Superior Tribunal de Justiça

Documentos relacionados
Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

: MIN. JOAQUIM BARBOSA

Supremo Tribunal Federal

RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO DISTRITO FEDERAL RELATOR : MIN. DIAS TOFFOLI

Á'Os. Poder yudiciário 'Tribunal de :Justiça do Estado da 'Paraíba Gabinete da Desembargadora Maria de Fátima Moraes BeJerra Cavalcanti

Supremo Tribunal Federal

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

Athayde Filho e outros) Vistos etc.

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL

MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA

05/02/2013 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

02/06/2015 SEGUNDA TURMA : MIN. GILMAR MENDES

Superior Tribunal de Justiça

: MIN. DIAS TOFFOLI :DUILIO BERTTI JUNIOR

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA PRIMEIRA REGIÃO RELATÓRIO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DA PARAÍBA GAB. DES. ABRAHAM LINCOLN DA CUNHA RAMOS. Vistos, etc.

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

PORTE ILEGAL DE ARMA ( ABOLITIO CRIMINIS )

Poder Judiciário Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro Vigésima Câmara Cível

09/09/2014 PRIMEIRA TURMA : MIN. ROBERTO BARROSO

Superior Tribunal de Justiça

Foram apresentadas as contrarrazões pela UFCG agravada dentro do prazo legal. É o relatório.

Supremo Tribunal Federal

Supremo Tribunal Federal

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

As renúncias ocorreram na seguinte ordem:

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

Superior Tribunal de Justiça

DECISÃO. Relatório. 2. A decisão impugnada tem o teor seguinte:

Supremo Tribunal Federal

02/12/2015 PLENÁRIO : MINISTRO PRESIDENTE EDUCAÇÃO - FNDE

Superior Tribunal de Justiça

: MIN. DIAS TOFFOLI SERGIPE

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº DF ( ) : MINISTRA LAURITA VAZ

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

: Triângulo Alimentos Ltda. ADVOGADO

PEQUENAS EMPRESAS DE SANTA CATARINA - SEBRAE/SC DECISÃO

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

ANO XXVI ª SEMANA DE MARÇO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 13/2015

Tal matéria é expressa pela Constituição Federal em seu art. 8º, IV:

APELAÇÃO CÍVEL nº /RN ( )

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DESEMBARGADORA TEREZA CRISTINA SOBRAL BITTENCOURT SAMPAIO

Superior Tribunal de Justiça

MANDADO DE SEGURANÇA Nº / DF

Supremo Tribunal Federal

Superior Tribunal de Justiça

GILDA MARIA DIAS CARRAPATOSO Desembargadora Relatora ACÓRDÃO

Superior Tribunal de Justiça

Poder Judiciário JUSTIÇA FEDERAL Seção Judiciária do Paraná 1ª TURMA RECURSAL JUÍZO A

Superior Tribunal de Justiça

EMENTA. 2. Recurso parcialmente conhecido e improvido. ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO. Registro: ACÓRDÃO

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 5ª REGIÃO GABINETE DA VICE-PRESIDÊNCIA

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO DÉCIMA PRIMEIRA CÂMARA CÍVEL

Estado de Goiás Procuradoria-Geral do Estado Procuradoria Judicial

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 11ª REGIÃO

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO GABINETE DO DES. SAULO HENRIQUES DE SÁ E BENE VIDES

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

TRIBUNAL DE JUSTIÇA PODER JUDICIÁRIO São Paulo

Superior Tribunal de Justiça

: MIN. TEORI ZAVASCKI

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

Supremo Tribunal Federal

OITAVA CÂMARA CÍVEL DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Agravo de instrumento nº

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

ESTADO DA PARAÍBA PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça

(ambas sem procuração).

