SEMINÁRIO IBRE- EBAPE/FGV A AGENDA DE CRESCIMENTO DO BRASIL: A QUESTÃO FISCAL MANSUETO ALMEIDA
Parte I O Que Aconteceu?
Despesa Primária Governo Central - % do PIB 1991-2014 22,00% 20,00% 20,08% 18,00% 16,00% 14,00% 13,90% 15,04% 15,72% 16,96% 17,44% 12,00% 11,00% 10,00% 8,00%
Carga Tributária do Brasil 1991-2013 - % do PIB 36,0 34,0 32,4 34,1 33,5 35,9 32,0 30,0 28,0 26,0 24,0 22,0 20,0 24,4 27,9 29,3 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 Fonte: IBGE e Receita Federal 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Receita Líquida do Governo Central 1997-2014 - % do PIB 21,00% 20,00% 19,00% 18,00% 17,86% 19,02% 18,68% 19,75% 17,00% 16,00% 15,00% 14,27% 15,83% 14,00% 13,00% 12,00% 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Tesouro Nacional. OBS : Receita de 2010 sem a capitalização da Petrobras
Despesa Primária Governo Central - % do PIB Pessoal INSS LOAS/BPC +FAT+ BOLSAS Custeio Saúde e Educação Subsídios Custeio Invest. TOTAL 1991 3,80% 3,40% 0,51% 1,54% 0,30% 0,74% 0,70% 11,00% 1994 5,10% 4,90% 0,51% 1,95% 0,30% 0,63% 0,51% 13,90% 1998 4,56% 5,45% 0,65% 2,23% 0,30% 0,99% 0,85% 15,04% 2002 4,81% 5,96% 0,96% 1,83% 0,16% 1,05% 0,95% 15,72% 2006 4,45% 6,99% 1,56% 1,70% 0,40% 1,14% 0,72% 16,96% 2010 4,42% 6,76% 1,84% 1,96% 0,25% 1,07% 1,15% 17,44% 2014 4,28% 7,68% 2,39% 2,21% 1,05% 1,31% 1,17% 20,08% 1991-14 0,48 4,28 1,87 0,67 0,75 0,57 0,46 9,08 OBS; Série do PIB antiga
Padrão do Crescimento da Despesa Primária Governo Central 1991-2014 De 1991 a 2014, 68% do crescimento da despesa primária do governo central decorreu de programas de transferência de renda mais INSS; Se acrescentamos aposentadoria de servidores públicos mais custeio de saúde e educação, se explica 86% do crescimento da despesa primária do governo central de 1991 a 2014.
Despesa Primária Governo Central 1999-2014 - % PESSOAL INSS SUBSÍDIOS do PIB (série do PIB nova) CUSTEIO ADMINISTRATIVO Fonte: SIAFI. Elaboração: Mansueto Almeida CUSTEIO SAUDE E EDUC. CUSTEIO GASTOS SOCIAIS INVEST. sem MCMV) TOTAL 1999 4,47% 5,50% 0,24% 1,43% 1,75% 0,59% 0,50% 14,49% 2000 4,48% 5,47% 0,30% 1,25% 1,73% 0,58% 0,64% 14,45% 2001 4,75% 5,72% 0,35% 0,72% 1,80% 0,89% 1,15% 15,40% 2002 4,77% 5,90% 0,16% 1,04% 1,81% 0,95% 0,94% 15,58% 2003 4,41% 6,23% 0,35% 0,90% 1,69% 0,99% 0,40% 14,96% 2004 4,27% 6,42% 0,28% 0,97% 1,69% 1,20% 0,61% 15,45% 2005 4,25% 6,72% 0,48% 1,09% 1,76% 1,28% 0,63% 16,20% 2006 4,38% 6,87% 0,40% 1,13% 1,67% 1,53% 0,71% 16,68% 2007 4,28% 6,82% 0,37% 1,15% 1,74% 1,59% 0,81% 16,76% 2008 4,21% 6,42% 0,19% 0,99% 1,71% 1,60% 0,90% 16,02% 2009 4,56% 6,76% 0,16% 1,02% 1,84% 1,84% 1,02% 17,19% 2010 4,28% 6,56% 0,25% 1,03% 1,90% 1,78% 1,11% 16,91% 2011 4,10% 6,43% 0,42% 0,84% 1,93% 1,82% 1,03% 16,56% 2012 3,95% 6,72% 0,52% 0,80% 2,07% 2,00% 1,02% 17,07% 2013 3,93% 6,92% 0,80% 0,92% 2,09% 2,11% 0,95% 17,72% 2014 3,98% 7,14% 0,98% 1,06% 2,21% 2,22% 1,08% 18,68% 99-2014 -0,49% 1,64% 0,73% -0,37% 0,46% 1,63% 0,58% 4,19%
Fatos Relevantes: governo Dilma (2011-2014) Despesa seguem mesma dinâmica do pós constituição, mas duas contas de custeio passaram a crescer em um ritmo mais forte que antes; Subsídios: conta cresce puxada pelo programa Minha Casa Minha Vida (R$ 18 bi), Transferências à Conta de Desenvolvimento Energético (R$ 9,2 bi) e Desoneração da Folha (R$ 18 bi) : uma conta de R$ 44,9 bilhões que não existia em 2010. Custeio de saúde e educação: Crescimento real de 30% de 2010 a 2014: R$ 93,8 bilhões (R$ de 2014) em 2010 vs. R$ 122,5 bilhões em 2014. Crescimento real de 7% ao ano.
