Nota de Crédito. Abril 2017 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2017

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Melhor desempenho da carteira PJ e queda da inadimplência

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Selic e Cartão Rotativo reduzem taxa de juros

Nota de Crédito. Setembro 2016 Fonte: BACEN Base: Julho de 2016

a.a. 18% 15% 5,0% 12% 9% 6% 3% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 16% 5,3% -1,0% -4% -8,3% -8%

Retomada nas concessões para pessoas físicas?

Elevação na taxa de juros média

Juros ainda não refletem a queda da Selic

Carteira do SFN recua 3,5% em 2016

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 18% 13% 8% 3% 10% -2% -5% -10% -15% a.a. 10% 5,3% -5% -3,3% -10%

Spread: riscos prevalecem à queda na Selic

Nota de Crédito PJ-PF

a.a. 19% 14% Crédito/PIB -1% a.a. 12% Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 5,3% -1,8% -4% -9,6% -8%

a.a. 19% 3,4% 14% -1% 4,3% -2,2% -9,0% -8% -20% ago/14 ago/15 ago/16 ago/17 ago/18

a.a. 14% -6% a.a. Pessoa Jurídica Pessoa Física Total 12% 5,5% -0,9% -4% -8% -8,5% -14% abr/15 abr/16 abr/17 abr/18 abr/19 -12%

Apreciação cambial impacta saldo e concessões frustram

a.a. Pessoa Física Pessoa Jurídica 20% 15% 10% 5% 0% 15,0% 10,0% 5,0% -5% 0,0% a.a. 10% 5,4% -5% -3,1% -10% -11,3%

Nota de Crédito PF. Fevereiro Fonte: BACEN Base: Dezembro de 2014

Nota de Crédito PJ-PF

Nota de Crédito PJ. Março Fonte: BACEN Base: Janeiro de 2015

a.a. 19% 3,9% 14% -1% a.a. 12% Pessoa Física Total -2,0% -4% -9,2% -8%

a.a. 15,0% 20% 15% 10,0% 10% 5,0% 1,3% 0,0% -5% -10% -5,0% a.a. Pessoa Física 9% 7% Pessoa Jurídica 3% 1% -1% -3% 4,6% -5% -3,5% -7% -9% -11,7%

a.a. 30% 20% 14,7% 9,6% 5,2% fev/11 ago/15 fev/11 ago/15 mai/15

a.a. 30% 20% 15,3% 10% 9,9% 5,2% abr/11 abr/15 jul/15 jan/15

Maior desaceleração e alerta para inadimplência

a.a. 24% 14% a.a. 12% 5,7% -0,6% -4% -7,7% -12%

a.a. 30% 25% 20% 15% 4,9% mar/11

a.a. 25% 20% 15,0% 15% 10,0% 10% 5,0% 0,0% -5,0% *Estrangeiras+Nacionais

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Transcrição:

Nota de Abril 2017 Fonte: BACEN Base: Fevereiro de 2017

Sumário Executivo Ainda que se tenha observado uma relativa reação do varejo em fevereiro, o mercado de crédito não emite sinais positivos. A fragilidade do mercado de trabalho traduzida na elevação do desemprego, na queda da renda e, nas restrições para novos investimentos do setor empresarial caracterizam as condições adversas da economia do país e nutrem a crescente cautela de consumidores e bancos que impacta significativamente a demanda e a oferta de crédito. Em fevereiro o volume total das operações do SFN apresentou retrações de 0,1% na margem e de 3, em 12 meses (ante -3,9% em jan/17). Este desempenho negativo reflete, fundamentalmente, a performance frustrante da carteira de crédito voltada às pessoas jurídicas (PJ) 49,0% do total do SFN que configura forte ritmo de queda (-9,8% a.a. em fev/17). Este comportamento da carteira PJ é mais pronunciado nos empréstimos com recursos direcionados (RD), com retração de 9,9% a.a.. Em grande medida este resultado é reflexo da forte queda das operações com BNDES (-14,2% a.a.), linha de maior representatividade em RD com PJ (69,0%). Nos recursos livres (RL), o crédito à PJ também mostra forte baixa (-9,6% a.a.) em linha com o recuo de 8,7% a.a. da linha de capital de giro que tem participação de 44,0% nos RL com PJ. Por sua vez, as operações voltadas às pessoas físicas (PF) mostraram crescimento de 3,3%. Este avanço é sustentado pela carteira de RD com PF que cresceu 6,6% em fev/17 (ante 6,4% em jan/17), mais especificamente por causa da evolução das operações de crédito imobiliário (6,9% a.a. ante 6,8% em jan/17) que têm participação de 70,9% nos RD com PF. A média móvel trimestral das concessões totais dessazonalizadas recuou 0,3% na margem. Apesar deste movimento, o ritmo de queda anual desta média vem apresentando menor intensidade deste out/16, ainda que em terreno negativo, fechando fev/17 em -3,9% a.a. ante -4,3% em jan/17. Utilizando-se a mesma métrica, as concessões para PJ prosseguiram apresentando forte deterioração. Para PF, após quatro meses de relativos avanços das médias nas margens houve uma queda no mês. Com isso, a expectativa da Assessoria Econômica da ABBC é de que o saldo total de crédito cresça 0,8% em 2017, resultado de aumentos de 0,4% para RL e de 1,3% para RD, puxados pelas expectativas de um avanço de 6,2% para PF e de uma retração de 4,6% para PJ. Finalmente, o indicador médio de inadimplência manteve-se estável na margem (3,7%), contudo vale alertar os efeitos defasados na trajetória desse indicador do crescimento elevado dos ativos problemáticos, conforme definido na Resolução 4.557/17 e evidenciado no relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central. A taxa de juros praticada no SFN começou a repercutir os efeitos do afrouxamento monetário promovido pelo Banco Central e cedeu em 0,6 p.p. na margem, terminando em 32,2% a.a.. Entretanto, em 12 meses, houve avanço, resultado da forte elevação das taxas à PF. A taxa média de captação incorrida pelas instituições financeiras apresentou queda, fechando o mês em 8,3% a.a.. Já o spread médio do sistema segue em trajetória crescente, contudo, mais branda, encerrando em 23,9% a.a..

