ESTUDO DO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DA POLPA DE UMBU- CAJÁ EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE MALTODEXTRINA

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ISSN 1517-8595 171 ESTUDO DO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DA POLPA DE UMBU- CAJÁ EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DE MALTODEXTRINA Tâmila K. S. Ferades 1, Rossaa M. F. Figueirêdo², Alexadre José de Melo Queiroz 2, Karla dos Satos Melo 3, Maria da Coceição T. Bezerra 1 RESUMO Este trabalho teve como objetivo determiar as viscosidades aparetes da polpa de umbu-cajá itegral e da polpa de umbu-cajá com adição de diferetes cocetrações de maltodextria (2,5; 5; e 7,5%), as temperaturas de 10, 20, 30 40 e 50 ºC. Os dados experimetais de viscosidade foram coletados utilizado-se um viscosímetro de marca Brookfield, modelo RVT. Os modelos reológicos de Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia), Herschel-Bulkley, Mizrahi-Berk e Casso foram ajustados aos reogramas costruídos a partir dos dados experimetais. A polpa de umbucajá itegral e as formulações elaboradas com polpa de umbu-cajá com diferetes cocetrações de maltodextria apresetaram comportameto pseudoplástico. O modelo de Mizrahi-Berk revelou-se o mais adequado para descrever o comportameto reológico das formulações, com coeficietes de determiação (R 2 ) superiores a 0,91 e desvios percetuais médios iferiores a 3%. Palavras-chave: Spodias spp., viscosidade, modelos reológicos STUDY OF THE RHEOLOGICAL BEHAVIOR OF UMBU-CAJÁ PULP IN FUNCTION OF THE MALTODEXTRIN CONCENTRATION ABSTRACT I this work the apparet viscosity of the umbu-cajá whole pulp ad the formulatios with umbucajá pulp ad maltodextri with differet cocetratios (2.5; 5; ad 7.5%) at 10, 20, 30 40 ad 50 ºC were determied. The experimetal data of viscosity were collected usig a Brookfield RVT viscometer. The Ostwald-of-Waelle (Power Law), Herschel-Bulkley, Mizrahi-Berk ad Casso models were fitted to the rheograms. The umbu-cajá whole pulp ad the formulatios elaborated with umbu-cajá pulp with differet maltodextri cocetratios preseted pseudoplastic behavior. The Mizrahi-Berk model resulted i the best fittig with determiatio coefficiets (R 2 ) up to 0.91 ad average percetage deviatios less tha to 3%. Keywords: Spodias spp., viscosity, reological models Protocolo 1063 de 25/102008 1 Mestrada em Egeheira Agrícola, Uidade Acadêmica de Egeharia Agrícola, UFCG, Campia Grade, PB, E-mail: tamilakassimura@yahoo.com.br; coceicaotridade@yahoo.com.br. 2 Egeheiro Agrícola, Professor Doutor, Uidade Acadêmica de Egeharia Agrícola, UFCG, Campia Grade, PB, E-mail: rossaa@deag.ufcg.edu.br; alexadre.queiroz@pq.cpq.br. 3 Doutorada em Egeheira Agrícola, Uidade Acadêmica de Egeharia Agrícola, UFCG, Campia Grade, PB, E-mail: karlasmelo@gmail.com.

