Planejamento Tributário Empresarial

Documentos relacionados
Planejamento Tributário Empresarial

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte X. Prof. Marcello Leal

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte XI. Prof. Marcello Leal

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 3. Prof. Cláudio Alves

PÓS GRADUAÇÃO FINANÇAS E CONTROLADORIA

BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL

Maio/2017. MAPA ETÉCNICO FISCAL - facebook/mapaetecnicofiscal

Planejamento Tributário Empresarial

ATIVIDADES PRÁTICAS LUCRO PRESUMIDO. 1) Com base nos conteúdos estudados calcule o IRPJ e CSLL, com base no Lucro Presumido Abaixo:

O disposto neste item aplica-se, inclusive, à pessoa jurídica que explore atividade rural.

Planejamento Tributário Empresarial

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO


Planejamento Tributário Empresarial

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Quarta do Conhecimento ECF Alterações para 2017 e Pontos de Atenção no Preenchimento Marcia Ramos

Planejamento Tributário Empresarial 1

ANO XXVI ª SEMANA DE DEZEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 50/2015

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 1. Prof. Cláudio Alves

Sumário. Parte I SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO, CONTABILIDADE E CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Tributo e Sistema Tributário Brasileiro...

APURAÇÃO COM BASE NO LUCRO REAL Pagamento da CSLL Trimestral

ANO XXVI ª SEMANA DE AGOSTO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 32/2015

LUCRO REAL ANUAL RECOLHIMENTO POR ESTIMATIVA MENSAL

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 23/2016

PERDCOMP (Pedido de Eletronico de Ressarcimento ou Restituição e Declaração de Compensação)

Direito Previdenciário

OS IMPACTOS DOS REGIMES TRIBUTÁRIOS SOBRE O RESULTADO DOS EXERCÍCIOS

ECF (Escrituração Contábil / Fiscal) x Saldo Negativo IRPJ/CSLL

ECF Responde. Consultoria de Segmentos T O D O S O S D I R E I T O S R E S E R V A D O S 2018

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO NA PRÁTICA

Escrituração Contábil Fiscal - ECF

PAGAMENTO POR ESTIMATIVA Considerações Gerais

HOJE VAMOS FALAR SOBRE

IRPJ- TEORIA E PRÁTICA

ANO XXIX ª SEMANA DE SETEMBRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 37/2018

BRITCHAM ATUALIDADES DO CONTENCIOSO TRIBUTÁRIO. Junho, 2018

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte VII. Prof. Marcello Leal

1. Quem pode direcionar parte do Imposto de Renda? 2. Qual é o limite máximo possível de redirecionamento de meu IR sem que eu tenha custo?

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIOECONÔMICAS E HUMANAS CIÊNCIAS CONTÁBEIS

ANO XXIX ª SEMANA DE FEVEREIRO DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 07/2018

CAPÍTULO II REGIME TRIBUTÁRIO APLICÁVEL ÀS EMPRESAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 1.1 IMPOSSIBILIDADE DE OPTAR PELO CRITÉRIO DE LUCRO PRESUMIDO ATÉ

Tributação sobre o lucro (%) IRPJ 25 Contribuição Social 9 Dividendos 0 === 34 WALCRIS ROSITO - IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA 2006

ANO XXX ª SEMANA DE ABRIL DE 2019 BOLETIM INFORMARE Nº 17/2019

Atualização/2017 6ª Edição A Reprodução deste material fica proibida sem o expresso consentimento da autora.

Consultoria tributária

ECF e a história do Lalur

DISTRIBUIÇÃO DE LUCROS E DIVIDENDOS: EFEITOS TRIBUTÁRIOS EDMAR OLIVEIRA ANDRADE FILHO

PAUTA DA ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF)

Lucro Real Trimestral X Lucro Real Anual


Imposto de Renda Pessoa Jurídica Curso De Exercícios Para Receita Federal Professor: Márcio Antônio Rocha

M E M O R A N D O A O S C L I E N T E S

TRIBUTAÇÃO. BT - 777/ v2

Instrução Normativa nº 1.397/13: normas a serem observadas pelas pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição.