- Mercado permanece em terreno negativo O estoque de crédito do SFN permaneceu em retração no mês de fev/17, apesar da perda de intensidade, configurando recuo de 3, a.a. ante 3,9% a.a. em jan/17. A persistência do cenário recessivo com a elevação do desemprego e as restrições na geração de caixa das empresas, retroalimentam a cautela no consumo das famílias e postergam as decisões de investimento das empresas. Por sua vez, a oferta de crédito é impactado pelo risco de inadimplência, a despeito do nível elevado de liquidez do sistema financeiro. Como consequência desses fatores, a carteira de crédito para pessoas jurídicas (PJ) 49,0% do SFN exibe forte contração (-9,8% a.a.). A desaceleração em termos anuais é da ordem de 14,1 p.p. na comparação com o mesmo período do ano anterior. Por sua vez, a carteira para pessoas físicas (PF) fechou com crescimento anual de 3,3% ante alta de 6,2% em fev/16. Segmentando-se as operações por origem de fundos, o crédito com recursos livres (RL) 49,8% do total SFN apresenta variação anual negativa desde meados de maio de 2016, encerrando o mês com redução anual de -4,6%. Contudo, vale sublinhar o arrefecimento do ritmo de queda, quando comparado com jan/17 (-5,1% a.a.). Esta queda é motivada fundamentalmente pelo comportamento decepcionante das operações com PJ em RL que em 12 meses reduziram-se em 9,6%. A principal modalidade, o capital de giro reduziu o seu ritmo de queda de -10,0% a.a. em jan/17 para - 8,7% a.a.. Apesar da forte desaceleração, a carteira PF em RL terminou o mês com aumento de 0,4% a.a. (ante 0,6% em jan/17), este número ainda positivo reflete os crescimentos anualizados da carteira de crédito pessoal (2,2% a.a.), que tem a maior participação nas operações com RL (25,7%) e de 48,8% dos RL com PF. Já o saldo do crédito com recursos direcionados (RD) 50,2% do total SFN apresentou retração pelo quinto mês seguido (-2, a.a.). Como nas operações com RL, essa queda foi provocada pelo pior comportamento da carteira PJ, que apresentou novamente taxa anual negativa (-9,9% a.a.), mais especificadamente, por causa do desempenho negativo das operações com BNDES (14,2% a.a. ante 14,3% em jan/17). Por fim, a carteira RD com PF fechou com alta de 6,6% a.a., refletindo a variação anual positiva (6,9% a.a.) da carteira de crédito imobiliário. 4 3 2 1-17,2% 16,8% 14,4% do SFN R$ 2,04 R$ 2,38 R$ 2,73 R$ 3,02 R$ 3,18 R$ 3,07 Composição 11,0% 5,2% -3, fev/12 Valores Nominais - R$ Trilhões 50,2% Veículos 49,8% Carteira de Livre Variação em 12 meses 22% 16% 10% 4% -2% Fevereiro 2017 Variação em 12 meses Pessoal Capital de Giro Tipos de Tomador Saldo total - Variação em 12 meses (%) 20,0% 17,0% 14,0% 20% 11,0% 1 10% 8,0% 5,0% 0% 2,0% -1,0% - -4,0% -10% -7,0% -1 fev/12 32,4% Outros Outros Veículos 9,4% Veículos Veículos Cartão 11,7% de Cartão de Cartão de -4,6% -8% -8,7% -14% fev/12 Pessoa Jurídica 20,8% Capital Capital de de Giro Giro de Giro Pessoal Pessoal 25,7% Pessoa Física 3,3% -9,8% 26% 20% 14% 8% 2% -4% -10% -16% Outros Rural 10,8% Imobiliário Outros 19,3% 35,0% BNDES BNDES 34,9% Carteira de Direcionado Variação em 12 meses BNDES -2, fev/12-14,2% Nota de Página 01

