Revista Conjuntura Econômica

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IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica > Sumário Revista Conjuntura Econômica Energia elétrica: os temores da indústria Vol 64 nº 02 Fevereiro/2010 Apesar do susto provocado pelo apagão que em novembro passado deixou 18 Estados brasileiros sem luz, a sociedade brasileira não teme pela escassez na oferta de energia elétrica que possa a vir comprometer o desenvolvimento do país. Mas se não há temor de um apagão físico, as indústrias brasileiras acreditam que possa haver racionamento de energia devido aos altos preços. Nesta edição: Conteúdo para assinantes Artigos livres Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Nota do Editor Carta do IBRE O financiamento internacional é inevitável,o que determina a necessidade de ajustes internos Arquivos da Próxima Edição Conjuntura Estatística - Março 2010 Índices Econômicos - Março 2010 Entrevista Uma grande aposta no pré-sal Macroeconomia As eleições e o que pode mudar em 2011 Brasil: lebre ou tartaruga? Finanças públicas e desenvolvimento econômico Inovação financeira e a crise O Banco Central do Caudilho Justiça Não é verdade PORTOS defesa da concorrência em setores regulados Social Choque de progresso na cidade partida Comércio Exterior Gargalos & dúvidas Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica Nota do Editor Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Nota do Editor Claudio Conceição - Editor-Executivo claudioconceicao@fgv.br Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Apesar do susto provocado pelo apagão que em novembro passado deixou 18 estados brasileiros sem luz, a sociedade brasileira não teme pela escassez na oferta de energia elétrica que possa vir a comprometer o desenvolvimento econômico do Brasil. O país tem enorme potencial hidrelétrico, sendo esta fonte responsável por 85% da geração de energia elétrica. Mas existem algumas pedras no caminho. Lentidão para obtenção de licenças ambientais prévias, que, entre outros problemas, pode fazer com que o Brasil use mais térmicas a carvão e a óleo combustível, fontes de energia mais caras e mais sujas, e o elevado preço das tarifas de energia em função de impostos e encargos. A questão ambiental tem sido duramente criticada por setores empresariais. Nos cinco primeiros anos do governo Lula, não houve licenciamento ambiental para hidrelétricas. O Ministério de Meio Ambiente licenciou projetos a óleo combustível e a carvão e nenhum hidrelétrico, quando essa é a fonte mais limpa e mais barata, lamenta o diretor de energia da Fiesp, Carlos Cavalcanti. Do que discorda o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes que não acredita que atrasos em alguns projetos de hidrelétricas por conta na demora para a obtenção de licenças ambientais possam criar gargalos que comprometam o crescimento da economia brasileira. Se não temem um apagão físico, grande parte das indústrias brasileiras teme que possa haver risco de racionamento em função do preço da energia. Segundo estudos da Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres (Abrace), a soma de impostos e encargos setoriais representa 51,6% de uma conta de um consumidor médio brasileiro. Levantamentos da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), sinalizam que o peso dos impostos (PIS, Cofins e ICMS) na tarifa de energia é de 35%. Com os encargos setoriais chega-se a 42%, quando na França é de 12% e no Reino Unido fica entre 6% e 8%. Na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), isso tem levado o país a per der competitividade em um grande leque de produtos. A questão energética é a principal reportagem dessa edição. Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica O financiamento internacional é inevitável,o que determina a necessidade de ajustes internos Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Carta do IBRE Como já foi abordado em Cartas do Ibre recentes, o Brasil é um país cuja baixa poupança doméstica parece sedimentada em escolhas político-eleitorais, realizadas em um ambiente democrático, e que não são facilmente reversíveis. Um sistema de Previdência generoso com regras que garantem a aposentados e pensionistas o repasse dos ganhos de produtividade dos trabalhadores da ativa é um dos principais fatores que explicam a baixa propensão a poupar dos brasileiros. 1 Essa é uma questão que pode ser trabalhada por políticas públicas específicas, nas áreas fiscal e previdenciária, mas seria irrealista supor que a economia política que levou a um progressivo aumento das benesses concedidas pelo poder público vá ser radicalmente modificada de uma hora para a outra. Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Dessa forma, é razoável trabalhar com um cenário em que a baixa poupança das famílias é um dado da realidade nacional de difícil alteração, ao menos no curto e no médio prazo. Isso não significa negar a importância de medidas de política econômica que estimulem a poupança e mitiguem as limitações ao crescimento que aquela característica poderia eventualmente acarretar, mas apenas reconhecer que uma revolução nesse campo não está no horizonte. O corolário disso é que há necessidade de poupança externa para financiar o crescimento brasileiro. A atual expectativa, com a vigorosa retomada da economia desde meados do ano passado, é de que o país irá conviver muitos anos com déficits em transações correntes elevados, supondo como já foi mencionado que o atual equilíbrio político seja mantido. Nessa perspectiva, a questão mais premente não é a de saber se o Brasil deve ou não ter uma conta negativa de transações correntes, mas sim a de determinar o que o país deve fazer para conviver com essa realidade inevitável, a não ser que surjam eventos externos que atualmente estão fora do radar. Turbulências O principal receio no uso da poupança externa é o retorno das lamentáveis crises externas, quando o excesso de endividamento em moeda estrangeira, combinado com mudanças no apetite do mundo em nos financiar, provocou reversões súbitas nos fluxos de capital, resultando em turbulências cambiais e financeiras. Outra preocupação, mais circunscrita a uma corrente específica de economistas, é a do desestímulo do câmbio apreciado que geralmente acompanha o aumento da absorção de poupança externa ao setor industrial. Nesta Carta, porém, o foco é o equilíbrio externo. Um bom caso para se analisar as implicações de longo prazo de grandes déficits em transações correntes é o da Austrália. É claro que se trata de um país muito diferente do Brasil e, como em qualquer comparação internacional, é mais do que recomendável ter cautela nas conclusões. Ainda assim, a experiência australiana encerra lições que podem ser muito úteis aos responsáveis pela política econômica brasileira. Foi na década de 1980 que a Austrália transitou de um déficit em transações correntes de 2,5% para 4,5% do PIB, nível em que permanece, em média, até os dias de hoje. A ampliação do déficit com o resto do mundo levou, naturalmente, ao crescimento do passivo externo líquido, que hoje está em torno de 65% do PIB, ou aproximadamente o dobro do brasileiro, que gira em torno de 36%. De forma bastante análoga à discussão que se faz há décadas em países latino-americanos como o Brasil, muitos australianos preocuparam-se que a velocidade de crescimento da dívida externa fosse insustentável e se tornasse um limite para o crescimento econômico. Em 1986, quando o país foi rebaixado pelas agências de rating, o então secretário do Tesouro, Paul Keating, chegou a levantar a hipótese de que a Austrália estaria se transformando numa república de bananas, com o mesmo tipo de irresponsabilidade macroeconômica que tantas crises semeou na América Latina. Foi nesse momento que surgiu uma visão alternativa, a consenting adults view ( visão dos adultos que consentem ), elaborada pelo economista australiano John Pitchford. Segundo essa tese, o déficit em transações correntes é o resultado líquido de decisões tomadas por agentes econômicos. Por isso, qualquer tentativa da política econômica de alterar o resultado da conta corrente apresentará custos para a sociedade. Assim, o problema não reside no déficit em transações correntes em si, mas nos mecanismos econômico-institucionais que o país deve dispor para poder operar na via do financiamento externo. Nessa ótica, o caso australiano parece exemplar. Apesar do elevadíssimo déficit externo e da grande dívida externa, a Austrália passou bem pelas crises internacionais dos anos 1990 e dos brasileiroempréstimos subprime, a partir de 2007. Nesse último episódio de turbulência internacional, o desempenho australiano foi notável, com variações cambiais menores do que as esperadas, levando-se em conta que o país é especializado na exportação de commodities. Além disso, o crescimento médio anual do PIB australiano no período foi de 3,6% ao ano em PPP (paridade de poder de compra), o que representa a maior taxa de crescimento entre os países desenvolvidos. Experiência Como o Brasil está iniciando uma trajetória de déficits e endividamento externo aparentemente inevitável, um exercício muito proveitoso é estudar o pano de fundo institucional em que se deu a exitosa experiência australiana de absorção de poupança externa. A ideia é que a capacidade da ex-colônia inglesa de passar incólume por um longo período de déficits em transações correntes elevados não estaria ligada, como ironicamente colocam alguns, à forte presença de olhos azuis na sua população, mas sim à montagem de um modelo macroeconômico consistente com essa situação.

É interessante analisar, portanto, as características que tornam a economia australiana relativamente resiliente a choques externos, mesmo com o elevado endividamento em moeda estrangeira. Um primeiro ponto diz respeito à visão de que o banco central tem que ter um único objetivo: o controle inflacionário. Nesse quesito, não há diferença significativa entre o Brasil e a Austrália, já que o Banco Central brasileiro também trabalha para atingir uma meta inflacionária pré-estabelecida. Um segundo aspecto importante é que o dólar australiano é uma moeda internacionalizada, o que significa ser livremente transacionada contra outras moedas e utilizada em contratos, incluindo depósitos bancários e títulos. Não residentes podem emitir e carregar títulos em dólares australianos, e há um mercado de negociação da moeda totalmente off-shore, isto é, entre não residentes. Essas operações off-shore são responsáveis por 60% de toda a negociação com o dólar australiano. Em relação a títulos denominados na moeda, o equivalente a US$ 107 bilhões, de um total de US$ 356 bilhões, era transacionado off-shore no final de 2005. A existência desses grandes mercados em dólares australianos, interna e externamente, é importante para o canal de renda fixa do financiamento do déficit em conta corrente do país. Na Austrália, os bancos tomam recursos externos para financiar o mercado de hipotecas, o que parece, à primeira vista, muito arriscado. A diferença, porém, é que aquelas instituições fazem hedge para se defender contra variações cambiais. Com um mercado de dólares australianos grande, líquido e internacionalizado, é muito barato fazer hedge nos mercados futuros e de opções, especialmente porque a diferença entre juro interno e externo é praticamente inexistente. Sinais Quando se pensa no Brasil e na América Latina, fica claro que a região ainda está longe de apresentar mercados para dívida em moeda local tão desenvolvidos quanto os da Austrália. O Brasil dá sinais de que pode caminhar nessa direção, com os investimentos estrangeiros em títulos do Tesouro e a ocasional emissão de papéis em reais no mercado internacional. O caminho a percorrer, porém, é longo, e enquanto persistir o grande diferencial entre o juro externo e interno, o preço do hedge será alto o que torna arriscado um financiamento expressivo do déficit em conta corrente pelo canal da renda fixa, como faz a Austrália. O exemplo australiano, na verdade, indica que a política econômica deve evitar ao máximo a dívida em moeda estrangeira sem proteção. No caso brasileiro, portanto, a poupança externa deve vir majoritariamente na forma de ações e investimentos diretos, que oferecem um hedge embutido no investimento no momento da desvalorização, os preços se tornam progressivamente desfavoráveis à fuga de capitais. Uma análise do Brasil, em dezembro de 2009, indica que o país não está nada mal, levando-se em conta aquela recomendação. Os investimentos em carteira (ações) e diretos, de US$ 751 bilhões, correspondiam a 140% do passivo externo líquido. A posição líquida de títulos de renda fixa no exterior é negativa em US$ 76,4 bilhões, com US$ 91 bilhões de passivos e US$ 14,6 bilhões de ativos. Dessa forma, na hipótese de que 100% dos títulos no exterior sejam denominados em dólares (na verdade, é uma superestimação, porque o governo brasileiro colocou no mercado bônus globais em reais no valor de US$ 6 bilhões), a exposição brasileira em renda fixa em moeda estrangeira, de US$ 76,4 bilhões, é bem menor do que o total de reservas acumuladas, de US$ 241 bilhões. Um ponto adicional importante, ao qual não parece ter sido dada a devida atenção recentemente, é que deveria ficar absolutamente claro ao setor privado que o governo não lhe fornecerá proteção (hedge) cambial. É essencial que o financiamento do déficit em conta corrente ocorra sem provocar riscos financeiros para o setor público e sem criar situações de risco sistêmico. Assim, na Austrália, há a situação ideal em que o setor privado consegue fazer hedge abundante e barato à exposição a moedas estrangeiras. No Brasil, onde isso ainda não é possível, devido aos limites do mercado de renda fixa nacional e a não internacionalização do real, é bom que o setor privado (com exceção das empresas com faturamento em dólar) seja muito cauteloso em relação ao endividamento externo. Nesse sentido, é um péssimo sinal a ação recente do BNDES de participar da reestruturação de empresas que sofreram pesadas perdas com operações de derivativos de câmbio, durante a crise financeira global. E, dada a necessidade de estimular os capitais de renda variável, não parece correta a manutenção por um longo período do IOF de 2% sobre operações de estrangeiros na bolsa de valores. Recomendações Resumindo a receita de inspiração australiana mas que leva em conta as especificidades brasileiras, para se conviver de forma saudável com longos períodos de déficit em conta corrente, chega-se a um conjunto de recomendações relativamente simples. A primeira é o equilíbrio fiscal, para evitar que qualquer turbulência externa se transforme numa crise de risco soberano. Nesse ponto, o Brasil, com sua política de superávits primários e redução gradual da dívida pública líquida desde 1998, parece estar em uma boa situação. Uma vantagem adicional é que o governo se transformou num credor líquido em dólares, por causa do acúmulo de reservas internacionais, e sua posição financeira melhora, em vez de piorar, em momentos de estresse e desvalorização cambial. A segunda recomendação é a de manter o câmbio flutuante, que, além de corrigir automaticamente desequilíbrios em transações correntes, desestimula passivos em moeda externa sem hedge. Também seria importante retomar a agenda de alterações legais e institucionais com o objetivo de elevar a eficiência microeconômica dos mercados de capitais domésticos, já que estudos com painéis de países indicam que este também é um fator que ajuda uma economia a ampliar e internacionalizar o seu mercado financeiro e a circulação da moeda nacional. Outro ponto relevante, já mencionado, é que a ação (ou às vezes a inação) do governo deve ser no sentido de desestimular fortemente a montagem de passivos em moeda externa pelo setor privado. Um último item refere-se à regulação bancária no Brasil, que deve se preocupar particularmente com problemas de descasamento de moedas entre os ativos e os passivos dos bancos. Essa é uma questão que se torna premente em face da perspectiva de forte aumento do volume de empréstimo imobiliário, uma área perigosa como ficou evidente na crise financeira global em termos de formação de bolhas especulativas. É importante, portanto, que a regulação considere, no cálculo da exposição ao risco das diversas instituições financeiras, o que advém do descasamento de moedas dos balanços das empresas e, em especial, quando o descasamento de moedas ocorre simultaneamente ao de prazos, como é o caso, em geral, do crédito imobiliário. Toda a lista acima aponta para a necessidade de ações a serem tomadas para garantir a consistência do processo de absorção de poupança externa pelo Brasil. Na verdade, já foram feitas as escolhas políticas que devem levar a um período relativamente longo de déficits substanciais em conta corrente. Contestar essas opções não é papel para os economistas. Alertar para as suas implicações, e indicar que arranjo institucional é compatível com elas, por outro lado, está na esfera legítima das atribuições da ciência econômica. 1 A Carta do Ibre de dezembro de 2009 apresenta uma análise do efeito do modelo previdenciário brasileiro sobre a taxa de poupança.

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica Conjuntura Estatística - Março 2010 Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Arquivos da Próxima Edição Conjuntura Estatística - Março 2010 [PDF - 459KB] Se você é assinante da Revista Conjuntura Econômica, clique e veja o arquivo da Conjuntura Estatística da próxima edição. Imprimir Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