Superior Tribunal de Justiça

ESTADO DA PARAÍBA TRIBUNAL DE JUSTIÇA Gabinete do Des. José Di Lorenzo Serpa

Superior Tribunal de Justiça

Transcrição:

RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 33.207 - SC (2010/0196304-3) RELATOR : MINISTRO NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO RECORRENTE : VILSON MACHADO ADVOGADO : MARCOS SPADA ALIBERTI E OUTRO(S) RECORRIDO : ESTADO DE SANTA CATARINA PROCURADOR : OSMAR JOSÉ NORA E OUTRO(S) DECISÃO ADMINISTRATIVO. RECURSO ORDINÁRIO EM MANDADO DE SEGURANÇA. TABELIÃO SUBSTITUTO DE SERVENTIA CARTORIAL. INGRESSO SEM CONCURSO PÚBLICO. PLEITO PELA PERMANÊNCIA NO CARGO COM BASE NO ART. 208 DA CF/67. VACÂNCIA DO CARGO OCORRIDA APÓS A VIGÊNCIA DA CF/88. DIREITO LÍQUIDO E CERTO NÃO DEMONSTRADO. RECURSO ORDINÁRIO A QUE SE NEGA SEGUIMENTO, EM CONSONÂNCIA COM O PARECER MINISTERIAL. 1. Trata-se de Recurso Ordinário em Mandado de Segurança interposto por VILSON MACHADO contra acórdão do Tribunal de Justiça do Estado de Santa Catarina, que denegou a ordem nos termos da seguinte ementa: MANDADO DE SEGURANÇA. INDEFERIMENTO DA INICIAL. REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. A investidura na titularidade de serventia cuja vaga tenha surgido após a promulgação da CF/88 depende de concurso público de provas e títulos (arts. 37 e 236, 3 o ), inexistindo, em tal quadro, direito adquirido à efetivação de substituto com fulcro no art. 208 da CF/67. 2. Circunstância que denota a inexistência de direito líquido e certo do impetrante à exclusão do Tabelionato de Notas e Protestos da Comarca de Palhoça do rol do Concurso Público 84/07 e evidencia a falta de interesse de agir (aqui traduzido na utilidade) na dedução desse pleito. 3. Indeferimento da petição inicial que se impunha, nos termos do art. 8 o da Lei 1.533/51, desprovido o regimental (fls. 1046). 2. O Impetrante, nas razões recursais, aduz possuir direito líquido e certo de assumir definitivamente o cargo de tabelião do Tabelionato de Documento: 52579292 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 05/11/2015 Página 1 de 6

Notas e de Protestos da Comarca de Palhoça, ao argumento de que nos termos do art. 208 da CF/67 teria o direito adquirido de efetivar-se no cargo em razão de sua vacância, não havendo a necessidade de abertura de concurso público para esse fim. 3. Assevera que em 31 de dezembro de 1983 o recorrente já contava com 5 (cinco) anos de exercício cartorário junto ao Tabelionato de Notas e Protestos da Comarca de Palhoça/SC e, com isso, na forma do artigo 208, da Constituição Federal de 1967, com a redação que lhe foi dada a EC n. 22/83, teria pleno direito de ser investido na titularidade da serventia quando da vacância do cargo de tabelião, o que veio a ocorrer com a publicação da Portaria n. 26/2007 da Direção do Foro da Comarca de Palhoça/SC (fls. 1078/1079). 4. Nas contrarrazões apresentadas às fls. 1.105/1.115, o Estado de Santa Catarina destaca que o recorrente somente foi investido no cargo de Oficial-Maior do Tabelionato de Notas da Comarca de Palhoça, na forma da Lei, em data de 28.08.1986, conforme prova cópia do ato no. 1924, pela mesma juntado ao feito (fls. 28), portanto, em 31 de dezembro de 1983, não contava com os cinco anos de legal investidura, conforme exigido pela norma constitucional invocada, aliás não contava com um nenhum dia como substituta legal (fls. 1.109). 5. Além disso, assevera que com a promulgação da vigente Constituição da República, o ingresso na atividade notarial e de registro passou a depender da prévia aprovação em concurso público de provas e títulos(art. 236, 30), com o que restou absolutamente inviabilizada a pretensão da recorrrente, na exata medida em que a vacância do Tabelionato pretendido, somente materializou-se quando já havia o artigo 208 da CF67, sido revogado (fls. 1110). 6. O douto Ministério Público Federal, em parecer da lavra da ilustre Subprocuradora-Geral da República ELIZETA MARIA DE PAIVA RAMOS, manifestou-se pelo desprovimento do Recurso Ordinário. Documento: 52579292 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 05/11/2015 Página 2 de 6