Como controlar crescimento da despesa em 2015? A maior fonte de economia esperada do ano pelo governo era o pacote de reformas de seguro desemprego, abono salarial e pensões. Mas economia de R$ 18 bilhões será bem menor: redução de R$ 8 bilhões. Outra fonte de economia seria o fim dos subsídios ao setor elétrico (transferência à CDE): economia de R$ 8 bilhões. Economia será mais do que compensada por aumento do pagamento dos subsídios do PSI. Será difícil controlar despesas de custeio de educação e saúde. Despesas vinculadas e, no caso de educação, houve forte expansão nos últimos anos do investimento e pessoal.
Custeio de Saúde e Educação 1999-2014 - % do PIB 2,40% 2,38% 2,30% 2,20% 2,10% 2,00% 1,96% 1,90% 1,80% 1,70% 1,60% 1,50% 1,40% 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 1,75% 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Governo Federal: Educação Investimento R$ bilhões de 2014 12,00 10,69 10,00 8,85 9,64 8,00 7,07 7,56 6,00 4,00 2,13 3,43 3,85 2,00-2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ministério da Educação Funcionários Ativos 280.000 270.024 260.000 240.000 220.000 200.000 180.000 160.000 140.000 120.000 100.000 174.966 180.895 Fonte: Ministério do Planejamento
Parte II Ajuste 2015
Despesa Primária Governo Central - 1o semestre de 2015 vs. 2014 R$ milhões de junho de 2015 1o SEM 2014 1o SEM 2015 CRESC % 1. Pessoal 113.191,40 111.681,20-1.510,20-1,3% 2. Custeio 365.498,60 385.908,90 20.410,30 5,6% INSS 196.851,50 204.324,70 7.473,20 3,8% Outros 168.647,10 181.584,20 12.937,10 7,7% 3. Investimento 44.632,00 28.484,70-16.147,30-36,2% TOTAL 523.322,00 526.074,80 2.752,80 0,5% OBS: 1/ Minha Casa Minha Vida no Investimento.
Custeio (sem INSS) Governo Central - 1o semestre de 2015 vs. 2014 R$ milhões de junho de 2015 1o SEM 2014 1o SEM 2015 CRESC % 1. Programas de tranferência de renda 57.744,91 59.280,94 1.536,03 2,7% Seg. Desemprego e abono 21.013,75 22.154,84 1.141,10 5,4% LOAS/RMV 20.788,61 21.663,94 875,33 4,2% Bolsa Família 15.942,55 15.462,15-480,40-3,0% 2. Custeio de Saúde e Educação 65.990,18 67.022,22 1.032,04 1,6% Saúde 44.172,71 44.433,75 261,05 0,6% Educação 21.817,47 22.588,47 771,00 3,5% 3. Outros 44.912,02 55.281,04 10.369,03 23,1% CUSTEIO (1+2+3) 168.647,10 181.584,20 12.937,10 7,7% Ao contrário do padrão histórico, o custeio não social pesou mais no inicio deste governo do que o custeio tipicamente social.
Outras despesas de custeio Governo Central - 1o semestre de 2015 vs. 2014 R$ milhões de junho de 2015 1o SEM 2014 1o SEM 2015 CRESC % 1. Subsídios 5.481,58 11.452,31 5.970,73 108,9% BNDES/PSI 59,59 4.723,76 4.664,17 7827,2% Fundos Regionais 2.590,72 3.059,39 468,67 18,1% OUTROS 2.831,27 3.669,16 837,89 29,6% 2. Complementação do FGTS (LC nº 110/01) 218,22 2.973,68 2.755,46 1262,7% 3. Compensação ao RGPS 9.050,73 13.637,93 4.587,20 50,7% 4. Outros 30.161,48 27.217,12-2.944,36-9,8% CUSTEIO (1+2+3) 44.912,02 55.281,04 10.369,03 23,1% Forte crescimento das despesas de custeio neste inicio do governo está ligado a contas do passado. Custei administrativo mostra forte controle por parte da equipe econômica nova.