Conjuntura Estatística II Índices de preços IV Preços ao consumidor - Indicadores industriais produção física VI Indicadores industriais VII Indicadores de comércio e consumo VIII Mercado de trabalho X Finanças públicas XII Moeda e haveres financeiros XIV Indicadores financeiros XV Setor externo XVIII Economia internacional XIX Contas Nacionais Índices Econômicos XX XX XXI XXI XXII XXII XXII XXIII XXIII XXIV XXV XXVI XXVII Índices gerais Índice de Preços por atacado Origem Brasil Índice de Preços por atacado Origem produtos industriais Brasil Preços ao consumidor Brasil Preços ao consumidor Rio de Janeiro Preços ao consumidor São Paulo Preços ao consumidor municípios das capitais Custo da construção índice nacional (INCC) Custo da construção municípios das capitais séries especiais Custo nacional da construção civil e obras públicas Índice nacional de custo da construção por estágios - DI Agropecuária preços recebidos pelos agricultores Agropecuária preços pagos pelos agricultores Notas: Alguns dados estão expressos em notação científica, isto é: os números apresentados à esquerda, com três casas decimais, devem ser multiplicados por 10 elevado à potência indicada à direita da letra E. Exemplo: 1º: 8,147E-01 = 0,8147, 2º: 1,144E+02 = 114,4. Seção fechada com dados disponíveis até o dia 28/02/2010. Todos os meses os dados são revisados, estando sujeito a alterações de acordo com as políticas das respectivas fontes. O uso de quaisquer informações obtidas através deste serviço é de exclusiva responsabilidade do usuário. Aviso aos usuários de índices de preços NOTA TÉCNICA A partir de março de 2009, o INCC passou a ser calculado com base em coleta de preços realizada em 7 capitais (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife e Brasília). As outras 5 (Curitiba, Florianópolis, Goiânia, Fortaleza e Belém) serão publicadas à parte como séries especiais até dezembro de 2009 (data de referência). A série materiais e serviços passa a ser denominada materiais, equipamentos e serviços. Deixam de ser divulgadas individualmente as séries relativas a produtos e serviços. Em substituição, passam a ser apresentadas séries referentes a grupo de insumos da construção. Estas séries têm como data base junho de 1996 = 100. As séries INCC-total, materiais, equipamentos e serviços e mão-de-obra têm como data base agosto de 1994 = 100. Atenciosamente IBRE/FGV I Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Índices de preços base: ago. 94 = 100 ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DISPONIBILIDADE INTERNA ÍNDICE GERAL DE PREÇOS DO MERCADO ÍNDICE GERAL DE PREÇOS POR ATACADO DISPONIBILIDADE INTERNA 4 ÍNDICE NACIONAL DO CUSTO DA CONSTRUÇÃO (INCC) PERÍODO ÍNDICES 1 VARIAÇÃO (%) NO MÊS NO EM 12 ANO 2 MESES 3 ÍNDICES 1 VARIAÇÃO (%) NO MÊS NO EM 12 ANO 2 MESES 3 ÍNDICES 1 VARIAÇÃO (%) NO MÊS NO EM 12 ANO 2 MESES 3 ÍNDICES 1 VARIAÇÃO (%) NO MÊS NO EM 12 ANO 2 MESES 3 1991 0,012 414,75 480,23 0,011 410,07 458,37 0,011 384,28 486,33 1992 0,127 991,35 1.157,84 0,118 986,77 1.174,47 0,133 1.071,92 1.194,51 1993 2,799 2.103,40 2.708,17 2,485 2.006,82 2.567,46 2,952 2.124,19 2.763,69 1994 70,162 2.406,87 1.093,89 67,168 2.603,15 1.246,62 72,479 2.355,12 1.029,93 1995 117,492 67,46 14,78 117,020 74,22 15,25 111,924 127,462 75,86 31,45 1996 130,528 11,10 9,34 131,213 12,13 9,20 119,004 6,33 8,09 146,818 15,19 9,56 1997 140,855 7,91 7,48 141,737 8,02 7,74 128,673 8,13 7,78 157,740 7,44 6,81 1998 146,330 3,89 1,70 147,914 4,36 1,78 133,243 3,55 1,51 165,426 4,87 2,75 1999 162,894 11,32 19,98 163,782 10,73 20,10 155,334 16,58 28,90 174,260 5,34 9,21 2000 185,327 13,77 9,81 187,125 14,25 9,95 183,468 18,11 12,06 190,697 9,43 7,66 2001 204,529 10,36 10,40 206,163 10,17 10,38 206,589 12,60 11,87 205,222 7,62 8,85 2002 232,149 13,50 26,41 232,855 12,95 25,31 241,013 16,66 35,41 224,949 9,61 12,87 2003 285,074 22,80 7,67 288,041 23,70 8,71 307,427 27,56 6,26 262,609 16,74 14,42 2004 311,876 9,40 12,14 315,038 9,37 12,41 339,585 10,46 14,67 292,169 11,26 11,02 2005 330,481 5,97 1,22 335,033 6,35 1,21 358,487 5,57-0,97 319,618 9,40 6,84 2006 336,182 1,73 3,79 340,797 1,72 3,83 361,387 0,81 4,29 336,387 5,25 5,04 2007 Nov. 365,100 1,05 6,32 6,60 368,334 0,69 5,89 6,23 398,199 1,45 7,40 7,51 362,403 0,36 5,53 5,92 Dez. 370,485 1,47 7,89 7,89 374,815 1,76 7,75 7,75 405,767 1,90 9,44 9,44 364,525 0,59 6,15 6,15 2008 Jan. 374,139 0,99 0,99 8,49 378,900 1,09 1,09 8,38 410,155 1,08 1,08 10,27 365,906 0,38 0,38 6,08 Fev. 375,558 0,38 1,37 8,65 380,906 0,53 1,63 8,67 412,268 0,52 1,60 10,62 367,382 0,40 0,78 6,28 Mar. 378,194 0,70 2,08 9,18 383,731 0,74 2,38 9,10 415,578 0,80 2,42 11,39 369,812 0,66 1,45 6,69 Abr. 382,414 1,12 3,22 10,24 386,380 0,69 3,09 9,81 420,968 1,30 3,75 12,82 373,031 0,87 2,33 7,13 Maio 389,585 1,88 5,16 12,14 392,592 1,61 4,74 11,53 430,321 2,22 6,05 15,36 380,582 2,02 4,40 8,06 Jun. 396,954 1,89 7,14 13,96 400,382 1,98 6,82 13,44 440,183 2,29 8,48 17,90 387,906 1,92 6,41 9,13 Jul. 401,406 1,12 8,35 14,81 407,446 1,76 8,71 15,12 445,830 1,28 9,87 18,91 393,556 1,46 7,96 10,38 Ago. 399,870-0,38 7,93 12,80 406,127-0,32 8,35 13,63 442,274-0,80 9,00 15,70 398,202 1,18 9,24 11,40 Set. 401,327 0,36 8,32 11,90 406,557 0,11 8,47 12,31 444,219 0,44 9,48 14,33 401,975 0,95 10,27 11,88 Out. 405,707 1,09 9,51 12,29 410,524 0,98 9,53 12,23 450,261 1,36 10,97 14,72 405,090 0,77 11,13 12,18 Nov. 405,982 0,07 9,58 11,20 412,104 0,38 9,95 11,88 449,491-0,17 10,78 12,88 407,109 0,50 11,68 12,34 Dez. 404,185-0,44 9,10 9,10 411,575-0,13 9,81 9,81 445,552-0,88 9,80 9,80 407,807 0,17 11,87 11,87 2009 Jan. 404,244 0,01 0,01 8,05 409,782-0,44-0,44 8,15 444,092-0,33-0,33 8,27 409,166 0,33 0,33 11,82 Fev. 403,737-0,13-0,11 7,50 410,849 0,26-0,18 7,86 442,720-0,31-0,64 7,39 410,262 0,27 0,60 11,67 Mar. 400,353-0,84-0,95 5,86 407,808-0,74-0,92 6,27 436,270-1,46-2,08 4,98 409,216-0,25 0,35 10,66 Abr. 400,530 0,04-0,90 4,74 407,181-0,15-1,07 5,38 435,826-0,10-2,18 3,53 409,042-0,04 0,30 9,65 Maio 401,232 0,18-0,73 2,99 406,885-0,07-1,14 3,64 435,402-0,10-2,28 1,18 414,742 1,39 1,70 8,98 Jun. 399,966-0,32-1,04 0,76 406,486-0,10-1,24 1,52 432,616-0,64-2,90-1,72 417,657 0,70 2,42 7,67 Jul. 397,393-0,64-1,68-1,00 404,718-0,43-1,67-0,67 427,583-1,16-4,03-4,09 418,757 0,26 2,69 6,40 Ago. 397,758 0,09-1,59-0,53 403,253-0,36-2,02-0,71 427,897 0,07-3,96-3,25 418,528-0,05 2,63 5,10 Set. 398,738 0,25-1,35-0,65 404,945 0,42-1,61-0,40 429,123 0,29-3,69-3,40 419,147 0,15 2,78 4,27 Out. 398,575-0,04-1,39-1,76 405,129 0,05-1,57-1,31 428,784-0,08-3,76-4,77 419,405 0,06 2,84 3,53 Nov. 398,857 0,07-1,32-1,76 405,548 0,10-1,46-1,59 428,618-0,04-3,80-4,64 420,635 0,29 3,15 3,32 Dez. 398,407-0,11-1,43-1,43 404,499-0,26-1,72-1,72 427,395-0,29-4,08-4,08 421,051 0,10 3,25 3,25 2010 Jan. 402,425 1,01 1,01-0,45 407,049 0,63 0,63-0,67 431,491 0,96 0,96-2,84 423,740 0,64 0,64 3,56 Notas: 1 De 1991 a 2006, média do ano. 2 De 1991 a 2006, média sobre média. 3 De 1991 a 2006, dezembro sobre dezembro. 4 Número de série alterado de 161570 para 1004780 não havendo alterações nos valores, série histórica a partir de agosto de 1994. Fonte: FGV/IBRE. Março de 2010 Conjuntura Econômica II

Conjuntura Estatística PERÍODO 1991 0,010 440,83 493,79 0,14 429,76 475,10 0,15 432,79 472,70 1992 0,110 998,49 1.156,15 1,54 980,80 1.149,06 1,56 951,96 1.119,10 1993 2,492 2.169,15 2.828,74 31,34 1.936,32 2.489,11 31,59 1.927,38 2.477,15 1994 68,991 2.668,49 1.237,99 68,443 69,751 72,663 693,17 2.111,61 929,32 687,42 2.075,89 916,46 1995 125,304 81,63 25,91 113,136 142,123 138,896 1.150,39 65,96 21,98 1.141,16 66,01 22,41 1996 148,145 18,23 11,34 121,928 184,159 182,533 1.328,90 15,52 9,12 1.320,99 15,76 9,56 1997 159,591 7,73 7,21 126,296 205,335 214,400 1.408,52 5,99 4,34 1.412,49 6,93 5,22 1998 166,140 4,10 1,66 128,278 218,169 239,803 1.461,82 3,78 2,49 1.457,62 3,20 1,65 1999 174,223 4,87 9,12 134,919 227,199 260,472 1.532,68 4,85 8,43 1.528,43 4,86 8,94 2000 187,255 7,48 6,21 146,443 241,520 287,488 1.628,03 6,22 5,27 1.636,10 7,04 5,97 2001 200,178 6,90 7,94 155,168 260,775 322,103 1.749,97 7,49 9,44 1.748,01 6,84 7,67 2002 216,822 8,31 12,18 166,856 284,722 367,518 1.928,47 10,20 14,74 1.895,72 8,45 12,53 2003 247,854 14,31 8,93 194,816 317,848 430,208 2.255,53 16,96 10,38 2.174,68 14,71 9,30 2004 263,033 6,12 6,27 203,942 342,684 475,523 2.396,95 6,27 6,13 2.318,15 6,60 7,60 2005 278,090 5,72 4,93 213,075 366,316 516,588 2.535,05 5,76 5,05 2.477,39 6,87 5,69 2006 285,702 2,74 2,05 214,250 383,603 541,110 2.617,66 3,26 2,81 2.581,03 4,18 3,14 2007 Nov. 299,801 0,27 3,87 4,53 225,310 401,773 556,952 2.767,19 0,43 4,15 4,79 2.711,55 0,38 3,69 4,19 Dez. 301,909 0,70 4,60 4,60 227,896 403,035 558,055 2.794,03 0,97 5,16 5,16 2.731,62 0,74 4,46 4,46 2008 Jan. 304,850 0,97 0,97 4,90 230,698 406,056 558,252 2.813,31 0,69 0,69 5,36 2.746,37 0,54 0,54 4,56 Fev. 304,862 0,00 0,98 4,55 229,797 407,489 559,662 2.826,81 0,48 1,17 5,43 2.759,83 0,49 1,03 4,61 Mar. 306,220 0,45 1,43 4,52 230,858 409,245 562,554 2.841,23 0,51 1,69 5,50 2.773,08 0,48 1,52 4,73 Abr. 308,433 0,72 2,16 4,95 233,685 410,399 561,774 2.859,41 0,64 2,34 5,90 2.788,33 0,55 2,08 5,04 Maio 311,115 0,87 3,05 5,59 237,287 411,522 562,160 2.886,86 0,96 3,32 6,64 2.810,36 0,79 2,88 5,58 Jun. 313,512 0,77 3,84 5,96 240,100 413,160 563,326 2.913,13 0,91 4,26 7,28 2.831,16 0,74 3,64 6,06 Jul. 315,173 0,53 4,39 6,23 241,426 415,264 565,814 2.930,03 0,58 4,87 7,56 2.846,16 0,53 4,19 6,37 Ago. 315,619 0,14 4,54 5,93 240,475 417,864 570,138 2.936,18 0,21 5,09 7,15 2.854,13 0,28 4,48 6,17 Set. 315,327-0,09 4,44 5,60 239,467 418,700 570,546 2.940,58 0,15 5,25 7,04 2.861,55 0,26 4,76 6,25 Out. 316,805 0,47 4,93 5,95 241,025 419,985 571,807 2.955,28 0,50 5,77 7,26 2.874,43 0,45 5,23 6,41 Nov. 318,588 0,56 5,52 6,27 242,714 421,832 573,153 2.966,51 0,38 6,17 7,20 2.884,78 0,36 5,61 6,39 Dez. 320,244 0,52 6,07 6,07 243,982 424,014 575,522 2.975,11 0,29 6,48 6,48 2.892,86 0,28 5,90 5,90 2009 Jan. 322,906 0,83 0,83 5,92 245,501 428,330 577,649 2.994,15 0,64 0,64 6,43 2.906,74 0,48 0,48 5,84 Fev. 323,596 0,21 1,05 6,15 245,259 430,440 579,077 3.003,43 0,31 0,95 6,25 2.922,73 0,55 1,03 5,90 Mar. 325,563 0,61 1,66 6,32 247,382 432,070 579,073 3.009,44 0,20 1,15 5,92 2.928,57 0,20 1,23 5,61 Abr. 327,099 0,47 2,14 6,05 249,131 433,201 578,973 3.025,99 0,55 1,71 5,83 2.942,63 0,48 1,72 5,53 Maio 328,387 0,39 2,54 5,55 249,683 435,575 582,959 3.044,15 0,60 2,32 5,45 2.956,46 0,47 2,20 5,20 Jun. 328,768 0,12 2,66 4,87 249,906 436,184 582,153 3.056,93 0,42 2,75 4,94 2.967,10 0,36 2,57 4,80 Jul. 329,892 0,34 3,01 4,67 250,205 438,540 586,642 3.063,96 0,23 2,99 4,57 2.974,22 0,24 2,81 4,50 Ago. 330,555 0,20 3,22 4,73 250,330 440,009 589,416 3.066,41 0,08 3,07 4,44 2.978,68 0,15 2,97 4,36 Set. 331,166 0,18 3,41 5,02 250,263 441,645 592,441 3.071,32 0,16 3,23 4,45 2.985,83 0,24 3,21 4,34 Out. 331,214 0,01 3,43 4,55 249,209 443,408 595,731 3.078,69 0,24 3,48 4,18 2.994,19 0,28 3,50 4,17 Nov. 332,076 0,26 3,69 4,23 249,938 444,436 597,240 3.090,08 0,37 3,86 4,17 3.006,47 0,41 3,93 4,22 Dez. 332,884 0,24 3,95 3,95 250,389 445,764 598,879 3.097,50 0,24 4,11 4,11 3.017,59 0,37 4,31 4,31 2010 Notas: 1 De 1991 a 2006, média do ano. A partir de julho/2006 índices calculados pela nova estrutura de ponderação/classificação (POF 2002/2003) dos produtos e serviços e pesos regionais atualizados. 2 De 1991 a 2006, média sobre média. 3 De 1991 a 2006, dezembro sobre dezembro. Os valores dos índices INPC e IPCA, a partir de 2004 foram coletados diretamente do site do IBGE. Anteriormente, os índices eram construídos com base nas variações percentuais mensais. Fontes: FGV/IBRE, IBGE. ÍNDICE 1 (BASE: AGO. 94 = 100 NO MÊS Índices de preços preços ao consumidor ÍNDICE DE PREÇOS AO CONSUMIDOR - BRASIL (FGV) INPC (IBGE) IPCA (IBGE) VARIAÇÃO (%) BENS COMER- CIALIZÁVEIS BENS NÃO-COMER- TOTAL CIALIZÁVEIS TARIFAS PÚBLICAS NO EM 12 ÍNDICES (BASE: AGO. 94 = 100) ANO 2 MESES 3 ÍNDICE 1 (BASE: DEZ. Jan. 337,188 1,29 1,29 4,42 253,402 451,878 607,199 3.124,76 0,88 0,88 4,36 3.040,22 0,75 0,75 4,59 93 = 100) NO MÊS VARIAÇÃO (%) ÍNDICE 1 NO EM 12 ANO 2 MESES 3 (BASE: DEZ. 93 = 100) NO MÊS VARIAÇÃO (%) NO ANO 2 EM 12 MESES 3 III Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Preços ao consumidor Indicadores industriais produção física PERÍODO ÍNDICE 2 (BASE: JUN. 94 = 100) IPC (FIPE) 1 NO MÊS VARIAÇÃO (%) NO EM 12 ANO 3 MESES 4 CUSTO DE VIDA (DIEESE) 5 VARIAÇÃO (%) NO MÊS VALOR DA CESTA BÁSICA (DIEESE) RJ SP VALOR NOMINAL 2 INDÚSTRIA GERAL 2 INDÚSTRIA EXTRATIVA MINERAL 2 BASE FIXA BASE FIXA BASE BASE VARIAÇAO (%) DESSAZO- VARIAÇÃO (%) DESSAZO- FIXA FIXA NALIZADA NALIZADA ACUMU- ACUMU- ACUMU- ACUMU- (BASE: MÉDIA (BASE: MÉDIA LADO NO LADO EM LADO NO LADO EM 2002 = 100) 2002 = 100) ANO 1 12 MESES 1 ANO 1 12 MESES 1 1991 7,0E+02-99,20 458,61 1992 7,5E+03 965,20 1129,45 1993 1,5E+05 1.920,41 2490,99 1994 6,4E+05 326,68-99,98 1995 1,3E+02-99,98 23,17 1996 155,246 16,48 10,04 1997 165,239 6,44 4,83 88,78 95,26 1998 167,607 1,43-1,79 96,67 103,74 1999 171,890 2,56 8,64 97,29 106,99 2000 183,307 6,64 4,38 106,67 115,38 2001 193,815 5,73 7,13 120,54 126,58 2002 206,786 6,69 9,92 131,20 137,47 2003 232,809 12,58 8,17 157,13 167,28 2004 246,031 5,68 6,57 165,69 172,38 2005 261,083 6,12 4,53 169,81 178,75 2006 267,581 2,49 2,54 168,27 176,99 2007 278,582 4,11 4,38 183,99 193,37 2008 Jan. 285,704 0,52 0,52 4,23 0,88 206,22 229,09 Fev. 286,246 0,19 0,71 4,08-0,03 203,82 226,20 Mar. 287,143 0,31 1,03 4,29 0,45 214,66 223,94 Abr. 288,686 0,54 1,57 4,51 0,42 222,24 227,81 Maio 292,233 1,23 2,82 5,41 0,87 222,93 233,92 Jun. 295,028 0,96 3,80 5,84 0,97 236,16 245,24 Jul. 296,357 0,45 4,27 6,03 0,87 240,03 252,13 Ago. 297,482 0,38 4,66 6,35 0,32 214,68 241,15 Set. 298,610 0,38 5,06 6,51 0,14 215,58 234,68 Out. 300,097 0,50 5,58 6,95 0,43 220,99 238,15 Nov. 301,262 0,39 5,99 6,86 0,53 225,26 238,66 Dez. 301,744 0,16 6,16 6,16 0,10 239,78 239,49 2009 Jan. 303,146 0,46 0,46 6,11 0,69 224,74 241,53 Fev. 303,973 0,27 0,74 6,19 0,02 223,52 237,34 Mar. 305,192 0,40 1,14 6,29 0,40 218,63 221,90 Abr. 306,144 0,31 1,46 6,05 0,31 222,60 225,63 Maio 307,162 0,33 1,80 5,11 0,23 221,01 227,36 Jun. 307,548 0,13 1,92 4,24 0,05 220,20 228,10 Jul. 308,567 0,33 2,26 4,12 0,49 211,88 227,17 Ago. 310,035 0,48 2,75 4,22 0,30 213,75 225,69 Set. 310,537 0,16 2,91 3,99 0,27 219,64 229,89 Out. 311,325 0,25 3,17 3,74 0,53 224,75 230,03 Nov. 312,215 0,29 3,47 3,64 0,60 226,97 234,99 Dez. 312,762 0,18 3,65 3,65 0,08 213,36 228,19 2010 Jan. 316,938 1,34 1,34 4,55 1,72 213,77 225,02-2,61 77,028 1,46 46,648-3,73 74,151 0,71 46,981 7,51 79,720 0,48 47,205 7,60 85,782 4,77 49,458 1,83 87,353 3,16 51,022 1,73 88,864 9,58 55,908 3,89 92,319 6,90 59,763-2,03 90,448 12,16 67,030-0,65 89,858 8,49 72,718 6,64 95,824 11,77 81,276 1,58 97,336 3,42 84,058 2,73 99,996 18,96 99,995 0,05 100,047 4,72 104,718 8,30 108,355 4,29 109,205 3,09 111,707 10,19 120,333 2,82 114,861 7,35 129,178 6,02 121,772 5,87 136,764 8,73 6,35 118,750 126,250 7,95 6,11 141,960 145,710 9,21 6,85 114,180 126,080 8,73 6,37 132,110 145,890 6,42 6,63 123,050 126,970 6,81 6,16 140,270 139,120 7,33 6,96 124,960 127,510 6,13 6,03 136,330 141,470 6,26 6,73 128,540 125,970 6,41 6,39 148,560 145,910 6,30 6,72 129,520 130,590 6,55 6,29 146,930 145,650 6,68 6,88 136,510 130,990 6,85 6,42 155,600 147,680 6,02 6,44 135,100 128,750 7,08 6,58 155,360 148,540 6,44 6,81 136,180 130,760 7,37 7,05 149,120 148,530 5,84 5,95 138,290 127,790 7,35 7,31 150,320 147,610 4,65 4,77 122,110 118,220 6,25 6,61 131,040 133,190 3,10 3,10 99,400 103,810 3,79 3,79 115,780 114,740-17,47 1,02 98,010 106,910-18,36 1,56 115,900 118,860-17,15-0,96 94,980 109,470-18,58-0,64 107,250 121,470-14,59-1,89 111,070 110,800-15,79-1,78 125,750 124,490-14,64-3,88 106,450 112,200-14,73-3,03 120,630 126,180-13,92-5,04 114,150 113,890-14,62-4,88 127,500 125,140-13,39-6,47 115,410 114,750-13,71-6,25 133,130 131,540-12,85-8,05 122,920 117,560-13,16-7,85 139,810 131,290-12,08-8,84 125,490 118,580-12,77-9,43 139,410 132,300-11,55-10,23 125,800 120,600-12,38-10,93 135,160 134,320-10,65-10,60 133,950 124,050-11,91-12,12 138,550 135,690-9,27-9,69 128,490 123,010-10,83-11,71 132,630 135,370-7,41-7,41 118,200 122,600-8,79-8,79 137,920 136,730 Notas: Índices de preços - 1 s: Março de 1986 a Abril de 1990 (Base: Mar 1986=100) ; Abril de 1990 a Jul de 1994 (Base: Abril de 1990=100); Junho de 1994 em diante (Base: Junho de 1994=100). 2 De 1991 a 2007, média do ano. 3 De 1991 a 2007, média sobre média. 4 De 1991 a 2007, dezembro sobre dezembro. 5 Dados revistos entre jan/93 e jun/96. O Dieese recalculou os índices de acordo com a mais recente pesquisa de orçamentos familiares (POF 94/95). Indicadores industriais - 1 Em relação a igual período imediatamente anterior. 2 A partir de 2003, calculado pela nova metodologia PIM (Pesquisa Industrial Mensal). Fontes: Fipe e Dieese - (Índices de preços). IBGE - (Indicadores industriais). Março de 2010 Conjuntura Econômica IV