INTRODUÇÃO O umbu-cajá é uma fruta regioal de grade aceitação, além disso, esta reúe características favoráveis do umbu, como espessura da polpa e árvore de porte baixo, e do cajá, como aroma e sabor. A umbucajazeira é uma plata arbórea, da família Aacardiaceae, resultate do cruzameto atural etre a cajazeira (Spodias mombim) e o umbuzeiro (S. tuberosa). É uma frutífera tropical ativa do ordeste brasileiro, de fácil propagação, que apreseta grades perspectivas de iserção o mercado itero de frutas exóticas (Ritziger et al., 2001). A umbu-cajazeira é cosiderada um híbrido atural de origem descohecida, apresetado características de platas xerófilas que são ecotradas em platios desorgaizados dissemiados em algus Estados do Nordeste (Giacometti, 1993). Na Paraíba, esta espécie ecotra-se distribuída do litoral ao Sertão sedo que, a região do Brejo, são ecotrados os exemplares mais exuberates. É de grade importâcia socioecoômica para as famílias de pequeos produtores locais e sua produção se cocetra os meses de jaeiro a fevereiro (Lima et al., 2002). Detre essas propriedades, o comportameto reológico ocupa posição de grade destaque, porém, há escassez de dados sobre propriedades reológicas dos sucos, polpas e outros cocetrados de frutas brasileiras (Vidal & Gasparetto, 2000). A matéria-prima brasileira apreseta características diferetes daquela produzida em outras partes do mudo, pricipalmete o que diz respeito aos teores de polpa e de açúcares. Daí a importâcia de criteriosa caracterização reológica de produtos brasileiros, cosiderado a ifluêcia dos muitos fatores que afetam as propriedades ligadas ao escoameto (Bezerra, 2000). Em ível idustrial o cohecimeto das propriedades físicas das polpas de frutas ajuda a otimizar processos e reduzir custos, isto porque o comportameto reológico de alimetos fluidos é essecial para projeto de equipametos processadores, além de ser um parâmetro de importâcia o cotrole de qualidade e aceitabilidade dos 172 cosumidores (Ferreira et al., 2002; Leite et al., 2004). A pricipal fução de um modelo reológico é represetar matematicamete a relação etre os valores experimetais da tesão de cisalhameto e taxa de deformação, para um determiado fluido e assim permitir o tratameto aalítico do escoameto desses materiais. São úteis para relacioar propriedades reológicas de um fluido com gradezas práticas como: cocetração, temperatura, etc. Esse cohecimeto é idispesável o projeto e dimesioameto de equipametos e processos e o cotrole de qualidade e de processos (Vieira, 1995). A maltodextria é um dos pricipais aditivos utilizados para auxiliar a secagem por aspersão de polpa de frutas. No etato, a sua adição à polpa ifluecia diretamete a viscosidade da mistura e o processo de secagem. Este trabalho foi realizado com o objetivo de se determiar a ifluêcia da cocetração de maltodextria a viscosidade aparete da polpa de umbucajá, e idetificar o modelo que melhor descreve o comportameto reológico das formulações. MATERIAL E MÉTODOS A etapa experimetal foi coduzida o Laboratório de Armazeameto e Processameto de Produtos Agrícolas (LAPPA) da Uidade Acadêmica de Egeharia Agrícola, da Uiversidade Federal de Campia Grade PB. Matéria-prima Foram utilizados como matérias-primas frutos de umbu-cajá (Spodias spp.), adquiridos o comércio local de Campia Grade, em estádio de maturação maduros, e maltodextria (Mor Rex 1920) da Cor Products Brasil. Formulações Foram elaboradas formulações compostas por polpa de umbu-cajá e