Pontos Principais As pedaladas fiscais relativas aos subsídios e ao FGTS não serão corrigidas em apenas um ano: R$ 15 bilhões por ano ao longo de todo o segundo mandato da presidente Dilma. Não é certo que o crescimento real perto de zero das despesas de custeio com saúde seja mantido. Corte ou atraso de repasse? o crescimento das despesas de custeio tipicamente sociais e a compensação ao RGPS dependem de regras pré-estabelecidas. Assim, qualquer mudança no crescimento dessas despesas dependerá de mudanças de legislação aprovada no Congresso Nacional.
Investimento 1º semestre do ano. R$ milhões de junho de 201 5 2014 2015 CRESC TX Ministério da Defesa 6.486,45 3.087,77-3.398,68-52% Ministério das Cidades 10.344,42 7.672,06-2.672,36-26% Ministério do Des. Agrário 2.840,94 222,68-2.618,26-92% Ministério dos Transportes 7.774,27 5.552,88-2.221,40-29% Ministério da Educação 5.303,42 3.174,05-2.129,37-40% Ministério da Saúde 2.914,65 1.470,59-1.444,06-50% Outros 8.967,80 7.517,77-1.450,03-16% TOTAL 44.631,96 28.697,80-15.934,15-36% FONTE: TESOURO NACIONAL
Investimento MDA R$ milhões de 2014
Investimento Min dos Transportes R$ bilhões de 2014 18,00 16,00 15,62 16,51 14,00 12,00 12,13 10,74 11,09 13,16 10,00 8,39 8,55 8,00 6,00 4,00 2,00-2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
As contas do passado subsídios não pagos PSI, Minha Casa Minha Vida, FGTS, etc.
R$ bilhões % do PIB Empréstimos do Tesouro para Bancos públicos - 2007-2014 600,0 10,60 12,00 500,0 400,0 300,0 6,81 7,70 9,22 9,71 466,9 545,6 10,00 8,00 6,00 406,9 200,0 4,62 319,1 4,00 100,0-0,50 1,39 14,1 43,1 256,6 144,8 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2,00 0,00 R$ bilhões % do PIB
Volume de Crédito com Equalização de Juros PSI 2009-2014 R$ bilhões correntes 500 400 300 200 134 208 227 312 402 452 100 0 44 2009 2010 2011 2012 2013 2014 MP 663
Restos a Pagar Subvenção Econômica PSI R$ milhões de 2014 RP incsritos RP reinscrito RP TOTAL JAN/2010 - - - JAN/2011 503,95-503,95 JAN/2012 4.889,34-4.889,34 JAN/2013 3.292,92 3.781,96 7.074,88 JAN/2014 143,04 6.700,64 6.843,68 JAN/2015 2.355,23 6.461,74 8.816,97 Fonte: SIAFI
Créditos do BNDES junto ao Tesouro Nacional - R$ bilhões 30 25 Crescimento de quase R$ 9 bilhões de 2013 a 2014 26,16 20 17,48 15 12,12 10 5 0 7,83 3,55 0,78 2009 2010 2011 2012 2013 2014 Fonte: Balanço do BNDES 2009 a 2014
Parte III O Futuro
Restos a Pagar (RP) Subsídios R$ milhões de 2014 RP inscritos RP reinscrito RP TOTAL JAN/2010 7.831,89 954,89 8.786,78 JAN/2011 13.833,42 5.086,65 18.920,07 JAN/2012 23.374,11 3.507,88 26.881,99 JAN/2013 12.737,36 10.885,50 23.622,86 JAN/2014 13.918,74 14.884,55 28.803,29 JAN/2015 12.464,59 21.986,71 34.451,30 Fonte SIAFI OBS: Restos a pagar pagos em janeiro de cada ano.