Conjuntura Estatística Indicadores industriais produção física INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 3 POR CATEGORIA DE USO 3 POR GÊNEROS INDUSTRIAIS 3 PERÍODO VARIAÇÃO (%) BASE FIXA 2 BASE FIXA DESSAZO- NALIZADA BENS DE CAPITAL BENS INTER- MEDIÁRIOS BENS DE CONSUMO DURÁVEIS BENS DE CONSUMO SEMI E NÃO- DURÁVEIS 4 METALUR- GIA BÁSICA MÁQUINAS E EQUIPA- MENTOS TÊXTIL REFINO DE PETRÓLEO E ÁLCOOL BEBIDAS CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL ACUMU- LADO NO ANO 1 ACUMULADO EM 12 MESES 1 (BASE: MÉDIA 2002 = 100) ÍNDICES DE BASE FIXA SEM AJUSTE SAZONAL 2 (BASE: MÉDIA 2002 = 100) ÍNDICES DE BASE FIXA COM AJUSTAMENTO SAZONAL 2 (BASE: MÉDIA 2002 = 100) 1991-2,34 81,605 84,512 75,232 63,977 88,176 75,354 69,348 125,565 79,625 98,623 77,698 1992-4,08 78,273 78,716 73,393 55,645 84,793 75,123 62,373 120,313 80,238 82,143 75,862 1993 8,07 84,593 86,288 77,408 71,840 90,468 80,680 74,740 120,905 81,423 89,533 79,852 1994 7,82 91,211 102,394 82,463 82,705 92,228 87,414 90,918 126,051 85,969 98,541 82,078 1995 1,72 92,784 102,654 82,639 94,684 96,060 85,191 87,650 118,386 86,016 115,883 82,493 1996 1,12 93,827 88,218 85,033 105,303 99,569 86,487 80,735 110,841 92,323 111,557 84,433 1997 3,61 97,215 92,460 88,945 108,983 100,027 92,824 86,696 104,058 95,896 111,367 87,224 1998-3,26 94,048 91,018 88,316 87,653 98,920 89,389 83,393 97,153 101,312 108,737 87,492 1999-1,61 92,531 82,741 89,963 79,513 97,713 88,278 78,504 99,308 100,813 108,515 92,983 2000 6,06 98,140 93,552 96,098 96,050 97,278 95,994 93,193 105,298 98,987 113,058 96,556 2001 1,36 99,471 106,150 95,968 95,475 98,883 96,624 97,276 99,701 102,921 114,396 96,820 2002 0,53 99,995 99,993 99,995 99,995 99,995 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 100,000 2003-0,19 99,801 99,782 102,160 102,023 102,962 96,136 106,011 105,076 95,425 98,125 95,997 106,385 2004 8,53 108,312 108,029 122,288 109,553 125,452 100,013 109,202 121,965 104,601 100,119 101,232 114,488 2005 2,72 111,255 111,368 126,656 110,591 139,779 104,573 107,523 120,812 103,112 101,584 108,238 118,438 2006 2,57 114,114 114,237 133,935 112,870 147,840 107,352 110,471 125,721 104,713 103,101 115,980 121,006 2007 Out. 5,93 5,27 136,660 125,180 184,730 128,620 191,430 126,390 120,160 156,960 108,220 110,030 123,810 123,750 Nov. 6,03 5,53 130,110 124,380 182,010 120,040 184,000 123,150 121,690 153,840 108,940 107,590 124,420 124,320 Dez. 6,03 6,03 115,000 124,180 162,730 112,650 138,270 110,430 122,450 153,680 111,760 109,270 125,670 125,980 2008 Jan. 8,77 6,37 117,540 126,050 157,320 117,080 157,550 107,080 123,380 152,450 107,890 106,980 126,100 127,020 Fev. 9,24 6,88 113,250 125,660 163,530 113,590 159,330 96,000 125,900 156,890 109,570 109,670 120,040 126,770 Mar. 6,40 6,66 122,150 127,070 179,650 120,090 179,350 103,840 127,060 160,470 112,240 97,740 121,450 128,660 Abr. 7,41 7,02 124,370 126,980 184,470 120,250 185,590 106,520 125,420 163,780 108,640 106,730 110,890 128,950 Maio 6,25 6,75 127,490 124,890 177,760 126,030 179,420 111,630 125,400 158,130 105,000 109,850 120,620 130,490 Jun. 6,29 6,75 128,610 129,350 189,680 126,610 180,000 110,630 127,450 160,400 110,070 110,050 127,050 132,030 Jul. 6,67 6,91 135,510 129,660 198,140 134,070 178,510 117,490 126,930 162,900 109,240 111,450 121,520 129,520 Ago. 5,96 6,44 134,050 127,350 195,580 129,610 185,090 118,440 126,490 162,930 107,530 104,670 122,750 127,820 Set. 6,39 6,80 135,500 129,490 206,150 126,640 189,250 122,320 123,610 175,470 106,060 110,540 123,270 128,060 Out. 5,75 5,87 137,670 123,980 214,780 125,400 190,520 127,750 122,760 166,160 104,480 99,930 121,340 128,470 Nov. 4,55 4,67 121,640 118,350 188,770 110,730 143,150 119,490 110,100 143,600 101,690 106,200 122,620 123,110 Dez. 3,06 3,06 98,550 104,530 139,220 91,870 80,600 108,310 90,720 114,700 89,490 105,230 123,760 123,210 2009 Jan. -17,42 0,99 97,070 107,220 134,600 93,140 108,630 97,920 86,300 114,490 99,910 102,350 124,490 120,860 Fev. -17,06-0,98 94,340 109,630 123,650 89,840 120,530 93,230 89,110 112,260 96,610 104,230 126,460 123,180 Mar. -14,51-1,90 110,310 110,350 141,190 104,170 154,990 107,170 87,640 110,520 97,330 105,890 128,210 122,690 Abr. -14,64-3,93 105,710 111,830 130,470 101,610 145,010 102,450 92,680 112,950 98,300 104,240 127,900 123,170 Maio -13,88-5,05 113,450 113,320 137,520 109,120 154,620 109,240 95,550 116,430 97,620 104,840 129,960 124,670 Jun. -13,37-6,49 114,490 113,420 143,510 111,870 156,820 106,210 97,950 117,130 96,700 105,370 128,550 124,530 Jul. -12,83-8,06 122,040 116,010 151,300 118,210 166,650 114,000 102,220 129,380 99,980 104,750 130,390 126,520 Ago. -12,04-8,80 124,760 117,370 152,490 119,190 177,970 117,100 105,520 132,160 98,650 108,450 131,490 129,800 Set. -11,50-10,19 125,320 119,600 163,770 117,520 177,250 117,540 108,380 140,220 101,430 105,040 132,010 129,070 Out. -10,57-10,51 133,710 121,090 178,610 122,300 195,850 126,980 111,000 143,140 103,030 105,670 137,730 130,450 Nov. -9,18-9,57 128,280 122,900 184,230 116,380 183,210 121,790 112,460 150,200 105,440 109,600 135,530 130,870 Dez. -7,33-7,33 117,180 123,200 171,280 111,180 138,710 114,760 113,080 151,910 101,170 110,610 133,980 131,130 Nota: 1 Em relação a igual período imediatamente anterior. 2 De 1991 a 2006, média do ano. 3 A partir de 2002, calculado pela nova metodologia da PIM (Pesquisa Industrial Mensal).Fonte: IBGE. V Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Indicadores industriais PRODUÇÃO AUTOMOBILÍSTICA PRODUÇÃO SIDERÚRGICA (MIL T) SONDAGEM INDUSTRIAL (FGV/IBRE) 2 PERÍODO AUTOMÓVEIS DE PASSAGEIROS (UNID.) AÇO BRUTO FERRO GUSA EXPEDIÇÃO DE EMBA- LAGENS (EM T) MÁQUINAS AGRÍCOLAS AUTOMO- TRIZES (1.000 UNID.) AUTO- VEÍCULOS - TOTAL (UNID.) LAMI- NADOS DE AÇO PRODUÇÃO DE PETRÓLEO BRUTO 1 (MIL BARRIS) PRODUÇÃO DE CIMENTO (MIL T) ÍNDICE DE CONFIANÇA DA INDÚSTRIA SITUAÇÃO EXPEC- SEM COM ATUAL TATIVAS AJUSTE AJUSTE SEM SEM SAZONAL SAZONAL AJUSTE AJUSTE SAZONAL SAZONAL NÍVEL DE UTI- LIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA (%) SEM AJUS- TE SAZONAL 1991 960.112 22.619 23.921 14.954 27.490 1.023.547 75,4 1992 1.074.478 23.901 23.350 15.873 23.899 977.792 72,5 1993 1.324.665 1.390.699 25.126 23.794 16.490 24.843 1.177.604 77,2 1994 51,40 1.456.957 1.581.389 25.675 25.149 17.272 25.230 1.295.265 80,6 1995 28,40 1.301.140 1.636.324 25.044 25.107 16.025 28.256 1.353.805 87,4 86,6 88,2 86,6 83,5 1996 22,30 1.458.576 1.814.300 25.238 24.075 16.746 34.559 1.474.829 93,7 93,7 94,4 92,9 82,5 1997 31,64 1.679.148 2.052.004 26.151 24.745 17.440 37.995 1.589.355 95,9 95,9 96,5 95,4 83,9 1998 33,50 1.220.825 1.556.211 25.762 25.205 16.406 39.942 1.615.873 81,8 81,8 80,4 83,2 81,6 1999 28,20 1.102.429 1.343.601 24.995 24.507 16.790 40.248 1.676.182 89,1 89,1 87,3 90,9 79,9 2000 35,50 1.365.919 1.677.985 27.763 27.854 18.201 37.552.176 39.559 2.048.937 103,4 103,4 103,9 102,8 81,8 2001 44,40 1.539.748 1.807.779 26.716 27.368 18.064 39.321.853 39.405 2.061.022 92,6 92,6 90,6 94,5 80,8 2002 51,98 1.593.788 1.789.508 29.603 29.704 19.030 44.237.876 38.856 2.144.113 94,3 94,3 92,0 96,6 79,6 2003 58,74 1.519.497 1.840.073 31.154 32.043 21.071 45.506.707 35.042 1.885.916 94,4 94,4 91,8 97,0 80,6 2004 67,99 1.757.738 2.212.201 32.933 34.596 23.363 45.059.753 35.897 2.106.832 108,0 108,0 108,3 107,7 82,9 2005 52,87 2.009.494 2.528.300 31.611 33.904 22.604 49.687.885 38.609 2.156.429 99,2 99,1 98,6 99,7 83,4 2006 46,50 2.092.029 2.611.034 30.901 32.452 23.475 52.399.784 41.802 2.178.717 100,5 100,4 101,2 99,8 83,3 2007 Dez. 4,12 178.961 222.132 3.010 3.197 2.221 55.995.199 4.065 164.721 110,2 116,0 121,3 99,1 86,7 2008 Jan. 5,86 205.584 255.228 2.971 3.157 2.251 55.054.823 3.991 179.355 108,2 114,4 115,8 100,6 84,3 Fev. 6,56 205.316 254.017 2.710 2.896 2.035 51.381.602 3.707 174.827 109,2 112,8 115,1 103,3 84,7 Mar. 6,63 227.188 283.671 2.960 3.058 2.214 54.246.637 4.057 187.514 115,8 115,2 119,7 111,8 85,2 Abr. 7,03 246.412 302.544 2.900 2.856 2.217 53.924.134 3.956 192.855 114,6 111,9 117,8 111,4 85,1 Maio 6,47 236.548 292.740 2.973 2.989 2.222 56.277.204 4.238 199.463 114,1 114,6 117,4 110,8 85,6 Jun. 7,34 246.375 309.169 2.936 3.062 2.109 54.896.310 4.386 197.752 115,8 115,4 118,0 113,5 86,3 Jul. 7,59 253.520 318.388 3.234 3.323 2.246 56.569.301 4.666 201.766 115,7 113,7 116,8 114,6 86,1 Ago. 7,97 249.284 312.032 3.142 3.380 2.264 57.068.198 4.828 193.122 117,1 113,3 116,7 117,5 86,6 Set. 7,95 233.788 300.688 3.014 3.214 2.141 55.714.416 4.638 195.841 114,4 109,3 115,7 113,2 86,3 Out. 8,79 229.589 297.229 2.897 2.828 2.342 56.813.065 4.854 208.164 102,5 99,3 108,5 96,5 86,3 Nov. 7,44 146.047 197.342 2.324 2.293 1.726 54.217.999 4.449 186.193 80,3 81,7 85,6 75,1 85,2 Dez. 5,36 73.475 97.048 1.649 1.816 929 57.111.736 4.114 157.096 69,4 75,7 76,3 62,4 80,6 2009 Jan. 4,65 146.372 184.907 1.617 1.610 1.021 58.562.401 3.947 161.217 68,8 75,1 73,7 63,9 76,7 Fev. 4,41 163.644 202.920 1.654 1.585 1.133 53.423.208 3.592 157.828 72,7 76,2 77,1 68,2 77,0 Mar. 5,62 226.268 273.498 1.731 1.657 1.317 60.238.713 4.188 183.459 78,3 78,0 79,5 77,1 77,1 Abr. 5,21 209.443 253.326 1.729 1.554 1.468 58.221.231 3.867 175.803 85,4 82,6 84,2 86,5 77,6 Maio 4,46 213.378 261.812 1.894 1.692 1.613 60.612.212 4.291 186.433 86,6 87,0 86,8 86,3 78,7 Jun. 4,07 231.950 284.281 1.942 1.726 1.663 57.527.976 4.161 186.936 91,1 90,6 91,0 91,1 79,0 Jul. 5,59 232.513 281.956 2.496 2.343 1.904 59.476.056 4.536 194.466 97,9 95,7 94,7 101,0 79,8 Ago. 5,70 242.171 295.009 2.676 2.551 1.988 60.769.146 4.648 193.891 104,1 100,2 102,0 106,1 81,6 Set. 6,09 221.699 273.027 2.717 2.609 1.959 59.784.340 4.514 205.675 108,8 103,6 106,7 111,0 82,8 Out. 7,01 253.576 317.439 2.797 2.672 2.154 61.705.567 4.657 220.767 110,3 107,0 109,3 111,2 83,7 Nov. 7,26 231.105 291.069 2.676 2.616 1.997 59.590.896 210.896 108,5 109,6 111,2 105,8 84,5 Dez. 6,16 196.028 252.759 2.580 2.642 2.006 196.496 107,0 113,4 111,1 102,9 84,2 2010 Jan. 5,84 190.066 243.425 2.693 2.655 2.085 107,3 113,6 110,1 104,4 82,1 Notas: 1 De 1991 a 2006 e nas linhas destinadas ao total, produção diária média do ano; a partir de 25/07/2007 a série será divulgada com nova unidade de medida - BARRIL(s) 2 Em novembro de 2009, as séries sem e com ajuste sazonal da Sondagem da Indústria da FGV foram revistas, de modo a incorporar novas observações das séries originais, assim como aperfeiçoar os ajustes aos efeitos da crise internacional; de 1991 a 2006, média do ano. Fontes: Anfavea, IBS, ANP, SNIC, ABPO, FGV/IBRE. Março de 2010 Conjuntura Econômica VI