maltodextria. A maltodextria foi adicioada à polpa de umbu-cajá as cocetrações de 0; 2,5; 5 e 7,5% homogeeizado-se estes compoetes até completa dissolução. Viscosidade aparete As medidas reológicas, em sextuplicata, da polpa de umbu-cajá com adição de maltodextria foram feitas as temperaturas de 10, 20, 30, 40 e 50 C à pressão ambiete, utilizado-se um viscosímetro Brookfield modelo RVT, fabricado por Brookfield Egieerig Laboratories, E.U.A. Na determiação das medidas utilizou-se o spidle de úmero 4, as velocidades de rotação de ; 1,0; 2,5; 5; 10; 20; 50 e 100 rpm. Para a realização do experimeto, foi utilizado um baho termostatizado com aquecedor e bomba de circulação, um béquer de 600 ml ode 173 foram colocadas 500 ml de amostra para obteção das leituras o viscosímetro. Modelos reológicos Com os dados experimetais obtidos o viscosímetro para as diferetes amostras, calculou-se as tesões de cisalhameto e as taxas de deformação, para as diferetes velocidades de rotação e para as diferetes temperaturas, utilizado-se a metodologia proposta por Mitschka (1982). Na Tabela 1 são apresetados os modelos reológicos de Ostwald-de-Waelle ou Lei da potêcia, Herschel Bulkley, Casso e Mizrahi Berk, os quais foram ajustados às curvas da tesão de cisalhameto em fução da taxa de deformação para descrever o comportameto reológico das amostras, utilizado-se o programa computacioal Statistica versão 5.0. Tabela 1 - Modelos reológicos ajustados aos reogramas das formulações Modelo Equação Ostwald-de-Waelle ou Lei da potêcia τ = Kγ& Mizrahi Berk Herschel Bulkley Casso τ = K OM + K M γ τ = τ + κ τ OH H = K +. H γ 0C K C Em que: τ - tesão de cisalhameto (Pa); τ 0H - tesão de cisalhameto iicial (Pa); γ& - taxa de deformação (s -1 ); K - ídice de cosistêcia (Pa.s); K 0M - raíz quadrada da tesão iicial (Pa); K M - ídice de cosistêcia (Pa.s ); K H - ídice de cosistêcia (Pa.s ); - ídice de comportameto do fluido (adimesioal); M - ídice de comportameto do fluido 2 (adimesioal); H - ídice de comportameto do fluido (adimesioal); = - tesão de cisalhameto iicial (Pa); K - viscosidade plástica de Casso (Pa.s). C & γ K 0C τ 0C. M Aálise dos dados Utilizou-se como critérios para a determiação do melhor ajuste dos modelos aos dados experimetais o coeficiete de determiação (R 2 ) e o desvio percetual médio (P), calculado pela Equação 1. 100 ( χexp χteor ) P = (1) χ i= 1 exp em que: P - desvio percetual médio (%) χ exp - valor experimetal χ teor - valor predito pela equação - úmero de dados experimetais RESULTADOS E DISCUSSÃO Na Tabela 2 são apresetados os parâmetros dos modelos reológicos de Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia), Herschel-Bulkley, Casso e Mizrahi-Berk, para a polpa de umbu-cajá itegral, em cada temperatura estudada, bem como os coeficietes de determiação (R 2 ) e os desvios percetuais médios (P). Verifica-se que para todos os modelos os coeficietes de determiação (R 2 ) foram superiores a

0,83, e os desvios percetuais médios iferiores a 9,7%. Detre os modelos testados, o modelo de Mizrahi-Berk foi o que apresetou os melhores ajustes, com os maiores coeficietes de determiação (R 2 ), todos superiores a 0,98 e os meores desvios percetuais médios todos 174 iferiores a 3%. Vidal et al. (2000), ao trabalharem com polpa de maga itegral as temperaturas de 10, 20, 30, 40, 50 e 60 C obtiveram também os melhores ajustes com o modelo de Mizrahi-Berk, com coeficietes de determiação (R 2 ) iguais a 0,99. Tabela 2 - Parâmetros, coeficietes de determiação (R 2 ) e desvios percetuais médios (%) dos modelos reológicos ajustados aos reogramas da polpa de umbu-cajá itegral Modelo Parâmetro K R 2 P (%) 