Orientações Consultoria de Segmentos Registros 1300 e 1700 da EFD Contribuições.docx

CÂMARA JAPONESA. Escrituração Contábil Fiscal (ECF IRPJ) Ricardo Bonfá Novembro 2014

Planejamento Tributário Empresarial

Planejamento Tributário Empresarial

Disciplina: Contabilidade Tributária II /2. UNIDADE III - LUCRO REAL LUCRO REAL Normas Gerais

Crédito e lançamento tributário

SPED. Cruzamento das Informações: CRUZAMENTOS: Aspectos conceituais 24/09/2009. Acompanhamento Diferenciado: DACON DIRF DIPJ DCOMP DCTF DARF

Tabela Mensal de Obrigações - Janeiro/2019 Setor Contábil

CAPÍTULO I Da Obrigatoriedade de Apresentação

PER/DCOMP - Práticas de Preenchimento - Atualização

ANO XXIX ª SEMANA DE ABRIL DE 2018 BOLETIM INFORMARE Nº 15/2018

1) TRIBUTOS FEDERAIS (aplicados ao Comércio ) 2) PERFIL DO CONTADOR MODERNO

Planejamento Tributário Empresarial 1

ETEP TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 2 CONTABILIDADE DE MICROEMPRESA 2011/2 TÉCNICO EM CONTABILIDADE MÓDULO 2 CONTABILIDADE DE MICROEMPRESA

Profa. Ma. Divane A. Silva. Unidade II PLANEJAMENTO CONTÁBIL TRIBUTÁRIO

rios (a partir de 2008) Setembro 2009

Direito Empresarial. Aula 06. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho


Janeiro-Dezembro/2014

ECF ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL

SPED ECF - Como importar as informações do registro U182 referente ao cálculo da CSLL para empresa Imune/ Isenta?

ANO XXV ª SEMANA DE OUTUBRO DE 2014 BOLETIM INFORMARE Nº 41/2014

Tabela Mensal de Obrigações - Maio/2019 Setor Contábil

ANO XXVI ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2015 BOLETIM INFORMARE Nº 45/2015

- Acrescentada a opção Optante pela extinção do RTT em 2014 ; - Removida a opção Apuração e Informações de IPI e Período ;

CONTABILIDADE E PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

CURSO: DCTF INSTRUTOR: EDUARDO CAIO SAMPAIO CARVALHO

Blocos de composição da ECF

CONTABILIDADE GERAL. Demonstração do Resultado do Exercício. Lucro Real, Presumido e Arbitrado Parte 2. Prof. Cláudio Alves

ECF 2018 Escrituração Contábil Fiscal.

ANO XXVII ª SEMANA DE NOVEMBRO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 47/2016

SPED Escrituração Contábil Fiscal (ECF)

DIREITO TRIBUTÁRIO. Tributos Federais IRPJ Parte III. Prof. Marcello Leal

TRIBUTAÇÃO. JUR_SP v

COMENTÁRIOS ÀS QUESTÕES PROPOSTAS 2

Transcrição:

Planejamento Tributário Empresarial Aula 19 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho

Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e interativo, encontros virtuais, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE. Uso consciente do papel. Cause boa impressão, imprima menos.

Aula 19: Dos impostos em espécies parte II Objetivo: Dar continuidade sobre o IRPJ com ênfase no lucro real e arbitrado e verificar os demais impostos em espécies de competência Federal, os Estaduais e os Municipais. Imposto de renda e proventos de qualquer natureza artigo 153, III da CF/88 Do lucro real Conceito É a base de cálculo do imposto sobre a renda apurada segundo registros contábeis e fiscais efetuados sistematicamente de acordo com as leis comerciais e fiscais. A apuração do lucro real é feita na parte A do Livro de Apuração do Lucro Real, mediante adições e exclusões ao lucro líquido do período de apuração (trimestral ou anual) do imposto e compensações de prejuízos fiscais autorizadas

