Planejamento Tributário Empresarial
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- Sérgio Back Marroquim
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1 Planejamento Tributário Empresarial Aula 08 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho
2 Este material é parte integrante da disciplina, oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia e interativo, encontros virtuais, fóruns de discussão e a comunicação com o professor devem ser feitos diretamente no ambiente virtual de aprendizagem UNINOVE. Uso consciente do papel. Cause boa impressão, imprima menos.
3 Aula 08: Integração do conteúdo Objetivo: integrar o conteúdo aprendido até a aula 07 como um todo, tendo uma visão parcial da disciplina. Na aula passada, estudamos as obrigações tributárias e os sujeitos da relação tributária, agora, vamos, nesta oitava aula, fazer a integração do conteúdo estudado e ter uma visão parcial da disciplina: Note como já evoluiu no nosso aprendizado: Vamos começar narrando um fato hipotético e notar o quanto o direito tributário está presente em nosso dia a dia. Um cidadão comum um trabalhador, pessoa física ou mesmo uma pessoa jurídica (as sociedades, empresas e empresário individual), quando estão na sua fase da vida produtiva, é considerado e visto como mais um ou uma a contribuir para os cofres do Poder Público cuja lei tributária é elaborada e aprovada pelo Poder Legislativo. Somente com esta afirmativa, podemos tirar grande parte do Direito Tributário, como os sujeitos ativos e passivos. O fato de contribuir com a arrecadação dos cofres públicos, estamos diante da atividade do Sistema Tributário Nacional, e a elaboração e aprovação da norma deve observar a obediência aos princípios tributários.
4 Quando começamos a ter contato com os pagamentos dos tributos, por exemplo, aqueles que são descontados do trabalhador em seu contracheque e aqueles que as sociedades e empresário pagam ao Poder Público, temos que nos atentar para outros aspectos, como: Quem cobra é o mesmo que recebe que será sempre os Municípios, os Estados, O Distrito Federal ou a União. Aqui, estamos falando da competência tributária sem esquecer-se de perguntar qual a espécie de tributo que deverei pagar. Quando devo pagar este tributo é outra pergunta que temos que fazer aqui, surge o nosso aprendizado do fato gerador, suas espécies e aspectos. Ainda, verificar se deve somente efetuar o pagamento ou se tem outra obrigação a ser cumprida, deve ser questionado, pois estamos diante das obrigações tributárias, principal e acessória. Veja quanta informação obtivemos com estas sete aulas introdutórias. Agora, quando nos depararmos com o desconto tributário que ocorre todos os meses em nossos salários, quando adquirimos produtos e serviços, já podemos fazer grandes análises, vejamos algumas delas: O Desconto do chamado INSS (contribuição social): já sabemos que somos o sujeito passivo contribuinte, entretanto, o pagamento será feito pelo sujeito passivo responsável, logo, a empresa que reteve diretamente da folha de pagamento e que pagará ao sujeito ativo competente: a União Federal.
5 Sabemos que o fato gerador ocorreu com o recebimento do salário e que o desconto obedeceu a tabela progressiva; conhecemos, assim, a base de cálculo e a alíquota que será aplicada, para cumprimento dos princípios constitucionais tributários. O mesmo pode se observar com o Desconto do Imposto de Renda na Fonte (IRPF). A compra de um automóvel é um exemplo onde poderemos ter presente a obrigação principal do sujeito passivo e a acessória de quem vendeu o veículo. Ao comprar de um caminhão e pagar, estamos pagando no preço final do produto os tributos decorrentes da industrialização, circulação do bem, temos aqui a presença do IPI e do ICMS, que foi pago pela indústria e cobrado do consumidor final. Além disso, a obrigação acessória é a emissão da nota fiscal da venda deste veículo, um caminhão.
6 Não devemos esquecer que no ato da compra do veículo, incide o IPVA que também deverá ser pago anualmente, ainda este veículo deve ser abastecido e, sob o combustível, óleo e fluídos, também incide tributos. Vamos, agora, pensar na venda de um imóvel. Ao colocar o imóvel à venda ao seu preço de venda, estão computados todos os tributos decorrentes da compra de materiais de construção, da folha de pagamento devido pelo empregador (FGTS, e outros) e, após a venda, deverá ser apurado o ganho de capital (lucro) e seu tributo recolhido à União.
7 Ao comprarmos este imóvel, pagamos pelo preço incluso os tributos e no ato da venda o fato gerador instantâneo do ITI incide sobre a transação, e junto do seu pagamento (obrigação principal), temos a obrigação acessória que é a declaração do ITBI, que é procedida diretamente no site da Prefeitura (exemplo, São Paulo).
8 Aqui, temos a espécie do fato gerador, espécie quantitativa, temos que lembrar da base de cálculo para a aplicação da alíquota (%) e apurar o valor do tributo. Neste caso, a base de cálculo é procedida pelo maior valor entre o da compra e venda ou do valor venal de referência; a alíquota é de 2%. Quando pensamos nas sociedades, também temos na mais simples operação a incidência tributária nas suas operações, vejamos: - Optar pelo simples nacional é tributar a empresa de forma simples e quitando oito espécies de tributos (INSS, ISSQN, COFINS, PIS/PASEP, IPI, IRPJ, CSLL, ICMS) - Optar por integrar-se ao lucro presumido ou lucro real, também é a forma de ser tributada a escrituração dos livros contábeis são obrigações acessórias. - Nas operações mercantis, a emissão de notas com ou sem destaques do IPI e ICMS são operações ligadas às obrigações acessórias. Não podemos esquecer que sobre as operações financeiras também incide IOF (imposto sobre operações financeiras) de competência da União, cujo sujeito passivo contribuinte é você ou uma empresa, e o sujeito passivo responsável é o banco. Nas aplicações financeiras, também o Poder Público acaba levando a sua parte, sob a espécie de imposto de renda sobre aplicações financeiras, que
9 sempre incidirá quando o resultado (rendimento) obtido for superior à variação da correção monetária. Chegamos ao final desta aula e notamos que a matéria está integrada, agora, estamos preparados para ingressar no estudo dos lançamentos tributários que iremos aprender na próxima aula. Para fixar o seu aprendizado, vamos aos exercícios acessando o AVA, e não esqueça que as dúvidas deverão ser levadas aos Fóruns ou contate o seu professor. Vale a pena conferir Site da Receita Federal aborda vários temas sobre ganho de capital. Disponível em: < sa.aspx?criteria=ganho+de+capital&escopo=conteudo>. Secretaria Municipal de Finanças da cidade de São Paulo. Disponível em: <
10 REFERÊNCIAS Código Tributário Nacional. Códigos 3 em ed. São Paulo: Saraiva, Constituição Federal. Códigos 3 em ed. São Paulo: Saraiva, COSTA, Regina Helena. Curso de Direito Tributário: Constituição e Código Tributário Nacional. 2. tir. São Paulo: Saraiva, FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo: Malheiros Editores, FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER, Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de Direito Tributário. 19. ed. São Paulo: Malheiros Editores, SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, SILLOS, Lívio Augusto de. Planejamento Tributário Aspectos teóricos e práticos. São Paulo: Livraria e Editora Universitária de Direito LEUD, 2005.
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