7. É o relatório. Decido. 8. A questão em debate cinge-se à existência de direito líquido e certo dos substitutos das serventias extrajudiciais de serem efetivados no cargo de titular, nos termos do que dispõe o art. 208 da Constituição Federal de 1967, mesmo que a vacância tenha ocorrido após a vigência da atual Carta Constitucional, que previu em seu art. 236, 3o., a necessidade de prévia aprovação em concurso público para o ingresso na atividade notorial e de registro. 9. Acerca do tema, é firme o entendimento desta Corte Superior de que o Substituto de Serventia não possui direito adquirido à efetivação na titularidade, nos termos do art. 208 da Constituição de 1967, com a redação da EC n.º 22/82, se a vacância do cargo tiver ocorrido após o advento da atual Carta Constitucional, que previu, em seu art. 236, 3.º, a necessidade de prévia aprovação em concurso público para o ingresso na atividade notarial e de registro. Precedentes" (RMS 14246/MG, Rel. Min. Laurita Vaz, DJU 1.8.2006). A propósito: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CARTÓRIO. SERVENTUÁRIO SUBSTITUTO. DIREITO ADQUIRIDO À SERVENTIA. ART. 208 DA CF/67, COM A REDAÇÃO DA EC 22/82. VACÂNCIA DO CARGO DO TITULAR APÓS A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. NULIDADE DO EDITAL DO CONCURSO. INOCORRÊNCIA. LITISCONSÓRCIO NECESSÁRIO. INEXISTÊNCIA. 1. Não se aplica o disposto no art. 47 do CPC no presente caso, porquanto os concursandos inscritos no certame, ainda que aprovados, não detêm direito líquido e certo à nomeação. 2. "A participação da Ordem dos Advogados do Brasil, do Ministério Público, de notário e registrador indicado pela ANOREG não inclui a fase de elaboração do edital do concurso para ingresso na atividade notarial e de registro, porque constitui ato preparatório (artigo 15 da Lei 8.935/94)" (RMS 13381/MG, 6ª Turma, Min. Hamilton Carvalhido, Dj de 04.08.2003). 3. Sendo precária a situação jurídica de substituto que é designado titular de serventia, a desídia do Poder Público em realizar concurso no prazo determinado pelo artigo 236, parágrafo 3º, da Documento: 52579292 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 05/11/2015 Página 3 de 6

Constituição da República, não tem o condão de consolidar tal situação. 4. "Esta Corte Superior de Justiça, na esteira da orientação traçada pelo Excelso Pretório, firmou entendimento no mesmo sentido do acórdão recorrido, segundo o qual o Substituto de Serventia não possui direito adquirido à efetivação na titularidade, nos termos do art. 208 da Constituição de 1967, com a redação da EC n.º 22/82, se a vacância do cargo tiver ocorrido após o advento da atual Carta Constitucional, que previu, em seu art. 236, 3.º, a necessidade de prévia aprovação em concurso público para o ingresso na atividade notarial e de registro. Precedentes" (RMS 14246/MG, 5ª Turma, Min. Laurita Vaz, DJ de 01.08.2006). 5. Recurso ordinário desprovido (RMS 13.636/MG, Rel. Min. TEORI ALBINO ZAVASCKI, DJ 22.2.2007, p. 164). ² ² ² ADMINISTRATIVO. CARTÓRIO. SERVENTUÁRIO SUBSTITUTO. TITULARIDADE DE SERVENTIA. COMPETÊNCIA PARA JULGAR PEDIDO DE EFETIVAÇÃO. ART. 208 DA CF/67. VACÂNCIA DO CARGO APÓS A CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO. 1. O substituto de serventia não possui direito adquirido à efetivação na titularidade de cartório, com supedâneo no art. 208 da Constituição Federal de 1967, se a vacância do cargo ocorreu na vigência da Constituição Federal de 1988, máxime porque o novel ordenamento constitucional condiciona o ingresso na atividade notarial e de registro à prévia aprovação em concurso de provas e títulos, nos moldes delineados nos art. 236, 3º, da CF/88. Precedentes do STJ: AgRg na Pet 4.810/RS, Rel. Ministro Luiz Fux, Corte Especial, DJ de 20/10/2008; RMS 19.123/MT, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJ de 18/09/2008; AR 3.378/SP, Rel. Ministro Teori Albino Zavascki, Primeira Seção, DJ de 08/09/2008 e RMS 26.503/PI, Rel. Ministro Humberto Martins, Segunda Turma, DJ de 15/05/2008. (...). 6. Recurso ordinário em mandado de segurança desprovido (RMS 25.259/MS, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 20.4.2009). Documento: 52579292 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 05/11/2015 Página 4 de 6