30% 2 20% 1 10% 0% Carteira de por Controle Variação em 12 meses (%) -2,1% - -4,6% 6% 4% 3% 2% 4,8% 1% 3,2% 10% 9% 8% 7% 6% 4% Provisões 3% fev/13 fev/14 fev/15 fev/16 fev/17 9,3% 6,6% 5,4% Públicas Privadas Públicas Privadas Estrangeiras Públicas Privadas Estrangeiras 51,6% 48,4% Demais Controle de Capital das Instituições Participação no total do SFN (%) 51,9% 48,1% 54,3% Demais 43,6% 44,2% BNDES BNDES Imobiliário Imobiliário Públicas 45,7% * Soma das carteiras: privadas nacionais + privadas estrangeiras Privadas 56,4% 55,8% Provisões: estáveis na margem Pelo o segundo mês consecutivo, o saldo total das carteiras de crédito das instituições privadas reduziu o ritmo de queda, apresentando um recuo de 2,1% em relação a fev/16. Já o montante das instituições públicas retraiu-se em 4,6% nos últimos 12 meses, a mesma taxa verificada em janeiro. Em fev/16, estavam crescendo a taxas de 0,3% a.a (privadas) e 9,3% a.a. (públicas), respectivamente. Com o menor dinamismo das instituições públicas, os bancos privados ganham participação de mercado, alcançando 44,2% em relação ao total de crédito do SFN, ante 43,6% em fev/16. O indicador de inadimplência média das instituições privadas de controle nacional terminou em 4,8%, com um recuo de 0,2 p.p. na margem e no mesmo patamar observado em fev/16. Já o indicador das instituições públicas aumentou em 0,2 p.p. para 3,3%, nível 0,5 p.p. acima do verificado em fev/16. Para as instituições privadas de controle estrangeiro, houve uma queda anual de 0,5 p.p. na inadimplência, ficando em 3,2%. Diante do comportamento mais favorável da inadimplência no mês, não houve alterações na margem para as provisões. Com nível mais elevado, as instituições privadas mantiveram suas provisões em 9,3% ante 8,6% em fev/16. As instituições de controle estrangeiro apresentam um provisionamento de 6,6% 0,2 p.p. acima do visto do mesmo período no ano passado. Por fim, os bancos públicos aumentaram o seu provisionamento em 0,9 p.p. nos últimos 12 meses, terminando em 5,4% em relação ao total de crédito. Nota de Página 02

Concessões Média móvel trimestral (R$ Bilhões) * Sazonalmente Ajustadas Concessões - Média móvel trimestral (R$ Bilhões) * Sazonalmente Ajustadas Concessões - Média móvel trimestral (R$ Bilhões) * Sazonalmente Ajustadas 340 300 274,4 260 220 180 158,1 140 113,4 100 fev/12 Total Pessoa Jurídica Pessoa Física 310 270 230 243,6 190 150 142,6 110 100,6 70 fev/12 Total Pessoa Jurídica Pessoa Física 50 40 30 27,5 20 15,3 10 12,6 0 fev/12 Total Pessoa Jurídica Pessoa Física Apesar do recuo na margem de 0,3% da média móvel trimestral das concessões totais na série dessazonalizada para R$ 274,4 bilhões, o ritmo de queda anual desta média vem apresentando menor intensidade deste out/16, ainda que em terreno negativo, fechando fev/17 em -3,9% a.a. ante -4,3% em jan/17. Utilizando-se a mesma métrica, as concessões para pessoa jurídica mostraram recuo de 1,9% na margem (após alta de 0,3% em jan/17) e de -14,3% em 12 meses após queda 13,6% em jan/17. Já a média das concessões para pessoa física teve retração de 1,0% na margem (após quatro meses de alta). Na comparação anual, apesar de positivo (2,7%) o crescimento foi menos intenso que o verificado em jan/17 (3,2%). Na análise dos empréstimos por fonte de recursos, observou-se recuos de 1,6% no mês e de 5,2% em 12 meses na média das concessões totais com RL. Na abertura, a média das operações às famílias que vinha mostrando alguns sinais positivos nos últimos quatro meses, teve um recuo de 1,7% no mês e um crescimento anual mais brando do que o observado nos últimos meses (2,7% ante 4,0% em jan/17). A média dos recursos livres liberados para PJ se retraíram em 13,8% em 12 meses, sendo que o volume foi 1,9% menor que observado em jan/17. Para esse grupo, pesa o baixo dinamismo das linhas voltadas para o capital de giro em função do cenário recessivo da economia e do alto nível de endividamento das empresas. No âmbito dos RD, houve queda de 6,3% da média em 12 meses. Apesar desta tendência de decréscimo mais intensa, houve uma melhora na comparação com os meses anteriores, quando as médias configuravam recuos de 12,1% em jan/17 e 19,6% em dez/16. Os empréstimos para PJ também seguem com pior desempenho nos RD, com baixas de 0,8% na margem e 20, em 12 meses. Finalmente, a média das concessões de RD com PF apresentou avanço de 2,0% na margem, alta menor que a verifica no mês anterior (2,1%). Nota de Página 03

