Prazosina
Índice 1. Definição 2. Mecanismos de ação 3. Indicação 4. Contraindicação 5. Sugestão de fórmula 5.1 Hipertensão Arterial Sistêmica 5.2 Doença Trato Urinário Inferior Felinos 5.3 Hiperplasia prostática benigna 6. Formas 7. Tratamento 7.1 Restabelecer e otimizar função cardiocirculatória 7.2 Restabelecer e otimizar função renal 8. Referências bibliograficas
1. Definição É um fármaco indicado para o controle da hipertensão arterial sistêmica (HAS), doença do trato urinário inferior dos felinos (DTUIF) e hiperplasia prostática benigna (HPB). 2. Mecanismo de ação O cloridrato de prazosina reduz a resistência vascular periférica total ao bloquear os receptores alfa 1 - adrenérgicos pós-sinápticos. O que causa a vasodilatação periférica é resultado do efeito balanceado tanto sobre os vasos de resistência (arteríolas) como sobre os vasos de capacitância (veias). Ao contrário dos agentes alfa - bloqueadores adrenérgicos não seletivos, a ação anti-hipertensiva do cloridrato de prazosina não é acompanhada usualmente por taquicardia reflexa. Após a administração oral, as concentrações plasmáticas alcançam pico em 3-4h com meia vida de 12h. Sua excreção ocorre pela bile e fezes (metabolização hepática).
3. Indicações Indicada no tratamento de todos os graus de hipertensão essencial (primária) e em hipotensão secundária de variada etiologia; Utilizada como coadjuvante no tratamento sintomático da obstrução urinária, nos casos de DTUIF (Cistite Idiopática Felina); Hiperplasia prostatíca benigna; Com o tratamento a longo prazo, os alfa1 bloqueadores desenvolvem taquifilaxia necessitando a adição de outros anti-hipertensivos, especialmente 4. Contraindicação Em animais com histórico de sensibilidade aos bloqueadores alfa 1 adrenérgicos; 5. 5.1 Sugestão de fórmula Hipertensão Arterial Sistêmica Cães: 0,05-0,2 mg/kg VO 8-12h Gatos: 0,5 mg / gato VO 12h
5.2 Doença Trato Urinário Inferior Felinos Gatos: 0,25-0,5 mg / gato VO 12h 5.3 Hiperplasia prostática benigna Cães: 0,05 0,2 mg/ kg VO 8 12h Recomenda-se iniciar o tratamento com a menor dose Indicada como monoterapia ou associada com um diurético (furosemida); Pode ser associada a outras drogas anti-hipertensivas como por exemplo Enalapril, Benazepril, Anlodipina, Hidralazina, Sildenafil, Propanolol, Atenolol. Desde que tenha acompanhamento clinico, mensuração de pressão e caso necessário a associação, iniciar o tratamento com a menor dose de ambos os 6. Formas Cápsula, biscoito, suspensão e pasta oral (não existe restrição técnica para utilizar as diversas formas farmacêuticas palatáveis)
7. Tratamento SUGESTÃO DE NUTRACÊUTICOS PACIENTE CARDIOPAT 7.1 Restabelecer e otimizar função cardiocirculatória COENZIMA Q10 10 mg/kg D RIBOSE 30 mg/kg L CARNITINA 10 mg/kg MAGNÉSIO 2 mg/kg VITAMINA D3 100 UI/kg VITAMINA K2 2 mcg/kg FOSFOLIPIDEO DE CAVIAR 3 mg/kg TAURINA 10 mg/kg Posologia: Uma dose a cada 24 horas, ou a critério do Médico Veterinário Formas Farmacêuticas: Biscoito, Cápsula ou pasta oral (cães e gatos). 7.2 Restabelecer e otimizar função renal COMPLEXO E 7 UI/kg SÊLENIO 3 mcg/kg BETACAROTENO 100 UI/kg ZINCO 300 mcg/kg VITAMINA D3 100 UI/kg ÔMEGA 3 3 mg/kg VITAMINA K2 2 mcg/kg TAURINA 10 mg/kg
Posologia: Uma dose a cada 24 horas, ou a critério do Médico Veterinário Formas Farmacêuticas: Biscoito, Cápsula ou pasta oral (cães e gatos). 8. Referências bibliograficas 1. Achar E, Achar RA, Paiva TB, Campos AH, Schor N. Amitriptyline eliminates calculi through urinary tract smooth muscle relaxation. Kidney International. 2003. 64:1356 1364. 2. Albasan H, Osbore CA, Lulich JP, Koehler L, Carpenter K, Ulrich L, Swanson L, Pederson L, Buettner M. Urolith recurrence in cats. Journal of Veterinary Internal Medicine. 2006. 20. 3. Allen TA, Kruger JM. Enfermedad felina de la vias urinarias bajas (FLUTD) in Hand M Thatcher C, Remillard R, Roudebush P. Nutricion Clínica en Pequeños Animales. Mark Morris Institute. USA. 2000. 811-850. 4. Balbinot PZ, Viana JA, Bevilaqua PD, Silva PS. Distúrbio Urinário do Trato Inferior de Felinos: Caracterização de Prevalência e Estudo de Casos-Controle em Felinos no Período de 1994-2004. Revista Ceres. 2006. 53(310):549-558. 5. Barsanti J, Lees G, Willard M, Green R. Urinary Disorders in Willard M, Tvedten A, Turnwald S. Small Animal Clinical Diagnosis by Lboratory Methods. 3th Ed. W.B. Saunders Company. USA. 1999. 109-137. 6. Barsanti J, Marks A, Reece L, Greene C, Finco D. Relationship of lower urinary tract signs to seropositivity for feline immunodeficiency virus in cats. Journal of Veterinary Internal Medicine. 1996. 10 (1): 34-38. 7. Bartges JW. Revisiting Bacterial Urinary Tract Infection in Consultations in Feline Internal Medicine Vol.5. Elsevier Saunders. USA. 2006. 441-446. 8. Bartges JW, Kirk CA. Interpreting and Managing Crystalluria in Bonagura JD, Twedt DC. Kirk s Current Veterinary Therapy XIV. Saunders Elsevier. USA.
9. Buffington CA. Comorbidity of intersticial cystitis with other unexplained conditions. Journal of Urology. 2004. 172:1242-1248. 10. Buffington CA, Westropp JL, Chew DJ, Bolus RR. Clinical evaluation of multimodal modification (MEMO) in the management with idiopathic cystitis. Journal of Feline Medicine and Surgery. 2006 Feb. 8(4):261-268. 11. Buffington CA, Westropp JL, Chew DJ, Bolus RR. Risk factors associated with clinical signs of lower urinary tract disease in indoor-housed cats. Journal of the American Veterinary Medical Association. 2006 Mar. 228(5):722-5. 12. Cameron, ME, Casey RA, Bradshaw, JS, Warent NK, Gunn-Moore DA. A study of environmental and behavioral factors that may be associated with feline idiopathic cystitis. Journal of Small Animal Practice. 2004. 45;144-147. 13. Cannon AB, Westropp JL, Ruby AL, Kass PH. Evaluation of trends in urolith composition in cats: 5,230 cases (1985-2004). Journal of American Veterinary Medicine Association. 2007 Aug. 231(4):570-6. 14. Drobatz KJ. Urethral Obstruction in Bonagura JD, Twedt DC. Kirk s Current Veterinary Therapy XIV. Saunders Elsevier. USA. 2009. 951-954.