As Despesas de Custeio Discricionárias R$ milhões correntes CUSTEIO - sem Educação e Saúde (a) CUSTEIO SAÚDE E EDUCAÇÃO - (b) CUSTEIO - (a) + (b) 2007 32.107,03 47.401,91 79.508,94 2008 30.757,00 53.176,08 83.933,08 2009 36.055,95 61.254,78 97.310,73 2010 40.704,29 73.863,69 114.567,98 2011 38.589,39 84.256,74 122.846,13 2012 41.716,22 97.490,65 139.206,87 2013 55.555,10 107.603,07 163.158,17 2014 62.753,10 122.082,40 184.835,50 Fonte Tesouro Nacional e SIAFI
INSS LDO 2016
Custeio sem desp e-sa com saúde, e du-cação, program as de transferência de renda e encarg os especiais. Custeio da Saúde e Educação em 2014: R$ 122 bilhões ANO: 2014 Função 05 DEFESA NACIONAL 10.699,42 02 JUDICIARIA 6.057,32 19 CIENCIA E TECNOLOGIA 5.380,31 04 ADMINISTRACAO 5.249,77 20 AGRICULTURA 4.176,76 06 SEGURANCA PUBLICA 2.791,95 26 TRANSPORTE 1.767,82 21 ORGANIZACAO AGRARIA 1.713,63 03 ESSENCIAL A JUSTICA 1.507,40 01 LEGISLATIVA 1.485,58 07 RELACOES EXTERIORES 1.257,65 22 INDUSTRIA 1.199,79 23 COMERCIO E SERVICOS 1.174,22 18 GESTAO AMBIENTAL 1.049,37 13 CULTURA 710,52 14 DIREITOS DA CIDADANIA 628,69 27 DESPORTO E LAZER 612,78 15 URBANISMO 609,78 24 COMUNICACOES 576,63 25 ENERGIA 447,77 17 SANEAMENTO 12,09 16 HABITACAO 8,01 TOTAL 49.117,27
Investimento Público Governo Central - % do PIB 1,60% 1,40% 1,40% 1,20% 1,00% 0,80% 0,81% 0,81% 0,60% 0,40% 0,20% 0,00% 0,50% 0,40%
Estrututura da Despesa Crescimento Nominal Crescimento de pessoal e INSS já definido estimativa oficial. Subsídios tem corte de R$ 7 bilhões do MCMV, crescimento de R$ 9 bi do PSI e desoneração da folha tem custo de R$ 22,6 bi. Custeio de Saúde e educação tem crescimento nominal zero. Gastos sociais (FAT, Bolsa Familia e LOAS) cresce R$ 2,4 bilhões Investimento tem corte de R$ 23 bilhões.
Despesa Primária Governo Central R$ milhões nominal 2013 2014 CRESC PESSOAL 202.744,0 219.834,1 17.090,1 INSS 357.003,1 394.201,2 37.198,1 SUBSÍDIOS 41.225,7 53.928,4 12.702,6 CUSTEIO ADMINISTRATIVO 47.510,4 58.637,1 11.126,7 CUSTEIO SAUDE E EDUC. 107.603,1 122.082,4 14.479,3 CUSTEIO GASTOS SOCIAIS 108.930,6 122.551,0 13.620,3 INVEST. sem MCMV) 49.024,2 59.875,7 10.851,5 TOTAL 914.041,2 1.031.109,8 117.068,6 2014 2015 CRESC PESSOAL 219.834,1 235.583,8 15.749,7 INSS 394.201,2 437.472,3 43.271,1 SUBSÍDIOS 53.928,4 53.874,6-53,7 CUSTEIO ADMINISTRATIVO 58.637,1 58.637,1 0,0 CUSTEIO SAUDE E EDUC. 122.082,4 122.082,4 0,0 CUSTEIO GASTOS SOCIAIS 122.551,0 124.946,6 2.395,6 INVEST. sem MCMV) 59.875,7 36.875,7-23.000,0 TOTAL 1.031.109,8 1.069.472,5 38.362,7
Despesa Primária Governo Central % do PIB 2013 2014 CRESC PESSOAL 3,9% 4,0% 0,05 INSS 6,9% 7,1% 0,22 SUBSÍDIOS 0,8% 1,0% 0,18 CUSTEIO ADMINISTRATIVO 0,9% 1,1% 0,14 CUSTEIO SAUDE E EDUC. 2,1% 2,2% 0,12 CUSTEIO GASTOS SOCIAIS 2,1% 2,2% 0,11 INVEST. sem MCMV) 1,0% 1,1% 0,13 TOTAL 17,7% 18,7% 0,95 2014 2015 CRESC PESSOAL 4,0% 4,0% 0,06 INSS 7,1% 7,5% 0,36 SUBSÍDIOS 1,0% 0,9% -0,05 CUSTEIO ADMINISTRATIVO 1,1% 1,0% -0,06 CUSTEIO SAUDE E EDUC. 2,2% 2,1% -0,12 CUSTEIO GASTOS SOCIAIS 2,2% 2,1% -0,08 INVEST. sem MCMV) 1,1% 0,6% -0,45 TOTAL 18,7% 18,3% -0,34
Conclusão Queda da despesa vai apenas compensar o déficit primário do ano passado do governo central. Cronograma de pagamento do PSI e de outros contas atrasadas será importante para definir resultado do ano: difícil estimar. Primário vai depender do comportamento da receita. Hoje, é mais provável um déficit primário neste ano e no próximo.
Qual a sua opção para os próximos anos? Opção 1 aumento da carga tributária de pelo menos 2,5 pontos do PIB mas metas do primário são cumpridas com corte pequeno do investimento publico. Opção 2 carga tributária não aumenta, mas metas de primário não serão cumpridas. Opção 3 corte do investimento público em 50%, aumento da carga tributária de pelo menos 2 pontos do PIB, pagamento das pedaladas em quatro anos e primário de 1% do PIB em 2018.
Obrigado mansueto_almeida@uol.com.br