4% 3% 2% Taxa de Juros, Captação e Spread Prazos Total Pessoa Jurídica Pessoa Física 4,0% 3,7% 3, 1% a.a. 5 4 3 2 Total 53,2% 32,2% 1 9,9% Carteira (Meses) 55 45 6% 4% 3% 2% 1% 100 80 a.a. 2 21% 17% 13% Captação Spread 23,9% 9% 8,3% Concessões (Meses) 120 0% 5,6% 1,9% Mantendo-se estável em 3,7% desde dezembro de 2016, a taxa média de inadimplência do SFN atrasos acima de 90 dias apresentou um avanço de 0,2 p.p. nos últimos 12 meses. Impulsionado principalmente pelo forte aumento da taxa para o segmento PJ, que saiu de 2,8% em fev/16 para 3,. Já para PF, apesar de ter ficado estável em 4,0% na margem, houve uma queda de 0,3 p.p. nos últimos 12 meses. Analisando-se as operações por fonte de recursos, a inadimplência para RL recuou 0,1 p.p. no mês para 5,6%, 0,1 p.p. acima da observada em fev/16. Já para RD, houve um aumento anual de 0,4p.p. e um aumento de 0,1 p.p. na margem, encerrando em 1,9%. De certa forma começando a repercutir os efeitos do afrouxamento monetário promovido pelo Banco Central, a taxa de juros média praticada pelo SFN teve um recuo de 0,6 p.p. na margem, terminando em 32,2% a.a.. Entretanto, em doze meses, houve um avanço de 0,4 p.p.. Este movimento é resultado da maior elevação para a taxa voltada para PF, que saiu de 40,0% a.a. em fev/16 para 41,4% a.a. em fev/17. Por outro lado, a taxa para PJ cedeu 2,3 p.p. em 12 meses, encerrando em 20,3% a.a.. Em linha com a atuação da autoridade monetária, a taxa média de captação incorrida pelas instituições financeiras apresentou uma queda de 0,7 p.p., fechando o mês em 8,3% a.a.. Em 12 meses, a baixa é de 2,7 p.p.. Já o spread médio do sistema segue em trajetória crescente, porém em menor velocidade, ao ter apresentado uma leve alta de 0,1 p.p. na margem, encerrando em 23,9% a.a.. Esse aumento foi muito influenciado pelo spread das operações voltadas para PF que subiu 0,5 p.p. no mês. Em 12 meses, o avanço foi de 4,3 p.p., terminando em 33,3% a.a.. Já o spread para PJ foi o responsável por segurar o movimento na margem ao ter caído 0,6 p.p. entre janeiro, e fevereiro, ficando em 11,7% a.a.. Permanecendo inalterado em 51 meses pelo quarto mês seguido, o prazo médio das operações em carteira apresentou um aumento de dois meses em relação ao observado em fevereiro de 2016. Após também ficar sem mudanças durante dois meses, o prazo médio das concessões apresentou um avanço na margem de dois meses, encerrando em 117 meses. Em relação ao observado em fev/16, a alta foi de nove meses. 35 25 60 40 Nota de Página 04

Carteira de BNDES Consultas Prévias Acumuladas em 12 meses 700 600 500 400 300 200 100-15,7% 16,1% 14,6% 4,6% R$ 599,3 R$ 626,7 R$ 522,9 R$ 537,5 R$ 450,3-14,2% Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 30% 310 2 270 20% 1 230 10% 190 0% 150 - -10% 110-1 70-20% 47,9% R$ 310,1-12,9% R$ 270,3-17,8% -45,6% R$ 222,2 R$ 120,9 20% -10,9% R$ 107,8 Consultas Prévias - R$ Bilhões 0% Variação 12 meses 60% 40% -20% -40% -60% 3,0% 2, 2,0% 1, 1,0% Financ. Investimento Capital de Giro Financ. Agroindustrial 1,9% 1,4% 1,3% 0, 0,0% fev/13 fev/14 fev/15 fev/16 fev/17 95,7% Finan. Investimento Finan. Agroindustrial 2,1% 2,2% Capital de giro Composição Fevereiro 2016 94,4% Finan. Investimento Finan. Agroindustrial 2,6% 3,0% Capital de giro Fevereiro 2017 - BNDES PJ Em fevereiro, a carteira de crédito do BNDES totalizou R$ 537,5 bilhões, o equivalente a 34,9% do saldo das operações com RD do SFN. No ano, a retração é da ordem de 14,2%, reflexo do desempenho negativo dos desembolsos da instituição que acumularam R$ 86,4 bilhões nos últimos 12 meses. Assim, a queda nas liberações acumuladas foi de 33,0% no mesmo período de comparação. Da mesma forma, a média móvel de seis meses para as concessões por dia útil permanece em queda (-1, na margem e -41,4% a.a.). Adicionalmente, as consultas prévias realizadas pelas empresas um indicativo do apetite por financiamentos e investimentos totalizaram R$ 107,8 bilhões em 12 meses, uma baixa de 10,9% no período e o menor valor observado desde dezembro de 2006. Tal comportamento se constitui como um impeditivo para a renovação da carteira de financiamento e reflete o cenário recessivo da economia e a menor demanda por investimentos. Dentre as frentes de atuação do BNDES, o financiamento ao investimento continua figurando como o mais relevante com 94,4% de participação em fevereiro. O saldo dos financiamentos de capital de giro responde por 3,0% da carteira, ante 2,2% no mesmo mês de 2016. Nesse grupo, está a linha de capital de giro do programa BNDES Progeren voltado para as micro, pequenas e médias empresas. Com exceção da inadimplência para as operações de financiamento agroindustrial, houve aumentos de 0,2 p.p. para as operações de investimento e de capital de giro, que encerraram em 1,9% e 1,3%, respectivamente. Em 12 meses, destaque para o forte avanço de 1,0 p.p. para a inadimplência dos financiamentos para investimento. Nota de Página 05