Conjuntura Estatística Indicadores de comércio e consumo PERÍODO VOLUME DE VENDAS BRASIL 1 ÍNDICE (BASE FIXA: 2003 = 100) AUTOVEÍCULOS-VENDAS (UNIDADES) MERCADO MERCADO INTERNO EXTERNO ÍNDICE DE CONFIANÇA DO CONSUMIDOR 1 (FGV) SPC TELE- (RJ) CHEQUE N O DE CONSULTAS FALÊNCIAS DECRETADAS (SP) DE DERI- CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA (EM GWH) TOTAL INDUS- COMER- RESI- BRASIL TRIAL CIAL DENCIAL VENDAS DE ÓLEO DIESEL (MILHÕES L) 2 CONSUMO VADOS DE PETRÓLEO 3 (MIL/BARRIS POR DIA) DESPACHO DE CIMENTO (MIL T) 1991 770.756 193.235 4.582.128 562 213.482 107.550 24.938 51.063 25.961 1.004 27.387 1992 740.623 346.581 4.390.219 857 217.408 108.884 25.906 51.823 25.516 1.033 24.053 1993 1.061.457 330.802 4.076.606 9.347.237 664 226.178 113.272 27.388 53.621 26.539 1.073 24.869 1994 1.206.820 377.627 4.602.793 8.733.893 588 231.640 113.483 28.846 55.957 27.539 1.107 25.086 1995 1.360.705 264.270 5.581.691 12.406.265 736 248.680 117.232 32.277 63.575 28.444 1.206 28.148 1996 1.506.787 305.835 7.489.502 12.406.265 1.671 259.321 119.117 34.387 68.580 30.155 1.286 34.619 1997 1.640.643 401.628 9.723.552 16.386.975 1.776 276.797 125.230 38.203 74.089 31.978 1.394 38.072 1998 1.189.498 358.163 10.050.971 19.664.922 1.660 287.515 124.964 41.552 79.339 34.233 1.382 39.832 1999 1.074.268 269.211 10.026.342 17.805.891 1.565 292.679 124.381 43.589 81.293 34.717 1.388 40.166 2000 106,21 1.343.472 365.806 9.192.117 19.081.106 1.189 307.530 131.280 47.627 83.614 35.151 1.374 39.394 2001 104,54 1.483.402 387.248 8.281.297 19.718.204 761 283.259 122.538 44.433 73.622 37.025 1.386 38.856 2002 103,81 1.368.569 408.105 7.748.082 21.851.787 992 289.930 127.691 45.254 72.661 37.668 1.359 38.763 2003 100,00 1.354.454 533.937 8.989.953 21.565.670 825 300.644 129.875 47.531 76.164 36.853 1.295 35.012 2004 109,25 1.516.573 646.311 8.183.256 22.042.043 638 317.429 142.318 49.608 78.459 39.226 1.338 35.959 2005 114,52 1.626.518 897.079 9.144.548 22.875.259 511 337.382 151.074 53.029 83.120 39.167 1.348 38.280 2006 121,59 1.786.080 842.812 105,7 9.579.095 24.158.285 355 351.480 158.591 55.036 85.760 39.008 1.368 41.777 2007 Dez. 188,06 207.254 55.985 120,3 1.243.226 3.058.498 14 32.427 15.015 5.162 7.618 3.365 1.413 3.654 2008 Jan. 135,83 185.148 57.187 117,2 993.349 1.977.466 20 31.969 13.840 5.249 8.203 3.366 1.377 4.043 Fev. 126,43 177.901 58.551 116,7 844.942 1.783.089 18 32.124 14.343 5.215 7.965 3.403 1.437 3.710 Mar. 142,04 204.083 64.672 120,8 987.778 2.029.991 19 32.159 14.691 5.246 7.725 3.697 1.439 3.813 Abr. 135,47 229.699 67.291 112,4 924.257 2.068.434 22 32.281 14.802 5.233 7.751 3.713 1.495 4.258 Maio 148,06 211.973 60.926 114,6 1.040.698 2.218.451 25 32.630 15.087 5.119 7.912 3.739 1.458 4.206 Jun. 137,91 223.240 72.595 107,2 1.037.569 2.217.051 12 32.085 15.122 4.829 7.621 3.837 1.521 4.316 Jul. 142,50 252.163 63.357 101,9 1.006.802 2.317.660 27 32.558 15.562 4.791 7.654 3.873 1.524 4.876 Ago. 146,54 210.069 65.146 108,2 1.001.875 2.195.026 20 33.425 15.823 4.984 7.881 3.885 1.501 4.631 Set. 142,24 231.385 62.109 112,7 1.000.706 2.051.978 13 33.359 15.575 5.104 7.816 4.053 1.599 4.723 Out. 148,79 204.659 68.641 101,1 1.007.061 2.283.022 26 34.081 15.794 5.261 8.120 4.135 1.574 4.861 Nov. 145,34 151.441 50.528 96,9 957.060 2.389.463 13 33.781 15.144 5.501 8.238 3.604 1.445 4.293 Dez. 195,20 163.439 43.580 97,4 1.249.448 3.214.512 9 31.816 13.674 5.386 7.943 3.458 1.446 3.994 2009 Jan. 143,94 158.826 21.820 100,3 982.552 1.878.271 14 30.919 12.165 5.404 8.591 3.158 1.309 3.941 Fev. 131,28 168.651 29.815 96,3 813.160 1.684.839 6 30.700 12.588 5.455 8.139 3.102 1.390 3.567 Mar. 143,93 236.177 34.405 99,2 917.296 2.040.909 15 32.302 13.359 5.721 8.482 3.639 1.428 4.220 Abr. 145,02 203.272 35.012 97,6 829.475 1.862.134 18 32.162 13.479 5.679 8.440 3.569 1.465 3.935 Maio 152,42 213.631 38.482 102,1 929.664 2.197.106 15 31.209 13.221 5.268 8.195 3.531 1.386 4.107 Jun. 145,72 259.933 39.386 106,4 903.943 2.283.138 14 31.147 13.531 5.110 7.894 3.701 1.491 4.226 Jul. 151,06 242.064 37.247 108,4 923.664 2.415.394 15 31.632 13.941 5.008 8.106 3.898 1.527 4.621 Ago. 153,50 220.642 45.811 110,3 924.742 2.325.084 7 32.608 14.446 5.128 8.389 3.833 1.487 4.588 Set. 149,52 262.611 40.448 111,5 941.479 2.051.191 12 33.119 14.623 5.328 8.411 3.933 1.563 4.613 Out. 161,55 244.293 48.546 114,5 981.430 2.371.468 15 33.722 14.821 5.518 8.529 4.265 1.619 4.729 Nov. 157,89 206.048 49.788 115,5 968.189 2.494.833 22 34.078 14.813 5.782 8.646 3.862 1.532 4.563 Dez. 213,05 236.218 54.031 114,1 1.203.472 3.452.866 16 34.480 14.571 6.105 8.870 3.806 2010 Jan. 170.331 44.828 116,4 935.143 1.948.879 15 33.718 13.772 5.876 9.237 Nota: 1 De 1991 a 2006 e nas linhas destinadas ao Total, média do ano. 2 A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombusíveis - ANP comunica a divulgação das vendas de álcool hidratado, gasolina C, óleo diesel e B2 referentes ao primeiro semestre de 2007. Essas vendas têm como base as informações enviadas pelas distribuidoras de combustíveis através do novo Sistema de Informações de Movimentação de Produtos - SIMP. As vendas de janeiro e fevereiro de 2007 divulgadas anteriormente, que tiveram como origem os DCPs, foram substituídas pelos dados oriundos do SIMP. 3 De 1991 a 2006 e nas linhas destinadas ao Total, consumo diário médio do ano. Fontes: FGV, IBGE, CDL-RJ, IEGV, Anfavea, Eletrobrás, EPE, ANP e SNIC. A partir de 2004, a fonte para o consumo de energia elétrica passou a ser a Empresa de Energia Elétrica, vinculada ao Ministério das Minas e Energia VII Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística RENDIMENTO MÉDIO DO PESSOAL OCUPADO RENDIMENTO MÉDIO DO PESSOAL OCUPADO ÍNDICES (FIESP) SALÁRIO MÉDIO (ABDIB) ÍNDICE PERÍODO TOTAL NOMINAL (EM R$) 1 TOTAL REAL (EM R$) 1 SÃO PAULO TOTAL DE SALÁRIO SEM ENCAR- COM ENCARGOS NOMINAL NAS PRINCIPAIS CAPITAIS (EM R$) 1 SALÁRIOS REAL MÉDIO GOS SOCIAIS SOCIAIS REAIS RIO DE BELO HORI- PORTO SALVADOR RECIFE (BASE: JAN. 06 = 100) 2 (BASE: DEZ. 92 = 100) JANEIRO ZONTE ALEGRE SALÁRIO MÍNIMO (EM R$) 1991 2,87E+00 2,87E+00 7,93E-03 1992 3,95E+01 3,95E+01 1,03E-01 1993 8,73E+01 6,44E+01 8,64E+02 8,65E+02 2,90E+00 1994 92,90 70,57 18.561,76 18.587,43 45,42 1995 99,54 76,73 31.973,78 32.018,03 100,00 1996 95,88 80,93 38.400,47 38.453,62 112,00 1997 97,08 85,35 40.692,85 40.747,51 120,00 1998 96,25 89,29 41.735,99 41.849,60 130,00 1999 89,41 87,87 43.318,36 43.378,30 136,00 2000 92,77 90,22 45.745,50 45.808,80 151,00 2001 85,07 92,15 48.330,01 48.230,22 180,00 2002 842,80 1.350,53 980,41 835,27 682,69 784,34 608,85 590,95 81,70 92,39 51.674,94 51.746,45 200,00 2003 861,12 1.190,14 996,50 829,59 722,03 825,34 674,86 604,53 77,01 89,12 58.529,11 58.610,10 240,00 2004 900,68 1.174,94 1.031,07 872,90 774,01 886,19 698,41 624,54 82,96 92,67 65.460,17 65.550,75 260,00 2005 969,12 1.192,97 1.105,38 943,03 850,61 936,56 742,02 681,26 87,64 92,53 70.584,51 70.682,18 300,00 2006 1.039,24 1.240,16 1.181,18 1.007,25 930,27 994,30 815,41 747,70 99,69 99,67 75.926,48 76.031,54 350,00 2007 Nov. 1.141,40 1.290,99 1.267,90 1.121,70 1.074,80 1.108,80 919,00 820,40 108,38 101,21 79.404,20 79.514,08 380,00 Dez. 1.161,60 1.302,31 1.314,10 1.125,70 1.046,10 1.114,40 945,80 827,10 109,53 104,01 78.880,13 78.989,28 380,00 2008 Jan. 1.170,00 1.302,25 1.331,20 1.126,60 1.049,40 1.120,50 941,50 830,90 102,87 96,78 81.909,13 82.022,47 380,00 Fev. 1.187,60 1.316,41 1.346,20 1.132,50 1.071,40 1.162,00 983,20 837,00 104,05 97,46 82.228,57 82.342,36 380,00 Mar. 1.186,40 1.308,92 1.325,90 1.154,90 1.109,70 1.172,40 960,30 802,20 107,97 100,35 81.916,10 82.029,46 415,00 Abr. 1.205,40 1.322,13 1.330,50 1.226,10 1.090,10 1.165,50 935,20 873,00 109,18 100,01 81.735,89 81.848,99 415,00 Maio 1.205,70 1.309,80 1.331,30 1.214,60 1.112,40 1.148,00 977,40 833,90 107,99 98,47 81.784,93 81.898,10 415,00 Jun. 1.214,00 1.306,24 1.336,90 1.244,60 1.100,30 1.149,50 997,50 811,30 108,64 98,91 81.735,86 81.848,96 415,00 Jul. 1.222,00 1.307,88 1.340,10 1.257,00 1.131,80 1.141,80 1.004,30 827,60 111,18 100,35 82.144,54 82.258,21 415,00 Ago. 1.251,00 1.334,92 1.370,70 1.306,90 1.139,70 1.167,50 996,90 846,50 108,80 97,99 82.095,25 82.208,85 415,00 Set. 1.264,80 1.347,52 1.390,50 1.287,50 1.179,40 1.184,40 1.051,70 852,90 112,91 101,32 85.149,20 85.267,02 415,00 Out. 1.255,80 1.330,62 1.369,40 1.277,50 1.190,50 1.202,40 1.045,70 850,50 109,78 98,46 85.234,35 85.352,29 415,00 Nov. 1.271,10 1.342,26 1.402,40 1.284,80 1.175,60 1.190,90 1.062,00 867,30 111,98 101,46 85.268,44 85.386,43 415,00 Dez. 1.282,40 1.349,24 1.419,50 1.266,70 1.236,80 1.190,20 1.068,20 897,70 115,11 107,77 85.294,02 85.412,05 415,00 2009 Jan. 1.318,70 1.378,74 1.502,30 1.291,30 1.188,40 1.253,50 1.021,80 888,30 106,18 100,11 88.995,78 89.118,93 415,00 Fev. 1.321,30 1.376,79 1.483,50 1.315,80 1.218,70 1.271,50 1.033,00 863,20 103,33 98,71 89.440,76 89.564,52 465,00 Mar. 1.321,40 1.374,24 1.474,30 1.346,00 1.197,00 1.264,70 1.056,30 834,70 104,35 99,59 89.539,14 89.663,04 465,00 Abr. 1.318,40 1.364,27 1.454,10 1.358,30 1.180,50 1.285,70 1.049,30 873,50 106,70 101,74 89.906,25 90.030,66 465,00 Maio 1.311,70 1.349,55 1.449,40 1.318,20 1.237,10 1.267,40 1.078,30 846,20 105,17 100,09 90.050,10 90.174,71 465,00 Jun. 1.312,30 1.345,01 1.450,20 1.306,40 1.259,20 1.267,30 1.081,20 849,90 106,66 101,71 90.698,46 90.823,97 465,00 Jul. 1.323,30 1.352,11 1.433,90 1.360,50 1.240,20 1.287,70 1.115,20 893,00 108,63 103,87 90.553,35 90.678,65 465,00 Ago. 1.336,80 1.364,93 1.454,60 1.375,00 1.260,70 1.290,90 1.096,80 888,10 105,12 100,66 90.734,45 90.860,01 465,00 Set. 1.346,70 1.372,94 1.473,70 1.372,90 1.229,20 1.296,20 1.130,40 938,70 110,69 105,69 91.650,87 91.777,69 465,00 Out. 1.349,70 1.372,72 1.489,10 1.361,70 1.248,40 1.286,50 1.156,10 895,10 111,64 106,01 92.750,68 92.879,03 465,00 Nov. 1.353,60 1.371,57 1.508,20 1.351,70 1.249,10 1.309,40 1.109,40 889,10 118,52 112,02 92.657,93 92.786,15 465,00 Dez. 1.344,40 1.359,17 1.504,40 1.343,80 1.230,00 1.300,70 1.098,40 861,90 118,20 108,11 465,00 2010 Jan. 1.373,50 1.373,50 1.520,50 1.370,30 1.315,10 1.343,90 1.086,00 907,90 Notas: 1 A partir de março de 2002, medido pela nova metodologia da PME; a partir de março de 2007 aprimoramento metodológico em relação ao Rendimento do trabalho das pessoas com 10 anos ou mais de idade. Série Total Real expressa em R$ a partir de dezembro/2007. 2 Deflacionados pelo ICV-SP. Fontes: IBGE, Fiesp, Abdib e Ministério da Fazenda. Março de 2010 Conjuntura Econômica VIII

