã da área d cncelh pr expsiçã, é pssível verificarms que existe uma distribuiçã unifrme das expsições Nrte, Sul e Oeste, cerca de 25%. As vertentes expstas a Este sã mens frequente, representand cerca de 20%. (Tabela 20) Pág 86 de 212

Tabela 20- Distribuiçã da área d cncelh pr expsiçã. Expsiçã Área (ha) % Nrte 14434 25.5 Sul 14319.3 25.3 Este 11298.5 20 Oeste 14489.1 25.6 Sem Expsiçã 1990.1 3.5 Segund infrmaçã d Atlas d Ambiente, cncelh de Leiria insere-se praticamente na sua ttalidade na bacia hidrgráfica d Lis cm exceções de uma pequena área a Nrdeste d cncelh pertencente à bacia hidrgráfica d Mndeg, de uma pequena área a Sudeste pertencente à bacia hidrgráfica d Tej e uma pequena área junt a Pedrógã e Maceira pertencentes às bacias de drenagem as ribeiras da csta. A bacia hidrgráfica d Lis trna-se a mais significativa ns prcesss hidrlógics e nas dispnibilidades hídricas da regiã. O principal curs de água, ri Lis nasce n lugar das Fntes, na freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes e desagua 39,5 quilómetrs depis, n mar em Vieira de Leiria. Apresenta-se cm um curs de água seren cuj principal afluente é ri Lena. As águas d ri Lis permitem um aprveitament hidragrícla, nde se destaca a cultura d milh, prads hrtíclas e pmares. Os arrzais pdem também ser aqui encntrads. Fi elabrad uma carta cm a rede hidrgráfica d cncelh de Leiria. (IV-II-7 Figura 33). A nível gemrflógic, definem-se cinc categrias: rla csteira dunar, clinas suaves arensas, clinas gres-argilsas, maciç calcári, vales d ri Lis e Lena. A rla csteira dunar crrespnde à faixa dunar, cnstituída pr dunas recentes, cm uma largura média de cinc quilómetrs, beneficia frtemente da humidade transprtada pr neveirs litrais crrentes cm mair intensidade n Verã. Pssui uma densidade de drenagem muit fraca e uma infiltraçã muit significativa em decrrência de ser frmada pr regssls, verificand-se n entant, a crrência de znas de acumulaçã de água, que, assciadas a depósits argilss riginaram a frmaçã de lagas. Esta rla é cmpsta pr um cntínu de praias e sistemas dunares móveis, a Laga da Ervedeira, a Mata Nacinal d Pedrógã e a Mata Nacinal d Urs. As dunas chegam a atingir aqui ctas bastante superires as cinquenta metrs. É uma zna d cncelh, cnsiderada de interesse para a cnservaçã da natureza a um nível nacinal e mesm internacinal, encntrand-se nesta unidade paisagística dis biótips CORINE (Áreas mais imprtantes à escala eurpeia - Prjet Biótips): a Laga da Ervedeira (lcal de passagem de espécies migratórias) e a Mata Nacinal d Urs nde vivem espécies raras e de estatut vulnerável, cnsideradas de interesse btânic e zlógic geral. O lugar de Pedrógã assenta numa frmaçã rchsa sedimentar d Jurássic, send a única réstia desta frmaçã n cncelh. Pág 87 de 212

Clinas Suaves Arensas, crrespnde a uma área de transiçã entre a faixa litral e as frmações calcárias Cretácic-Jurássicas das znas altas da bacia, send uma superfície de ersã Pli-Plistcénica cnstituída pr pequenas clinas suaves, que raramente ultrapassam a cta ds 100 metrs, frmad pr areias, calhaus, arenits puc cnslidads e argilas. Clinas Gres-Argilsas, esta unidade paisagística é claramente a que apresenta a mair cmplexidade ge-litlógica. Sã n entant as frmações Cretácicas que cndicinam tds s elements nela cntids. Cm efeit, algumas znas apresentam ainda uma fina cbertura de materiais Pli- Plistcénics, assim cm aflram pntualmente algumas rchas Jurássicas. Trata-se de uma superfície de ersã cnstituída pr clinas que raramente ultrapassam a cta ds 200 metrs, talhada em materiais gresss predminantemente terciáris. Apresenta um clima mais cntinental, mas beneficia ainda de alguma humidade atmsférica carregada pels vents de nreste que amenizam clima lcal. A influência de uma fácies calcária, determina nesta unidade algumas características eclógicas, ausentes nas anterires, das quais as mais marcantes sã s sls alcalins e as águas subterrâneas de mair dureza. O maciç calcári estremenh apresenta a sua mair expressã nas frmações jurássicas que cnstituem a Serra de Aire e Candeeirs. É pr iss uma zna de relev acentuad e de mrflgia cársica, nde a água crrói em prfundidade a massa rchsa e rigina grande diversidade de grutas e cavernas n fund das quais, se acumula água. Refira-se que cncelh de Leiria integra apenas uma parte relativamente pequena deste maciç. Os sls de rigem calcária cnstituem utr fatr cm influência significativa cm dinâmica desta paisagem, refletind-se este aspet expressivamente nas frmas de us d sl. Os Vales ds ris Lis e Lena têm características aluvinares um crredr, bifurcad para mntante a partir de Leiria, cm cerca de 30 quilómetrs de extensã, tend a massa aluvinar d fund d vale, rigem n enchiment flandrian. Na área d Laped desenvlve-se um canyn abert n Cretácic Superir, pela ribeira que chega a atingir pert de cem metrs de prfundidade. Em terms de caracterizaçã sísmica, gelgicamente, a cidade de Leiria assenta sbre uma estrutura anticlinal diapiríca, de natureza salífera, alngada segund NE-SW que se instalu a lng d grande alinhament estrutural Pmbal-Leiria-Caldas da Rainha, de rientaçã geral NE-SW. Os flancs desta estrutura integram frmações jurássicas, cretácicas e terciárias, afetadas de frtes pendres, especialmente n flanc cidental, nde as camadas aparecem em psiçã vertical, u mesm invertidas. Trata-se, pis, de um anticlinal de perfil assimétric, que terá sfrid uma cmpressã de SE para NW. O iníci da sua frmaçã remntará a Jurássic Médi, mas mviment das massas evapríticas estender-se-á até a Plicénic, levand à defrmaçã, pr dbrament e falhament, das frmações envlventes. Assciada a esta grande estrutura é pssível encntrar falhas de direçã geral NE-SW e N-S, algumas gelgicamente ativas que já prvcaram sisms de pequena magnitude (GUILHERME J., RIBEIRO S., TOMÁS J., VIRGÍLIO J. in meszic.wrdpress.cm). Pág 88 de 212

O distrit de Leiria sfreu abals sísmics a lng da sua história, cujas intensidades nã ultrapassaram grau VII-VIII na escala de Mercalli. Alguns desses sisms tiveram epicentr na regiã e terã sid causads pels mviments a lng das falhas ativas aqui existentes. Devid à grande slubidilidade ds evaprits, nã será de excluir também a hipótese de alguns deles terem sid causads pel claps de cavidades. Outrs sisms aqui sentids tiveram s seus epicentrs lcalizads fra d distrit, cm é cas ds sisms de 1755, cm epicentr n mar, a SW de Prtugal, e sism de Benavente de 1909, cm epicentr n Vale Inferir d Tej, ambs sentids a cidade cm intensidade de grau VII na escala de Mercalli (GUILHERME J., RIBEIRO S., TOMÁS J., VIRGÍLIO J. in meszic.wrdpress.cm). Os dads climátics bservads fram cedids pel Institut de Meterlgia, nde bservams que cncelh pssui apenas uma estaçã meterlógica, Mnte Real. Deste md, recrrems às estações ds cncelhs limítrfes, da Marinha Grande e de Pmbal (Estaçã Meterlógica de Crasta Alta) para melhr caracterizar a área. Tabela 21- Estações Meterlógicas n Cncelh e Limítrfes 22 ESTAÇÕES REPRESENTATIVAS DADOS DISPONÍVEIS ALTITUDE (m) PERÍODO DE OBSERVAÇÃO CRASTA ALTA Temp, Precip., Vent 68 1951-1980 MARINHA GRANDE Temp, Precip., Vent 83 1951-1973 MONTE REAL/BASE AÉREA Temp, Precip., Vent 58 1960-1980 Os dads analisads, assim cm s gráfics btids sã respeitantes a períd de temp da nrmal climatlógica (1951-80). O cncelh caracteriza-se em terms climátics pr temperaturas nã muit baixas n Invern, nem muit altas n Verã, e prtant pr uma pequena scilaçã térmica. Se bservarms s dads relativs às 15h, verificams cm meses mais fris, Dezembr e Janeir (média às 15h 13.4ºC), em psiçã, Agst é mês mais quente, registand uma média de 23, 4ºC às 15h (1960-80). Realizáms uma tabela, cm resum das três estações: 22 IM, 1995 Pág 89 de 212

Tabela 22- Resum das três estações meterlógicas TEMPERATURA MÉDIA MENSAL ANUAL MÉDIA MÍNIMA MENSAL MÉDIA MÁXIMA MENSAL OSCILAÇÃO TÉRMICA 23 PRECIPITAÇÃO MÉDIA ANUAL (mm) 14.4º 9.5º 19.4º 19.5º 840 O cncelh caracteriza-se em terms climátics pr temperaturas nã muit baixas n Invern, nem muit altas n Verã, e prtant pr uma pequena scilaçã térmica. Relativamente à scilaçã térmica em terms de máximas e de mínimas abslutas tem-se s valres seguintes: a máxima absluta de 41,1ºC e a mínima absluta de -8,5ºC. De seguida mstra-se as temperaturas médias registadas nas estações meterlógicas: Tabela 23- Regime Térmic de Leiria 24 MÉDIA MENSAL DAS TEMPERATURAS MÉDIAS ºC ESTAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Crasta Alta 9.8 10.4 12.1 13.4 15.6 17.6 19.2 19.2 18.6 17.8 12.5 10.1 14.7 Marinha Grande 9.4 9.8 11.9 13.1 15.4 17.5 19.2 19.2 18.6 16.1 12 9 14.3 Mnte Real 9.7 9.9 11.6 13 15.3 17.7 19.4 19.4 18.7 16.2 12.2 9.5 14.4 MEDIA 9.6 10.0 11.9 13.2 15.4 17.6 19.3 19.3 18.6 16.7 12.2 9.5 14.4 MÉDIA MENSAL DAS TEMPERATURAS MÍNIMAS ºC ESTAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Crasta Alta 5.8 6.2 7.6 8.8 11.0 13.2 14.5 14.4 13.7 11.6 8.2 6 10.1 Marinha Grande 4.3 4.3 6.4 7.4 9.9 12.2 13.6 13.3 12.3 9.5 6.3 4 8.6 Mnte Real 5.4 6.1 6.8 8.4 10.8 13.2 14.7 14.4 13.4 11.2 7.4 4.9 9.7 MEDIA 5.2 5.5 6.9 8.2 10.6 12.9 14.3 14.0 13.1 10.8 7.3 5.0 9.5 MÉDIA MENSAL DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS ºC ESTAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Crasta Alta 13.9 14.7 16.6 18.1 20.1 22.1 23.8 24 23.6 24.1 16.8 14.2 19.3 Marinha Grande 14.6 15.2 17.4 18.8 21.0 22.8 24.9 25.1 24.8 22.7 17.6 14.1 19.9 Mnte Real 14 14.8 16.3 17.7 19.8 22.3 24.2 24.4 23.9 21.2 16.7 14.1 19.1 MEDIA 14.2 14.9 16.8 18.2 20.3 22.4 24.3 24.5 24.1 22.7 17.0 14.1 19.4 Em terms de precipitaçã, valr pde ser cnsiderad médi alt, quand cmparad cm as médias nacinais. N que cncerne à precipitaçã fram analisads s dads crrespndentes a três estações: Mnte Real / Base Aérea (Meterlógica 1960-1980), Leiria (Udmétrica 1952-1980) e Maceira/Lis (Udmétrica 23 Oscilaçã térmica = Temperatura média máxima d mês mais quente Temperatura média mínima d mês mais fri 24 IM, 1995 Pág 90 de 212

Precipitaçã (mm) Temperatura média ºC Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria 1951-1980). Os dads mais elevads de precipitaçã sã registads n mês de Janeir na Estaçã de Maceira / Lis, em cntrapnt, s dads de menr precipitaçã crrem n mês de Julh. Tabela 24- Regime Pluvimétric de Leiria 25 REGIME PLUVIOMÉTRICO DE LEIRIA PLUVIOMETRIA MÉDIA MENSAL (mm) ESTAÇÃO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Crasta Alta 122 106 96 62 54 29 5 11 34 83 112 99 812 Marinha Grande 133 113 113 67 67 32 6 12 36 85 124 122 910 Mnte Real 118 117 85 64 57 31 6 8 30 79 109 98 802 MEDIA 124 112 98 64 59 31 6 10 33 82 115 106 840 Cnsidera-se um mês sec quand P <2 t, ist é, em que a precipitaçã P, expressa em mm é inferir a dbr da temperatura média t, expressa em ºC. De acrd cm s valres de P e t, nas estações meterlógicas, s meses secs sã: Junh, Julh, Agst e Setembr, cm pdems verificar ns seguintes gráfics: 140 70 120 100 Precipitaçã 60 50 80 40 60 30 40 20 20 10 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 0 Figura 15-Temperatura e Precipitaçã de Mnte Real 25 IM, 1995 Pág 91 de 212