Carteira de Imobiliário PF Variação em 12 meses (%) 40% 3 30% 2 20% 1 10% 6,9% 600 550 500 450 400 350 Concessões por dia útil Média móvel seis meses - R$ Milhões 325,8 300 2,4% 2,2% 2,0% 1,8% 1,6% 1,8% 1,4% fev/13 fev/14 fev/15 fev/16 fev/17 à PF Total Demais Total Total SFN SFN para para PF PF Total Imobiliário 15,9% SFN 32,0% 33,3% BNDES Fevereiro 2016 Participações 70,7% Demais Total Total SFN para PF Imobiliário Total SFN à PF 17,6% 35,0% 34, Fevereiro 2017 70,9% - Imobiliário PF Em fevereiro, a carteira de crédito imobiliário PF apresentou taxa de crescimento de 6,9% a.a., ante 6,8% a.a. em jan/17. Em 12 meses, observa-se uma desaceleração de 6,6 p.p. no ritmo anual da linha. Apesar da perda de dinamismo, esta modalidade permanece com variação anual superior à grande maioria das linhas de crédito, o que levou ao aumento de 3,0 p.p. da sua participação em relação ao saldo total das operações com RD para 35,0%. Indicando relativa acomodação, a média móvel semestral das concessões de crédito imobiliário por dia útil finalizou o mês em R$ 325,8 milhões, uma alta de 0, na margem. Em 12 meses, verificou-se uma queda da ordem de 3,1%. Por sua vez, o indicador de inadimplência da carteira mostrou a segunda alta mensal consecutiva ao apresentar um aumento de 0,1 p.p. na margem, fechando o mês de fevereiro em 1,8%. Apesar desse avanço, na comparação com o mesmo período de 2016, é verificada uma queda de 0,3 p.p.. Nota de Página 06

180 160 140 120 100 80 60 40 20 - Carteira de Rural PF 3 28,7% 30% 22,4% 20,3% 2 20% R$ 165,6 R$ 146,8 R$ 154,7 1 R$ 122,0 R$ 94,8 5,4% 7,1% 10% 0% Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 390 340 290 240 190 Concessões por dia útil Média móvel seis meses - R$ Milhões 140 255,2 2, 2,0% 1, 1,0% 0, fev/13 fev/14 fev/15 fev/16 fev/17 2, 26% 2 24% Demais 23% à PF Participação Em relação ao total de PF Demais à PF 22% Total Total SFN SFN Total SFN 21,8% para para PF PF BNDES para PF 21% Imobiliário Total Imobiliário 20% SFN Total 19% fev/13 fev/14 fev/15 SFN fev/16 fev/17 - Rural PF Em meio às discussões em torno da alteração da remuneração do crédito rural direcionado, com a indexação da mesma à taxa básica de juros da economia, a carteira de crédito rural voltada para as pessoas físicas, responsável por 21,8% do total de recursos direcionados para PF, encerrou janeiro com uma alta de 7,1% em relação ao mesmo mês de 2016, totalizando R$ 165,6 bilhões. O desempenho da modalidade estará de alguma forma atrelado às projeções de safra recorde (25,1% superior à temporada passada, segundo estimativa do IBGE) e com o aumento do orçamento da linha Moderfrota do Plano Safra 2016/2017 voltada para a aquisição de maquinário agrícola de R$ 5,0 bilhões para R$ 9,0 bilhões. Com isso, as concessões acumuladas nos últimos 12 meses avançam a uma taxa de 11,6% a.a., ante -18,6% a.a. em fevereiro de 2016. Apesar da queda na margem, a média móvel de seis meses para as concessões por dia útil apresentou uma forte alta de 14,9% em relação ao mesmo período do ano passado. Quanto à inadimplência, houve um aumento de 0,1 p.p. na margem, alcançando 2,. Esse patamar é 0,4 p.p. superior ao observado no mesmo mês de 2016. Nota de Página 07

Carteira de Livre Var % em 12 meses 17% 12% 7% 2% 0,4% -3% -8% -4,6% -9,6% -13% 16% 12% 8% 4% 0% Livre Pessoa Física Var % em 12 meses 4,8% -0,9% -4% 7% 6% 4% 3% fev/13 fev/14 fev/15 fev/16 fev/17 5,9% 5,6% 5,2% Total Pessoa Jurídica Pessoa Física Total não rotativo Total Rotativo* * Inclui as modalidades cheque especial, cartão de crédito rotativo e cartão de crédito compras à vista. Total Pessoa Jurídica Pessoa Física 200,0 180,0 160,0 R$ 154,3 Demais 140,0 R$ 136,8 R$ 125,1 120,0 20,7% BNDES 100,0 19,7% Imobiliário 19,7% 80,0 Valores nominais - R$ Bilhões Participação % nos recursos livres com PF Rotativo* R$ 170,6Demais 21,8% Imobiliário R$ 183,1 22,8% R$ 191,9 23,8% fev/12 2 24% 23% BNDES 22% * Inclui as modalidades de cheque especial, cartão de crédito rotativo e cartão de crédito compras à vista. 21% 20% 19% Representando 49,8% do total de crédito do SFN, nos últimos dois meses as operações com RL reduziram o ritmo de retração anual, fechando fev/17 em -4,6% a.a.. Na margem houve relativa queda de 0,2%. Nessa mesma base, a carteira das PF em RL teve recuo de 0, no mês, refletindo, fundamentalmente, as seguintes linhas de crédito à PF: cartão de crédito (-2, na margem) e cheque especial (-4,7% na margem). Apesar do seu pior desempenho, a carteira para PJ mostrou também nos últimos dois meses redução da queda anual (-9,6% a.a.). A variação anual das operações rotativas (cheque especial e cartão de crédito rotativo e à vista), prosseguiu em desaceleração, fechando com crescimento de 4,8% ante 7,2% em jan/17. Este comportamento reflete as desacelerações anuais das linhas à vista (de 8,9% em jan/17 para 6,7%) e do cheque especial (-2,2% em jan/17 para -12,2%). Apesar das desacelerações, em termos relativos, as modalidades rotativas ganham participação. Em doze meses essa parcela elevou-se em 1,0 p.p. para 23,8% no total das operações com RL das PF. Por fim, a inadimplência da carteira com RL apresentou recuo de 0,1 p.p. no mês e acréscimo de 0,1 p.p. em 12 meses para 5,6%. Para os RL com PJ, o índice saiu de 5,4% em jan/17 para 5,2%. Nota de Página 08