Conjuntura Estatística Mercado de trabalho TOTAL DE TOTAL DE HORAS TRA- HORAS BALHADAS PAGAS PERÍODO PESSOAL OCUPADO (FIESP) VARIAÇÃO ÍNDICE (%) (BASE: JAN. NO EM 12 06=100) MÊS MESES (FIESP) ÍNDICE (BASE: JAN. 06 = 100) TAXA DE DESEMPREGO ABERTO 1 (%) TOTAL E PRINCIPAIS REGIÕES METROPOLITANAS (IBGE) BRASIL RJ SP BH PORTO ALEGRE DESEMPREGO NA GRANDE SÃO PAULO (DIEESE) % RECIFE SALVADOR ABERTO 2 OCULTO 3 TOTAL 1991 149,86-5,32 147,87 148,62 7,92 3,71 11,63 1992 140,24-8,12 138,90 140,37 9,13 5,79 14,93 1993 135,05-1,36 139,59 136,81 8,68 5,99 14,68 1994 131,77-1,18 138,05 132,97 8,93 5,38 14,30 1995 129,82-6,97 137,05 132,56 8,95 4,21 13,16 1996 118,53-6,00 124,10 119,99 9,93 5,05 14,90 1997 113,81-3,87 119,59 114,14 10,16 5,56 15,72 1998 107,87-6,40 110,82 105,77 11,68 6,51 18,18 1999 101,31-2,66 97,84 99,56 12,06 7,23 19,28 2000 102,31 1,69 102,43 101,16 11,02 6,65 17,67 2001 92,31-12,75 96,10 97,88 11,18 6,33 17,51 2002 88,43-3,05 90,43 93,07 11,66 10,05 12,72 10,58 8,75 12,50 15,00 12,12 6,85 18,97 2003 86,43-2,06 86,10 88,60 12,36 9,19 14,08 10,83 9,46 13,77 16,68 12,72 7,17 19,88 2004 89,51 6,74 92,76 92,49 11,48 9,03 12,63 10,63 8,64 12,68 16,03 11,76 7,06 18,82 2005 94,71 3,39 97,28 96,12 9,87 7,72 10,23 8,80 7,43 13,24 15,47 10,55 6,47 17,02 2006 100,00 6,93 100,00 100,00 10,00 7,88 10,52 8,53 8,02 14,57 13,68 10,37 5,51 15,88 2007 Dez. 105,31-1,66 4,82 100,51 105,49 7,50 6,10 8,00 5,50 5,30 9,90 11,40 9,30 4,20 13,50 2008 Jan. 106,30 0,93 5,90 100,25 103,72 8,00 6,40 8,60 6,70 6,20 10,10 11,30 9,30 4,30 13,60 Fev. 106,77 0,44 5,68 103,94 105,06 8,70 7,00 9,30 7,70 6,40 11,00 12,20 9,10 4,50 13,60 Mar. 107,59 0,78 5,43 107,28 108,94 8,60 6,70 9,40 7,20 6,90 9,70 12,80 9,60 4,70 14,30 Abr. 109,17 1,47 4,92 111,46 111,71 8,50 7,10 9,40 6,90 6,70 9,30 11,90 9,80 4,40 14,20 Maio 109,67 0,45 4,35 112,35 113,37 7,90 6,40 8,60 6,80 6,10 8,70 11,30 9,80 4,30 14,10 Jun. 109,84 0,16 4,37 113,53 113,97 7,90 6,60 8,20 7,40 6,10 8,50 12,10 9,70 4,20 13,90 Jul. 110,79 0,86 4,84 114,19 114,16 8,10 7,30 8,30 6,80 6,00 10,10 12,10 9,60 4,50 14,10 Ago. 111,03 0,22 5,03 114,85 114,58 7,60 6,90 8,00 6,10 5,30 8,30 11,60 9,40 4,60 14,00 Set. 111,45 0,37 4,69 115,53 115,01 7,70 6,90 8,00 6,10 5,70 8,90 11,30 9,30 4,20 13,50 Out. 111,50 0,05 4,34 116,81 116,05 7,50 7,00 7,70 5,90 5,60 8,90 10,70 8,50 4,00 12,50 Nov. 110,37-1,01 3,06 108,61 111,85 7,60 6,90 8,20 5,20 5,30 9,70 10,30 8,60 3,70 12,30 Dez. 106,81-3,22 1,42 92,15 99,66 6,80 6,20 7,10 5,50 4,70 7,80 10,00 8,30 3,50 11,80 2009 Jan. 106,06-0,70-0,22 92,35 98,22 8,20 6,60 9,40 6,40 5,60 8,60 11,20 9,20 3,30 12,50 Fev. 104,68-1,31-1,96 93,79 97,53 8,50 6,40 10,00 6,80 6,00 9,10 11,00 9,80 3,70 13,50 Mar. 104,78 0,10-2,61 99,57 102,19 9,00 6,90 10,50 6,60 6,40 10,40 11,90 10,80 4,10 14,90 Abr. 104,88 0,09-3,94 97,82 101,94 8,90 6,80 10,20 6,80 6,20 10,60 12,40 10,90 4,10 15,00 Maio 105,07 0,19-4,19 101,37 105,22 8,80 6,60 10,20 6,70 6,10 10,50 12,10 10,80 4,00 14,80 Jun. 104,87-0,20-4,53 102,29 105,10 8,10 6,30 9,00 6,90 5,60 10,20 11,20 10,30 3,90 14,20 Jul. 104,58-0,27-5,60 102,94 104,71 8,00 6,30 8,90 6,10 5,80 10,20 11,40 10,50 4,30 14,80 Ago. 104,43-0,15-5,95 103,18 104,59 8,10 5,60 9,10 7,50 5,40 10,90 11,40 10,10 4,10 14,20 Set. 104,73 0,29-6,03 103,74 105,49 7,70 5,50 8,70 6,40 5,40 10,50 10,90 10,10 4,00 14,10 Out. 105,31 0,55-5,55 106,11 107,40 7,50 5,60 8,60 6,10 5,10 9,50 10,40 9,90 3,30 13,20 Nov. 105,80 0,47-4,14 104,82 107,51 7,40 5,50 8,10 5,90 5,30 9,50 11,10 9,40 3,40 12,80 Dez. 109,33 3,34 2,36 99,64 105,34 6,80 5,40 7,50 5,10 4,30 8,40 10,70 8,50 3,40 11,90 2010 Jan. 7,20 5,40 8,00 6,10 4,30 8,60 11,90 8,00 3,80 11,80 Notas: Revisão feita em junho de 2009. 1 A partir de março de 2002, medido pela nova metodologia da PME. 2 Pessoas que procuraram trabalho nos últimos 30 dias anteriores ao da entrevista e não exerceram nenhum trabalho nos últimos sete dias. 3 Pessoas que procuraram trabalho nos últimos 12 meses apesar de exercerem algum tipo de atividade considerada de trabalho precário. Fontes: Fiesp, IBGE e Dieese. IX Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Finanças públicas ARRECADAÇÃO DAS RECEITAS FEDERAIS (DADOS ACUMULADOS EM R$ MILHÕES) EXECUÇÃO FINANCEIRA DO TESOURO NACIONAL (DADOS ACUMULADOS EM R$ MILHÕES) PERÍODO PESSOA FÍSICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA FONTE JURÍDICA DESPESAS DO TESOURO NACIONAL ENCARGOS PESSOAL TRANSFE- DA DÍVIDA E RÊNCIA A PÚBLICA ENCARGOS ESTADOS E MOBILIÁRIA SOCIAIS MUNICÍPIOS FEDERAL RECEITA FISCAL ARRE- CADAÇÃO IPI IOF CPMF LÍQUIDA 1 CIAL TOTAL TOTAL DAS RECEITAS DO TESOURO NACIONAL RESUL- TADO DE CAIXA DO TESOURO NACIONAL 2 FINSO- TOTAL 1991 2,60E-01 1,39E+00 3,93E+00 5,58E+00 3,56E+00 9,78E-01 - - - 6,58E+00 2,04E+00 8,75E-03 1,60E+00 6,33E+00 2,48E-01 1992 2,71E+00 2,38E+01 3,99E+01 6,64E+01 4,11E+01 1,09E+01-1,75E+01-6,99E+01 2,31E+01 7,75E+00 1,71E+01 7,14E+01-1,46E+00 1993 8,71E+01 4,11E+02 1,02E+03 1,52E+03 9,55E+02 3,12E+02-5,32E+02-1,66E+03 5,88E+02 3,20E+02 4,04E+02 1,98E+03-3,18E+02 1994 1.769 6.232 11.784 19.785 11.045 3.964-11.294-48.180 17.936 3.325 9.053 46.810 1.370 1995 2.175 9.339 17.436 28.949 13.628 3.225-15.212-86.293 35.497 7.079 18.319 90.256-3.963 1996 2.494 12.905 18.314 29.703 15.511 2.857-17.873-97.131 40.201 10.810 20.831 105.947-8.816 1997 2.847 12.799 20.929 36.574 16.831 3.784-19.103 1,09E+05 116.006 42.752 10.170 23.407 121.333-5.455 1998 3.029 12.502 30.288 45.819 16.303 3.541 8,12E+03 18.741 132.333 139.052 47.298 18.474 27.011 148.333-9.282 1999 3.257 13.750 34.510 51.516 16.503 4.877 7.956 32.184 151.516 158.779 50.168 24.618 29.529 163.707-4.928 2000 3.657 17.656 35.084 56.397 18.839 3.127 14.546 39.903 176.380 235.062 57.178 25.045 35.543 247.251-12.189 2001 4.058 16.984 43.866 64.908 19.456 3.585 17.197 46.364 196.480 272.109 63.347 21.517 45.496 283.751-11.642 2002 4.411 33.893 47.449 85.803 19.798 4.022 20.368 50.873 243.005 330.822 72.875 27.007 51.707 338.009-7.188 2003 5.103 33.835 54.080 93.016 19.674 4.450 26.207 56.404 273.650 372.692 78.950 25.469 55.605 375.858-3.165 2004 6.136 38.949 57.801 102.883 22.863 5.255 26.433 77.805 347.243 441.375 89.237 31.683 64.410 420.195 21.180 2005 7.358 51.140 65.905 124.399 26.400 6.102 29.265 87.412 360.702 496.594 99.449 49.586 78.656 504.208-7.615 2006 8.500 53.755 72.122 134.378 28.270 6.763 32.039 91.491 477.485 555.531 108.974 91.847 87.601 589.002-33.472 2007 Out. 11.207 57.819 58.785 127.813 27.150 6.331 29.649 83.616 484.771 506.747 99.505 80.016 77.941 526.193-19.447 Nov. 12.594 64.193 64.938 141.727 30.300 7.015 32.798 93.247 537.185 565.679 113.243 86.339 86.984 586.824-21.145 Dez. 13.654 70.035 76.625 160.316 33.863 7.835 36.483 102.907 602.817 645.730 125.666 84.993 98.079 645.843-114 2008 Jan. 700 11.341 8.041 20.082 2.995 1.162 875 10.106 62.596 46.651 12.620 15.489 10.099 67.613-20.962 Fev. 1.374 17.343 14.113 32.829 5.860 2.809 900 19.239 110.740 105.975 23.074 18.429 21.750 115.054-9.079 Mar. 2.202 25.050 20.902 48.153 8.946 4.476 926 28.149 161.741 160.848 32.809 24.816 30.268 166.444-5.596 Abr. 5.404 32.758 28.005 66.166 12.112 6.190 989 37.993 221.495 219.710 42.907 29.336 40.429 219.658 52 Maio 6.780 38.240 34.302 79.321 15.356 7.865 1.063 47.448 271.926 280.492 53.751 35.837 51.909 275.949 4.543 Jun. 8.188 43.894 43.283 95.364 18.300 9.668 1.077 57.767 327.673 338.215 67.323 42.690 60.863 336.591 1.625 Jul. 9.461 53.512 49.994 112.966 21.740 11.304 1.091 68.037 389.633 397.541 78.249 53.709 69.564 400.847-3.306 Ago. 10.642 59.938 56.221 126.800 25.284 13.220 1.105 78.431 443.563 463.458 88.785 56.470 81.180 449.852 13.606 Set. 12.379 65.675 63.067 141.120 28.950 15.027 1.117 89.372 499.226 523.228 99.820 60.857 90.151 504.609 18.620 Out. 13.346 75.295 70.648 159.288 32.745 16.750 1.127 100.519 564.719 585.227 111.358 63.010 99.083 553.373 31.855 Nov. 14.289 80.174 78.814 173.275 36.345 18.501 1.139 111.151 619.448 651.803 128.803 69.051 111.440 620.410 31.393 Dez. 14.987 84.726 92.043 191.755 39.466 20.342 1.149 120.800 685.676 731.813 142.975 74.438 124.334 681.546 50.268 2009 Jan. 689 9.421 10.944 21.053 2.484 1.492 14 9.084 61.442 43.206 17.478 16.230 10.883 79.912-36.706 Fev. 1.184 14.745 16.747 32.675 4.575 2.954 22 16.623 106.548 98.099 29.646 19.252 21.978 136.596-38.497 Mar. 1.728 23.038 23.827 48.591 6.807 4.253 62 24.925 159.809 155.885 42.134 24.525 30.059 192.499-36.614 Abr. 5.043 30.913 30.419 66.373 9.260 5.680 72 34.220 217.507 215.364 53.949 26.725 39.426 248.954-33.589 Maio 6.550 35.863 36.716 79.128 11.396 7.132 85 43.088 267.342 277.618 66.032 35.423 51.185 316.491-38.873 Jun. 7.796 41.681 46.036 95.513 13.803 8.637 97 52.488 321.376 334.944 81.347 37.740 60.866 380.459-45.514 Jul. 8.894 49.996 53.115 112.005 16.253 10.266 108 62.319 380.048 389.330 93.912 51.755 68.903 449.655-60.324 Ago. 10.186 54.555 59.207 123.947 18.695 11.838 141 72.151 432.116 450.528 106.832 54.432 78.831 518.977-68.449 Set 11.487 59.826 65.333 136.645 21.351 13.291 180 82.411 483.636 502.157 119.482 63.954 86.862 586.066-83.908 Out. 12.829 71.359 72.499 156.687 24.348 14.872 185 93.428 552.396 565.029 132.426 68.164 96.662 647.346-82.317 Nov. 14.121 78.704 80.684 173.508 27.563 17.110 282 105.668 624.486 643.896 151.148 76.730 109.001 722.659-78.763 Dez. 14.840 84.520 92.236 191.595 30.752 19.243 286 117.886 698.355 737.403 165.998 82.653 123.103 797.372-59.969 2010 Jan. 668 11.797 10.134 22.599 2.876 1.959 9 11.495 73.027 52.555 879 17.021 8.215 67.597-15.042 Notas: 1 Arrecadação total menos restituição. 2 Receitas totais menos Despesas totais do Tesouro Nacional. Dados básicos da Secretaria do Tesouro Nacional. Dados revistos em agosto/2009 Fontes: Secretaria da Receita Federal e Secretaria do Tesouro Nacional. Março de 2010 Conjuntura Econômica X

Conjuntura Estatística PERÍODO ICMS (DADOS ACUMULADOS EM R$ MILHÕES) RIO DE MINAS BRASIL SÃO PAULO JANEIRO GERAIS Finanças públicas DÍVIDA MOBILIÁRIA INTERNA EM PODER DO PÚBLICO 1 FEDERAL POR INDEXADOR 2 (%) EM R$ MILHÕES DÍVIDA LÍQUIDA DO SETOR PÚBLICO 1 (EM R$ MILHÕES) NECESSIDADES DE FINANCIMENTO DO SETOR PÚBLICO 1 (FLUXOS DOS ÚLTIMOS 12 MESES EM % DO PIB) OVER/SELIC CÂMBIO PREFIXADO NOMINAL OPERACIONAL PRIMÁRIO JUROS REAIS 1991 4,06E+00 1,55E+00 4,16E-01 4,02E-01 4,49E+00 23,42-1,36-2,86 1,50 1992 4,13E+01 1,58E+01 4,27E+00 4,14E+00 1,64E+02 42,86 2,14-2,25 4,39 1993 8,57E+02 3,31E+02 8,66E+01 8,55E+01 4,99E+03 57,96-0,22-2,61 2,38 1994 25.540 9.523 2.349 2.588 61.782 39,88-1,72-5,04 3,77 1995 47.199 18.167 4.506 4.620 108.486 6,59 4,47-0,33 4,80 1996 55.682 21.428 5.218 5.430 176.211 5,43 3,11 0,08 3,03 1997 59.657 23.519 5.239 5.642 255.509 15 41 5,63 3,95 0,85 3,10 1998 60.920 23.319 6.361 5.579 323.860 21,0 3,5 388.667 7,40 6,91-0,01 6,93 1999 67.885 25.244 7.230 6.471 414.901 24,2 9,2 516.579 9,49 3,53-2,97 6,50 2000 82.317 30.619 8.170 7.562 510.698 21,7 15,3 563.163 4,14 1,06-3,27 4,33 2001 94.310 33.693 9.369 9.224 624.084 29,5 8,1 660.867 4,81 1,33-3,44 4,76 2002 105.344 37.254 10.409 9.544 623.191 42 20,3 2,0 881.108 9,52 0,47-3,36 3,83 2003 119.278 40.289 11.181 11.026 731.858 46,6 10,0 11,6 913.145 3,81 1,27-3,36 4,63 2004 138.251 45.922 13.052 13.222 810.264 49,5 4,9 19,0 956.996 2,59-1,59-3,86 2,27 2005 154.811 51.001 13.397 15.638 979.662 52,1 2,6 27,2 1.002.485 3,17 2,64-3,93 6,57 2006 171.739 57.788 14.805 17.018 1.093.495 38,1 1,2 34,3 1.067.363 3,43 1,92-3,26 5,18 2007 Nov. 170.576 57.431 14.348 17.562 1.219.726 33,3 0,8 31,6 1.127.620 2,49-0,49-3,54 3,05 Dez. 187.645 63.192 15.671 19.333 1.224.871 32,3 0,8 32,9 1.150.357 2,55-0,85-3,42 2,57 2008 Jan. 17.948 6.003 1.527 1.817 1.203.962 32,0 0,8 29,3 1.140.900 2,33-1,24-3,55 2,31 Fev. 34.399 11.592 2.990 3.597 1.242.164 32,3 0,8 30,8 1.157.005 2,36-1,35-3,61 2,26 Mar. 50.591 16.997 4.235 5.817 1.250.027 31,4 0,8 31,2 1.141.321 2,05-2,00-3,82 1,82 Abr. 68.025 23.015 5.623 7.597 1.218.714 32,0 0,8 28,3 1.153.289 2,13-2,52-3,75 1,23 Maio 85.912 29.282 6.994 9.442 1.239.608 32,5 0,7 29,1 1.168.271 2,09-3,31-3,72 0,41 Jun. 104.560 35.709 8.459 11.356 1.247.290 31,4 0,7 29,3 1.180.009 2,20-3,71-3,76 0,05 Jul. 123.155 42.220 9.903 13.279 1.204.405 31,8 0,6 24,7 1.192.177 2,17-3,49-3,86 0,37 Ago. 142.291 48.803 11.377 15.259 1.223.195 32,4 0,6 25,6 1.182.748 2,12-3,10-3,90 0,80 Set. 161.874 55.725 13.061 17.322 1.224.735 31,7 0,7 26,3 1.127.157 1,72-3,37-4,00 0,63 Out. 181.632 63.139 14.640 19.380 1.226.272 28,9 0,8 25,3 1.088.606 1,33-3,60-4,15 0,56 Nov. 200.671 69.598 16.321 21.373 1.244.394 28,4 0,9 26,0 1.047.344 1,59-2,69-3,84 1,14 Dez. 219.770 76.322 17.836 23.214 1.264.823 27,2 0,9 26,0 1.069.579 1,95-1,71-3,61 1,90 2009 Jan. 17.951 5.279 1.664 1.752 1.221.097 27,6 0,8 21,4 1.172.992 2,47-0,87-3,13 2,26 Fev. 35.815 11.696 3.158 3.401 1.247.399 28,2 0,9 22,0 1.175.852 2,48-0,41-2,96 2,55 Mar. 53.085 17.731 4.670 5.041 1.267.794 27,2 0,8 23,3 1.184.538 2,75 0,45-2,75 3,20 Abr. 71.284 23.688 6.503 6.785 1.261.787 28,6 0,8 22,0 1.207.377 2,94 1,27-2,46 3,73 Maio 89.308 29.785 7.881 8.553 1.274.255 30,1 0,7 22,9 1.245.026 3,03 2,23-2,21 4,43 Jun. 107.613 36.080 9.350 10.365 1.321.876 29,2 0,7 24,6 1.259.116 3,14 3,21-1,97 5,18 Jul. 126.256 42.489 10.789 12.184 1.349.886 30,6 0,6 23,1 1.283.417 3,29 3,66-1,71 5,37 Ago. 145.220 49.046 12.231 14.102 1.400.982 30,3 0,6 24,4 1.289.180 3,46 3,74-1,54 5,28 Set. 165.070 55.922 13.808 16.086 1.385.889 28,2 0,6 24,9 1.325.571 4,13 4,67-1,13 5,80 Out. 185.070 63.161 15.442 18.158 1.370.813 27,7 0,5 22,9 1.330.863 4,41 5,20-0,98 6,18 Nov. 205.564 70.377 17.284 20.282 1.389.868 28,4 0,5 24,6 1.329.032 4,03 4,68-1,42 6,10 Dez. 225.904 78.507 19.100 22.349 1.398.415 27,4 0,5 25,8 1.345.325 3,23 3,68-2,06 5,74 2010 Jan. 1.355.728 27,7 0,6 21,5 1.317.908 Nota: 1 De Notas: 1 De 1991 a 2006, os números são relativos à posição de dezembro. (+) Déficit, (-) Superavit. 2 A partir 2004, a série inclui operações de mercado aberto e swap. 3 A série Dívida Mobiliária Estados e Municípios foi descontinuada em agosto de 2008. 4 A partir de fevereiro/2008 - Dados preliminares. Fontes: Ministério da Fazenda e Banco Central. XI Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Moeda e haveres financeiros PERÍODO BASE MONETÁRIA MEIOS DE PAGAMENTO (M1) MEIOS DE PAGAMENTO (M2) MEIOS DE PAGAMENTO (M3) MEIOS DE PAGAMENTO (M4) MÉDIA DOS VARIAÇÃO (%) MÉDIA DOS VARIAÇÃO (%) SALDOS VARIAÇÃO (%) SALDOS VARIAÇÃO (%) SALDOS VARIAÇÃO (%) SALDOS SALDOS EM FIM DE EM FIM DE EM FIM DE DIÁRIOS NO EM 12 DIÁRIOS NO EM 12 PERÍODO NO EM 12 PERÍODO NO EM 12 PERÍODO EM 12 (R$ MILHÕES) MÊS MESES 1 (R$ MILHÕES) MÊS MESES 1 (R$ MILHÕES) MÊS MESES 1 (R$ MILHÕES) MÊS MESES 1 (R$ MILHÕES) NO MÊS MESES 1 MULTI- PLICADOR DA BASE (M1/ BASE) 1991 2,01E+00 2,98E+02 3,49E+00 3,32E+02 1,93E+01 5,85E+02 2,21E+01 6,83E+02 2,46E+01 549,15 1,73E+00 1992 2,20E+01 9,96E+02 3,73E+01 9,72E+02 3,33E+02 1,62E+03 3,90E+02 1,67E+03 4,48E+02 1.721,34 1,69E+00 1993 4,87E+02 2,11E+03 7,95E+02 2,03E+03 1,02E+04 2,97E+03 1,18E+04 2,92E+03 1,39E+04 3.013,96 1,63E+00 1994 17.265 3.446 20.874 2.525 132.558 1.197 154.544 1.214 176.449 1.166 1,21 1995 20.746 20,16 26.615 27,50 178.755 34,85 225.008 45,60 261.176 48,02 1,28 1996 20.106 (3,08) 29.032 9,08 188.735 5,58 285.942 27,08 336.148 28,71 1,44 1997 32.283 60,56 45.612 57,11 239.777 27,04 340.210 18,98 405.946 20,76 1,41 1998 39.285 21,69 48.981 7,39 254.967 6,34 376.118 10,55 459.404 13,17 1,25 1999 45.407 15,58 59.032 20,52 274.774 7,77 468.761 24,63 551.131 19,97 1,30 2000 46.304 1,97 70.375 19,21 283.785 3,28 556.577 18,73 652.093 18,32 1,52 2001 52.846 14,13 78.943 12,17 321.612 13,33 625.057 12,30 756.181 15,96 1,49 2002 69.901 32,27 102.308 29,60 397.503 23,60 688.269 10,11 807.523 6,79 1,46 2003 70.802 1,29 104.892 2,53 412.895 3,87 838.386 21,81 958.471 18,69 1,48 2004 87.344 23,36 127.129 21,20 493.497 19,52 988.622 17,92 1.109.519 15,76 1,46 2005 98.306 12,55 142.451 12,05 582.464 18,03 1.166.502 17,99 1.312.399 18,29 1,45 2006 118.304 20,34 167.190 17,37 661.500 13,57 1.377.704 18,11 1.558.607 18,76 1,41 2007 Nov.* 127.393 2,45 21,46 183.725 2,48 22,38 735.189 1,78 15,28 1.585.577 1,02 17,61 1.856.912 1,11 21,57 1,44 Dez.* 143.642 12,76 21,42 210.510 14,58 25,91 781.280 6,27 18,11 1.617.618 2,02 17,41 1.884.847 1,50 20,93 1,47 2008 Jan.* 141.858-1,24 21,95 199.489-5,24 21,55 756.004-3,24 17,07 1.617.343-0,02 16,23 1.895.809 0,58 19,83 1,41 Fev.* 132.524-6,58 18,38 187.311-6,10 18,84 758.408 0,32 17,23 1.633.771 1,02 16,16 1.924.325 1,50 19,95 1,41 Mar.* 130.811-1,29 19,98 185.503-0,97 18,06 778.446 2,64 19,63 1.649.722 0,98 16,69 1.951.272 1,40 19,92 1,42 Abr.* 131.320 0,39 18,63 186.885 0,75 17,66 812.327 4,35 23,62 1.687.206 2,27 17,08 1.989.352 1,95 19,51 1,42 Maio* 132.658 1,02 19,19 187.612 0,39 18,32 840.670 3,49 26,63 1.714.724 1,63 17,52 2.024.144 1,75 19,23 1,41 Jun.* 131.067-1,20 15,79 186.297-0,70 14,57 864.451 2,83 27,65 1.727.624 0,75 16,83 2.043.080 0,94 18,24 1,42 Jul.* 134.669 2,75 15,64 189.955 1,96 13,29 905.717 4,77 32,68 1.766.586 2,26 17,84 2.086.832 2,14 19,09 1,41 Ago.* 133.935-0,54 14,06 187.958-1,05 10,11 949.814 4,87 36,06 1.801.308 1,97 19,34 2.125.482 1,85 20,62 1,40 Set.* 137.544 2,69 11,66 193.432 2,91 10,04 988.583 4,08 38,90 1.823.297 1,22 18,01 2.150.506 1,18 18,89 1,41 Out.* 139.816 1,65 12,44 195.908 1,28 9,28 1.013.486 2,52 40,30 1.829.358 0,33 16,55 2.141.927-0,40 16,63 1,40 Nov.* 130.600-6,59 2,52 195.277-0,32 6,29 1.034.367 2,06 40,69 1.863.877 1,89 17,55 2.181.995 1,87 17,51 1,50 Dez.* 145.742 11,59 1,46 218.282 11,78 3,69 1.072.986 3,73 37,34 1.908.187 2,38 17,96 2.242.126 2,76 18,96 1,50 2009 Jan.* 142.042-2,54 0,13 209.028-4,24 4,78 1.054.280-1,74 39,45 1.905.695-0,13 17,83 2.233.893-0,37 17,83 1,47 Fev.* 135.861-4,35 2,52 198.852-4,87 6,16 1.060.218 0,56 39,80 1.920.396 0,77 17,54 2.251.475 0,79 17,00 1,46 Mar.* 132.168-2,72 1,04 194.335-2,27 4,76 1.058.017-0,21 35,91 1.933.786 0,70 17,22 2.272.792 0,95 16,48 1,47 Abr.* 132.422 0,19 0,84 195.994 0,85 4,87 1.062.113 0,39 30,75 1.958.244 1,26 16,06 2.288.627 0,70 15,04 1,48 Maio* 134.772 1,77 1,59 197.688 0,86 5,37 1.074.877 1,20 27,86 1.989.066 1,57 16,00 2.322.525 1,48 14,74 1,47 Jun.* 136.247 1,09 3,95 200.349 1,35 7,54 1.095.141 1,89 26,69 2.009.821 1,04 16,33 2.342.258 0,85 14,64 1,47 Jul.* 138.421 1,60 2,79 203.489 1,57 7,12 1.098.612 0,32 21,30 2.037.665 1,39 15,34 2.393.245 2,18 14,68 1,47 Ago.* 138.717 0,21 3,57 202.437-0,52 7,70 1.104.713 0,56 16,31 2.072.365 1,70 15,05 2.432.447 1,64 14,44 1,46 Set.* 145.138 4,63 5,52 208.204 2,85 7,64 1.121.189 1,49 13,41 2.115.609 2,09 16,03 2.481.985 2,04 15,41 1,43 Out.* 145.571 0,30 4,12 211.299 1,49 7,86 1.116.968-0,38 10,21 2.130.886 0,72 16,48 2.516.553 1,39 17,49 1,45 Nov.* 148.649 2,11 13,82 214.991 1,75 10,10 1.130.633 1,22 9,31 2.159.575 1,35 15,86 2.550.069 1,33 16,87 1,45 Dez.* 167.400 12,61 14,86 240.320 11,78 10,10 1.140.035 0,83 6,25 2.178.962 0,90 14,19 2.578.287 1,11 14,99 1,44 2010 Jan.* 165.388-1,20 16,44 235.586-1,97 12,71 1.118.125-1,92 6,06 2.166.710-0,56 13,70 2.589.691 0,44 15,93 1,42 Notas: O Banco Central alterou o conceito e a metodologia dos meios de pagamento ampliados, disponibilizando as séries desde 1988. M1 = papel-moeda em poder do público+ depósitos à vista. M2 = M1 + depósitos especiais remunerados+ depósitos de poupança+títulos emitidos por instituições depositárias. M3 = M2 + quotas de fundos de renda fixa+operações compromissadas registradas no Selic. M4 = M3 + títulos públicos de alta liquidez. De 1991 a 2006, dados de dezembro, exceto onde indicado. 1 De 1991 a 2006, dezembro sobre dezembro. * Dados preliminares. Fonte: Banco Central. Março de 2010 Conjuntura Econômica XII