10 8,2619 0,2598 0,994 3,63 20 7,8781 0,2388 0,993 3,83 Ostwald-de-Waelle 30 7,3371 0,2324 0,986 5,87 (Lei da Potêcia) 40 6,0950 0,2358 0,979 7,57 50 5,9294 0,2386 0,971 9,63 τ OH K H H R 2 P (%) 10 3,7638 4,7750 0,3543 0,998 2,30 Herschel-Bulkley 20 1,2471 6,6908 0,2643 0,994 3,89 30-11,0554 18,1989 0,1205 0,993 4,38 40-14,8363 20,7441 0,0946 0,989 4,13 50-26,2592 31,9865 0,0643 0,986 4,52 K OC Kc R 2 P (%) 10 2,7178 0,2912 0,961 4,06 Casso 20 2,6607 0,2564 0,928 5,11 30 2,5308 0,2483 0,865 7,60 40 2,2889 0,2342 0,852 8,44 50 2,2367 0,2389 0,831 9,50 K OM K M M R 2 P (%) 10 1,4718 1,4479 0,2110 0,997 1,11 Mizrahi-Berk 20-0,1591 2,9688 0,1137 0,991 1,90 30-1429,95 1432,612 0,0003 0,988 2,30 40-2403,81 2406,230 0,0001 0,987 2,44 50-1375,15 1377,520 0,0003 0,981 2,93 Na Tabela 3 são apresetados os parâmetros dos modelos reológicos de Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia), Herschel-Bulkley, Casso e Mizrahi-Berk, para a polpa de umbu-cajá com a adição de 2,5% de maltodextria, para as diferetes temperaturas, além dos coeficietes de determiação (R 2 ) e dos desvios percetuais médios (P). Nota-se para todos os modelos que os coeficietes de determiação foram superiores a 0,85, e os desvios percetuais médios iferiores a 9%. Detre os modelos testados, o modelo de Mizrahi-Berk também foi o que apresetou os melhores ajustes, com os maiores coeficietes de determiação (R 2 ), superiores a 0,98, e os meores desvios percetuais médios, iferiores a 2,5%. Silva et al. (2005) ao avaliarem o comportameto reológico do suco de acerola (13 Brix) ecotraram para o modelo de Mizrahi-Berk, coeficietes de determiação (R 2 ) superiores a 0,99.

Tabela 3 - Parâmetros, coeficietes de determiação (R 2 ) e desvios percetuais médios (%) dos modelos reológicos ajustados aos reogramas da polpa de umbu-cajá com 2,5% de maltodextria Parâmetro Modelo R 2 P (%) Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia) Herschel-Bulkley Casso Mizrahi-Berk K 10 9,4605 0,2281 0,993 3,13 20 9,0785 0,2316 0,993 2,94 30 7,9072 0,2443 0,986 6,39 40 6,9767 0,2405 0,979 7,41 50 6,1471 0,2484 0,976 7,92 τ OH K H H R 2 P (%) 10-0,2530 9,7037 0,2244 0,993 3,06 20-1,2279 10,2617 0,2137 0,993 2,75 30-17,7082 25,3588 0,1039 0,997 3,04 40-13,3384 20,1079 0,1112 0,988 3,64 50-12,6142 18,5598 0,1114 0,986 4,47 K OC Kc R 2 P (%) 10 2,9283 0,2639 0,919 5,57 20 2,8567 0,2657 0,914 5,77 30 2,5858 0,2822 0,860 8,46 40 2,4446 0,2568 0,860 8,36 50 2,2705 0,2554 0,856 8,98 K OM K M M R 2 P (%) 10-1,5522 4,6193 0,0814 0,993 1,37 20-2,5501 5,5488 0,0695 0,994 1,37 30-876,691 879,4417 0,0005 0,994 1,79 40-958,132 960,7213 0,0004 0,989 2,02 50-649,170 651,5948 0,0006 0,986 2,51 175 Na Tabela 4 são apresetados os parâmetros dos modelos reológicos de Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia), Herschel-Bulkley, Casso e Mizrahi-Berk, para a polpa de umbu-cajá com a adição de 5% de maltodextria, as temperaturas estudadas, bem como os coeficietes de determiação (R 2 ) e os desvios percetuais médios (P). Observa-se que os valores ecotrados para os coeficietes de determiação foram todos superiores a 0,86, e os desvios percetuais médios iferiores a 8%. Detre os modelos testados, o modelo de Mizrahi-Berk também foi o que apresetou os melhores ajustes, com os maiores coeficietes de determiação (R 2 ), superiores a 0,91, e os meores desvios percetuais médios iferiores a 2,4%. Pelegrie et al. (2000), trabalhado com polpa de maga, a temperatura de 30 C, ao ajustarem o modelo de Mizrahi-Berk ao reograma ecotraram coeficiete de determiação igual a 0,999.