pela legislação do imposto de renda, de acordo com as determinações contidas na Instrução Normativa SRF nº 28, de 1978, e demais atos legais e infralegais posteriores (RF, 2012). Data de apuração Para efeito da incidência do imposto sobre a renda, o lucro real das pessoas jurídicas deve ser apurado na data de encerramento do período de apuração (Lei nº 9.430, de 1996, arts. 1º e 2º). O período de apuração encerra-se: Nos dias 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro, no caso de apuração trimestral do imposto de renda. No dia 31 de dezembro de cada ano-calendário, no caso de apuração anual do imposto de renda. Na data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido. Na data do evento, nos casos de incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica. Atenção Sem prejuízo do balanço de que trata o art. 21 da Lei n 9.249, de 26 de dezembro de 1995, e art. 6º da Lei nº 9.648 de 27 de maio de 1998, e da responsabilidade por sucessão, o resultado do período, que servirá de base para apuração do imposto, nos casos de extinção, incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica, compreenderá os fatos geradores ocorridos até a data do evento (RF, 2012). Pessoas jurídicas obrigadas ao lucro real A legislação tributária que trata do IR está completa e atualizada no site da Receita Federal e traz que estão obrigadas ao regime de tributação com base no

lucro real, em cada ano-calendário, as pessoas jurídicas. Veja quais são no site da Receita Federal. Pagamento do imposto Local de pagamento: a pessoa jurídica deverá pagar o imposto nas agências bancárias integrantes da rede arrecadadora de receitas federais. Documento a utilizar: o pagamento será feito mediante a utilização do Documento de Arrecadação de Receitas Federais Darf, sob os códigos 1 respectivos, que constam no site da Receita Federal. Prazo para pagamento: o imposto devido poderá ser pago em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, vencíveis no último dia útil dos três meses subsequentes ao de encerramento do período de apuração a que corresponder e a legislação estipula que nenhuma quota poderá ter valor inferior a R$1.000,00 (um mil reais) e o imposto de valor inferior a R$2.000,00 (dois mil reais) será pago em quota única. Não podemos esquecer que as parcelas (cotas) do imposto a pagar serão acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao do encerramento do período de apuração até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento (RF, 2012). Imposto de renda determinado sobre base de cálculo estimada mensalmente ou com base em balanço ou balancete de suspensão ou redução I Pagamentos mensais O imposto de renda devido, determinado mensalmente sobre a base de cálculo estimada ou apurado em balanço ou balancete de suspensão ou redução será pago até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referir (art. 6º da Lei nº 9.430, de 1996).

II Saldo do imposto apurado em 31 de dezembro (ajuste anual) Será pago em quota única até o último dia útil do mês de março do ano subsequente. O saldo do imposto será acrescido de juros equivalentes à taxa referencial do Selic, para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1º de fevereiro do ano subsequente até o último dia do mês anterior ao do pagamento e de 1% (um por cento) no mês do pagamento. Poderá ser compensado com o imposto de renda devido a partir do mês de janeiro do ano-calendário subsequente ao do encerramento do período de apuração, assegurada a alternativa de requerer a restituição, observando-se o seguinte (AD n 03, de 07 de janeiro de 2000): Os valores pagos, nos vencimentos estipulados na legislação específica, com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução nos meses de janeiro a novembro, que excederem ao valor devido anualmente, serão atualizados pelos juros equivalentes à taxa referencial do Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir de 1 janeiro do ano-calendário subsequente àquele que se referir o ajuste anual até o mês anterior ao da compensação e de 1% relativamente ao mês da compensação que estiver sendo efetuada. O valor pago, no vencimento estipulado em legislação específica, com base na receita bruta e acréscimos ou em balanço ou balancete de suspensão ou redução relativo ao mês de dezembro, que exceder ao valor devido anualmente, será acrescido dos juros equivalentes à taxa referencial do Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir 1 de fevereiro até o mês anterior ao da compensação e de 1% relativamente ao mês em que a compensação estiver sendo efetuada. A compensação e/ou restituição do saldo negativo correspondente ao valor citado no subitem anterior somente poderá ser feita após o seu pagamento, não podendo ser compensado a partir de 1º de janeiro do ano-calendário subsequente, ainda que o imposto tenha sido pago no vencimento estipulado na legislação específica, salvo se pago até 31 de dezembro do ano-calendário a que se referir a apuração.