Carteira Cartão de PF Valores nominais - R$ Bilhões Rotativo Parcelado À vista 9,0% fev/15 R$ 31,7 R$ 12,1 R$ 111,9 8, fev/16 R$ 37,0 R$ 11,3 R$ 118,5 8,0% fev/17 R$ 41,2 R$ 11,1 R$ 126,4 7, 7,7% 7,0% 4,5 4,0 3,5 Concessões por dia útil Média móvel seis meses - R$ Bilhões 3,0 120% 110% 100% 90% 80% 70% Taxa de Juros 60% 4,3 119,6% A 6, 6,0% - Cartão de PF Encerrando fevereiro com um saldo total de R$ 178,7 bilhões, a modalidade de cartão de crédito à PF apresentou recuo de 2, na margem. A variação anual destas operações saíram de 8,0% em jan/17 para 7,1%. Na abertura, as operações rotativas apresentaram o maior avanço anual (11,3%). Embora, crescessem no ritmo de 16,7% a.a. em fev/16. As operações à vista mostram crescimento de 6,7% a.a. ante 8,9% em jan/17. Quanto às parceladas, houve um abrandamento do ritmo de retração, saindo de -6,2% em fev/16 para - 2,0%. Em relação às concessões por dia útil, a média móvel de seis meses do total apresentou um avanço de 2, no mês e 2,9% em 12 meses, impulsionadas pelo aumento de 1,4% e 4,9%, na ordem, da média das operações à vista. Finalmente, a inadimplência permaneceu em 7,7%, movimento observado desde dez/16. Em 12 meses o índice cedeu em 0,3 p.p.. Nota de Página 09

Renegociado* Variação em 12 meses (%) 40% 23% 30% 21% 20% 10% 10,7% 19% 0% 17% 17,1% -10% * Operações de empréstimos às pessoas físicas associadas a renegociação ou composição de dívidas vencidas. 180 160 140 120 100 Concessões por dia útil Média móvel seis meses - R$ Milhões 80 A 103,0 1 - Renegociado PF O ritmo de crescimento anual das renegociações do crédito para PF prosseguiu decrescendo, encerrando o mês com alta de 10,7% ante 11,1% do mês anterior. No mesmo período do ano anterior este ritmo era 20,7% a.a.. Apesar da tendência declinante, a carteira ainda configura um alto patamar de crescimento anual, assim, verificou-se aumento de representatividade desta nas operações com RL para PF em 12 meses, de 3, para 3,8%. A média móvel de seis meses das concessões por dia útil manteve-se em desaceleração, apesar da menor intensidade na comparação com os dois últimos dois meses, terminando em R$ 103,0 milhões. Este valor ficou 31, inferior ao observado em fev/16 e -0,9% na margem. A taxa de inadimplência da carteira mostrou queda de 0,7 p.p. no mês para 17,1%. Em 12 meses este recuo foi de 0,6 p.p.. Nota de Página 10

Carteira de ACC Volume em reais dividido pelo dólar comercial venda - fim de período USD 22,5 Valores Nominais - US$ Bilhões 1, USD 18,9 USD 19,2 USD 17,2 USD 18,7 1,3% 1,4% 1,1% 0,9% 0,7% Concessões por dia útil Média móvel seis meses - US$ Milhões A 0, - ACC 200 180 160 Em sintonia com o desempenho favorável das exportações, que contribuíram para o superávit recorde da balança comercial no acumulado em 12 meses até março (US$ 53,7 bilhões), a linha de crédito voltada para esse segmento apresentou um crescimento de 8, em dólar quando comparado com fev/16. Em fevereiro, o saldo da carteira de ACC, que se constitui em um instrumento de adiantamento em moeda nacional de valores cambiais do exportador, totalizou US$ 18,7 bilhões, montante 1,8% superior ao registrado no primeiro mês do ano. 140 120 100 109,3 Revertendo a trajetória negativa observada desde agosto de 2016, a média móvel de seis meses para as concessões por dia útil apresentou um avanço na margem de 5,2%, encerrando em US$ 109,3 milhões ao dia. Por outro lado, em relação a fevereiro de 2016, houve um recuo de 4,6% nas concessões. Já a inadimplência apresentou um leve aumento na margem (0,1 p.p.), encerrando em 1,4%. Esse nível é 0,1 p.p. acima do apurado no mesmo período do ano passado. 80 Nota de Página 11