Precipitaçã (mm) Temperatura média ºC Precipitaçã (mm) Temperatura média ºC Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria 140 120 100 Precipitaçã Temperatura 70 60 50 80 40 60 30 40 20 20 10 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 0 Figura 16- Temperatura e Precipitaçã de Crasta Alta 140 120 Precipitaçã Temperatura 70 60 100 50 80 40 60 30 40 20 20 10 0 JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 0 Figura 17- Temperatura e Precipitaçã de Marinha Grande Pág 92 de 212

FREQUÊNCIA % Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria Passand à análise d vent, a situaçã mais frequente na épca estival à latitude de Leiria é a crrência de nrtada (vent de direçã nr-nreste) resultante da circulaçã cntrnante da Península Ibérica assciada à fixaçã d Anticiclne ds Açres a nrdeste d arquipélag. Nestas cndições s incêndis raramente alcançam grandes prprções. De seguida identifica-se a direçã ds vents nas estações meterlógicas: 100% 80% 60% 40% 20% CALMA NW W SW S SE E NE N 0% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Figura 18- Direçã ds Vents Crasta Alta Pág 93 de 212

FREQUENCIA % FREQUENCIA % Plan Municipal de Emergência de Prteçã Civil de Leiria 100% 80% 60% 40% CALMA NW W SW S SE E NE N 20% 0% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Figura 19- Direçã ds Vents Marinha Grande 100% 80% 60% 40% 20% CALMA NW W SW S SE E NE N 0% JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ ANO Figura 20- Direçã ds Vents Mnte Real Pág 94 de 212

Fram também analisads s dads relativs às médias mensais de frequência (%) e velcidade d vent (km/h) durante 1960-74 na Estaçã Meterlógica de Mnte Real/Base Aérea. Verificáms que s vents dminantes sã s prvenientes d Nrte, que atingem mair frequência durante mês de Agst. Os vents cm mair velcidade prvém de Sudeste atingind uma velcidade média anual de 19.9km/h, as maires velcidades sã registadas durante mês de Març. A cbertura da mancha flrestal cncelhia, de acrd cm a carta de cupaçã d sl de 2007, elabrada pel IGP, n cncelh de Leiria, as flrestas e meis naturais e seminaturais cupam cerca de 62% d territóri. As áreas agríclas e agrflrestais crrespndem a cerca de 23% d cncelh, send que 14% da área é cupada pr territóris artificializads (Ver figura 20; IV-II-7 Figura 70) Figura 21- Distribuiçã da cupaçã d sl d cncelh de Leiria (COS, 2007). A cupaçã d sl n cncelh é caracterizada pela crrência de uma mistura de espécies na mesma mancha (pr exempl lival cm mat, pinheirs e uns rests de vinha) e pr as manchas flrestais apresentarem frequentemente um grau de cbertura bastante inferir a 100% (pr exempl, uma mancha de um antig pinhal que já ardeu e que atualmente é cupada pr mat n estrat arbustiv e 20% de pinheirs mais 20% de eucalipts n estrat arbóre). A flresta é cnstituída pr pvaments purs de pinheir-brav e eucalipt que, em cnjunt, representam 33% da superfície d cncelh. A flresta mista representa 9%, send que utr tip de flresta crrespnde a 19% (Ver figura 21). Em cmparaçã cm s dads anterires de cupaçã de sl26 (1999), verificams que a área cupada pr pinheir-brav sfreu um decréscim de cerca de 6%, para que muit cntribuiu a expansã d nemátd da madeira d pinheir, que tem levad a que grande quantidade ds prdutres flrestais prescinda desta espécie, pr temerem que as suas matas sejam afetadas pr esta dença. A flresta de eucalipt registu um aument de 3%. A prduçã flrestal em mldes intensivs, cm a que se baseia nas espécies de rápid cresciment (cicls prdutivs curts 10 a 16 ans) apresenta-se 26 A infrmaçã inicial de cupaçã de sl d IGP de 1990 fi atualizada dand rigem a uma carta de cupaçã de sl de prduçã municipal, baseada em rtftmapas de 1999. Pág 95 de 212

cm preferência, à semelhança d registad a nível nacinal, dad que, prprcinand elevadas prdutividades, cnfere vantagens de rdem financeira que pesam de md determinante nas esclhas efetuadas. Figura 22- Distribuiçã da flresta d cncelh de Leiria, nível 5 da Carta de Ocupaçã d Sl (IGP, 2007). Destacams n cncelh de Leiria as áreas pertencentes da Rede Natura 2000 (Síti d Azabuch) e as áreas sujeitas a regime flrestal (Mata Nacinal d Urs, Mata Nacinal d Pedrgã, Charneca d Nich, Charneca da Galga, Mata Nacinal d Ravasc, Mata das Quintãs e Pinhal da Galga). 3. Caracterizaçã Sciecnómica De acrd cm s censs de 2011 a ppulaçã residente n cncelh de Leiria alcança valr de 126 897 habitantes distribuíds em 568 km 2, que crrespnde a uma densidade ppulacinal de 224,5 hab/km 2, que é um valr claramente superir à média nacinal e a valr d distrit de Leiria, valres esses que alcançam respetivamente 114,5hab/km 2 e 149,5hab/km 2. N quadr seguinte apresentam-se s dads pr freguesia: Pág 96 de 212

Tabela 25- Densidade Ppulacinal pr Freguesia 27 Freguesias Superfície (km 2 ) Ppulaçã Residente em 2011 Densidade Ppulacinal (Hab/Km 2 ) Amr 23.38 4738 202,65 Arrabal 19.17 2719 141,84 Bajuca 12.36 2015 163,03 Bideira de cima 15.50 2073 133,74 Caranguejeira 32.48 4992 153,69 Cimbrã 53.93 1930 35,79 Clmeias e Memória 46,83 4085 87,23 Leiria, Puss, Barreira e Crtes 52,01 27427 527,34 Maceira 47.11 9981 211,87 Marrazes e Barsa 32,33 22290 689,45 Milagres 17.20 2961 172,15 Mnte Real e Carvide 26,09 5691 218,13 Mnte Rednd e Carreira 50,95 5672 111,32 Parceirs e Azia 23,98 5573 232,40 Regueira de Pntes 11.47 2263 197,30 Santa Catarina da Serra e Chainça 41,74 4777 114,45 Santa Eufémia e Ba Vista 19,22 4346 226,12 Sut de Carpalhsa e Ortigsa 42,25 5820 137,75 Ttal cncelh 567.97 119870 211,05 DISTRITO DE LEIRIA 3509.20 459426 130,92 PORTUGAL 88927.00 10318084 11602,87 Através da análise da distribuiçã da densidade ppulacinal, facilmente cnstatams que a freguesia de Marrazes e Barsa apresenta mair valr de densidade, em cntrapartida cm a freguesia de Cimbrã que apresenta valr de densidade menr d cncelh. N que diz respeit à ppulaçã residente, a freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes é a mais ppulsa, send a freguesia da Cimbrã a que apresenta menr valr de ppulaçã residente, fact para qual cntribui ser a freguesia mais pequena d cncelh. (IV-II-7 Figura 67) 27 Censs 2011 e adaptaçã à agregaçã das freguesias Pág 97 de 212

Tabela 26- Distribuiçã da ppulaçã pr sex e grups de idade 28 Distribuiçã da ppulaçã pr sex e grups de idade HM H M Ttal 0-14 15-25 - 15 65 > Ttal 0-14 24 64 24 25-64 65 > Ttal 0-14 15-24 25-64 65 > Amr 4 747 739 498 2 622 888 2 384 407 266 1 330 381 2 363 332 232 1 292 507 Arrabal 2 684 388 296 1 422 578 1 328 190 167 706 265 1 356 198 129 716 313 Bajuca 2 004 318 265 1 051 370 1 021 167 143 543 168 983 151 122 508 202 Bideira de Cima 2 250 360 226 1 177 487 1 113 196 113 583 221 1 137 164 113 594 266 Cimbrã 1 735 196 199 895 445 853 102 102 456 193 882 94 97 439 252 Clmeias e Memória 4085 499 460 2007 1119 1923 258 221 979 465 2162 241 239 1028 654 Leiria, Puss, Barreira e Crtes 31775 4805 3625 18313 5032 15040 2435 1880 8619 2106 16735 2370 1745 9694 2926 Maceira 9 914 1 339 1 056 5 482 2 037 4 840 667 532 2 723 918 5 074 672 524 2 759 1 119 Marrazes e Barsa 24684 4221 2767 14381 3315 11812 2190 1401 6737 1484 12872 2031 1366 7644 1831 Milagres 3 071 463 376 1 702 530 1 522 242 192 865 223 1 549 221 184 837 307 Mnte Real e Carvide 5756 827 589 3162 1178 2754 417 299 1531 507 3002 410 290 1631 671 Mnte Rednd e Carreira 5564 826 685 3061 992 2741 427 350 1519 445 2823 399 335 1542 547 Parceirs e Azia 6940 1091 778 4052 1019 3365 544 392 1970 459 3575 547 386 2082 560 Regueira de Pntes 2 221 322 256 1 233 410 1 097 177 123 609 188 1 124 145 133 624 222 Santa Catarina da Serra e 870 712 694 600 864 2409 368 382 1282 377 2461 344 312 1318 487 Chainça Santa Eufémia e 4072 603 497 2200 772 1986 314 253 1071 348 2086 289 244 1129 424 Ba Vista Sut de Carpalhsa e Ortigsa 5834 904 733 3136 1061 2849 458 378 1542 471 2985 446 355 1594 590 CONCELHO 126 14 70 22 19 317 897 558 986 036 61 319 9 921 7 470 34 296 9 632 65 578 9 396 7 088 36 690 12 404 Pela análise da distribuiçã da ppulaçã pr sex e grups de idade cnstata-se que a nível da ppulaçã jvem (menr que 15 ans), a freguesia de Cimbrã apresenta menr valr de elements, em cntrapartida, Leiria, Puss, Barreira e Crtes é a freguesia cm mair ppulaçã nesta classe etária. Entre s 15 e s 65 ans panrama é idêntic à faixa etária anterir. A classe etária superir a 65 ans assume mair expressã na freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes e menr expressã na freguesia de Bajuca. 28 INE, 2011 Pág 98 de 212

Tabela 27- Ppulaçã residente pr classes etárias 29 Classe etária 1970 1981 1991 2001 2011 Variaçã 81/91 Variaçã 91/01 0-14 ans 25380 26100 21897 20590 19317-16,10-5,97 15-64 ans 47545 61994 69288 82565 85544 11,77 19,16 >65 ans 6025 8423 11577 16715 22036 37,44 44,38 Ttal d cncelh 78950 96517 102762 119870 126897 6,47 16,65 Cm é pssível bservar, existe um aument ppulacinal n cncelh de Leiria de 1970 até 2001, u seja, estams perante um cncelh em clar cresciment, registand-se um aument de cerca de 17% entre 1991 e 2001. Destaque para aument da ppulaçã cm mais de 65 ans e para decréscim da ppulaçã cm idade menr de 15 ans. N que cncerne a Índice de Envelheciment, cnstata-se que ns ans de 1991 e 2001 a freguesia de Clmeias e Memória e n an de 2011 a freguesia de Cimbrã sã as que registam um mair valr deste Índice, pr psiçã em 1991 a freguesia de Amr registava n cncelh menr valr, enquant que em 2001 e 2011 menr Índice de Envelheciment é registad na freguesia de Marrazes e Barsa. Analisand a evluçã d índice a lng ds 20 ans é pssível bservar que índice registu mair evluçã nas freguesias de Cimbrã; Clmeias e Memória; e Maceira. Pr sua vez as freguesias nde este índice bteve menr cresciment fram: Marrazes e Barsa; Leiria, Puss, Barreira e Crtes; e Milagres (Fig. 10). É de salientar fact d cncelh de Leiria ter um índice de envelheciment (2011) de 115, bastante inferir à média d índice d Pinhal Litral de 130. (IV-II-7 Figura 65) De frma a efetuar a análise da ppulaçã pr sectr de atividade, as atividades ecnómicas fram agrupadas em três grandes sectres: primári, secundári e terciári. (IV-II-7 Figura 67) Sectr Primári cmpreende a atividade agrícla, a silvicultura, a caça e a pesca. Sectr Secundári integra as atividades industriais, extrativas e transfrmadras, a cnstruçã, bras públicas e a energia. Sectr Terciári agrupa tdas as atividades cmerciais, s transprtes e tdas as restantes atividades de prestaçã de serviçs às famílias e às empresas, incluind s serviçs prestads pela Administraçã Pública. A tabela que se segue regista númer de indivídus empregads pr sectr de atividade ecnómica e variaçã entre s ans 2001 e 2011. 29 INE, 2002 e Censs de 2011 Pág 99 de 212