LALUR As empresas obrigadas à apuração do IR pelo Lucro Real e aqueles que optaram por esta forma de tributação sem a obrigatoriedade por lei deverão fazer a escrituração no LALUR, o Livro fiscal de Apuração do Lucro Real. A função do LALUR não é fiscal, e, sim, de ajudar a empresa a ajustar os seus demonstrativos contábeis à declaração do imposto de renda com adições e exclusões ao lucro líquido do período-base, quando se apurará a base de cálculo do IR. Além disso, fará o controle de valores que devam ser preponderantes à determinação do lucro real de períodos futuros e que não constem da escrituração comercial. O informativo empresarial do SEBRAE (2012) nos traz que: A apuração do lucro real trimestral é definitiva, de tal forma que o lucro real de um trimestre não pode ser compensado com o prejuízo fiscal do trimestre seguinte, ainda que apurados dentro do mesmo ano. No caso de apuração de prejuízo fiscal em um trimestre, a compensação desse prejuízo com o lucro real apurado nos trimestres seguintes fica limitada a 30% do lucro real. O prejuízo não operacional somente poderá ser compensado nos trimestres seguintes com lucros da mesma natureza. A empresa pode optar por fazer a apuração mensal, (antecipadamente), entretanto, neste procedimento deve ser feita a apuração nos termos do lucro presumido e feito o seu acerto final na apuração ao final do trimestre estabelecido par a apuração do lucro real; situação em que: Fica obrigada à apuração do lucro real em 31 de dezembro. Pode optar por apurar o lucro real no decorrer do ano, mediante levantamento de balanços ou balancetes periódicos, com base nos quais poderá suspender ou reduzir o pagamento do imposto. A base de cálculo do imposto de renda mensal calculado por estimativa será obtida mediante aplicação dos percentuais apresentado pelo SEBRAE:

Nota: No caso de exploração de atividades diversificadas, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. A empresa ainda terá a oportunidade de suspender ou reduzir o pagamento do imposto devido em cada mês, sempre que demonstrar, em seus balanços ou balancetes mensais, que o pagamento antecipado do imposto excede ao valor devido, inclusive adicional, calculado com base no lucro real do período em curso. Assim, no regime de pagamentos mensais, o que prevalecerá será a apuração anual do lucro real, de modo que os resultados positivos e negativos do ano sejam compensados automaticamente, sem nenhuma restrição (SEBRAE. 2012). No informativo empresarial do SEBRAE está feita a ilustração deste ensinamento no exemplo a seguir:

Exemplo: Valor do imposto devido com base nos percentuais (estimativa) aplicado sobre a Receita no mês de junho = R$ 10.000,00 (dez mil reais). Valor do imposto apurado com base no balancete acumulado de janeiro a junho = R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Valor do imposto pago, retido ou compensado de janeiro a junho = R$ 8.000,00 (oito mil reais). Saldo a pagar no mês de junho (15.000,00-8.000,00) = R$ 7.000,00 (sete mil reais). Se a empresa optar pelo balancete de redução haverá um desembolso de apenas R$ 7.000,00, ao invés de R$ 10.000,00 na forma estimada. Assim, no mês de junho, a forma de tributação mais econômica é a opção pelo pagamento com base no balancete de redução de janeiro a junho, pois apesar de apurar 15.000,00 de imposto, serão deduzidos os impostos já pagos nos respectivos meses (R$ 8.000,00), restando saldo a pagar de apenas R$ 7.000,00. Caso fosse efetuada a tributação pela estimativa, ou seja, com base na receita bruta, a empresa deveria pagar R$ 10.000,00, pois os valores pagos nos meses anteriores não podem ser deduzidos, por não comporem a base de cálculo do mês. Esse estudo deve ser feito a cada mês do ano, e o mesmo critério adotado para o cálculo do IR deverá ser também adotado para a Contribuição Social sobre o Lucro. Desta forma, a escolha da tributação da empresa deve ser muito bem estudada, de forma a proporcionar o menor ônus financeiro. O imposto de renda mensal será calculado mediante aplicação das seguintes alíquotas: Da alíquota de 15% sobre a totalidade do lucro presumido apurado no trimestre. Da alíquota adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo mensal que exceder a R$ 20.000,00.