Tabela 4 - Parâmetros, coeficietes de determiação (R 2 ) e desvios percetuais médios (%) dos modelos reológicos ajustados aos reogramas da polpa de umbu-cajá com 5% de maltodextria Parâmetro Modelo R 2 P (%) Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia) Herschel-Bulkley Casso Mizrahi-Berk K 10 10,4714 0,2278 0,998 1,86 20 10,1259 0,2126 0,991 3,71 30 8,0589 0,2502 0,991 5,18 40 7,4529 0,2313 0,986 6,26 50 6,3169 0,2551 0,979 5,21 τ OH K H H R 2 P (%) 10 0,4338 10,0557 0,2338 0,998 1,87 20-3,5591 13,5867 0,1737 0,992 3,27 30-9,3598 17,207 0,1477 0,997 2,47 40-14,8910 22,1208 0,1037 0,994 2,87 50-2,3870 8,6159 0,2086 0,980 4,66 K OC Kc R 2 P (%) 10 3,0874 0,2757 0,929 5,00 20 3,0486 0,2480 0,900 5,71 30 2,6147 0,2915 0,883 7,71 40 2,5512 0,2487 0,864 7,97 50 2,3296 0,2598 0,899 7,05 K OM K M M R 2 P (%) 10-0,2848 3,5199 0,1063 0,998 0,92 20-8,2237 11,3821 0,0347 0,992 1,52 30-870,491 873,2836 0,0005 0,997 1,32 40-145,008 147,6858 0,0028 0,993 1,66 50-2,9019 5,3932 0,0679 0,912 2,33 176 Na Tabela 5 são apresetados os parâmetros dos modelos reológicos de Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia), Herschel-Bulkley, Casso e Mizrahi-Berk, para a polpa de umbu-cajá com a adição de 7,5% de maltodextria, as diferetes temperaturas estudadas, os coeficietes de determiação (R 2 ) e os desvios percetuais médios (P). Nota-se que os valores obtidos dos coeficietes de determiação (R 2 ) foram todos superiores a 0,93 e os desvios percetuais médios iferiores a 8%. Detre os modelos testados costata-se que o modelo de Mizrahi-Berk também foi o que apresetou os melhores ajustes, com os maiores coeficietes de determiação (R 2 ), superiores a 0,99, e os meores desvios percetuais médios, iferiores a 2,5%. Este mesmo comportameto foi observado por Pelegrie et al. (2002) ao aalisarem o reograma, a temperatura de 30 C, da polpa de maga e de abacaxi, ecotrado coeficiete de determiação (R²) superior a 0,93.

Tabela 5 - Parâmetros, coeficietes de determiação (R 2 ) e desvios percetuais médios (%) dos modelos reológicos ajustados aos reogramas da polpa de umbu-cajá com 7,5% de maltodextria Parâmetro Modelo R 2 P (%) Ostwald-de-Waelle (Lei da Potêcia) Herschel-Bulkley Casso Mizrahi-Berk K 10 12,7345 0,2289 0,992 4,96 20 11,7848 0,2291 0,999 2,12 30 8,0477 0,2514 0,998 3,22 40 7,6040 0,2296 0,994 5,81 50 6,8271 0,2452 0,994 4,89 τ OH K H H R 2 P (%) 10 2,3746 10,4683 0,2588 0,992 5,25 20-2,9985 14,6804 0,1980 0,999 1,72 30-5,2456 13,1289 0,1814 0,999 1,07 40-11,5213 18,9192 0,1187 0,997 2,77 50-7,3026 13,9540 0,1494 0,996 2,78 K OC Kc R 2 P (%) 10 3,4039 0,3058 0,958 4,83 20 3,2593 0,2979 0,956 5,76 30 2,6323 0,2878 0,950 6,91 40 2,5877 0,2467 0,934 7,65 50 2,4233 0,2583 0,940 7,44 K OM K M M R 2 P (%) 10-0,2787 3,8501 0,1072 0,991 2,43 20-2,5361 5,9502 0,0726 0,999 0,86 30-6,9454 9,7481 0,0439 0,999 6 40-948,885 951,5963 0,0004 0,997 1,42 50-25,2078 27,7810 0,0146 0,997 1,43 177 Observa-se as Tabelas 