Tabela 28- Ppulaçã empregada pr setr de atividade ecnómica 30 Sectr Primári Sectr Secundári Sectr Terciári Ttal de ppulaçã empregada Valres de 2001 1 728 23 789 32 045 57 562 Valres de 2011 1046 19 650 14351 35 047 Da análise d quadr pdems verificar que em 2001 destacam-se s sectres secundári e terciári que tinham grande parte da ppulaçã empregada d cncelh; em cnjunt detinham 94% ds psts de trabalh. Na transiçã para an 2011, a situaçã é idêntica, u seja, a predminância vai para sectr secundári e terciári. A cntrári destes sectres, sectr primári que tant em 2001 cm em 2011 é sectr que emprega mens ppulaçã n cncelh de Leiria. Em terms gerais, n períd entre 2001 e 2011, huve um sald negativ de pessas empregadas, assim 22515 ficaram desempregadas. Tabela 29- Ppulaçã pr Sectr de Atividade Ppulaçã pr Sectr de Atividade Freguesias Setr Primári Setr Secundári Setr Terciári Amr 48 921 370 Arrabal 15 428 313 Bajuca 41 406 137 Bideira de Cima 80 384 147 Caranguejeira 55 1031 348 Cimbrã 35 294 159 Clmeias e Memória 55 636 254 Leiria, Puss, Barreira e Crtes 111 3605 5021 Maceira 37 2271 689 Marrazes e Barsa 89 3184 3246 Milagres 52 506 268 Mnte Real e Carvide 55 850 636 Mnte Rednd e Carreira 115 1051 405 Parceirs e Azia 44 1075 875 Regueira de Pntes 53 333 191 Santa Catarina da Serra e Chainça 27 999 386 Santa Eufémia e Ba Vista 44 671 412 Sut de Carpalhsa e Ortigsa 100 1005 494 CONCELHO 1046 19650 14351 A partir da análise ds dads referentes à ppulaçã pr sectr de atividade, verificáms que relativamente a sectr primári, destaque para a freguesia de Mnte Rednd e Carreira cm mair, 30 Censs 1991, 2011 e 2011 Pág 100 de 212

em cntrapartida a freguesia de Arrabal apresenta menr valr de ppulaçã neste sectr de atividade. N sectr secundári, destaca-se a freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes cm 3605 pessas empregadas neste sectr de atividade, send a freguesia de Cimbrã a que apresenta menr valr n sectr secundári. N que diz respeit a sectr terciári, destaque para a freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes, empregand 5021 de pessas neste sectr. A estrutura prdutiva d Cncelh de Leiria apresenta um númer razável de atividades ecnómicas indutras de alguma diversificaçã d tecid prdutiv. Prém, a analisar grau de industrializaçã medid pel númer de estabeleciments e empreg, verifica-se que ambs s indicadres sã mais elevads n Cncelh d que na regiã e n país que apnta para uma frte especializaçã nas atividades industriais. Para traçar um quadr geral d parque empresarial cncelhi utilizam-se três aspets julgads essenciais para esse fim: Númer; dimensã; quadr cmparativ cm unidades territriais nde Leiria se insere u partilha 31. O parque empresarial de Leiria cncentra quase metade d univers d Pinhal Litral em 2011 e cerca de 7% de tda a Regiã Centr demnstrand a imprtância estratégica da iniciativa privada lcalizada neste territóri cm cerca de 565 Km 2 (ver tabela 30). Tabela 30- Empresas cm sede na Regiã 32 Prtugal Centr Pinhal Litral Leiria Nº Nº Nº Nº A+B 54975 13890 1207 559 C 74081 18107 3121 1461 D 730 126 15 8 E 1069 300 51 22 F 106710 30555 4382 1996 G 255 623 60325 7934 3952 H 24194 5565 779 309 I 85205 18085 1919 889 J 14522 2128 305 185 L a R 527041 98984 12580 7049 Ttal 1 144 150 248 071 32 293 16 430 31 Também aqui para delimitar cm detalhe s cntrns d parque empresarial cncelhi há que recrrer a fntes distintas que também divergem n últim an de atualizaçã. Para alguns dads INE tem valres de 1999 enquant Ministéri d Trabalh e da Slidariedade ainda cntinua n an de 1998. 32 INE, Anuári Estatístic da Regiã Centr, 2011 Pág 101 de 212

A+ B C D E F G H I J M N Q AGRIC.,PROD.ANIMAL,CACA,SILV., PESCA INDUSTRIAS EXTRACTIVAS INDUSTRIAS TRANSFORMADORAS PROD.,DISTRIB.,ELECT,GAS,AGUA CONSTRUCAO COMERCIO GROSSO E RETALHO ALOJ.,RESTAURACAO (REST.SIMIL) TRANSP., ARMAZ., COMUNICACOES ACTIVIDADES FINANCEIRAS EDUCACAO SAUDE E ACCAO SOCIAL OUT.ACT.SERV.COLECT.SOC.PESS. Este prtagnism diversas vezes afirmad que Leiria demnstra pssuir na cena reginal e sub-reginal é refrçad pela estrutura empresarial em que se destaca pela imprtância registada n sectr G Cmérci Grss e Retalh, nde númer de empresas é prprcinalmente superir às restantes unidades estudadas. Nã é estranh surgirem aliads neste sectr pis a cmpetitividade e grau de internacinalizaçã que as empresas d cncelh perseguem nã pdem prescindir de um mair esfrç financeir. Cm um grau de especializaçã superir à Regiã Centr e a Pinhal Litral surgem ainda as atividades imbiliárias e cmerciais. O Cncelh de Leiria apresenta n geral uma frte capacidade de absrver qualquer atividade ecnómica e cm ns fi demnstrad está a fazê-l, principalmente nas atividades d sectr terciári. A dinâmica de Leiria acntece também, pel fact de se encntrar dentr de um eix industrial muit frte: Leiria Marinha Grande Alcbaça Pmbal e pr se encntrar numa lcalizaçã privilegiada relativamente as póls de atracã mais frtes Prt e Lisba. O fact de se ir ntand um cert decréscim d empreg nas indústrias pde advir da crescente amplitude tecnlógica que se vai instaland nas indústrias/empresas. N Cncelh destacam-se as atividades das indústrias alimentares e das bebidas, as indústrias de matérias plásticas e mldes, a indústria da madeira e de explraçã. Estas atividades desenvlvem-se em espaçs industriais em alguns cass, mas existe uma frte dispersã das atividades industriais n territóri cncelhi. Pág 102 de 212

4. Caracterizaçã das Infraestruturas Das infraestruturas que pderã ser cnsideradas vitais para a prevençã, planeament, scrr e emergência n cncelh sã de destacar as seguintes: Autestradas: Estas infraestruturas sã fundamentais, tant na fase de planeament cm nas fases de respsta e reabilitaçã, pis efetuam a ligaçã entre Leiria, as grandes cidades metrplitanas e s municípis adjacentes a Leiria. Assim n cncelh de Leiria existe as seguintes autestradas: IP 1 (A 1) Lisba Prt (Autestrada d Nrte); A 8 Leiria Lisba (Autestrada d Oeste); A 17 Marinha Grande Mira; A 19 Batalha Leiria; IC 36- A1- A8. Estradas Nacinais: O cncelh de Leiria é dtad de diversas estradas nacinais, as quais fazem a ligaçã entre Leiria e diversas cidades d país: IC 2 (EN 1) Lisba Prt; EN 109 Leiria Vila Nva de Gaia; EN 113 Leiria Tmar; EN 242 Alfeizerã Leiria. Rede Ferrviária: O cncelh de Leiria pssui uma estaçã ferrviária que serve cm uma interface ferrviária da Linha Oeste. Esta faz ligaçã entre Cacém e a Figueira da Fz, cnstituind mais um mei de transprte e de ligaçã entre várias cidades. Gasdut: Rede Nacinal; Rede Reginal. Saneament: Cnduta de abasteciment de água; Cnduta de águas residuais. Pág 103 de 212

Rede Elétrica: O municípi de Leiria pssui uma vasta rede elétrica distribuída pelas 18 freguesias. Send cmpsta pr psts de: Muit Alta Tensã Alta Tensã (>60 kv) Média Tensã (< 60kV) Baixa Tensã (230V-400V) Psts de Transfrmaçã (reduz a média tensã para a baixa tensã) Cmbustíveis: Rede de psts de abasteciment de cmbustível; Infraestruturas de armazenament de cmbustível. Infraestruturas Aéreas: Estas infraestruturas estabelecem a ligaçã aérea entre cncelh de leiria utras lcalidades, que sã as seguintes: Base Aérea n.º 5 - Mnte Real Aeródrm Falcã Marrazes Heliprt Centr Hspitalar Leiria, EPE Puss Patrimóni: Áreas e edifícis classificads Infraestruturas Sensíveis/ Indispensáveis à PC: N âmbit da prteçã e da segurança de pessas e bens assume uma relevante imprtância a caracterizaçã ds pnts sensíveis u indispensáveis à atividade da Prteçã Civil. Send assim s pnts sensíveis/ indispensáveis d cncelh de Leiria sã: Quarteis de Bmbeirs: Bmbeirs Municipais de Leiria; Bmbeirs Vluntáris de Leiria; Bmbeirs Vluntáris da Maceira; Bmbeirs Vluntáris ds Cardss; Bmbeirs Vluntáris da Ortigsa. Frças de Segurança: GNR (Leiria; Mnte Rednd; Mnte Real); Pág 104 de 212

PSP (Leiria; Marrazes); PJ. Frças Armadas: Regiment de Artilharia nº4, Base Aérea nº 5 Mnte Real. Infraestruturas de Saúde: Centr Hspitalar Leiria, EPE; Centr Hspitalar S. Francisc; Centr de Saúde Dr. Grjã Henriques (+ 15 Extensões); Centr de Saúde Dr. Arnald Sampai (+ 17 Extensões); Hspital Manuel de Aguiar; Farmácias de Leiria (Ver tabela 47); Delegaçã da Cruz Vermelha de Leiria. Câmara Municipal de Leiria Cmand Distrital de Operações de Scrr de Leiria Outrs: Segurança Scial de Leiria; Delegaçã da EDP de Leiria; Delegaçã das SMAS de Leiria; Delegaçã da REFER de Leiria; Delegaçã da Brisa de Leiria; Estádi Municipal de Leiria; Pavilhões Desprtivs (Ver tabela 14); Esclas d Municípi (Ver tabela 50). Telecmunicações: Relativamente à caraterizaçã da rede de telecmunicações n Cncelh de Leiria, destaca-se a lcalizaçã das antenas de telecmunicações móveis n mapa seguinte. Observa-se que a distribuiçã de antenas pel municípi de Leiria é glbalmente unifrme. Pág 105 de 212

5. Caracterizaçã d Risc 5.1 Análise d Risc Para efeits de planeament de emergência, perig pde definir-se cm event u a situaçã, de génese natural, tecnlógica u antrópica, suscetível de causar u de criar um impact negativ cnsiderável na cmunidade. Pr seu turn, risc resulta de uma cmbinaçã entre a prbabilidade de crrência de um acnteciment nã desejável e a magnitude/severidade das cnsequências desse mesm acnteciment. Fenómens Perigss Atividade Sísmica Atividade Vulcânica Fenómens Climátics Extrems Cheias e Inundações Mviments de Vertente Outrs Elements em Risc Ppulaçã Cnstruções Infraestruturas Atividades Ecnómicas Valres Culturais e Paisagístics Organizaçã Scial Prgramas de Expansã Ptencialidades d Territóri Perigsidade Vulnerabilidade RISCO Figura 23- Mdel Cnceptual d Risc (adaptad de Panizza, 1990 in Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL) A avaliaçã quantitativa d risc é btida através d prdut da perigsidade pela vulnerabilidade e pel valr ds elements em risc (R = P * V * E). Deste md, verifica-se que risc pde ser mitigad a partir da intervençã em qualquer um ds seus cmpnentes (perigsidade, vulnerabilidade, valr ds elements expsts), send nul se um deles fr eliminad (Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL). A classificaçã clássica ds riscs estabelece uma separaçã fundamental entre s riscs naturais, que crrespndem a crrências assciadas a funcinament ds sistemas naturais, e s riscs tecnlógics que crrespndem a acidentes, frequentemente súbits e nã planeads, que decrrem da atividade humana (Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL). Pág 106 de 212

O trabalh Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL, identifica s seguintes riscs: O Riscs Naturais Gelógic e Gemrflógic Sisms Maremts (Tsunamis) Mviments de Vertente Ersã Marinha Climátic e Hidrlógic Secas Situações meterlógicas adversas (vent muit frte, graniz e nevões, trvadas, vagas de fri, ndas de calr e gel) Cheias e inundações O Riscs Tecnlógics Acidentes Industriais Acidentes n transprte de substâncias perigsas Acidente de tráfeg aére Incêndis em znas urbanas O Riscs Ambientais Pluiçã Ambiental (atmsférica, hídrica e ds sls) Desflrestaçã Desertificaçã Incêndis Flrestais Ersã Hídrica d sl Pág 107 de 212

N municípi de Leiria, destacams s seguintes riscs, definind para cada um a prbabilidade de crrência e as pssíveis cnsequências: Geada A Geada define-se cm a depsiçã de gel sbre s bjets, pssui um aspet cristalin e cnsiste num fenómen que necessita de cndições especiais para se desenvlver, cm pr exempl a frmaçã de massas de ar fri, céu limp u quase limp e vent frac. As principais cnsequências da crrência de geada prendem-se cm a eventual perda de sementeiras e prduçã agrícla, já que as geadas pdem destruir tda a prduçã. O cncelh de Leiria, devid à sua prximidade a litral tem cndições mens prpícias à crrência de geada que s cncelhs mais interires. Mas as freguesias mais afetadas sã as Clmeias e Memória e a Santa Catarina da Serra e Chainça, send que cntrári crre na Maceira, em Leira, Puss, Barreira e Crtes e em Sut da Carpalhsa e Ortigsa. Neveir O neveir cnsiste na suspensã de pequenas gtículas de água na atmsfera, que reduzem a visibilidade hrizntal a valres inferires a 1km. As cnsequências deste tip de risc advêm, naturalmente, da reduçã da visibilidade. A determinaçã da perigsidade de neveir fi elabrada tend pr base númer de dias cm humidade relativa igual a 100%, interplads pela altimetria. Tend cm base IV-II-7 Figura 48 cnclui-se que as znas de risc elevad cupam a mair parte da área d cncelh de Leiria, essencialmente nas lcalizações pert ds curss de água, u seja, Ri Lis, Ribeiras ds Milagres, d Sirl, Carreira u Freixial. As áreas de risc mderad lcalizam-se nas lcalidades da Maceira, Bajuca, Bideira de Cima, Clmeias u Arrabal. Pr sua vez, as áreas de risc baix lcalizam-se apenas ns setres mais elevads d cncelh, cm na Memória, Santa Catarina da Serra e Chainça. Chuva e Vent frte A crrência de fenómens meterlógics adverss cm a cas de chuva e vent frte pdem prvcar a queda de árvres, dans em estruturas mntadas u suspensas (painéis publicitáris, andaimes, estufas, etc.) e dans estruturais em edifícis (queda de chaminés, levantament de telhads, derrcada de fachada, etc.). Cm cnsequência pdem ficar famílias desaljadas e prejuízs materiais. Fi elabrad um mapa indicand as áreas mais suscetíveis a este tip de risc cm a representaçã d edificad, rede viária e rede de gasdut (IV-II-7 Figura 34) e um mapa de perigsidade de vents frtes n cncelh de Leiria (IV-II-7 Figura 52). Pág 108 de 212