Contribuição Social Sobre o Lucro: a forma de cálculo e pagamento da contribuição social está vinculada à forma de cálculo e pagamento adotada para o imposto de renda, assim: No mês em que o imposto de renda for pago pelo valor determinado por estimativa, a contribuição social deverá ser paga com base no cálculo estimado. No mês em que o imposto de renda for suspenso ou reduzido com base no resultado apurado em balanço ou balancete, o valor da contribuição social será calculado com base no balanço ou balancete levantado. A alíquota da contribuição social para as empresas em geral é de 9%. As informações apresentadas estão baseadas na legislação em vigor na época de sua elaboração e em informações colhidas nos sites oficiais do Governo e em diversas fontes oficiais e secundárias. Trata-se, portanto, de material meramente informativo. É indispensável que todas as informações sejam confirmadas e/ou complementadas e atualizadas junto aos órgãos competentes. Para fixar o seu aprendizado vamos aos exercícios acessando a plataforma AVA e não esqueça que as dúvidas deverão ser levadas aos Fóruns e resolvidas com o professor. Saiba mais Códigos do Darf 1 : a) 2362 IRPJ Obrigadas a Apurar o Lucro Real Estimativa Mensal. b) 2319 IRPJ Instituições Financeiras Estimativa Mensal. c) 0220 IRPJ Obrigadas a Apurar o Lucro Real Trimestral. d) 1599 IRPJ Instituições Financeiras Trimestral. e) 5993 IRPJ Optantes pela Tributação com Base no Lucro Real Estimativa Mensal. f) 3373 IRPJ Optantes pela Tributação com Base no Lucro Real Trimestral. g) 2390 IRPJ Instituições Financeiras Ajuste Anual. h) 2430 IRPJ Obrigadas a Apurar o Lucro Real Ajuste Anual.

i) 2456 IRPJ Optantes pela Tributação com Base no Lucro Real Ajuste anual. Vale a pena conferir Acesse o site da Receita Federal para saber mais sobre a tributação do Lucro Real. Disponível em: <http://www.receita.fazenda.gov.br/pessoajuridica/dipj/2000/ orientacoes/lucroreal.htm>. Acesso em: 16 dez. de 2012. REFERÊNCIAS BRASIL, Secretaria da Receita Federal. Disponível: <www.receita.fazenda.gov.br>. Acesso em: 26 dez. 2012. Código Tributário Nacional. Códigos 3 em 1. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Constituição Federal. Códigos 3 em 1. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2012. COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. FUHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FUHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2004.. Resumo de Direito Tributário. 19. ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2008. MESSA, Ana Flávia. Direito Tributário e Financeiro. 4. ed. São Paulo: Editora Rideel, 2010. SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. SEBRAE. Informativo Empresarial. Disponível: <www.sebrae.com.br/uf/goias/para.../ lucro-real/lucro%20real.doc>. Acesso em: 26 dez. 2012. SILLOS, Lívio Augusto de. Planejamento Tributário: aspectos teóricos e práticos. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito LEUD, 2005.

ZANLUCA, Júlio César. Planejamento Tributário: Luxo ou necessidade? Disponível: <http://www.portaltributario.com.br/artigos/planejamento.htm>. Acesso em: 26 dez. 2012.