2 a 5 que o ídice de comportameto de fluxo () para todas as amostras apresetaram valores iferiores a 1, o que idica que a polpa de umbu-cajá itegral e a polpa de umbu-cajá com a adição de diferetes cocetrações de maltodextria (2,5; 5 e 7,5%) são fluidos ão ewtoiaos com comportameto pseudoplástico. Similarmete, Pereira et al. (2003) ao avaliarem o comportameto reológico, a temperatura de 30 ºC, da polpa de açaí as cocetrações de sólidos totais de 9,7; 12,5 e 15,2%, classificaram também como fluidos pseudoplásticos. Nas Figuras 1 a 4, pode ser visto o comportameto reológico da polpa de umbu-cajá com adição de maltodextria as cocetrações de 0; 2,5; 5 e 7,5%, ode estão graficados os valores da tesão de cisalhameto em fução da taxa de deformação com ajustes pelo modelo de Mizrahi-Berk. Observa-se que, em todas as cocetrações, para uma tesão de cisalhameto fixa a taxa de deformação dimiui com o aumeto da temperatura. Este comportameto também foi observado por Ferreira et al. (2002) ao trabalharem com polpa de açaí as temperaturas de 10, 20, 30, 40, 50 e 60 C. Verifica-se que as curvas ão apresetaram uma relação liear etre a tesão de cisalhameto e a taxa de deformação, caracterizado a polpa de umbu-cajá com adição de diferetes cocetrações de maltodextria (0; 2,5; 5; 7,5%) como fluidos ão ewtoiaos. Fato este também observado por Oliveira et al.

(2006) ao trabalharem com polpa de cupuaçu as temperaturas de 30, 45 e 50 C. 178 5 Tesão de cisalhameto (Pa) 4 3 2 10 ºC 1 20 ºC 30 ºC 40 ºC 50 ºC 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Taxa de def ormação (s -1 ) Figura 1 - Relação etre a tesão de cisalhameto e a taxa de deformação da polpa de umbucajá itegral com ajuste pelo modelo de Mizrahi-Berk 5 Tesão de cisalhameto (Pa) 4 3 2 10 ºC 1 20 ºC 30 ºC 40 ºC 50 ºC 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Taxa de def ormação (s -1 ) Figura 2 - Relação etre a tesão de cisalhameto e a taxa de deformação da polpa de umbucajá com 2,5% de maltodextria com ajuste pelo modelo de Mizrahi-Berk

179 6 5 Tesão de cisalhameto (Pa) 4 3 2 1 10 ºC 20 ºC 30 ºC 40 ºC 50 ºC 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Taxa de deformação (s -1 ) Figura 3 - Relação etre a tesão de cisalhameto e a taxa de deformação da polpa de umbucajá com 5% de maltodextria com ajuste pelo modelo de Mizrahi-Berk 6 5 Tesão de cisalhameto (Pa) 4 3 2 1 10 ºC 20 ºC 30 ºC 40 ºC 50 ºC 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 Taxa de deformação (s -1 ) Figura 4 - Relação etre a tesão de cisalhameto e a taxa de deformação da polpa de umbucajá com 7,5% de maltodextria com ajuste pelo modelo de Mizrahi-Berk CONCLUSÕES O modelo reológico de Mizrahi-Berk foi o que apresetou os melhores ajustes para todas as amostras, com coeficietes de determiação superiores a 0,91 e desvios percetuais médios iferiores a 3%. A polpa de umbu-cajá e as formulações elaboradas com maltodextria apresetaram comportameto pseudoplástico.