Vaga de fri Uma nda de fri crre quand num interval de 6 u mais dias cnsecutivs a temperatura mínima é inferir em 5ºC a valr médi diári para períd de referência. Pde causar aument de denças súbitas que pderá gerar grande afluência as serviçs de urgência de saúde. Os grups etáris mais suscetíveis a este risc sã s idss, as crianças, s dentes crónics, s dentes d aparelh respiratóri e cardivascular e s sem-abrig. A especializaçã das ndas de fri fi cnseguida cm recurs de dads meterlógics e altimétrics extraíds de diversas estações. (Ver tabela 31) Tabela 31- Dads meterlógics de Ondas de Fri nas mediações d cncelh de Leiria Estações Nº de Ondas de Fri Períd de Analise Mnte Real 30 12/2001-03/2010 Ansiã 14 11/2001-10/2005 Batalha 30 12/2001-01/2012 Caxarias 30 11/2001-13/2010 Cela 35 12/2001-10/2012 Pedrógã 26 12/2001-03/2010 Sant Varã 20 03/2003-04/2009 Cm base num estud realizad sbre s riscs naturais e tecnlógics33 d cncelh de Leiria cncluise que as áreas cm risc elevad a ndas de fri se lcalizam nas principais planícies aluviais d cncelh, penetrand até a interir, abrangend as bacias ds Ris Lena e Lis, e das Ribeiras d Sirl e ds Milagres. O setr litral, junt a Pedrgã e setr mais deprimid a Oeste da EN 1 também apresentam risc elevad a ndas de fri. Cm risc mderad destacam-se as lcalidades da Maceira, Bideira de Cima, Arrabal e Clmeias. Os lcais de risc baix restringem-se à Memória e a setr sul (Santa Catarina da Serra e Chainça). (IV-II-7 Figura 50) 33 Perigsidade e riscs naturais, tecnlógics e mists n cncelh - Estud realizad pela empresa RTGe. Pág 109 de 212

Onda de Calr Uma nda de calr crre quand num interval de 6 u mais dias cnsecutivs a temperatura máxima é superir em 5ºC a valr médi diári para períd de referência. Para analisar este risc elabru-se um mapa de perigsidade a ndas de calr, nde se classificu cncelh de Leiria cm um índice muit baix, tend pr base as estações meterlógicas que estã descritas na tabela 32. Tabela 32- Dads meterlógics de Ondas de Calr nas mediações d cncelh de Leiria Estações Nº de Ondas de Calr Períd de Analise Mnte Real 17 12/2001-03/2010 Ansiã 23 11/2001-10/2005 Batalha 27 12/2001-01/2012 Caxarias 42 11/2001-13/2010 Cela 16 12/2001-10/2012 Pedrógã 44 12/2001-03/2010 Sant Varã 17 03/2003-04/2009 Neste cas, e numa primeira análise muit superficial verifica-se que as ndas de calr bedecem a um padrã invers a das ndas de fri, cm seria expectável. Cm base nessa mesma análise verificu-se que as znas cm mair risc de crrência de ndas de calr sã nas freguesias da Maceira, Clmeias e Memória e em Arrabal u Santa Catarina da Serra e Chainça. Pr sua vez, as znas cm risc mderad e baix lcalizam-se nas freguesias de Bajuca e Amr, respetivamente. (IV-II-7 Figura 49) Seca A seca é entendida cm uma cndiçã física transitória caracterizada pela escassez de água, assciada a períds extrems de reduzida precipitaçã mais u mens lngs, cm repercussões negativas significativas ns ecssistemas e nas atividades sciecnómicas. A sua prgressã verifica-se de frma lenta e a sua crrência arrasta-se pr um elevad períd tempral, pdend atingir grandes extensões superficiais (Atlas ds Riscs Naturais e Tecnlógics, 2008). Têm surgid algumas vezes secas pntuais, tend em atençã as cndições climatéricas. A má gestã ds recurss hídrics, cnsum crescente quer pel cidadã nrmal, quer pela indústria e agricultura, sã também causas de situações pntuais de grave défice de água, agravadas pr cndições meterlógicas desfavráveis à crrência nrmal de precipitaçã. A psiçã gegráfica d cncelh de Leiria, junt a litral, na rta das depressões assciadas à Frente Plar, numa área de transiçã de um clima tipicamente mediterrâne para um clima sub-húmid Pág 110 de 212

(STRAHLER, 1992), e a existência de sistemas aquífers relacinads cm Maciç Calcári Estremenh cnferem-lhe uma perigsidade mderada a fenómens de seca. O cncelh de Leiria é caracterizad pela presença de clima amen, send que s valres de temperatura nã registam valres extrems. Cntud cncelh de Leiria apresenta um risc mderad à crrência de secas na mairia d seu territóri. (IV-II-7 Figura 51) Cheias e Inundações As cheias sã fenómens naturais extrems e tempráris, prvcads pr precipitações mderadas e permanentes u pr precipitações repentinas e de elevada intensidade. Este excess de precipitaçã faz aumentar caudal ds curss de água, riginand extravase d leit nrmal e a inundaçã das margens e áreas circunvizinhas (INAG, 2001). Apesar de as cheias serem acnteciments extrems nã significa necessariamente que sejam excecinais (Rams, 2000). A excecinalidade reside, neste cas, na sua magnitude e nã na sua frequência (Franc, 2009). Inundaçã pde ser definida cm uma cndiçã geral e temprária de cbertura cmpleta u parcial pr água, de uma área de terren habitualmente sec, cm resultad d transbrdar de águas interires u de maré, u ainda pela acumulaçã rápida e incmum de água superficial de qualquer rigem, lama u claps de terras a lng da csta, de uma superfície de água, cm cnsequência de ersã u destruiçã pelas ndas u pela crrente cuja intensidade seja superir as níveis cíclics (Atlas ds Riscs Naturais e Tecnlógics, 2008). Geralmente, a partir d Outn, territóri é atravessad pr superfícies frntais assciadas a núcles de baixa pressã que têm a sua frmaçã u desenvlviment n Ocean Atlântic. Esta passagem de sistemas frntais rigina períds lngs de precipitaçã, pr vezes intensa, cm a cnsequente saturaçã ds sls. Geram-se assim escaments superficiais que nã sã passíveis de encaixe n leit nrmal ds ris e que excedem pr vezes a capacidade de armazenament das albufeiras das barragens implantadas ns ris (INAG, 2001). Outr tip de fenómens meterlógics distints ds anterires, sã s de rigem cnectiva, que prduzem precipitações muit intensas e cnfinadas a uma reduzida dimensã espáci-tempral. Estas situações cnduzem geralmente a pntas de cheias elevadas, sbretud quand afetam as pequenas bacias, principalmente, as lcalizadas em znas de elevadas densidades urbana e demgráfica, nde a impermeabilizaçã d sl e cnfinament de linhas de água cntribuem para a mdificaçã d regime hídric natural, nã se encntrand a bacia de drenagem urbana artificial dimensinada para caudais suficientemente elevads. Acresce que este tip de fenómens, pela sua reduzida dimensã espacial, é pr vezes de difícil previsã (INAG, 2001). Fatr essencial para alerta das autridades, avis das ppulações e preparaçã das ações de scrr é temp que medeia a previsã de uma inundaçã e a sua cncretizaçã (INAG, 2001). Pág 111 de 212

Para um crret planeament trna-se indispensável identificar quais as principais vulnerabilidades existentes na bacia hidrgráfica face a risc de cheia. É percetível que as inundações principais crrem em Prtugal de Nvembr a Març, assciadas a uma circulaçã em altitude de trajetória Sudeste, pr vezes Oeste, relativamente à Península Ibérica prvcand vilents aguaceirs, estand assciadas as maires enchentes. A esta situaçã sinóptica asscia-se geralmente uma depressã de psiçã variável centrada a Oeste da Península sb Atlântic. Em superfície as situações sã caracterizadas pela passagem da frente plar (Franc, 2009). Verifica-se desta frma que a crrência de cheias em Prtugal tem uma frte saznalidade, uma vez que semestre húmid crre entre Outubr e Març. Dessa frma pde ser afirmad que 70% das cheias crrem em três meses, Dezembr, Janeir e Fevereir e 11% que pdem crrer durante semestre sec (Rcha, 1193 in Franc, 2009). Pr utr lad, as cheias também sã cndicinadas pelas características gemrflógicas da bacia hidrgráfica uma vez que ttal de precipitaçã verificada na área da bacia, vai pr um lad infiltrar-se n sl e pr utr, escrrer superficialmente (Vieira, 1989), além de influenciar a prpagaçã de uma cheia e temp de respsta da bacia a essa cheia. Nas bacias hidrgráficas de carácter mais permeável, u cm uma cbertura vegetal expressiva, crrem cheias menres, uma vez que a quantidade de água intercetada durante as grandes chuvadas é puc significativa, pel que prcess de interceçã tem apenas um efeit reduzid n desenvlviment das grandes cheias fluviais nas bacias cm um grau de inclinaçã mais elevad, crrem cheias rápidas (Franc, 2009). O cncelh de Leiria tem registad graves cheias a lng ds ans, que causaram prejuízs ns camps marginais e até na cidade de Leiria. Segund regists histórics as cheias mais significativas crreram nas seguintes datas: 26 de Març de 1475; 28 de Junh de 1596; 21 de Dezembr de 1600; 18 de Junh de 1617; 11 de Nvembr de 1646; 25 de Dezembr de 1902; 25 de Outubr de 2006. Fi elabrad um mapa nde sã identificadas as cheias registadas em 2006, as cheias ds últims 100 ans e as áreas de máxima infiltraçã sbrepstas cm infraestruturas sensíveis (IV-II-7 Figura 35). Fram ainda adicinadas a lcalizaçã das áreas industriais e ds edifícis, de frma a verificar as áreas ptencialmente afetadas numa situaçã de cheia de grande amplitude. Além d mapa referid anterirmente elabru-se um mapa de perigsidade de cheias e inundações (IV-II-7 Figura 53) e utr mapa que abrda risc de cheias e inundações n cncelh de Leiria. (IV-II-7 Figura 61). Pág 112 de 212

Segund Plan Diretr Municipal de Leiria as lcalidades abrangidas pr este tip de risc sã: Crtes, Leiria, Puss, Santa Eufémia, Caranguejeira, Azia, Barsa, Amr, Regueira de Pntes, Ortigsa, Mnte Real, Carvide, Carreira, Sut da Carpalhsa Mnte Rednd e Cimbrã. Figura 24- Cheias na Pnte das Mestras (2006) Até à data da revisã deste plan, as cheias mais recentes que crram n cncelh de Leiria sã descritas na tabela a seguir. Tabela 33- Cheias mais recentes em Leiria Códig Data Tip Freguesia Cncelh L130009862 18/10/2013 Cheias Mnte Real e Carvide Leiria Agentes de Prteçã Civil BVL BVO Nº de Vitimas 0 L130009872 18/10/2013 Cheias Sut da Carpalhsa e Ortigsa Leiria BVO GNR 0 L130010081 25/10/2013 Cheias Parceirs e Azia Leiria BML PSP 0 Pág 113 de 212