Federal: 10. No mesmo sentido é o entendimento do Supremo Tribunal Agravo regimental em mandado de segurança. Serventia extrajudicial. Provimento originário sem prévia aprovação em concurso público. Agravo regimental não provido. 1. O STF possui jurisprudência pacífica no sentido da autoaplicabilidade do art. 236, 3º, da CF/88. 2. Após a promulgação da Constituição Federal de 1988, é inconstitucional o acesso aos serviços notarial e de registro sem prévia aprovação em concurso público. 3. Agravo regimental não provido (MS 29.471, Rel. Min. DIAS TOFFOLI, DJe 18.2.2014). ² ² ² SEGUNDO AGRAVO REGIMENTAL EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVENTIA EXTRAJUDICIAL. INGRESSO. SUBSTITUTO EFETIVADO COMO TITULAR DE SERVENTIA APÓS A PROMULGAÇÃO DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA. IMPOSSIBILIDADE. DIREITO ADQUIRIDO. INEXISTÊNCIA. CONCURSO PÚBLICO. EXIGÊNCIA. ARTIGO 236, 3º, DA CRFB/88. NORMA AUTOAPLICÁVEL. DECADÊNCIA PREVISTA NO ARTIGO 54 DA LEI 9.784/1999. INAPLICABILIDADE. OFENSA DIRETA À CARTA MAGNA. INTIMAÇÃO DOS AGRAVANTES. AUSÊNCIA DE NULIDADE. COMPETÊNCIA DO CNJ PARA DESCONSTITUIÇÃO DOS ATOS DE DELEGAÇÃO DE SERVIÇOS NOTARIAIS E DE REGISTRO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO (MS 26.888, Rel. Min. LUIZ FUX, DJe 21.8.2014). ² ² ² Agravo regimental em agravo de instrumento. 2. Sobrestamento do feito. Descabimento. Precedente do STF. 3. Substituto de serventia extrajudicial. Vacância após a vigência da Constituição Federal de 1988. Ausência de direito adquirido de ser efetivado no cargo de titular. Inaplicabilidade do art. 208 da Constituição Federal de 1967, com as alterações introduzidas pela EC 22/83. 4. Ausência de argumentos capazes de infirmar a decisão Documento: 52579292 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 05/11/2015 Página 5 de 6

agravada. 5. Agravo regimental a que se nega provimento (AI 829502, Rel. Min. GILMAR MENDES, DJe 24.9.2012). 11. In casu, o recorrente foi investido no cargo de Oficial-Maior do Tabelionato de Notas da Comarca de Palhoça, na forma da Lei, em 28.8.1986 (fls. 28), tendo ocorrido a vacância do titular do cargo almejado em 12.01.2007 (fls. 27). Nesse contexto, verifica-se que o acórdão recorrido se alinha ao entendimento desta Corte Superior e do Supremo Tribunal Federal, no sentido de que não há que se falar em direito adquirido a ser efetivado no cargo se a vaga surgiu após a vigência da Constituição Federal de 1988, que determina a necessidade de prévia realização de concurso público. 12. Com efeito, deve ser mantida a decisão da Corte de origem, ante a inexistência de direito líquido e certo ao objeto pleiteado pelo recorrente. 13. Ante o exposto, com fundamento no art. 557 do CPC, nega-se seguimento ao Recurso Ordinário. 14. Publique-se. Intimações necessárias. Brasília/DF, 29 de outubro de 2015. NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO MINISTRO RELATOR Documento: 52579292 - Despacho / Decisão - Site certificado - DJe: 05/11/2015 Página 6 de 6