AGRADECIMENTOS Ao CNPq pela bolsa cocedida e a Cor Products Brasil pela doação da maltodextria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Bezerra, J.R.M.V. Comportameto reológico da polpa de maga (Maggífera idica L-Keitt). 2000. 157 f. Tese (Doutorado em Egeharia de Alimetos) Faculdade de Egeharia de Alimetos. Uiversidade Estadual de Campias. Campias, 2000. Ferreira, G.M.; Queiroz, A.J.M.; Coceição, R.S.; Gasparetto, C.A. Efeito da temperatura o comportameto reológico das polpas de caju e goiaba. Revista Ciêcias Exatas e Naturais, v.4,.2, p. 175-183, 2002. Giacometti, D.C. Recursos geéticos de fruteiras ativas do Brasil. I: Simpósio Nacioal de Recursos Geéticos de Fruteiras Nativas, 1992, Cruz das Almas, BA. Aais... Cruz das Almas: Embrapa CNPMF, 1993. p.13-27. Leite, J.T.C.; Park, K.J.; Ramalho, J. R. P.; Furla, D.M. Caracterização reológica das diferetes fases de extrato de iulia de raízes de chicória, obtidas por abaixameto de temperatura. Revista Egeharia Agrícola, v.24,.1, p.202-210, 2004. Lima, E.D.P.A; Lima, C.A.A.; Aldrigue, M.L.; Godim, P.J.S. Caracterização físico-química dos frutos da umbucajazeira (Spodias spp) em cico estádios de maturação da polpa cogelada e éctar. Revista Brasileira de fruticultura, v.24,.2, p.338-343, 2002. Mitschka, P. Simple coversio of brookfield RVT: readigs ito viscosity fuctios. Rheologica Acta, v.21,.2, p.207-209, 1982. Oliveira, F.M.N.; Freitas, J.C.O.; Queiroz, A.J.M; Figueirêdo, R.M.F. Viscosidade de polpa de cupuaçu sob aquecimeto. 180 I: Cogresso Brasileiro de Egeharia Agrícola, 35., 2006, João Pessoa. Aais... Jaboticabal: Sociedade Brasileira de Egeharia Agrícola, 2006. CD ROM. Pelegrie, D.H.; Vidal, J.R.M.B.; Gasparetto, C.A. Estudo da viscosidade aparete das polpas de maga (Keitt) e abacaxi (Pérola). Ciêcia e Tecologia de Alimetos, v.20,.1, p.128-131, 2000. Pelegrie, D.H.; Silva, F.C.; Gasparetto, C. A. Rheological Behavior of Piepple ad Mago Pulps. Lebesmittel- Wisseschaft & Tecologie, v.35,.8, p.645-648, 2002. Pereira, E.A.; Queiroz, A.J.M.; Figueirêdo, R.M.F. Propriedades reológicas da polpa de açaí (Euterpe oleracea, Mart.):efeito da cocetração. Egeharia Agrícola, v.23,.3, p.606-612, 2003. Ritziger, R.; Soares Filho, W.S.; Carvalho, P.C.L.; Folegatti, M.I.S.; Matsuura, F.C.A.U.; Cerqueira, E.Q.; Kisari, R.G.; Silva Neto, C.N. Caracterização e avaliação de germoplasma de umbu cajazeira o Estado da Bahia. I: Cogresso Brasileiro de Melhorameto de Platas, 1, 2001, Goiâia. Aais... Goiâia: Sociedade Brasileira de Melhorameto de Platas, 2001. CD ROM. Silva, F.C.; Guimarães, D.H.P.; Gasparetto, C.A. Reologia do suco de acerola: efeitos da cocetração e temperatura. Ciêcia e Tecologia de Alimetos, v.25,.24, p.121-126, 2005. Vidal, J.R.M.B.; Gasparetto, C.A.; Gradi, A. Efeito da temperatura o comportameto reológico da polpa de maga. Revista de Ciêcias Exatas e Naturais, v.1,.2, p.69 76, 2000. Vieira, J.A.G. Propriedades termofísicas e covecção lamiar em tubos de suco de laraja. 1995. 87 f. Tese (Doutorado em Egeharia de Alimetos). Faculdade de Egeharia de Alimetos, UNICAMP, Campias.