Conjuntura Estatística Moeda e haveres financeiros (R$ milhões) ATIVOS MONETÁRIOS 1 ATIVOS NÃO-MONETÁRIOS PERÍODO RESERVAS BANCÁRIAS PAPEL MOEDA EM PODER DO PÚBLICO DEPÓSITOS À VISTA QUOTAS DE FUNDO DE RENDA FIXA FEDERAIS (SELIC) TÍTULOS ESTADUAIS E MUNICIPAIS 2 DEPÓSITOS DE POUPANÇA TÍTULOS PRIVADOS EMPRÉSTIMOS DO SISTEMA FINANCEIRO MÉDIA DOS SALDOS DIÁRIOS SALDOS EM FIM DE PERÍODO SALDOS EM FIM DE PERÍODO 1993 1,54E+03 1,88E+03-3,74E+03 5,14E+03 1994 2,20E+04 1,82E+04-4,58E+04 6,06E+04 1995 46.252 30.891-64.266 85.997 1996 97.206 45.756-72.651 86.277 1997 12.311 17.538 28.073 100.432 62.019-98.211 94.203 2,66E+05 1998 15.735 20.463 28.517 121.151 80.891-108.445 95.815 281.437 1999 18.101 23.573 35.459 184.410 80.825-111.407 100.623 286.794 2000 15.489 26.678 43.697 253.832 93.624-111.936 97.496 319.018 2001 16.976 30.640 48.303 285.329 128.569-120.030 117.875 332.384 2002 22.111 40.414 61.894 279.560 117.332-140.896 148.761 378.307 2003 20.709 41.645 63.247 408.096 119.373-144.118 159.128 418.210 2004 26.146 51.024 76.105 474.817 120.069 828 159.589 205.588 499.604 2005 29.163 57.051 85.400 559.140 144.914 983 169.323 267.195 607.023 2006 35.423 67.072 100.118 684.082 180.881 22 187.864 295.559 732.590 2007 Set.* 39.264 68.174 107.615 793.190 263.755 24 218.432 315.106 857.327 Out.* 39.651 68.510 110.768 806.509 266.846 23 221.169 319.547 881.631 Nov.* 41.252 69.380 114.345 807.044 271.311 24 225.355 318.210 910.744 Dez.* 45.022 79.265 131.245 793.809 267.205 24 234.672 310.924 935.973 2008 Jan.* 46.676 76.684 122.805 817.956 278.443 24 237.490 324.507 944.980 Fev.* 41.355 73.353 113.958 826.590 290.530 24 240.439 330.636 959.540 Mar.* 40.447 72.828 112.675 819.877 301.526 24 242.582 348.607 993.074 Abr.* 41.020 73.066 113.819 814.156 302.122 24 242.699 379.068 1.018.124 Maio* 41.560 73.342 114.270 806.268 309.382 37 245.171 408.714 1.044.897 Jun.* 38.797 74.573 111.724 794.372 315.418 37 248.087 426.798 1.067.692 Jul.* 40.447 76.074 113.880 793.871 320.208 38 251.931 465.013 1.085.895 Ago.* 38.543 76.916 111.041 785.087 324.136 38 255.226 505.153 1.110.292 Set.* 39.323 79.895 113.537 777.652 327.209 0 258.398 532.386 1.152.792 Out.* 40.134 80.583 115.325 756.731 312.570 0 259.941 560.589 1.185.143 Nov.* 30.066 81.163 114.114 761.423 318.118 0 264.164 569.086 1.208.349 Dez.* 33.600 90.587 127.695 772.540 333.939 0 271.192 575.061 1.227.294 2009 Jan.* 34.839 86.885 122.143 786.656 328.198 0 272.500 582.848 1.229.370 Fev.* 31.542 84.071 114.781 798.969 331.078 0 274.853 588.166 1.229.094 Mar.* 31.070 82.025 112.310 808.222 339.005 0 275.496 587.463 1.242.891 Abr.* 30.799 82.168 113.827 819.794 330.382 0 276.044 588.557 1.248.821 Maio* 32.360 83.103 114.585 828.404 333.459 0 279.463 596.740 1.261.272 Jun.* 32.477 84.188 116.160 827.259 332.437 0 283.038 607.058 1.276.841 Jul.* 33.500 85.251 118.237 852.265 355.581 0 291.041 606.479 1.306.842 Ago.* 32.483 86.113 116.324 874.266 360.081 0 295.603 603.532 1.327.273 Set.* 34.877 89.343 118.861 892.872 366.376 0 300.498 607.892 1.348.077 Out.* 34.020 89.628 121.671 909.753 385.666 0 302.983 600.804 1.367.503 Nov.* 34.968 91.639 123.353 917.567 390.495 0 309.224 598.971 1.387.846 Dez.* 39.238 103.265 137.055 930.490 399.325 0 319.632 569.122 1.411.841 2010 Jan.* 41.072 100.493 135.094 944.532 422.981 0 323.211 565.688 1.422.338 Notas: De 1993 a 2005, dados de dezembro. Séries revisadas pelo Banco Central.*Dados preliminares. 1 Foi suspensa a divulgação dos saldos em fim de período de papel-moeda em poder do público e depósitos à vista. 2 A partir de março de 2005 o Banco Central deixou de estimar os títulos vencidos e não pagos, contabilizando apenas os títulos registrados na Cetip. Atenção: O Banco Central alterou o conceito e a metodologia dos meios de pagamento ampliados, disponibilizando as séries desde 1988. Fonte: Banco Central. XIII Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Indicadores financeiros TAXAS DE JUROS (EM % AO ANO) 2 ÍNDICES DE BOLSAS NACIONAIS 4 PERÍODO RENDIMENTOS AO MÊS (%) 1 POUPANÇA OVERNIGHT 3 (SELIC) DI OVER 8 TJLP TAXA ANBID TR 4 (EM %) OURO BM&F 5 (R$/G) CAPITALIZAÇÃO BURSÁTIL 6 (US$ MILHÕES) IBOVESPA (SP) FGV 7 100 (FECHAMENTO DO MÊS) 1991 455,7673 2.576,82 2,1E-03 32.182 2,0E-01 1,7E+00 1992 1.234,0330 1.059,15 23,4917 2,1E-02 53.949 3,1E+00 3,0E+01 1993 2.633,1537 3.488,45 31,1475 4,6E-01 74.570 1,1E+02 934 1994 1.016,0202 26,01 56,76 23,3651 8,3E+00 145.561 3.328 36.388 1995 39,7404 17,72 34,54 2,3184 11,28 149.829 3.911 53.290 1996 16,3599 11,02 22,73 0,7659 12,55 180.763 5.922 50.227 1997 16,5563 9,89 37,19 0,7814 11,51 273.863 10.299 62.256 1998 14,4425 31,24 30,91 18,06 27,72 0,6276 11,15 214.149 9.139 50.042 1999 12,2507 18,99 18,79 12,50 18,93 0,4658 16,88 158.230 11.377 79.275 2000 8,3935 16,19 16,11 9,75 16,51 0,1731 17,17 228.524 16.019 133.402 2001 8,5941 19,05 19,08 10,00 19,07 0,1885 20,76 189.142 13.936 135.945 2002 9,1432 23,03 22,84 10,00 24,09 0,2306 30,17 147.162 11.484 151.071 2003 11,1031 16,91 16,80 11,00 16,34 0,3794 35,91 165.080 14.717 223.686 2004 8,0984 17,50 17,46 9,75 16,76 0,1503 38,28 251.412 22.401 368.098 2005 9,1760 18,24 18,15 9,75 18,39 0,2331 34,77 398.329 27.921 447.495 2006 8,3312 13,19 13,13 6,85 13,08 0,1683 43,12 615.213 38.661 196.867 2007 Nov. 0,5593 11,18 11,11 6,25 11,05 0,0590 50,30 1.357.731 63.006 9.670 Dez. 0,5643 11,18 11,11 6,25 11,03 0,0640 48,40 1.398.721 63.886 9.509 2008 Jan. 0,6015 11,18 11,08 6,25 11,02 0,1010 51,80 1.293.265 59.490 9.195 Fev. 0,5244 11,18 11,07 6,25 11,06 0,0243 52,80 1.435.471 63.489 9.908 Mar. 0,5411 11,18 11,10 6,25 11,04 0,0409 51,50 1.299.365 60.968 9.774 Abr. 0,5960 11,37 11,32 6,25 11,03 0,0955 46,50 1.454.527 67.868 10.561 Maio 0,5740 11,63 11,55 6,25 11,47 0,0736 46,60 1.581.637 72.592 10.979 Jun. 0,6152 12,07 11,99 6,25 11,49 0,1146 47,00 1.511.182 65.017 9.923 Jul. 0,6924 12,36 12,30 6,25 12,03 0,1914 46,50 1.365.113 59.505 9.376 Ago. 0,6582 12,36 12,85 6,25 12,79 0,1574 44,00 1.219.680 55.680 8.799 Set. 0,6980 13,39 13,33 6,25 12,79 0,1970 53,90 933.845 49.541 7.604 Out. 0,7519 13,66 13,64 6,25 13,57 0,2506 51,00 650.714 37.256 6.193 Nov. 0,6626 13,64 13,30 6,25 13,57 0,1618 57,80 580.648 36.595 6.208 Dez. 0,7160 13,66 13,49 6,25 13,36 0,2149 63,95 588.478 37.550 6.626 2009 Jan. 0,6849 13,32 13,26 6,25 13,39 0,1840 67,50 614.429 39.300 6.452 Fev. 0,5453 12,66 12,62 6,25 12,50 0,0451 70,00 595.952 38.183 6.267 Mar. 0,6445 11,70 11,65 6,25 12,25 0,1438 67,00 641.722 40.925 6.522 Abr. 0,5456 11,11 11,05 6,25 10,96 0,0454 62,35 761.443 47.289 7.769 Maio 0,5451 10,16 10,10 6,25 9,74 0,0449 63,00 919.987 53.197 8.658 Jun. 0,5659 9,54 9,40 6,25 10,02 0,0656 60,00 916.084 51.465 8.355 Jul. 0,6056 9,01 8,93 6,00 8,78 0,1051 57,10 1.013.189 54.765 9.146 Ago. 0,5198 8,65 8,62 6,00 8,33 0,0197 56,90 1.025.201 56.488 9.553 Set. 0,5000 8,65 8,24 6,00 8,57 0,0000 57,45 1.177.299 61.517 10.263 Out. 0,5000 8,65 8,62 6,00 8,56 0,0000 59,30 1.210.227 61.545 10.458 Nov. 0,5000 8,65 8,63 6,00 8,11 0,0000 68,21 1.297.164 67.044 11.271 Dez. 0,5536 8,65 8,61 6,00 8,56 0,0533 62,00 1.340.868 68.588 11.760 2010 Jan. 0,5000 8,65 8,62 6,00 8,53 0,0000 66,00 1.226.838 65.401 11.430 Notas: 1 De 1991 a 2006, a taxas acumuladas no ano. 2 De 1991 a 2006, taxas de dezembro. 3 Taxa overnight composta títulos públicos (Selic). 4 De 1991 a 2006, média do ano. 5 Preço no último dia do mês. 6 Valor de mercado das empresas negociadas na bolsa de SP. 7 Índice de 100 empresas abertas não-financeiras produzido pela FGV/IBRE. Rendimentos da poupança revistos para o período de 1991 a 2006; Para efeito de divulgação em 02/05/2006 divisão por 100. 8 De 1991 a 2006 média do mês de dezembro e demais valores médias mensais, fonte alterada para CETIP. Fontes: Andima, Banco Central, Agência Estado, Bovespa, FGV/IBRE, BNDES, Secretaria de Receita Federal, Gazeta Mercantil, BM&F e Economática,CETIP. Março de 2010 Conjuntura Econômica XIV