É de salientar que SMPC pderá recrrer a Sistema de Vigilância e Alerta de Recurss Hídrics (SVARH) d SNIRH para prceder à vigilância ds ris Lis e Lena. O SVARH é um sistema que mede em temp-real estad hidrlógic ds ris e das albufeiras d país (níveis a água, caudais e armazenament ds ris) e cmpara valres bservads cm valres histórics. Este sistema baseia-se numa rede de estações de mediçã cm teletransmissã autmática e numa estrutura infrmática para armazenament e emissã de alertas. O quadr seguinte indica as estações que se lcalizam pert d municípi de Leiria e que fazem mediçã da bacia hidrgráfica d ri Lis. Tabela 34- Estações de SVARH nas prximidades d cncelh de Leiria (www.snirh.pt) Estações de SVARH pert de Leiria Tip de Estaçã Barragem Lcalidade Cabril Fratel Santa Cmba Dã Udmétricas Varzielas Sã Juliã d Tjal Pavia Agral Hidrmétricas Tramagal Almurl Pnte de Águeda Inundações e galgaments csteirs Os galgaments csteirs cnsistem num fenómen meterlógic que resulta numa sbrelevaçã d nível d mar junt à linha de csta, devid a tempestades u anmalias, implicand um mviment de cmpensaçã que resulta num emplament da superfície d mar junt a terra. Pr vezes, este tip de risc traduz-se em inundações nas znas csteiras, particularmente quand fenómen crre em simultâne cm a preia-mar u cm marés vivas. N cncelh de Leiria apenas a lcalidade de Pedrgã se lcaliza junt à linha de csta, numa psiçã relativamente fragilizada pela ausência de estruturas de defesa (naturais u antrópicas), havend Pág 114 de 212

apenas uma ligeira elevaçã n extrem Sul da pvaçã, pel que as edificações mais próximas da praia se encntrem numa psiçã mais vulnerável face a este fenómen (ver figura 24). Figura 25- Delimitaçã da área vulnerável pr Galgaments Csteirs n cncelh de Leiria (Estud da Perigsidade e ds riscs naturais, tecnlógics e mists) É fundamental refletir sbre ptencial risc que se faz sentir na lcalidade de Pedrgã e cnsiderar a implementaçã de estruturas de defesa, pssivelmente submersas (para evitar aumentar de ersã csteira que pde ampliar prblema) que tenham a capacidade de criar atrit, diminuind a velcidade de prgressã das ndas e pssivelmente seu ptencial ersiv, de md a salvaguardar pessas, fundamentalmente a ppulaçã cm dificuldades de mbilidade, bens e infraestruturas sbretud infrmar e frmar a ppulaçã n sentid da autprteçã face a fenómen. Inundações pr tsunami O municípi de Leiria tem cerca de 10 km de csta, send que a ppulaçã d Pedrógã pderá ser afetada, dependend da dimensã d event. Embra em tdas as manifestações sísmicas, verificadas n Cncelh, nã se tenham verificad maremts de elevada amplitude, sã de prever, cm pssíveis efeits devastadres, em especial sbre as pessas e as cnstruções, na Praia d Pedrógã. Pág 115 de 212

Sism Embra a sismicidade prtuguesa - Prtugal Cntinental - seja cnsiderada de pequena amplitude, a registar-se na regiã qualquer atividade sísmica, média u mderada, nrmalmente seu epicentr crrerá, em princípi u cm certa prbabilidade, n Ocean Atlântic - Falha Açres/Gibraltar. Cntud as suas cnsequências pdem ser agravadas, dad que Distrit é atravessad pela Falha Nazaré/Pmbal e, ainda, pela prximidade da Falha d Vale Inferir d Tej. Em terms de intensidade sísmica cncelh de Leiria apresenta valres na rdem ds VIII e IX graus na escala de Mercalli (ver figura 25), um valr elevad tend em cnta as intensidades calculadas para territóri cntinental. Figura 26- Isssistas de intensidade sísmica máxima a nível nacinal e n cncelh de Leiria Quand uma catástrfe, d tip sísmic, atinge uma regiã, utras crrências geradas em cadeia sã ativadas e de prever. Sã exempls s desmrnaments, as inundações, fg, cntaminaçã de águas ptáveis, epidemias e maremts cm inundações a grandes distâncias nas znas csteiras (PME, 2005). A distribuiçã espacial das intensidades sísmicas máximas, cm base na sismicidade histórica classifica cncelh na zna de intensidade 8, send que a freguesia de Santa Catarina da Serra e Chaínça é abrangida pela zna de intensidade 9. De md a analisar este risc realizu-se um mapa de perigsidade sísmica (IV-II-7 Figura 59), e um mapa de risc sísmic (IV-II-7 Figura 62). Pág 116 de 212

Mviment de Vertente A regiã de Leiria insere-se na Orla Mescenzóica Ocidental, send que nesta unidade mrfestrutural, s mviments de massa sã cntrlads fundamentalmente pela litlgia, estrutura gelógica e cndições hidrgelógicas, enquant declive é um fatr secundári. Os calcáris d Jurássic inferir e médi sã relativamente estáveis. N entant, pdem riginar desabaments ns escarpads e nas vertentes cm declive frte (>25º). A partir d Jurássic superir, a litlgia das Orlas é a mais variada e alternam rchas cm distinta plasticidade e permeabilidade, fact que tende a acentuar as cndições de instabilidade gemrflógica. Estas, pr seu turn, sã frequentemente agravadas pr intervenções antrópicas desajustadas, assciadas a uma utilizaçã intensiva d sl (adaptad de Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL). A sequência de calcáris e margas d Cretácic médi na regiã de Leiria é suscetível a mviments de massa, incluind deslizaments rtacinais, deslizaments translacinais, escadas e mviments cmplexs (adaptad de Perigs Naturais e Tecnlógics n Territóri de Prtugal Cntinental, CEG, UL). Um mviment de vertente crre quand a frça mtriz da gravidade excede a resistência prprcinada pela fricçã ds materiais da vertente, u seja, quand estes já nã sã capazes de resistir à frça da gravidade. Esta diminuiçã da resistência pde resultar de causas internas u externas. As causas internas nrmalmente envlvem alguma alteraçã nas prpriedades físicas u químicas d material (rcha u sl) u d seu cnteúd de água. Os fatres externs que cnduzem a um aument da tensã tangencial envlvem usualmente alguma frma de distúrbi que tant pde ser de rigem natural u induzida pel hmem. (Atlas ds Riscs Naturais e Tecnlógics, 2008). Fi elabrad um mapa para cncelh de Leiria que abrda a perigsidade de instabilidade de vertentes. (IV-II-7 Figura 56). Ersã Hídrica d Sl A ersã hídrica d sl cnsiste num prcess natural de evluçã d relev, que pde ser acentuad pelas atividades humanas nível d rdenament d territóri. A ersã depende de fatres cm declive, a erdibilidade ds sls, cbert vegetal, a litlgia u a estrutura ds materiais cnstituintes d relev. Para a determinaçã da ersã hídrica d sl n cncelh de Leiria é pertinente cruzar duas variáveis (declive e risc) que se cnsidera terem um pes determinante na definiçã de áreas de ptencial ersã. (Ver tabela 35) Pág 117 de 212

Tabela 35- Classes de Risc tend em cnta declive d cncelh (ESTUDO RGTEO) Declive (%) Classe de Risc [0-5[ Nul [5-8[ Frac [8-16[ Mderad [16-25[ Mderad >25 Elevad A analisar s diferentes declives d cncelh elabru-se um mapa (IV-II-7 Figura 54), n qual se pde bservar as distribuições espacial destas classes. Pst ist, as znas de risc elevad lcalizam-se sbretud nas áreas mais declivsas d cncelh, sensivelmente entre Barreira, Santa Catarina da Serra, Memória e Mnte Real. Destaca-se também a vertente esquerda da Ribeira d Sirl, junt a Caranguejeira e na cidade de Leiria. As áreas de risc mderad desenvlvem-se nas lcalidades adjacentes às de risc elevad, cupand s setres este e sudeste d cncelh, u seja, na Maceira, Barsa, Carvide e Bideira de Cima. Cm risc baix à ersã hídrica d sl destacam-se s setres nrte, este e sudeste, nde declive é mais mderad, frut da prximidade à platafrma litral, e também assciad à planície aluvial d Ri Lis, que favrece rebaixament das áreas envlventes. Nesta classe destaca-se setr Maceira- Parceirs, planalt de Puss, e eix Regueira de Pntes- Bideira de Cima. Cm risc nul cnsideram-se s lcais de declive muit frac e que pr esse mtiv nã apresentam desnível suficiente para ptenciar escament superficial cncentrad e, cnsequentemente, a ersã hídrica d sl. Ersã Csteira A ersã csteira cnsiste num prcess de evluçã ds sistemas litrais, nrmalmente acelerad pelas atividades antrópicas e que é visível sbretud nas praia e sistemas dunares, mas também ns estuáris e em lagunas litrais. Naturalmente as lcalidades csteiras sã afetadas pr estes prcesss e prcura-se sempre agir n sentid de as defender d avanç d mar, ds episódis de galgaments ceânics u de marés vivas, recrrend-se muitas vezes à alimentaçã das praia de frma artificial vist que a reduçã de sediments dispníveis cmprmete equilíbri d sistema e muitas vezes inviabiliza a repsiçã d perfil de verã, cm s sediments a permanecerem na praia submersa (PEREIRA, 2001) A ersã csteira n cncelh de Leiria abrange a lcalidade de Pedrgã, pis é a únic lcal d cncelh que pssui praia. (IV-II-7 Figura 47) Pág 118 de 212

Acidentes rdviáris, ferrviáris, marítims e aéres Os acidentes rdviáris sã uma imprtante causa de vítimas, muitas das quais mrtais, e cuj númer se mantém elevad, apesar de inúmeras campanhas n sentid da reduçã da sinistralidade rdviária. A mairia ds acidentes rdviáris deve-se a errs humans. Sã de destacar as seguintes vias de cmunicaçã rdviária: A1, A8, A17, EN1, EN 109, EN113 e EN242. Tabela 36- Númer de acidentes rdviáris n an de 2008 e 2009, % da Variaçã e % ttal (2008-2009) pr freguesia d cncelh de Leiria (CDOS 2009) Freguesias Acidentes Rdviáris 2008 2009 Ttal Amr 25 20 45 Arrabal 13 14 27 Bajuca 5 11 16 Bideira de Cima 4 14 18 Caranguejeira 23 12 35 Cimbrã 14 16 30 Clmeias e Memória 24 17 41 Leiria, Puss, Barreira e Crtes 100 121 221 Maceira 58 74 132 Marrazes e Barsa 109 103 212 Milagres 17 7 24 Mnte Real e Carvide 36 23 59 Mnte Rednd e Carreira 45 37 82 Parceirs e Azia 37 35 72 Regueira de Pntes 18 13 31 Freguesias Acidentes Rdviáris 2008 2009 Ttal Santa Catarina da Serra e Chainça 35 34 69 Santa Eufémia e Ba Vista 27 25 52 Sut da Carpalhsa e Ortigsa 38 35 73 Ttal 628 611 1239 A análise ds dads referentes a an de 2008 permite verificar que a freguesia de Marrazes e Barsa registu mair númer de acidentes rdviáris. Pr sua vez, a freguesia de Bideira de Cima destacu-se cm menr númer de sinistrs. A análise ds dads d an 2009 permite cncluir que a freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes registu um ttal de 121 crrências d Municípi. Relativamente a md de transprte ferrviári, Municípi é atravessad pela Linha d Oeste, send que s principais riscs assciads a este transprte sã as passagens de nível e a lcalizaçã de Pág 119 de 212

estações/apeadeirs (IV-II-7 Figura 36). Um ds aspets psitivs a realçar é a presença de semáfrs em quase tdas as passagens de nível, que cntribuiu para aumentar nível de segurança n lcal e diminuir significativamente númer de crrências deste tip de risc. Infelizmente sã pucs s acidentes ferrviáris registads n cncelh de Leiria a lng ds ans. N entant, históric ds acidentes rdviáris em passagens de nível indica a existência de vítimas mrtais. Tend em cnta s regists das crrências n cncelh verificu-se que n an 2012 e até Outubr de 2013 nã crreram acidentes ferrviáris. Destaque-se crrid em Març de 2008, nde fi abalrada uma ambulância de transprte de dentes em Mntijs, freguesia de Mnte Rednd prvcand a mrte ds 4 cupantes. Este acidente fi mais sever n cncelh. Figura 27- Acidente Ferrviári de març de 2008 em Mntijs, Mnte Rednd (Fnte Paul Cunha in Sap Nticias) N que respeita a md de transprte marítim cnvém indicar tráfeg de petrleirs próxim da csta. Cm tráfeg aére em cnstante cresciment, inclusivamente a nível reginal, risc de acidentes aéres cnstituem uma precupaçã, nã apenas para as empresas aéreas mas também para as entidades de prteçã civil, uma vez que s desastres deste tip pdem cnstituir-se cm ameaças para a segurança e bem-estar das ppulações. Cm efeit, existe uma frte prbabilidade de uma acidente de aviaçã, pder resultar nutrs dans para além daqueles prvcads ns própris passageirs e/u tripulantes da aernave. Pág 120 de 212

A categria acidentes aéres prende-se cm a existência n cncelh de uma base aérea militar (Base de Mnte Real) e de um aeródrm (aeródrm d falcã). Embra nã existam regists de acidentes aéres n cncelh, relacinads cm estas duas infraestruturas, imprta definir a perigsidade d territóri e risc ptencial a que s elements se encntram sujeits. A área d cncelh é atravessada pr crredres aéres civis e militares. A existência de um Aeródrm d Falcã, freguesia de Marrazes e Barsa e a Base Aérea de Mnte Real permite cnsiderar a eventualidade de acidentes cm aernaves. A distância da Base Aérea de Mnte Real das principais lcalidades d cncelh é descrita na tabela a seguir apresentada. Tabela 37- Distância em Km entre a Base Aérea de Mnte Real e as Principais Lcalidades d Cncelh Base Aérea de Mnte Real Principais Lcalidades34 Distância (Km) Amr 4,4 Arrabal 27,3 Barsa 11,8 Caranguejeira 26 Crtes 29,5 Leiria 13,9 Maceira 24,3 Para uma melhr análise destes riscs fram elabrads mapas de perigsidade para cada um (IV-II-7 Figura 46, IV-II-7 Figura 45, IV-II-7 Figura 44) e um mapa de risc para s acidentes aéres. (IV-II-7 Figura 60) Acidentes industriais Em Leiria as atividades industriais lcalizam-se sbretud nas prximidades ds centrs urbans. Desta frma, e uma vez que se trna impssível cntrlar a imprevisibilidade de crrências de acidentes nas indústrias (que dependem na mair parte ds cass de fatres humans) imprta sbretud definir a lcalizaçã dessas áreas (IV-II-7 Figura 37). Para a delimitaçã de acidentes industriais fram cnsideradas as áreas industriais d cncelh (integrand indústrias prpriamente ditas e pedreiras u aterrs) existentes u prgramadas na carta de rdenament d PDM de Leiria, as existentes na cartgrafia de us d sl (COS 2007). 34 As Principais Lcalidades d Cncelh crrespndem as Aglmerads Urbans de Leiria descrits n Plan Diretr Municipal de Leiria Pág 121 de 212