450 400 350 300 Saldo Pessoal 14,1% R$ 384,0 R$ 359,6 R$ 325,5 10, R$ 285,2 R$ 392,5 1 13% 11% 7 Consignado Participação no total de Pessoal 74,2% 700 660 Concessões por dia útil Média móvel seis meses - R$ Milhões 250 9% 620 200 150 100 50 0 6,8% 7% 3% 2,2% 1% Valores nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 72% 70% 67% 580 540 500 486,8 460 420 Servidor Público Setor Privado Beneficiário INSS R$ 18,4 Bilhões R$ 19,7 Bilhões 6,3% 7,1% 58,0% 59,9% 35,7% R$ 91,0 Bilhões R$ 165,5 Bilhões R$ 169,0 Bilhões R$ 104,0 Bilhões 33,0% Fevereiro 2016 Fevereiro 2017 - Consignado PF O saldo das operações de crédito pessoal totalizou R$ 392,5 bilhões em fevereiro, um avanço de 2,2% em relação ao mesmo período de 2016 e de 0,6% na comparação com jan/17. Todavia, esse desempenho modesto é garantido pela melhor performance das operações de crédito consignado, com taxa de crescimento de 5, a.a., que também mostram desaceleração no ritmo de expansão (2,7 p.p.). Em fevereiro, esta modalidade respondeu por 74,2% da carteira de crédito pessoal, ante 71,9% em fev/16. Esse arrefecimento pode ser explicado pelo ritmo mais brando nas operações voltadas aos servidores públicos, que responde por 58,0% do total do crédito consignado. O risco fiscal de estados e municípios impacta negativamente o desempenho dessa modalidade que no início de 2016 crescia a uma taxa de 6,4% a.a. e que agora expande-se 2,1% a.a. Por outro lado, a linha voltada para os beneficiários do INSS apresenta um forte crescimento anual da ordem de 14,3%, aumentando a sua participação em 2,7 p.p. nos últimos 12 meses. A média móvel de seis meses para as concessões por dia útil ficou em R$ 486,8 milhões por dia, com aumentos de 4,8% em relação a jan/17 e de 2,1% em relação ao mesmo período de 2016. Nota de Página 12

380 370 360 350 340 330 320 310 300 290 Carteira de Capital de Giro 1.550 1.400 1.250 1.100 6, 6,0% 5, 5,0% 4, 4,0% 3, 950 15,7% R$ 341,2 5,3% R$ 359,2 3,7% R$ 372,7-6,4% R$ 348,6-8,7% R$ 318,4 Concessões por dia útil Média móvel seis meses - R$ Milhões 20,0% Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 800 650 735,9 5,6% 3,0% 15,0% 10,0% 5,0% 0,0% -5,0% -10,0% -15,0% -20,0% < 365 dias > 365 dias Teto Rotativo 78,3% Composição 9,1% 12,6% Qwerewq Fevereiro 2016 qweq Aaq A asdrty qewsd wqq qwq qwe4q u5432r - Capital de Giro PJ 80,2% 6,1% 13,7% Fevereiro 2017 Em patamar negativo desde ago/15, a variação anual das operações de capital de giro terminou fevereiro com queda de 8,7% a.a., ante os 6,4% do mesmo período do ano anterior. Contudo este ritmo é ligeiramente melhor do que o verificado em jan/17 (- 10,0% a.a.). No mesmo sentido, as operações de curto prazo (menores que 365 dias) apresentaram um recuo menos intenso, tanto na comparação mensal (1,9% em fev/17 e -1,2% em jan/17), como em 12 meses (-0, ante -4,6%). Respondendo por 80,2% da modalidade, as operações com prazo maior que 365 dias apresentaram uma redução de 6, a.a. em fev/17, no mês anterior a queda foi de -7,7%. Com mais intensidade, a modalidade teto rotativo apresenta redução de 38,7% a.a.. Após um recuo de 1,1% no mês de jan/17, a média móvel de seis meses para as concessões por dia útil mostrou relativa alta de 0,1% em fev/17. O indicador de inadimplência da carteira apresentou forte baixa na margem (0,3 p.p.), configurando 5,6% em fev/17. Contudo, em 12 meses, verificou-se o acréscimo de 0,3 p.p.. Nota de Página 13

250 200 Carteira de Veículos PF 6,3% Valores Nominais - R$ Bilhões Variação em 12 meses 10,0% 5,0% 7,0% 150-0, 0,0% 6, 6,0% 100 50 R$ 192,8 R$ 191,8-5,2% R$ 181,9 R$ 157,3-13, R$ 143,6-8,7% -5,0% -10,0% 5, 5,0% 4, 4,6% - Concessões por dia útil -15,0% A 4,0% 3, Média móvel seis meses - R$ Milhões 410 - Veículos PF 370 Em fevereiro, o saldo dos empréstimos para a aquisição de veículos por pessoas físicas totalizou R$ 143,6 bilhões. Esse montante é 8,7% inferior ao observado no mesmo mês de 2016, mas sem alterações em relação ao observado em janeiro. 330 Esse número reflete o comportamento do mercado automobilístico que registrou em fevereiro uma retração de 16,0% nas vendas de veículos novos em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo os dados da FENABRAVE. 305,7 290 250 Entretanto, nota-se uma significativa diminuição do ritmo de retração da carteira. Esse comportamento reflete a relativa melhora das concessões observada nos últimos meses. A média móvel de seis meses para as concessões por dia útil apresentou um crescimento de 2,4% na margem, encerrando em R$ 305,7 milhões patamar 4,2% superior ao registrado em fevereiro de 2016. Já a inadimplência apresentou um recuo na margem de 0,1 p.p., terminando em 4,6%. Esse patamar está 0,2 p.p. acima do observado em fevereiro de 2016. Nota de Página 14