Conjuntura Estatística Indicadores financeiros VOLUME DE NEGÓ- ÍNDICES DE BOLSAS INTERNACIONAIS 1 CIOS 1 (R$ MILHÕES) 1 PERÍODO NOVA ARGEN- TÓQUIO MÉXICO IORQUE TINA (NIKKEI) (INMEX) (DOW JONES) (MERVAL) SÃO PAULO (ÍNDICE DE FECHAMENTO) (MÉDIA MENSAL DOS VOLUMES DIÁRIOS) 1991 2.964 24.364 436 1,E+02 5,69E-03 1992 3.296 18.095 605 114 1,03E-01 1993 3.539 19.065 445 129 6,52E+00 1.994 3.792 20.047 573 177 213 1995 4.534 17.303 426 148 261 1996 5.780 21.011 565 213 384 1997 7.438 18.293 745 292 821 1998 8.610 15.276 547 259 626 1999 10.475 16.949 492 304 519 2000 10.688 16.905 496 361 637 2001 10.140 11.987 358 343 525 2002 9.181 10.078 411 362 484 2003 9.018 9.290 740 402 675 2004 10.326 11.232 1.120 608 1.015 2005 10.529 12.595 1.502 843 1.411 2006 11.472 16.285 1.785 1.233 2.061 2007 Nov. 13.372 15.681 2.207 1.679 5.936 Dez. 13.265 15.308 2.152 1.668 5.443 2008 Jan. 12.650 13.592 2.007 1.628 5.493 Fev. 12.266 13.603 2.162 1.649 5.407 Mar. 12.263 12.526 2.104 1.728 5.074 Abr. 12.820 13.850 2.096 1.709 5.267 Maio 12.638 14.339 2.206 1.809 6.189 Jun. 11.350 13.481 2.108 1.669 5.588 Jul. 11.378 13.377 1.920 1.532 5.139 Ago. 11.544 13.073 1.777 1.475 4.193 Set. 10.851 11.260 1.598 1.392 5.042 Out. 9.325 8.577 1.011 1.132 4.874 Nov. 8.829 8.512 994 1.091 3.459 Dez. 8.776 8.860 1.080 1.222 3.206 2009 Jan. 8.001 7.994 1.077 1.097 3.223 Fev. 7.063 7.568 1.019 981 3.600 Mar. 7.609 8.110 1.126 1.062 3.624 Abr. 8.168 8.828 1.275 1.166 4.299 Maio 8.500 9.523 1.587 1.327 4.865 Jun. 8.447 9.958 1.588 1.356 4.645 Jul. 9.172 10.357 1.720 1.493 4.385 Ago. 9.496 10.493 1.781 1.606 4.706 Set. 9.712 10.133 2.075 1.722 4.661 Out. 9.713 10.035 2.116 1.692 6.413 Nov. 10.345 9.346 2.147 1.852 5.660 Dez. 10.428 10.546 1.908 2.321 5.696 2010 Jan. 10.067 10.198 2.299 1.758 5.893 Setor externo TAXA DE CÂMBIO NOMINAL (MÉDIA MENSAL DE VENDA) COMERCIAL (PTAX) EURO 4 TAXA DE CÂMBIO REAL 2 (ÍNDICE-BASE: JAN. 99 = 100) NO EM 12 R$/EURO NO EM 12 R$/US$ EFETIVA VARIAÇÃO (%) VARIAÇÃO (%) MÊS MESES 1 MÊS MESES 1 1,48E-04 519,63 1,64E-03 1.064,14 3,22E-02 2.405,43 0,6387 737,68 0,9174 13,75 1,0051 7,14 1,0780 7,36 1,1606 8,26 1,8147 52,88 108,33 104,05 1,8302 6,54 97,16 87,38 2,3504 20,34 111,89 97,75 2,9212 53,46 117,03 101,71 3,0783 (19,32) 101,37 93,07 2,9259-7,08 92,82 87,42 2,4352-15,92 77,85 72,01 2,1761-5,93 72,42 66,31 1,7699-1,73-17,98 58,48 56,93 1,7860 0,91-16,93 57,52 55,76 1,7743-0,66-17,03 2,61 57,20 55,94 1,7277-2,63-17,58 2,55-2,39 55,87 54,77 1,7076-1,16-18,25 2,6516 4,00 56,25 55,59 1,6889-1,10-16,88 2,6599 0,31 56,16 55,37 1,6605-1,68-16,20 2,5837-2,86 55,74 53,78 1,6189-2,51-16,20 2,5204-2,45 54,19 52,10 1,5914-1,70-15,48 2,5077-0,50 53,42 51,31 1,6123 1,31-17,99 2,4098-3,90 52,80 50,43 1,7996 11,62-5,26 2,5856 7,30 58,29 55,12 2,1729 20,74 20,65 2,8839 11,54 65,81 62,46 2,2663 4,30 28,05 2,8843 0,01 64,91 61,99 2,3944 5,65 34,06 3,2317 12,04 66,57 65,85 2,3074-3,63 30,05 3,0549-5,47 16,96 64,88 63,56 2,3127 0,23 33,86 2,9627-3,02 16,20 64,18 62,30 2,3138 0,05 35,50 3,0229 2,03 14,00 64,56 62,53 2,2059-4,66 30,61 2,9148-3,58 9,58 62,18 59,93 2,0609-6,57 24,11 2,8209-3,22 9,18 58,65 57,28 1,9576-5,01 20,92 2,7427-2,77 8,82 57,24 55,78 1,9328-1,27 21,45 2,7223-0,74 8,56 56,63 55,72 1,8452-4,53 14,45 2,6326-3,30 9,25 55,07 54,00 1,8198-1,38 1,12 2,6525 0,76 2,59 54,33 53,59 1,7384-4,47-20,00 2,5756-2,90-10,69 52,17 51,57 1,7262-0,70-23,83 2,5758 0,01-10,70 52,06 51,51 1,7503 1,40-26,90 2,5524-0,91-21,02 53,35 52,01 1,7798 1,69-22,86 2,5401-0,48-16,85 54,28 52,21 Notas: Indicadores financeiros 1 De 1982 a 2006, média do ano. Setor externo De 1982 a 2006, média do ano. 1 De 1982 a 2006, dezembro sobre dezembro. 2 Deflacionada pelo IPA. A partir da edição de outubro de 2002, a base das séries passa a ser janeiro de 1999, e a cesta de moedas e seus respectivos pesos no cálculo da taxa efetiva passam a ser: euro (0,465094), dólar norte-americano (0,270294), iene japonês (0,103379), peso argentino (0,097698), e libra esterlina (0,063535). 4 A Serie média do Dólar Paralelo foi descontinuada em 07/2009, entrando na publicação a Média mensal da Taxa de Câmbio Euro. Fontes: Indicadores financeiros (Economática e Bovespa.). Setor externo (Banco Central e IBRE/ FGV). XV Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Setor externo dados acumulados (US$ milhões) BALANÇA COMERCIAL (F.O.B.) SERVIÇOS EXPORTAÇÃO IMPORTAÇÃO RENDA DE CAPITAIS GOVERNO TOTAL PERIÓDO BÁSICOS RADOS TOTAL LEO BENS DE CAPITAL TOTAL SALDO VIAGENS CIONAIS PORTES ROS LUCROS E DIVIDENDOS INTERNA- TRANS- SEGU- MANUFATU- PETRÓ- JUROS LÍQUI- DOS (NÃO INCLUÍDOS OUTROS ITENS) RECEITA DESPESA SALDO 1991 8.737 17.757 31.620-4.256 21.041 10.579 - - - -1.030 - - - - - 1992 8.840 21.396 35.862-4.499 20.554 15.308 - - - -748 - - - - - 1993 9.366 23.473 38.597-5.091 25.659 12.938 - - - -1.930 - - - - - 1994 11.058 24.959 43.545-7.575 33.105 10.440 - - - -2.566 - - - - - 1995 10.969 25.565 46.506 2.587 11.445 49.664-3.158-2.420-3.011-122 -2.951 - -339 8.298-26.839-18.541 1996 11.900 26.413 47.747 3.461 12.705 53.301-5.554-3.598-2.717-63 -2.831-8.778-303 10.273-30.623-20.350 1997 14.474 29.190 52.990 3.220 16.993 61.347-8.357-4.377-3.162 74-5.443-9.483-350 12.035-37.557-25.522 1998 12.970 29.369 51.120 1.964 16.089 57.594-6.474-4.146-3.261 81-6.856-11.437-385 12.496-40.795-28.299 1999 11.827 27.328 48.011 2.124 13.555 49.272-1.261-1.457-3.071-128 -4.115-14.876-498 11.129-36.954-25.825 2000 12.562 32.528 55.086 3.191 13.585 55.837-751 -2.084-2.896-4 -3.316-14.640-549 13.119-38.167-25.048 2001 15.792 33.382 58.223 3.417 14.796 55.572 2.651-1.468-2.966-275 -4.961-14.881-652 12.601-40.104-27.503 2002 16.952 33.001 60.362 3.459 11.590 47.240 13.122-398 -2.040-420 -5.162-1.206-252 12.847-35.994-23.229 2003 21.179 38.654 73.084 3.840 10.343 48.291 24.793 218-1.746-436 -5.641-13.020-151 13.786-37.269-23.640 2004 28.518 52.948 96.475 6.745 12.123 62.835 33.640 351-1.986-544 -7.338-13.364-180 15.782-40.980-25.198 2005 34.722 65.144 118.309 7.648 15.378 73.551 44.758-858 -1.950-568 -12.686-13.496-755 19.242-53.518-34.276 2006 38.926 72.053 137.470 9.088 18.905 91.384 46.086-1.448-3.126-430 -16.354-11.312-450 25.901-63.043-37.143 2007 Out.* 42.440 69.114 132.367 9.470 20.384 98.001 34.366-2.576-3.483-680 -17.183-6.616-743 28.208-62.332-34.123 Nov.* 46.716 76.642 146.418 10.777 22.868 110.026 36.392-2.945-3.863-698 -19.315-6.958-873 31.273-69.048-37.776 Dez.* 51.593 83.863 160.649 11.974 25.109 120.621 40.028-3.258-4.384-766 -22.435-7.305-1.134 35.447-77.957-42.510 2008 Jan.* 3.919 6.737 13.277 966 2.794 12.355 922-380 -282-155 -3.025-1.271-137 3.759-9.033-5.274 Fev.* 7.710 13.425 26.077 2.031 5.239 24.306 1.771-697 -624-239 -4.317-1.833-50 6.794-15.120-8.326 Mar.* 11.375 20.413 38.690 3.168 7.527 35.932 2.758-930 -1.078-311 -8.662-2.141-42 10.171-24.179-14.008 Abr.* 15.985 27.701 52.748 4.287 10.199 48.258 4.490-1.430-1.397-359 -12.358-2.474-196 13.599-32.703-19.105 Maio* 24.344 35.559 72.051 6.039 13.194 63.482 8.569-2.014-2.053-385 -15.596-2.566-377 16.716-40.946-24.230 Jun.* 31.930 43.877 90.644 8.074 16.260 79.347 11.297-2.635-2.680-516 -18.993-3.183-528 20.505-50.565-30.059 Jul.* 40.248 52.529 111.095 10.131 19.811 96.467 14.628-3.474-3.188-585 -22.131-4.418-641 24.455-60.383-35.927 Ago.* 48.431 60.815 130.842 12.131 23.456 113.914 16.928-3.997-3.531-629 -24.064-4.810-658 27.902-67.498-39.597 Set.* 55.857 70.106 150.859 13.481 27.050 131.173 19.686-4.655-4.039-817 -27.500-5.312-720 31.315-76.727-45.413 Out.* 63.037 78.082 169.371 14.938 30.478 148.356 21.015-4.950-4.187-875 -29.313-5.827-702 35.531-83.946-48.415 Nov.* 68.212 85.292 184.124 15.591 33.210 161.474 22.650-5.076-4.557-825 -30.729-6.286-803 38.527-89.925-51.398 Dez.* 72.954 92.555 197.942 16.385 35.924 172.975 24.967-5.177-4.994-837 -33.875-7.232-1.116 42.961-100.213-57.252 2009 Jan.* 3.559 4.326 9.782 505 2.524 10.311-529 -251-182 -128-698 -1.347-29 3.302-5.844-2.542 Fev.* 7.048 8.955 19.368 1.066 4.452 18.134 1.234-371 -335-203 -1.801-2.048-132 6.064-11.235-5.171 Mar.* 11.649 14.555 31.177 1.585 7.031 28.187 2.990-495 -629-312 -3.556-2.634-310 9.098-17.968-8.870 Abr.* 17.243 19.596 43.499 2.093 9.431 36.814 6.685-877 -831-409 -5.273-3.241-419 11.902-24.604-12.702 Maio* 22.613 24.562 55.483 2.825 11.699 46.162 9.321-1.303-1.155-498 519-7.832-524 14.524-31.822-17.298 Jun.* 29.389 30.300 69.951 3.659 13.916 56.024 13.927-1.887-1.565-648 -10.859-4.095-591 17.369-40.015-22.646 Jul.* 35.787 36.044 84.093 4.577 16.347 67.253 16.840-2.487-1.986-793 -12.611-5.802-773 20.535-48.082-27.547 Ago.* 41.877 41.629 97.934 5.227 18.655 78.024 19.910-2.947-2.221-917 -14.505-6.327-899 23.427-55.085-31.658 Set.* 47.379 47.791 111.797 6.387 21.430 90.560 21.237-3.599-2.690-1.066-16.013-6.857-916 26.286-61.918-35.632 Out.* 52.833 54.013 125.879 7.251 24.158 103.314 22.565-4.384-2.988-1.157-17.908-7.485-985 29.443-69.531-40.088 Nov.* 57.227 59.911 138.532 8.074 26.916 115.352 23.180-4.898-3.391-1.248-19.920-7.863-1.208 32.385-76.615-44.230 Dez.* 61.957 67.349 152.995 9.066 29.675 127.637 25.358-5.594-3.925-1.442-25.218-9.069-1.454 36.576-89.521-52.945 2010 Jan.* - - 11.305 - - 11.471-166 -650-281 -65-821 -1.903-140 3.589-7.541-3.952 Nota: Séries revisadas a partir de 2006 pelo Banco Central e SECEX em agosto de 2009; *Dados preliminares. Fontes: Banco Central e SECEX.. Março de 2010 Conjuntura Econômica XVI

Conjuntura Estatística Setor externo dados acumulados (US$ milhões) CONTA DE CAPITAL E FINANCEIRA DÍVIDA EXTERNA TOTAL PERÍODO TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS BALANÇA DE TRANSAÇÕES CORRENTES (SALDO) INVESTIMENTO ESTRANGEIRO DIRETO CARTEIRA OUTROS 2 (LÍQUIDO) 1 SALDO SUPERÁVIT (+) OU DÉFICIT (-) DO BALANÇO DE PAGAMENTOS RESERVAS IN- TERNACIONAIS LIQUIDEZ CURTO PRAZO MÉDIO E LONGO PRAZOS 1991 9.406 30.914 92.996 1992 23.754 25.114 110.835 1993 32.211 31.456 114.270 1994 38.806 28.627 119.668 1995 3.622-18.384 4.405 10.372 18.019 29.095 12.919 51.840 29.943 129.313 1996 2.446-23.502 10.792 22.022 10.989 33.968 8.666 60.110 37.787 142.148 1997 1.823-30.452 18.993 10.908-2.846 25.800-7.907 52.173 36.715 163.283 1998 1.458-33.416 28.856 18.582-2.893 29.702-7.970 44.556 26.298 197.494 1999 1.689-25.335 28.578 3.542-9.223 17.319-7.822 36.342 26.609 199.001 2000 1.521-24.224 32.779 8.651-15.213 19.326-2.261 33.011 27.420 189.500 2001 1.638-23.215 22.457 872 9.353 27.052 3.307 35.866 27.658 182.276 2002 2.390-7.637 16.566-4.797 2.980 8.811 302 37.823 23.395 187.316 2003 2.867 4.063 10.144 5.129-2.196 5.543 8.496 49.296 20.194 194.736 2004 3.268 11.711 18.166-3.996-8.741-7.330 2.244 52.935 18.744 182.630 2005 3.558 13.985 15.066 6.655-22.486-9.464 4.319 53.799 18.776 150.674 2006 4.306 13.621 18.782 9.051 23.491 15.982 30.569 85.839 20.323 152.266 2007 Nov.* 3.569 2.182 33.699 40.935 34.683 85.134 84.391 177.060 Dez.* 4.029 1.551 34.585 48.104 31.683 89.086 87.484 180.334 38.901 154.318 2008 Jan.* 324-4.028 4.826-1.769 5.784 9.082 3.231 187.507 Fev.* 645-5.910 5.716 847 9.741 14.688 6.876 192.902 Mar.* 987-10.260 8.799 6.196 11.793 22.356 8.217 195.232 Abr.* 1.302-13.304 12.671 10.604 15.907 30.648 12.590 195.767 Maio* 1.567-14.090 13.984 12.878 16.635 34.714 16.620 197.906 Jun.* 1.886-16.871 16.710 13.283 20.359 40.214 19.238 200.827 Jul.* 2.257-19.039 19.976 17.465 21.896 45.889 21.600 203.562 Ago.* 2.549-20.123 24.614 18.212 24.772 48.825 23.486 205.116 Set.* 2.871-22.884 30.855 16.967 28.794 54.099 23.959 207.494 Out.* 3.372-24.122 34.768 9.090 25.131 45.032 15.350 203.179 Nov.* 3.790-25.073 36.943 4.608 18.696 36.052 8.536 206.377 Dez.* 4.224-28.192 45.058-767 8.143 29.352 2.969 206.806 36.444 161.896 2009 Jan.* 312-2.753 1.930-2.343 831 465-2.235 200.813 Fev.* 585-3.344 3.898-4.013 2.307 1.051-2.122 199.412 Mar.* 841-5.020 5.342-3.531 2.445 3.662-1.182 202.460 Abr.* 1.106-4.874 8.751-3.284 5.617 5.567 624 201.317 Maio* 1.314-6.612 11.234 462 7.794 11.050 4.369 205.576 Jun.* 1.575-7.074 12.684 2.263 7.210 16.303 11.417 208.425 Jul.* 1.884-8.739 13.971 9.779 5.648 22.693 16.089 211.871 Ago.* 2.115-9.560 15.878 15.858 10.169 31.006 24.232 219.054 Set.* 2.443-11.876 17.691 22.693 15.554 40.555 29.115 224.213 Out.* 2.659-14.788 19.254 39.812 17.190 52.205 38.298 232.920 Nov.* 2.898-18.077 20.858 43.071 17.553 59.498 42.177 238.000 Dez.* 3.263-24.334 25.949 46.159 17.241 70.551 46.651 239.054 30.399 171.930 2010 Jan.* 278-3.841 789 3.689 727 6.245 2.155 240.823 27.770 173.109 Notas: Séries revisadas pelo Banco Central; *Dados preliminares. 1 A partir de 1999, inclui Reinvestimentos. 2 Registra créditos comerciais, empréstimos, moeda e depósitos, outros ativos e passivos e operações de regularização. 3 Exclui empréstimo do FMI. Fonte: Banco Central. XVII Março de 2010 Conjuntura Econômica