As áreas e espaçs industriais existentes têm vind a ser cupads, de frma lenta e pr vezes desrdenada, a lng destes ans, ntand um frte desenvlviment nas áreas industriais cm acesss privilegiads: a lng da EN 109, junt à variante da Marinha Grande (Barsa), ns Puss (cm a EN 113 e s acess à A1 e à EN 1/IC2), Zna Industrial de Cva das Faias (Marrazes) e a zna junt a Barracã (Clmeias). Diverss acidentes industriais envlvem armazenament e transprte de substâncias perigsas, assim é pertinente ter cnheciment da lcalizaçã das bmbas de cmbustível e ds lcais de armazenament de substâncias perigsas, juntamente cm as principais vias de cmunicaçã (rdviária e ferrviária) e rede de gasdut (IV-II-7 Figura 38). Pst a análise da figura 38 pde-se verificar que existe bmbas de cmbustível pr td cncelh de leiria e existe smente 2 lcais de armazenament de matérias perigsas, mais prpriamente nas freguesias ds Marrazes e Barsa e na Caranguejeira.. Também fi elabrad utr mapa que relacina perigsidade e risc ds acidentes industriais. (IV-II- 7 Figura 57) Acidentes n transprte de substâncias perigsas O desenvlviment industrial que se tem verificad desde iníci deste sécul tem determinad apareciment de uma enrme diversidade de indústrias e tem riginad a necessidade cada vez mair de transprtar prduts de uns lcais para utrs, quer se trate de matérias-primas, prduts acabads u semi-acabads. De acrd cm estatísticas publicadas pel Institut Nacinal de Estatística, trânsit rdviári de mercadrias perigsas em Prtugal cnstitui cerca de 10% da ttalidade de mercadrias transprtadas. Sã cnsiderads prduts perigss tdas as matérias cm prpriedades explsivas, inflamáveis, radiativas, tóxicas, xidantes, crrsivas e infetantes, pdend prvcar situações cm efeits negativs para Hmem e para Ambiente. Acidentes crrids cm transprte u cm armazenament de mercadrias perigsas, pelas cnsequências que pdem riginar, a nível da segurança, da saúde e d bem-estar das ppulações, bem cm da qualidade ambiental em geral, necessitam de atençã especial. Pág 122 de 212

Durante transprte de prduts perigss, estes encntram-se sujeits a uma frte cmbinaçã de fatres adverss, s quais se denminam de riscs. Aquand d transprte nas vias de circulaçã esses fatres pdem dever-se a: Estad da via: traçad, estad, manutençã, vlume de tráfeg, acidentes e sinalizaçã; Cndições atmsféricas; Estad d veícul (falhas ns mecanisms de transprte da mercadria): mecanisms de cntençã (embalagem u tanque) u de vedaçã (válvulas u cnexões); Experiência d cndutr; Fg u explsã. O transprte de mercadrias perigsas abrange uma gama de cerca de 60 grups de matérias, cm predminância para s cmbustíveis líquids (gaslinas, gasóle e fuelóle) e gasss (prpan e butan), que cntribuem estes cm cerca de 70 % da ttalidade d transprte. Para além d risc de explsã, acnteciment iniciadr mais cmum é a perda de cntençã da mercadria, ptenciand a sua perigsidade, pr exempl, cntact da mercadria tóxica cm Hmem, da mercadria inflamável cm uma fnte de igniçã u da mudança de estad físic da mercadria cm mudança das suas prpriedades. Em terms gerais s fenómens perigss que se manifestam neste tip de acidentes (a sbrepressã e a radiaçã térmica de explsões, a radiaçã térmica e fums ncivs de incêndis, a txicidade de nuvens u derrames tóxics, entre utrs) têm a capacidade de prvcar efeits de grau divers cnsante tip de elements expsts: Hmem, Ambiente u bens materiais. A pssibilidade de crrência de acidentes é uma realidade n transprte de substâncias perigsas pr via rdviária. N entant, a expressã espacial dessa pssibilidade nã é de fácil realizaçã, atendend à limitaçã ds dads dispníveis. O intens tráfeg rdviári de mercadrias perigsas briga a uma atençã específica inerente à mbilidade ds meis envlvids e às znas de circulaçã, muitas delas em lcais de grande densidade ppulacinal. O risc de acidentes rdviáris n cncelh, cm transprte de mercadrias perigsas, é de ter em cnsideraçã e prvável em qualquer altura, dada a intensidade de tráfeg de veículs cisternas transprtand diversas matérias pluentes u tóxicas. N cncelh de Leiria destaque-se dis acidente que envlveram transprte de substâncias perigsas, um crreu em 2009 e utr em 2007. O acidente mais recente sucedeu-se na freguesia de Sut da Carpalhsa e Ortigsa, n dia de 19 de Dezembr de 2009. Neste T.O. estiveram presentes Bmbeirs Municipais de Leiria e Bmbeirs Vluntáris da Ortigsa e huve um derrame de ácid clrídric. (ver figura 27) Pág 123 de 212

Figura 28- Acidente cm substâncias perigsas na lcalidade de Ortigsa em 2010 O acidente crrid em Julh de 2007 envlvend um aut-tanque chei cm cmbustível n IC2 ns Marinheirs em Leiria. (ver figura 28) Figura 29- Acidente de Julh de 2007, IC2, Leiria A suscetibilidade à crrência de acidentes n transprte de substâncias perigsas é mais facilmente delimitável n cas das infraestruturas de transprte de tip gasdut. Pág 124 de 212

Os pssíveis acidentes n gasdut estã assciads a fugas de gás (decrrentes da perfuraçã em escavações, interferências de dragagens, arrastaments de terrens e/u amarrações, crrsã, acidentes rdviáris, mviments de vertente, sisms, etc.) que pdem ser respnsáveis pr: I. Asfixia prvcada pel gás na ausência de igniçã; II. Incêndi riginad pela igniçã d gás e sua regressã a pnt de fuga; III. Elevads níveis de radiaçã térmica assciads a uma chama ancrada n rifíci da fuga; IV. Sbrepressã resultante da explsã, se esta crrer. O transprte de gás natural em estad gass é feit pr um gasdut em alta pressã. O cncelh de Leiria é atravessad pr esta infraestrutura. Fi elabrad um mapa que relacina a perigsidade e risc de acidentes cm armazenament e transprte de matérias perigsas. (IV-II-7 Figura 58) De referir que n municípi de Leiria nã existe uma lista u uma base de dads cm infrmações relevantes sbre as mercadrias perigsas que circulam pr rdvia. N futur seria prtun a criaçã desta base de dads pis facilita as ações de respsta e de reabilitaçã. Também é imprtante salientar que a linha Ferrviária que atravessa cncelh nã é utilizada para transprte de matérias perigsas. Incêndis Flrestais Cmbustíveis Flrestais A caracterizaçã e cartgrafia das estruturas de vegetaçã, d pnt de vista d seu cmprtament em cas de incêndi flrestal, seguiu a classificaçã criada pel NORTHERN FOREST FIRE LABORATORY (NFFL), adaptada pel ICONA, pel prjet Gefg/CNIG para a Península Ibérica. Fram elabrads nve mdels de cmbustível cm base na caracterizaçã das estruturas de vegetaçã referidas n Guia Metdlógic para a elabraçã d plan municipal de defesa da flresta cntra incêndis, entre s quais se enquadra: Mdel 0 é cnstituíd pr territóri cm cupaçã urbana, infraestruturas e equipaments, imprdutivs, espaçs verdes artificiais e superfícies cm água, áreas sem cmbustível. Mdel 1 inserid n grup herbáce, é cnstituíd essencialmente pr past fin, sec e baix, cm altura abaix d jelh, que cbre cmpletamente sl. Os mats u as árvres cbrem mens de 1 / 3 da superfície. Os incêndis prpagam-se cm grande velcidade pel past fin. As pastagens cm espécies anuais sã exempls típics. Tem aplicaçã em pastagens anuais u perenes e restlhs, n nss cas aplicu-se este mdel às culturas anuais de sequeir e regadi. Pág 125 de 212

Mdel 2 inserid n grup herbáce, é pssuíd pr past cntínu, fin, sec e baix, cm presença de mats u árvres que cbrem entre 1 / 3 e 2 / 3 da superfície. Os cmbustíveis sã frmads pel past sec, flhada e rams caíds da vegetaçã lenhsa. Os incêndis prpagam-se rapidamente pel past fin. Acumulações dispersas de cmbustíveis pdem incrementar a intensidade d incêndi. Tem aplicaçã em matrizes mat/herbáceas resultantes de fg frequente. Frmações lenhsas diversas. Plantações flrestais em fase de instalaçã e nascedi. Fi aplicad às vinhas, pmares e áreas agríclas hetergéneas. Mdel 4 inserid n grup arbustiv, é cnstituíd pr mats u árvres jvens muit denss, cm cerca de 2 metrs de altura. Cntinuidade hrizntal e vertical d cmbustível. Abundância de cmbustível lenhs mrt (rams) sbre as plantas vivas. O fg prpaga-se rapidamente sbre as cpas ds mats cm grande intensidade e cm chamas grandes. A humidade ds cmbustíveis vivs tem grande influência n cmprtament d fg. Tem aplicaçã em qualquer frmaçã que inclua um estrat arbustiv e cntínu (hrizntal e verticalmente), especialmente cm % elevadas de cmbustível mrt: carrascal. Frmações arbóreas jvens e densas (fase de nvedi) e nã caducifólias. Fram incluíds s territóris agr-flrestais e na vegetaçã esclerófitica (carrascal). Mdel 5 inserid n grup arbustiv, é cnstituíd pr mat dens mas baix, cm uma altura inferir a 0.6 m. Apresenta cargas ligeiras de flhada d mesm mat, que cntribui para a prpagaçã d fg em situaçã de vents fracs. Fgs de intensidade mderada. Tem aplicaçã em qualquer frmaçã arbustiva jvem u cm puc cmbustível mrt. Subbsque flrestal dminad pr silvas, fets u utra vegetaçã sub-lenhsa verde. Eucaliptal (> 4 ans de idade) cm sub-bsque arbustiv baix e dispers, cbrind entre 1 / 3 e ½ da superfície, n nss cas fi aplicad em áreas de praia, dunas, areias e sls sem cbertura vegetal. Mdel 6 inserid n grup arbustiv, é cnstituíd pr mat mais velh d que n mdel 5, cm alturas cmpreendidas entre s 0.6 e s 2 metrs de altura. Os cmbustíveis vivs sã mais escasss e disperss. N cnjunt é mais inflamável d que mdel 5. O fg prpagase através d mat cm vents mderads a frtes. É aplicad em situações de dminância arbustiva nã enquadráveis ns mdels 4 e 5, n nss trabalh fi aplicad à vegetaçã arbustiva baixa (mats). Mdel 7 inserid n grup arbustiv, é cnstituíd pr mat de espécies muit inflamáveis, de 0.6 a 2 metrs de altura, que prpaga fg debaix das árvres. O incêndi desenvlve-se cm teres mais alts de humidade d cmbustível mrt d que ns utrs mdels, devid à natureza mais inflamável ds utrs cmbustíveis vivs. N nss cas fi aplicad à vegetaçã arbustiva alta u flresta degradada u de transiçã (mats). Pág 126 de 212

Mdel 8 inserid n grup da manta mrta, é cnstituíd pr flhada em bsque dens de cníferas u flhsas (sem mat). A flhada frma uma capa cmpacta a estar frmada de agulhas pequenas (5 cm u mens) u pr flhas planas nã muit grandes. Os fgs sã de fraca intensidade, cm chamas curtas e que avançam lentamente. Apenas cndições meterlógicas desfavráveis (temperaturas altas, humidade relativa baixa e vents frtes) pdem trnar este mdel perigs. Tem aplicaçã em frmações flrestais u pré-flrestais sem sub-bsque: flhsas ripíclas, n nss cas fi aplicad às utras flhsas. Mdel 9 inserid n grup da manta mrta, é cnstituíd pr flhada em bsque dens de cníferas u flhsas, que se diferencia d mdel 8, pr frmar uma camada puc cmpacta e arejada. É frmada pr agulhas largas cm n cas d Pinus pinaster, u pr flhas grandes e frisadas. Os fgs sã mais rápids e cm chamas mais cmpridas d que as d mdel 8. Tem aplicaçã em frmações flrestais sem sub-bsque: pinhal (Pinus pinaster, P. Pinea), carvalhais (Quercus pyrenaica) e eucaliptal (+ 4 ans de idade). Fi aplicad as carvalhais, eucaliptais, às resinsas e a pvament flrestal mist. A utilizaçã deste mapa tem utilidade em mdels de simulaçã de cmprtament de fg e na definiçã da lcalizaçã de infraestruturas de defesa da flresta cntra incêndis, nmeadamente das faixas de gestã de cmbustíveis pertencentes às redes municipais. Pderá ainda servir cm ferramenta de api à decisã relativamente à lcalizaçã de áreas priritárias de silvicultura preventiva n âmbit da DFCI. Perigsidade de Incêndi Flrestal Para a elabraçã ds mapas de perigsidade e risc de incêndi flrestal fi adtada a metdlgia presente n Guia para a elabraçã d PMDFCI, dispnibilizad pel ICNF. A perigsidade é prdut da prbabilidade e da suscetibilidade. A perigsidade é a prbabilidade de crrência, num determinad interval de temp e dentr de uma determinada área, de um fenómen ptencialmente dans (Varnes, 1984 in Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007), u um event físic ptencialmente dans u atividade humana que pssa causar perda de vidas u feriments, dans em bens, interferência scial e ecnómica u degradaçã ambiental (...) (UN/ISDR, 2004 in Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007). A prbabilidade traduz a versimilhança de crrência de um fenómen num determinad lcal em determinadas cndições. A prbabilidade far-se-á traduzir pela versimilhança de crrência anual de um incêndi em determinad lcal, neste cas, um pixel de espaç flrestal. Para cálcul da prbabilidade atender-se-á a históric desse mesm pixel, calculand uma percentagem média anual, para uma dada série de bservações, que permitirá avaliar a perigsidade n temp, respndend n mdel desta frma: Qual a prbabilidade anual de crrência d fg neste pixel? (Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007) Pág 127 de 212