PRINCIPAIS INDICADORES Carteira de (R$ bilhões) Concessão de por dia útil (R$ bilhões) (% da Carteira) fev/17 jan/17 Var. mês fev/16 Var. 12 m Part. (%)* fev/17 jan/17 Var. mês fev/16 Var. 12 m fev/17 jan/17 Var. mês fev/16 Var. 12 m Total 3.070,1 3.074,3-0,1% 3.182,2-3, 10,10 11,79-14,3% 13,53-25,3% 3,7% 3,7% 0,00 3, 0,20 Total PF 1.566,5 1.565,9 0,0% 1.515,9 3,3% 49,9% 6,14 7,18-14, 7,74-20,7% 4,0% 4,0% 0,00 4,3% -0,30 805,2 809,3-0, 801,8 0,4% 26,1% 5,64 6,66-15,2% 7,16-21,3% 5,9% 6,0% -0,10 6,2% -0,30 Cheque especial 24,3 25,5-4,7% 27,7-12,2% 1,7% 1,43 1,38 3,6% 1,57-8,8% 15,8% 16,2% -0,40 16,1% -0,34 Consignado 291,4 289,2 0,8% 276,2 5, 18, 0,63 0,49 27,8% 0,52 21,7% 2,3% 2,3% 0,00 2,3% 0,00 Veículos 143,6 143,6 0,0% 157,3-8,7% 9,2% 0,32 0,30 5,9% 0,27 17,2% 4,6% 4,7% -0,10 4,4% 0,20 Cartão de crédito 178,7 183,3-2, 166,8 7,1% 11,6% 4,43 4,11 7,8% 4,37 1,4% 7,7% 7,7% 0,03 8,0% -0,27 761,3 756,6 0,6% 714,2 6,6% 23,9% 0,50 0,52-4,6% 0,57-13,3% 2,0% 1,8% 0,20 2,2% -0,20 rural 165,6 164,4 0,7% 154,7 7,1% 10,2% 0,21 0,18 18,1% 0,18 14,1% 2, 2,4% 0,10 2,1% 0,40 Financiamento imobiliário 539,7 536,7 0,6% 504,9 6,9% 33,8% 0,34 0,27 26,3% 0,31 11,0% 1,8% 1,7% 0,10 2,1% -0,30 Total PJ 1.503,7 1.508,4-0,3% 1.666,3-9,8% 50,1% 3,96 4,61-14,0% 5,79-31, 3, 3, 0,00 2,8% 0,70 724,3 723,6 0,1% 801,1-9,6% 23,8% 3,59 4,23-15,3% 5,27-31,9% 5,2% 5,4% -0,20 4,8% 0,40 Capital de giro 318,4 318,4 0,0% 348,6-8,7% 20,8% 0,61 0,58 4,8% 0,72-16,4% 5,6% 5,9% -0,30 5,3% 0,30 Conta garantida 33,8 33,1 2,0% 40,5-16,6% 2,2% 0,85 0,82 3,9% 1,00-15,4% 3,3% 2,8% 0,50 3,4% -0,10 Aquisição de bens 21,7 21,7-0,2% 23,5-7,9% 1,4% 0,05 0,05 8,1% 0,06-13,8% 4,4% 4, -0,15 4,9% -0,57 ACC 57,9 57,3 0,9% 68,5-15, 3,9% 0,39 0,28 37,6% 0,40-2, 1,4% 1,3% 0,10 1,3% 0,10 Financiamento às exportações 91,3 90,3 1,1% 100,2-8,9% 5,9% 0,14 0,12 22,9% 0,12 18,0% 0,7% 0,7% 0,00 0,8% -0,10 779,3 784,8-0,7% 865,2-9,9% 26,2% 0,37 0,37 0,1% 0,52-27,7% 1,9% 1,8% 0,10 1,0% 0,90 rural 77,6 77,2 0, 75,5 2,8% 4,9% 0,16 0,14 21,1% 0,12 36,1% 0,8% 0,9% -0,10 0,8% 0,00 Financiamento imobiliário 70,0 70,5-0,7% 72,3-3,1% 4,6% 0,05 0,05 1,9% 0,08-38,8% 2,4% 2,0% 0,40 1,1% 1,30 BNDES 537,5 542,3-0,9% 626,7-14,2% 36, 0,23 0,16 44, 0,24-5, 1,8% 1,7% 0,10 0,9% 0,90 *Participações dos totais das carteiras por cliente (PF e PJ) e por categoria ( e ) em relação ao total do SFN. Participações dos produtos em relação aos totais das carteiras por categoria ( e ). Nota de Página 15

PROJEÇÕES DO CRÉDITO Variáveis do Setor Bancário Efetivo Projeções 2015 2016 fev/17 2017 Operações de da Carteira Total do SFN 6,7% -3, -3, 0,8% 3,8% -5,0% -4,6% 0,4% 9,8% -2,1% -2, 1,3% Operações de para Pessoas Físicas 7,0% 3,2% 3,3% 6,2% 2,7% 0,4% 0,4% 4,1% 12,3% 6,3% 6,6% 8, Operações de para Pessoas Jurídicas 6,3% -9, -9,8% -4,6% 4,9% -10,2% -9,6% -5,3% 7,8% -8,9% -9,9% -3,9% Nota de Página 16

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