O tamanh d pixel fi definid em 25 metrs. Para cálcul da prbabilidade utilizaram-se as áreas ardidas d síti da AFN entre 1990 e 2006, tdas estas áreas fram cruzadas, de frma a verificar qual a prbabilidade de um incêndi vltar a acntecer em determinad lcal. A suscetibilidade de um territóri u de um pixel expressa as cndições que esse territóri apresenta para a crrência e ptencial de um fenómen dans. Variáveis lentas cm as que derivam da tpgrafia, e cupaçã d sl, entre utras, definem se um territóri é mais u mens suscetível a fenómen, cntribuind melhr u pir para que este se verifique e, eventualmente, adquira um ptencial destrutiv significativ. A suscetibilidade define a perigsidade n espaç, respndend n mdel desta frma: Qual ptencial de severidade d fg neste pixel? (Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007) Cmbinand a prbabilidade e a suscetibilidade, este mapa apresenta ptencial de um territóri para a crrência d fenómen, permite respnder nde tenh mair ptencial para que fenómen crra e adquira mair magnitude?. O mapa de perigsidade crrespnde a um prdut que muitas vezes é chamad diretamente de mapa de risc. Esta nçã está errada e deve evitar-se (Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007). O mapa de perigsidade de incêndi flrestal é particularmente indicad para ações de prevençã (IV-II- 7 Figura 55). A partir da análise d mapa verifica-se mair incidência das classes alta e muit alta na parte Sudeste d cncelh, nmeadamente nas freguesias de Santa Catarina da Serra e Chainça, Arrabal, Caranguejeira e Leiria, Puss, Barreira e Crtes, nde a densidade de flresta se cnjuga cm as áreas de mair declive. As freguesias de Sut da Carpalhsa e Ortigsa, Bideira de Cima e Clmeias e Memória, também apresentam elevada frequência das classes alta e muit alta, devid à frte presença de flresta nestas freguesias, cnjugadas cm declive e históric de crrências. As áreas cm mair perigsidade de incêndi (alta e muit alta) crrespndem as lcais que apresentam maires declives e cuja cupaçã d sl é cnstituída mairitariamente pr incults. Incêndis Urbans Um incêndi Urban é uma cmbustã, sem cntrl n espaç e n temp, ds materiais cmbustíveis existentes em edifícis de habitaçã e de serviçs. 35 A cncentraçã de edifícis e de ppulaçã implica que s incêndis em centrs urbans sejam tids cm crrências precupantes. Na análise deste tip de risc, teve-se em cnta a identificaçã de znas e de edifícis mais vulneráveis, bem cm às crrências que fram registadas n períd entre 2012 e 2013 (até à data da revisã d plan). 35 Definiçã retirada d Manual Cmbate a Incêndis Urbans e Industriais da Escla Nacinal de Bmbeirs (2005) Pág 128 de 212

N cncelh de Leiria, as lcalidades e s edifícis mais suscetíveis de sfrerem dans cm este risc sã: Aglmerads Urbans: Amr; Arrabal; Bavista; Barsa; Caranguejeira; Carvide; Crtes; Leiria; Maceira; Mnte Real; Mnte Rednd; Praia d Pedrgã. Centr Históric (Freguesia de Leiria, Puss, Barreira e Crtes); Figura 30- Delimitaçã d Centr Históric de Leiria (www.cm-leiria.pt) Pág 129 de 212

Znas Industriais; Zna Industrial da Barsa; Zna Industrial da Cva das Faias; Zna Industrial da Maceira; Zna Industrial da Ortigsa; Zna Industrial de Amr; Zna Industrial de Regeira de Pnts; Zna Industrial d Barracã (Clmeias/ Bideira de Cima) Zna Industrial ds Puss; Zna Industrial se Areias (Clmeias) Áreas adjacentes às Znas Industriais; Infraestruturas sensíveis/ Indispensáveis à atividade de Prteçã Civil (Ver pnt 4 da seçã IV) O CMOS pssui um prtal infrmátic, n qual se regista tdas as crrências que acntecem n cncelh de Leiria diariamente. Assim a cnsultar este prtal fi pssível extrair infrmaçã relevante sbre s incêndis urbans n cncelh, durante s ans de 2012 e 2013. (Ver Anex 7) Neste prtal, s incêndis urbans sã dividids em subtips: 1. Habitacinais; 2. Estacinament de superfície; 3. Estacinament em prfundidade u sil; 4. Serviçs Administrativs; 5. Parque Esclar; 6. Hspitalares e Lares de Idss; 7. Espetáculs e Reuniões Públicas; 8. Htelaria e Restauraçã; 9. Áreas cmerciais e gares de transprtes; 10. Desprt e lazer; 11. Museus e galerias de arte; 12. Biblitecas e arquivs; 13. Militar, Frças de Segurança e Frças de Scrr; 14. Industria, ficinas e armazéns; Pág 130 de 212

15. Edifícis desagradads e devluts. É de referir que as crrências registadas n períd a cima referid sã de alguns subtips, send que nã huve regist ds utrs. Pst ist, relacinand as znas e s edificads vulneráveis cm as crrências registadas fi pssível determinar as freguesias cm risc mais elevad: Leiria, Puss, Barreira e Crtes e Marrazes e Barsa. As freguesias cm risc baix sã: Arrabal, Parceirs e Azia, Regueira de Pntes, Sut da Carpalhsa e Ortigsa, Santa Eufémia e Bavista e pr fim Santa Catarina da Serra e Chainça. 5.2 Análise da Vulnerabilidade Sism De acrd cm Plan Reginal de Ordenament d Territóri d Centr índice de perigsidade sísmica (expressã municipal) para cncelh de Leiria é elevad. Fi elabrad um mapa n qual se relacinu a vulnerabilidade sísmica cm s edifícis suscetíveis e imprtantes para âmbit da prteçã civil. (IV-II-7 Figura 63). Cheias e Inundações A área da cidade de Leiria é a zna mais afetada, cm destaque para as freguesias de Leiria, Puss, Barreira e Crtes, Marrazes e Barsa e Parceirs e Azia. A área crítica identificada é na Pnte das Mestras, que crrespnde à cnfluência d ri Lis cm ri Lena. N entant, as áreas de máxima infiltraçã, prtegidas cm áreas da reserva eclógica nacinal, demnstram a vulnerabilidade d territóri à crrência de cheias e inundações. Assinalam-se algumas instalações industriais e cmerciais que pssam sfrer dans cnsideráveis pr se encntrarem numa área vulnerável atingida pela cheia de 2006. Fi efetuad levantament das empresas que pssam ser afetadas pelas cheias na área crítica de Pnte das Mestras 36. As medidas de mitigaçã das cheias tipificam-se em 2 categrias: medidas estruturais e medidas nãestruturais. O 1º tip baseia-se na cnstruçã de bras de engenharia hidráulica de md a bter um cntrl d caudal (barragens, albufeiras, diques, açudes, etc.), 2º tip cnsiste na criaçã de sistemas de avis e alerta, bem cm na educaçã e sensibilizaçã da ppulaçã. 36 Ver Anex 2 Empresas existentes na área de Pnte das Mestras, freguesia de Barsa. Pág 131 de 212

Mviment de Vertente O PROT C elabru um mapa cm s mviments de massa (expressã municipal). As variáveis utilizadas para a execuçã d mapa fram: s declives, grau de cnslidaçã e plasticidade das unidades gelógicas baseadas na Carta Gelógica de Prtugal 1/500000 (IGM, 1992), s valres da precipitaçã média anual (1931-60) e as classes de us d sl (Crine Land Cver, 2000). O cncelh de Leiria tem classificaçã de Perigsidade Mderada. Incêndis Flrestais Risc de Incêndi O risc é prdut da perigsidade pel dan ptencial, u, de frma mais desagregada, prdut prbabilidade x suscetibilidade x vulnerabilidade x valr. O risc pde definir-se pr prbabilidade de uma perda, que depende de três fatres; perigsidade, vulnerabilidade e expsiçã 37. Se algum destes três elements d risc subir u descer, entã risc sbe u desce respetivamente (Crichtn, 1999 in Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, AFN, 2007). Numa aplicaçã direta as incêndis flrestais, risc é a prbabilidade de que um incêndi flrestal crra num lcal específic, sb determinadas circunstâncias, e as suas cnsequências esperadas, caracterizadas pels impactes ns bjets afetads (Bachmann e Allgwer, 1998 in Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007). Sem prbabilidade, suscetibilidade, vulnerabilidade e valr ecnómic nã existe risc. Resulta, cm crlári, que a generalidade ds mapas atualmente intitulads de risc sã apenas e só mapas de perigsidade, na mairia ds cass (Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007). O mapa de risc cmbina as cmpnentes d mapa de perigsidade cm as cmpnentes d dan ptencial (vulnerabilidade e valr) para indicar qual ptencial de perda em face d fenómen. Quand fenómen passa de uma hipótese a uma realidade, mapa de risc infrma leitr acerca d ptencial de perda de cada lugar cartgrafad, respndend à questã nde tenh cndições para perder mais? (Guia Técnic para elabraçã d PMDFCI, ICNF, 2007) A carta de risc de incêndi é particularmente indicada para ações de prevençã quand lida em cnjunt cm mapa de perigsidade, e para planeament de ações de supressã. Esta carta reflete as znas nde existe mair densidade ppulacinal, nde a perda é mair em cas de crrência de um fenómen, nde se destacam a zna urbana de Leiria, a área urbana de Maceira e em geral, s aglmerads ppulacinais. O Decret-Lei n.º 17/2009, de 14 de Janeir, n artig 6º designa as manchas flrestais nde se recnhece ser priritária a aplicaçã de medidas mais rigrsas de defesa da flresta cntra incêndis face a risc de incêndi que apresentam e em funçã d seu valr patrimnial, scial u eclógic sã 37 A expsiçã, na definiçã de risc de Crichtn, é funcinalmente equivalente a valr ecnómic. Pág 132 de 212

designadas pr znas críticas, send estas identificadas, demarcadas e alv de planeament própri ns plans reginais de rdenament flrestal. As znas críticas sã definidas na Prtaria n.º 1056/2004 de 19 de Agst, send identificada a Zna Crítica de Leiria que cntempla as Matas Nacinais d Ravasc, Pedrógã e Urs e Perímetr Flrestal da Charneca d Nich n cncelh de Leiria. Ersã d Litral O risc de ersã litral afeta s sectres litrais, lg as vulnerabilidades físicas relacinam-se cm as fragilidades bilógicas ds ambientes litrais, bem cm risc que existe sbre cnstruíd. As vulnerabilidades humanas crrespndem, mairitariamente, à existência de ppulaçã na zna csteira, nmeadamente, aglmerad ppulacinal d Pedrógã, uma vez que este é únic em situaçã de risc na csta d Municípi de Leiria. Cntaminaçã ds Aquífers As vulnerabilidades físicas, relativamente a risc de cntaminaçã ds aquífers, crrespndem principalmente às áreas calcárias. Sã vulneráveis pela sua riqueza em recurss aquífers subterrânes e pelas características litlógicas lcais. Estas vulnerabilidades sã prvcadas, principalmente, pr práticas agríclas incrretas, n entant a existência de utras fntes pluidras (fábricas, águas residuais, suinicultutras, entre utras), riginam mais vulnerabilidades, embra de menr grau devid à reduzida imprtância ds aquífers existentes. Incêndis Urbans e Industriais As vulnerabilidades físicas ds incêndis urbans relacinam-se cm a altura ds edifícis, a idade e estad de cnservaçã ds edifícis, e cm lcal de armazenament de cmbustíveis. As vulnerabilidades humanas relacinam-se cm as instalações de prestaçã de cuidads de saúde cm acamads, estabeleciments esclares e lares de idss. N risc de Incêndi Urban, as principais áreas vulneráveis crrespndem as maires núcles ppulacinais das freguesias d Municípi, que pssuem muitas vezes edifícis em mau estad de cnservaçã e ppulaçã idsa cm dificuldades de mvimentaçã. N risc de Incêndi Industrial, as vulnerabilidades relacinam-se cm a prximidade da ppulaçã as pssíveis lcais de risc, nmeadamente znas industriais e indústrias inseridas ns aglmerads. Pág 133 de 212

Acidentes n transprte de substâncias perigsas N Municípi de Leiria, as vulnerabilidades relacinadas cm s acidentes n transprte de substâncias perigsas, crrespndem à presença de autestradas e estradas nacinais que atravessam territóri, nmeadamente a A1, A8, A17, IC2 (EN1), EN 109, EN 113 e EN242. Neste cas, as vulnerabilidades humanas relacinam-se cm tráfeg de cada autestrada, bem cm as ppulações residentes nas prximidades das mesmas. Acidentes industriais envlvend substâncias perigsas De acrd cm Decret-Lei n.º 254/2007 de 12 de Julh, cnsidera-se Acidente Grave envlvend substâncias perigsas qualquer acnteciment, tal cm emissã de substâncias, um incêndi u uma explsã de graves prprções, resultante de desenvlviments incntrlads crrids durante funcinament de um estabeleciment, que cnstitua perig grave, imediat u retardad, para a saúde humana (n interir u n exterir d estabeleciment) e/u para ambiente, e que envlva uma u mais substâncias perigsas. N Municípi de Leiria está identificad estabeleciment industrial da Respl que tem mair ptencialidade para gerar acidentes industriais graves. Este estabeleciment industrial prduz resinas sintéticas e encntra-se sedead na freguesia de Marrazes e Barsa. Fi elabrad um Plan de Emergência Extern relativ à indústria em causa (art.º 19 d DL 254/2007 de 12 de Julh). O risc deste estabeleciment é agravad devid à sua lcalizaçã, inserid n aglmerad urban de Pinheirs (Cidade de Leiria) e próxim de equipaments e infraestruturas sensíveis, cm a Cercilei e Victória Gás, cnfrme indicad na seguinte figura. Pág 134 de 212

Figura 31- Envlvente da Indústria que utiliza matérias perigsas RESPOL (DL254/2007) As substâncias perigsas existentes em grandes quantidades sã: Óxid de Zinc, Butil Fenl, Nnilfenl, Óles, Aguarrás, Resal e Tluen armazenadas na instalaçã. Incêndis Urbans Para mitigar este risc é fundamental realizar ações preventivas cm a elabraçã de inspeções as edificads de md a avaliar seu estad de cnservaçã, bem cm s seus materiais de cnstruçã e sensibilizar a ppulaçã sbre este âmbit. 5.3 Estratégia para a Mitigaçã de Riscs A mitigaçã ds riscs n Municípi necessita d api de váris plans, estratégias, e legislaçã, que abrdem as temáticas necessárias à reduçã ds diferentes riscs, nmeadamente: PMDFCI Plan Municipal de Defesa da Flresta Cntra Incêndis d Municípi de Leiria. Este prevê um cnjunt de ações estruturais e peracinais relativas à prevençã, prteçã, sensibilizaçã, planeament, deteçã, vigilância e cnservaçã d territóri que auxiliam a mitigaçã d risc de incêndi flrestal. De entre várias medidas, indicam-se: Sensibilizar as ppulações em diverss âmbits (gestã de cmbustível, ds cuidads a ter na realizaçã da queima de sbrantes, ); Pág 135 de 212

Fiscalizaçã e Vigilância móvel (GNR, Exércit, Equipas de Sapadres Flrestais, Grup de Vluntáris, ); Prteçã em znas de interface urban / flresta (gestã de cmbustível 100m ds aglmerads e áreas industriais e 50m edifícis islads). POOC Plans de Ordenament da Orla Csteira. Este incide sbre a defesa csteira e znas de risc, visand a segurança de pessas e bens, a manutençã/reabilitaçã de bras de defesa csteira, tentand reduzir risc assciad a áreas urbanas. POOC Ovar Marinha Grande Este tem cm bjetivs: valrizar, diversificar e garantir s uss e as funções da rla csteira; prteger s ecssistemas naturais e assegurar a explraçã sustentável ds recurss; melhrar as cndições de vida das ppulações, refrçar e melhrar as infraestruturas e equipaments e prmver uma ferta turística de qualidade; valrizar atual tip de pvament, em respeit das dinâmicas csteiras, ds valres naturais e da minimizaçã de riscs e prmver a articulaçã ds fatres ecnómics e sciais. PMOT Plans Municipais de Ordenament d Territóri: sã instruments de natureza regulamentar, aprvads pels municípis que estabelecem regime de us d sl, através da classificaçã (sl urban e sl rural) e da sua qualificaçã, definind mdels de evluçã previsível de cupaçã humana e de rganizaçã de redes e sistemas urbans, parâmetrs de aprveitament d sl e garantia da qualidade ambiental. PDM Plan Diretr Municipal: estabelece a estratégia de desenvlviment territrial, a plítica municipal de rdenament d territóri e de urbanism e utras plíticas urbanas, articuland e as rientações estabelecidas pel Instruments de Gestã Territrial de âmbit nacinal e reginal, estabelecend assim, mdel de rganizaçã espacial d territóri, a nível d municípi. REN Reserva Eclógica Nacinal: está delimitada na Planta de Cndicinantes d Plan Diretr Municipal, tratand-se de uma restriçã de utilidade pública. Relativamente as curss de água, Municípi de Leiria prcede à limpeza d leit e margens de cerca de 7 km de linhas de águas inseridas em perímetr urban, send a respnsabilidade da limpeza das restantes linhas de água d Cncelh (fra d perímetr urban), ds prprietáris cnfinantes. Pág 136 de 212

Figura 32- Limpeza efetuada na Ribeira d Sirl- 2009 A estratégia tradicinal de mdificaçã das cheias é materializada pelas medidas estruturais cm a cnstruçã de barragens e criaçã de albufeiras, a cnstruçã de diques e de estruturas de cntençã de cheias, a mdificaçã ds leits fluviais, desvi de caudais de cheia e a clcaçã de descarregadres de caudais. A aplicaçã das medidas estruturais mdifica vlume da cheia, seu nível máxim, temp de subida da mesma e a sua duraçã. De frma a retardar efeit das cheias n Municípi sã de destacar algumas medidas a ser tmadas: Desassreament d Ri Lis, Lena e Ribeira d Sirl; Desramaçã e crte de árvres que pendam sbre leit u influam n caudal natural d ri. N que cncerne às empresas que labram cm substâncias perigsas, Plan Municipal de Ordenament d Territóri indica a brigaçã d cumpriment de afastaments para as indústrias d tip A e B (1 e 2) que se instalem nas znas industriais. Send a Respl uma indústria d tip 1, deve existir um afastament mínim entre as znas residenciais e as znas industriais de 100 m (art.º 49). A distância de segurança entre s estabeleciments e as vias de cmunicaçã deve ser de 15m, assim cm distar 10m das linhas de água. Pág 137 de 212

6. Cenáris Um cenári é uma representaçã simplificada da realidade cm a funçã de ajudar a cmpreender s prblemas e a gravidade ds mesms. Num plan de emergência s cenáris destinam-se a descrever a prgressã hiptética das circunstâncias e ds events, visand ilustrar as cnsequências ds impacts, mas especialmente a cnceçã das decisões e das perações de emergência. Em funçã de cada cenári (devend, para as principais tiplgias de risc, ser esclhid mais desfavrável) deverã ser previstas as priridades de açã, as atribuições e respnsabilidades de cada interveniente, s recurss a mbilizar e as medidas a adtar em funçã ds dans previsíveis. Finalidade A cenarizaçã é baseada na Diretiva Operacinal Nacinal n.º 1/2009, que define Dispsitiv Integrad de Operações de Prteçã e Scrr, e n Plan de Operações e Emergência de Vermnt, EUA. Este dcument cnstitui-se cm uma platafrma estratégica e cm um instrument de planeament, rganizaçã, crdenaçã e cmand peracinal d dispsitiv municipal de Prteçã Civil de Emergência em Leiria. Visa-se cm este Plan, prvidenciar uma respsta de emergência a desastre para Municípi de Leiria. Missã Assegurar a mbilizaçã, prntidã, empenhament e gestã d empreg ds meis e recurss de prteçã e scrr, face à crrência u iminência da crrência, designadamente, ds seguintes events: A. Sisms e Maremts (Tsunamis) B. Mviments de Vertente C. Cheias e inundações D. Incêndis flrestais E. Acidentes u Incêndis Industriais F. Incêndis Urbans G. Acidentes n transprte e armazenagem de substâncias perigsas Pág 138 de 212

Organizaçã e Respnsabilidades A rganizaçã d Dispsitiv Municipal para as Operações de Prteçã e Scrr é flexível e diferenciada, face à tiplgia de sinistrs apresentada, intensidade das cnsequências destes, bem cm d grau necessári de prntidã e mbilizaçã das estruturas, frças e unidades de prteçã e scrr. As atividades desenvlvidas pel Dispsitiv sã de rtina e de mnitrizaçã da situaçã a nível lcal em matérias de riscs e vulnerabilidades que pssam afetar a segurança das pessas, patrimóni e ambiente. Em situaçã especial, as atividades desenvlvidas pel Dispsitiv sã de refrç da mnitrizaçã da situaçã, da intensificaçã das ações preparatórias para as tarefas de supressã u mitigaçã ds sinistrs, clcand meis humans e materiais de prevençã em relaçã a períd de temp e à área gegráfica em que se preveja especial incidência de cndições de risc u emergência. Mdels de Cenarizaçã Os mdels de cenáris prevists para cncelh de Leiria fram s cenáris de um sism, que envlve cmbate de várias adversidades e testa s prcediments d plan e simulacr de um acidente envlvend uma indústria de matérias perigsas 38. 38 Ver Anex 3 Cenarizaçã de um sism e acidente numa indústria de matérias perigsas. Pág 139 de 212

7. Cartgrafia Figura 33- Rede Hidrgráfica d cncelh de Leiria Pág 140 de 212

Figura 34-- Áreas Susceptívies à crrência de intempéries d cncelh de Leiria Pág 141 de 212

Figura 35- Cheias de 2006, limite ds 100 ans e áreas de máxima infiltraçã sbrepsts cm infraestruturas sensíveis d cncelh de Leiria Pág 142 de 212

Figura 36- Principais Vias Rdviárias, Linha Oeste, Passagens de Nível, Estações e Apeadeirs d cncelh de Leiria Pág 143 de 212

Figura 37- Parque Industrial d Cncelh de Leiria Pág 144 de 212

Figura 38- Principais vias de cmunicaçã, gasduts e infraestruturas de armazenament de substâncias perigsas d cncelh de Leiria Pág 145 de 212

Figura 39- Principais Empresas afetadas pelas cheias de 2006 Pág 146 de 212

Figura 40- Lcalizaçã d Edificad, Rede de Gasduts e Meis de Cmbate d cncelh de Leiria Pág 147 de 212

Figura 41- Rede Viária d cncelh de Leiria Pág 148 de 212

Figura 42- Znas de Cncentraçã Lcal (ZCL) d cncelh de Leiria Pág 149 de 212

Figura 43- Znas de Reuniã de Mrts (ZRnM) d cncelh de Leiria Pág 150 de 212

Figura 44- Mapa de Perigsidade de Acidentes Aéres d cncelh de Leiria Pág 151 de 212

Figura 45- Mapa de Perigsidade de Acidentes Ferrviáris d cncelh de Leiria Pág 152 de 212

Figura 46- Mapa de Perigsidade de Acidentes Rdviáris d cncelh de Leiria Pág 153 de 212

Figura 47- Mapa de Perigsidade de Ersã Csteira d cncelh de Leiria Pág 154 de 212

Figura 48- Mapa de Perigsidade de Neveir d cncelh de Leiria Pág 155 de 212

Figura 49- Mapa de Perigsidade de Ondas de Calr d cncelh de Leiria Pág 156 de 212

Figura 50- Mapa de Perigsidade de Ondas de Fri d cncelh de Leiria Pág 157 de 212

Figura 51- Mapa de Perigsidade de Seca d cncelh de Leiria Pág 158 de 212

Figura 52- Mapa de Perigsidade de Vents Frtes n cncelh de Leiria Pág 159 de 212

Figura 53- Mapa de Perigsidade de Cheias e Inundações d cncelh de Leiria Pág 160 de 212

Figura 54- Mapa de Perigsidade de Ersã Hídrica d Sl d cncelh de Leiria Pág 161 de 212

Figura 55- Mapa de Perigsidade de Incêndis Flrestais d cncelh de Leiria Pág 162 de 212

Figura 56- Mapa de Perigsidade de Instabilidade de Vertentes d cncelh de Leiria Pág 163 de 212

Figura 57- Mapa de Perigsidade e de Risc de Acidentes Industriais d cncelh de Leiria Pág 164 de 212

Figura 58- Mapa de Perigsidade e de Risc de Transprte e Armazenament de Substâncias Perigsas d cncelh de Leiria Pág 165 de 212

Figura 59- Mapa de Perigsidade Sísmica d cncelh de Leiria Pág 166 de 212

Figura 60- Mapa de Risc de Acidentes Aéres d cncelh de Leiria Pág 167 de 212

Figura 61- Mapa de Risc de Cheias e Inundações n cncelh de Leiria Pág 168 de 212

Figura 62- Mapa de Risc Sísmic d cncelh de Leiria Pág 169 de 212

Figura 63- Vulnerabilidade Sísmica e Edificad suscetíveis d cncelh de Leiria Pág 170 de 212

Figura 64- Mapa de Vulnerabilidade d cncelh de Leiria Pág 171 de 212

Figura 65- Índice de envelheciment (91/01/11) e sua evluçã (91-11) Pág 172 de 212

Figura 66- Ppulaçã pr setr de atividade (%) 2011 Pág 173 de 212

Figura 67- Ppulaçã residente (1991, 2001 e 2011) e densidade ppulacinal (2011) pr freguesia Pág 174 de 212

Figura 68- Mapa das Classes de Altitude d cncelh de Leiria Pág 175 de 212