Conjuntura Estatística Economia internacional TAXAS DE CÂMBIO TAXAS DE JUROS (EM % AO ANO) ÍNDICES DE PREÇOS AO CONSUMIDOR (BASE: 1995 = 100) ÍNDICES DE COMMODITIES THE ECONOMIST (BASE MÉDIA DE 2000 = 100) PETRÓLEO (PREÇO DO ÓLEO CRU) PERÍODO YEN/ US$ PESO ARGENTINO/ US$ US$/ EURO LIBOR 1 PRIME RATE 2 FEDERAL FUNDS (EUA) EUA (BASE: 1982-84 = 100) JAPÃO (BASE: 2000 = 100) ALEMANHA (BASE: 2000 = 100) ARGENTINA (BASE: ABRIL 2008 = 100) GERAL ALIMEN- TAÇÃO INDUSTRIAL TOTAL METAIS (US$/BARRIL) BRENT (MAR DO NORTE) 1991 134,17 5,69 136,17 95,07 81,90 32,22 19,96 1992 126,53 3,52 140,31 96,71 86,06 40,24 19,31 1993 110,76 3,02 144,48 97,95 89,88 44,51 17,00 1994 101,46 5,07 4,20 148,23 98,64 92,34 46,37 15,81 1995 94,32 1,0021 6,10 5,84 152,38 98,52 93,93 47,93 162,49 176,68 148,80 129,15 17,04 1996 109,64 1,0019 5,59 5,30 156,86 98,65 95,29 48,01 152,23 172,75 133,38 108,88 20,66 1997 122,04 1,0021 5,85 5,46 160,53 100,36 97,08 48,26 155,61 182,59 131,58 111,20 19,10 1998 130,98 1,0018 5,54 5,35 163,01 101,02 97,99 48,71 127,50 153,73 104,40 87,94 12,75 1999 113,14 1,0018 1,1 5,53 4,97 166,58 100,68 98,55 48,14 115,41 126,88 104,47 88,96 17,86 2000 108,56 1,0017 0,9228 6,65 6,24 172,19 100,00 100,00 47,69 100,00 100,00 100,00 100,00 28,38 2001 122,50 1,0002 0,8934 3,73 3,90 177,04 99,24 101,98 47,18 93,54 96,31 90,00 87,81 24,53 2002 124,93 3,2315 0,9518 1,88 1,67 179,87 98,35 103,38 59,38 97,82 103,64 90,38 84,01 24,84 2003 115,98 2,9543 1,1432 1,23 1,13 184,00 98,11 104,46 67,37 108,91 112,65 103,82 94,64 28,84 2004 106,78 2,9014 1,2511 1,79 1,35 188,91 98,10 106,20 70,34 126,45 123,97 129,29 129,69 38,00 2005 110,96 2,9303 1,2392 3,76 3,21 195,27 97,83 108,28 77,12 133,27 125,33 144,47 152,01 55,09 2006 116,20 3,0790 1,2656 5,27 4,96 201,55 98,07 110,13 85,53 170,78 139,36 211,39 246,17 66,02 2007 Out. 115,08 3,1425 1,4454 5,05 7,50 4,76 209,07 98,70 113,10 95,01 215,34 194,20 242,72 283,28 82,48 Nov. 110,96 3,1460 1,4691 4,83 7,50 4,49 210,74 98,50 113,64 95,82 213,05 197,50 233,18 264,73 92,24 Dez. 111,88 3,1500 1,4727 4,82 7,25 4,24 211,43 98,70 114,29 96,71 214,70 211,57 218,70 242,57 91,44 2008 Jan. 106,42 3,1590 1,4856 3,78 6,00 3,94 212,23 98,50 113,97 97,61 227,08 225,72 228,82 254,56 91,91 Fev. 103,99 3,1615 1,5190 3,00 6,00 2,98 212,70 98,30 114,51 98,07 248,43 248,40 248,45 280,25 95,12 Mar. 99,71 3,1690 1,5783 2,68 5,25 2,61 213,54 98,79 115,05 99,18 264,30 263,35 265,53 304,85 102,87 Abr. 103,89 3,1650 1,5619 2,84 5,00 2,28 214,11 98,70 114,83 100,00 257,88 254,84 261,86 300,40 109,46 Maio 105,47 3,1010 1,5558 2,86 5,00 1,98 215,29 99,48 115,48 100,56 255,93 253,73 258,73 291,23 123,79 Jun. 106,22 3,0270 1,5744 3,10 5,00 2,00 217,28 99,97 115,81 101,20 260,30 266,18 252,60 279,23 133,74 Jul. 107,90 3,0460 1,5600 3,12 5,00 2,01 219,10 100,16 115,81 101,57 261,82 265,32 257,22 286,72 134,56 Ago. 108,84 3,0323 1,4675 3,11 5,00 2,00 218,78 100,46 116,45 102,05 239,00 243,75 232,88 256,03 115,24 Set. 106,47 3,1345 1,4068 3,34 5,00 1,81 218,85 100,46 116,13 102,57 223,38 228,30 217,04 236,74 100,79 Out. 98,62 3,3875 1,2726 3,88 4,00 0,97 216,83 100,36 115,81 103,01 178,05 185,70 168,23 182,98 74,74 Nov. 95,61 3,3745 1,2697 2,66 4,00 0,39 212,92 99,48 115,26 103,36 163,23 178,93 142,95 151,40 54,75 Dez. 90,62 3,4550 1,3856 2,18 3,25 0,16 211,34 115,59 103,71 151,08 176,14 118,58 124,04 43,20 2009 Jan. 89,89 3,4870 1,2819 1,62 3,25 0,15 211,96 104,26 161,03 189,85 123,83 128,38 45,71 Fev. 97,68 3,5675 1,2703 1,76 3,25 0,22 212,88 104,71 156,18 184,80 119,18 123,20 44,03 Mar. 99,18 3,7135 1,3296 1,83 3,25 0,18 212,64 105,38 156,78 182,68 123,28 131,50 47,42 Abr. 98,65 3,7165 1,3233 1,65 3,25 0,15 212,81 105,73 167,25 189,88 137,98 147,83 51,35 Maio 95,17 3,7510 1,4138 1,36 3,25 0,18 213,05 106,08 180,50 206,43 147,03 157,08 58,56 Jun. 96,33 3,7990 1,4039 1,18 3,25 0,21 214,56 106,53 186,68 210,44 155,90 170,92 69,30 Jul. 94,67 3,8296 1,4266 0,98 3,25 0,16 214,77 107,19 181,70 196,63 162,35 179,03 65,89 Ago. 93,01 3,8597 1,4318 0,84 3,25 0,16 215,57 108,08 194,70 202,03 185,13 207,60 72,96 Set. 89,79 3,8460 1,4628 0,68 3,25 0,15 215,91 108,88 190,66 195,00 185,00 206,46 68,26 Out. 90,04 3,8207 1,4738 0,59 3,25 0,12 216,36 109,75 196,25 199,55 192,05 213,15 74,05 Nov. 86,28 3,8109 1,5003 0,52 3,25 0,12 216,86 110,66 202,60 206,18 198,05 215,78 77,62 Dez. 92,60 3,8083 1,4400 0,45 3,25 0,12 217,22 111,69 212,04 211,64 212,64 231,92 75,20 2010 Jan. 90,38 3,8222 1,3884 0,40 3,25 0,11 217,59 112,85 217,38 212,33 224,08 244,30 76,92 Notas: De 1991 a 2006, médias anuais. 1 Taxas para empréstimos de 6 meses.*as séries que vinham sendo publicada foram descontinuadas. Houve substituição da fonte GAZETA para o BACEN passando a vigorar as cotações de fim de período. Séries revisadas em julho/2009 Fontes: Banco Central, FMI, Federal Reserve, The Economist e Petrobras. Março de 2010 Conjuntura Econômica XVIII

Conjuntura Estatística Contas Nacionais 1 PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) EM DÓLAR 2 PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) TOTAL E PER CAPITA - VALORES EM REAIS TAXAS DE CRESCIMENTO DO PIB TOTAL E PER CAPITA (%) DATA PIB TOTAL EM DÓLAR (CÂMBIO MÉDIO) PIB PER CAPITA EM DÓLAR (CÂMBIO MÉDIO) PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO - PREÇOS CORRENTES (EM MILHÕES) PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA - PREÇOS CORRENTES PIB - VARIAÇÃO REAL ANUAL DO PRODUTO INTERNO BRUTO PIB - VARIAÇÃO REAL ANUAL DO PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA DEFLATOR IMPLÍCITO DO PIB (%) 2000 644.984 3.765,7 1.179.482 6.886 4,3 2,8 6,2 2001 553.771 3.186,1 1.302.136 7.491 1,3-0,2 9,0 2002 504.359 2.860,7 1.477.822 8.378 2,7 1,2 10,6 2003 553.603 3.097,2 1.699.948 9.498 1,1-0,3 13,7 2004 663.783 3.665,2 1.941.498 10.692 5,7 4,2 8,0 2005 882.439 4.812,0 2.147.239 11.658 3,2 1,7 7,2 2006 1.088.911 5.868,1 2.369.797 12.688 4,0 2,5 6,1 2007 1.333.818 7.108,3 2008 1.573.321 8.297,6 PRINCIPAIS INDICADORES DA ECONOMIA NACIONAL Em Percentagem do PIB DATA VARIAÇÃO REAL ANUAL EM VOLUME DO PIB REMUNERAÇÃO - PIB EXCEDENTE OPERA- CIONAL BRUTO + RENDIMENTO MISTO BRUTO - PIB POUPANÇA - PIB POUPANÇA/RENDA DIS- PONÍVEL BRUTA - PIB TAXA DE AUTOFINAN- CIAMENTO (POUPANÇA/ FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO) - PIB TAXA DE INVESTIMENTO (FORMAÇÃO BRUTA DE CAPITAL FIXO/PIB) NECESSIDADE DE FINANCIAMENTO - PIB 2000 40,5 45,4 14,0 14,3 83,1 16,8 4,2 2001 1,3 40,6 44,5 13,5 14,0 79,4 17,0 4,5 2002 2,7 39,8 45,3 14,7 15,1 89,6 16,4 1,4 2003 1,1 39,5 45,9 16,0 16,4 104,4 15,3-0,3 2004 5,7 39,3 45,3 18,5 24,7 161,4 16,1-8,9 2005 3,2 40,1 44,5 17,3 17,8 108,8 15,9-1,2 2006 4,0 40,9 43,8 17,6 18,0 107,1 16,4-0,9 PARTICIPAÇÃO DAS ATIVIDADES NO VALOR ADICIONADO A PREÇOS BÁSICOS Em Percentagem DATA PIB - PRODUTO INTERNO BRUTO PIB - AGROPECUÁRIA PIB - INDÚSTRIA PIB - EXTRATIVA MINERAL PIB - TRANSFORMAÇÃO PIB - SERVIÇOS PIB - COMÉRCIO IMPOSTOS LÍQUIDOS SOBRE PRODUTOS 2000 115,4 5,6 27,7 1,6 17,2 66,7 10,6 15,4 2001 116,4 6,0 26,9 1,5 17,1 67,1 10,7 16,4 2002 116,1 6,6 27,1 1,6 16,9 66,3 10,2 16,1 2003 115,6 7,4 27,8 1,7 18,0 64,8 10,6 15,6 2004 116,5 6,9 30,1 1,9 19,2 63,0 11,0 16,5 2005 116,0 5,7 29,3 2,5 18,1 65,0 11,2 16,0 2006 5,5 28,8 2,9 17,4 65,8 11,5 Notas: ¹Dados calculados com base na Nova Metodologia do Sistema de Contas Nacionais implantado pelo IBGE e têm como referência inicial o ano 2000. ²Dados fornecidos pelo BACEN Fontes: IBGE e BACEN XIX Março de 2010 Conjuntura Econômica

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica Índices Econômicos - Março 2010 Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Arquivos da Próxima Edição Índices Econômicos - Março 2010 [PDF - 134KB] Se você é assinante da Revista Conjuntura Econômica, clique e veja o arquivo com os Índices Econômicos da próxima edição. Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

Índices Econômicos Índices gerais base: ago. 94 = 100 Oferta Global Índice Geral de Preços Índice Geral de Preços por Atacado Preços ao Disponibilidade Interna Oferta Global Disponibilidade Interna 1 Consumidor Brasil (total) Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) (média) 161392* - Col. 1 161384 - Col. 2 1006801 - Col. 3 1004780 - Col. 4 201467 - Col. 5 160868 - Col. 6 200045 - Col. 7 209425 - Col. 8 IGP-M IGP-10 2009 Ago. 393,187 397,758 420,280 427,897 330,555 418,528 403,253 410,402 Set. 394,155 398,738 421,484 429,123 331,166 419,147 404,945 411,843 Out. 393,995 398,575 421,151 428,784 331,214 419,405 405,129 412,274 Nov. 394,279 398,857 420,988 428,618 332,076 420,635 405,548 412,558 Dez. 393,842 398,407 419,786 427,395 332,884 421,051 404,499 412,275 2010 Jan. 397,816 402,425 423,809 431,491 337,188 423,740 407,049 413,098 Índice de preços por atacado Origem (IPA-OG) - Brasil - base: ago. 94 = 100 Produtos Agropecuários Produtos Industriais Total Indústria Extrativa Indústria de Transformação 1006802 - Col. 9 1006806 - Col. 10 1006807 - Col. 11 1006811 - Col. 12 2009 Ago. 512,286 381,477 492,738 379,056 Set. 508,414 383,887 491,336 381,582 Out. 507,144 383,798 477,597 381,888 Nov. 507,441 383,528 475,801 381,662 Dez. 501,311 383,589 477,592 381,673 2010 Jan. 499,725 388,842 477,556 387,090 Índice de preços por atacado Origem (IPA-OG) Brasil base: dez.07 = 100 Produtos Agropecuários Produtos Industriais Indústria Extrativa Lavouras Temporárias Lavouras Permanentes Pecuária Carvão Mineral Minerais Metálicos Minerais Não-Metálicos 1006803 - Col. 13 1006804 - Col. 14 1006805 - Col. 15 1006808 - Col. 16 1006809 - Col. 17 1006810 - Col. 18 2009 Ago. 99,548 91,417 104,681 127,455 121,313 135,946 Set. 100,015 92,573 101,527 127,455 120,838 135,765 Out. 101,693 89,977 99,487 127,455 115,558 135,133 Nov. 102,566 93,546 97,126 127,455 114,789 135,193 Dez. 100,182 96,108 96,170 127,455 114,972 136,188 2010 Jan. 99,383 96,895 96,127 127,455 114,473 137,062 *Nota: Código referente à série do site www.portal.ibre.fgv.br. 1 Número de série alterado de 161570 para 1004780 não havendo alterações nos valores, série histórica a partir de agosto de 1994. Março de 2010 Conjuntura Econômica XX

Índices Econômicos Índice de preços por atacado Origem (IPA-OG) - Brasil - base: dez. 07 = 100 Indústria de Transformação Produtos Alimentícios e Bebidas Produtos do Fumo Produtos Têxteis Artigos do Vestuário Couros e Calçados Produtos de Madeira Celulose, Papel e Produtos de Papel Produtos Derivados do Petróleo e Álcool 1006812 - Col. 19 1006813 - Col. 20 1006814 - Col. 21 1006815 - Col. 22 1006816 - Col. 23 1006817 - Col. 24 1006818 - Col. 25 1006819 - Col. 26 2009 Ago. 112,615 120,541 104,268 106,426 87,428 109,791 94,129 109,483 Set. 114,367 120,541 104,711 106,333 88,322 109,484 95,274 112,258 Out. 114,058 120,251 105,118 108,064 89,798 109,352 95,418 113,824 Nov. 114,122 120,251 105,100 107,361 90,108 109,849 96,627 114,758 Dez. 113,938 120,251 104,755 107,281 90,338 109,553 97,964 115,538 2010 Jan. 116,778 120,251 105,700 106,053 90,152 108,341 99,184 118,493 Índice de preços por atacado Origem (IPA-OG) - Brasil - base: dez. 07 = 100 Indústria de Transformação Produtos Químicos Artigos de Borracha e de Material Plástico Produtos de Minerais Não-Metálicos Metalurgia Básica Produtos de Metal Máquinas e Equipamentos Equipamentos de Informática 1006820 - Col. 27 1006821 - Col. 28 1006822 - Col. 29 1006823 - Col. 30 1006824 - Col. 31 1006825 - Col. 32 1006826 - Col. 33 2009 Ago. 105,198 109,631 112,398 109,817 111,684 103,830 91,577 Set. 104,018 109,477 112,563 110,944 111,527 103,955 88,493 Out. 103,472 110,045 113,464 110,719 111,152 104,012 85,722 Nov. 101,615 110,023 113,285 110,541 110,999 104,267 85,539 Dez. 100,610 109,918 113,335 110,919 110,958 104,409 84,291 2010 Jan. 103,009 109,591 113,386 112,914 111,455 104,686 82,528 Índice de preços por atacado Origem (IPA-OG) produtos industriais Brasil base: dez. 07 = 100 Indústria de Transformação Máquinas, Aparelhos e Material Elétrico Material Eletrônico, Aparelhos e Equipamentos de Comunicação Veículos Automotores, Reboques, Carrocerias e AutoPeças Outros Equipamentos de Transporte Móveis e Artigos de Mobiliário 1006827 - Col. 34 1006828 - Col. 35 1006829 - Col. 36 1006830 - Col. 37 1006831 - Col. 38 2009 Ago. 100,541 90,304 99,511 103,919 107,177 Set. 101,329 90,092 99,598 104,452 107,740 Out. 99,154 88,808 100,149 103,729 107,671 Nov. 97,809 88,478 100,565 103,423 108,055 Dez. 98,611 88,062 100,633 103,423 106,769 2010 Jan. 100,510 87,807 100,922 101,673 107,697 XXI Março de 2010 Conjuntura Econômica

Índices Econômicos Total Total Preços ao consumidor Brasil base: ago. 94 = 100 Alimentação Gêneros Alimentícios Alimentação Fora Preços ao Consumidor (Custo de Vida) Total Aluguel e Encargos Habitação Serviço Público de Residência Mobiliário Roupas de Cama, Mesa e Banho 201467 - Col. 5 201475 - Col. 1 204581 - Col. 1A 204598 - Col. 1B 201483 - Col. 2 204601 - Col. 2A 204611 - Col. 2B 204628 - Col. 2C 204636 - Col. 2D 2009 Ago. 330,555 277,637 273,699 306,544 440,163 552,584 601,260 281,617 182,347 Set. 331,166 277,336 273,215 307,873 441,957 555,360 604,834 280,858 181,320 Out. 331,214 274,707 270,114 309,480 444,224 558,823 609,295 282,922 181,284 Nov. 332,076 275,445 270,733 311,249 445,376 560,852 611,473 285,352 180,250 Dez. 332,884 275,996 271,106 313,365 446,000 561,991 612,072 284,025 181,312 2010 Jan. 337,188 280,335 275,617 316,080 447,353 563,218 612,372 281,524 181,276 Preços ao consumidor Brasil base: ago. 94 = 100 Habitação Eletrodomésticos e Equipamentos Artigos de Conservação e Reparo Utensílios Total Eletrodomésticos Equipamentos Eletrônicos Diversos Total Material Limpeza Pintura Hidráulico 204644 - Col. 2E 204652 - Col. 2EA 204660 - Col. 2EB 204679 - Col. 2F 204687 - Col. 26 204695 - Col. 2GA 204709- Col. 2GB 204717- Col. 2GC 2009 Ago. 107,703 173,056 59,651 210,866 280,449 287,144 313,264 250,428 Set. 107,372 172,414 59,573 212,583 280,581 286,665 310,057 253,580 Out. 107,341 172,149 59,674 214,321 280,439 286,514 308,923 254,032 Nov. 107,455 173,598 59,414 212,478 280,028 285,566 309,132 256,564 Dez. 107,646 175,054 59,196 212,264 280,324 286,375 307,996 255,934 2010 Jan. 108,231 176,638 59,202 212,667 282,366 288,898 310,106 255,240 Preços ao consumidor Brasil base: ago. 94 = 100 Habitação Vestuário Material Elétrico Serviços de Residência Total Roupas Calçados Acessórios do Vestuário Tecidos e Armarinho Serviços de Vestuário 204725 - Col. 2GD 204741 - Col. 2H 201491 - Col. 3 204751 - Col. 3A 204768 - Col. 3B 204776 - Col. 3C 204784 - Col. 3D 204792 - Col. 3E 2009 Ago. 200,636 429,264 154,410 142,533 151,724 203,893 189,303 297,720 Set. 203,048 431,006 155,062 143,274 152,153 204,593 188,295 298,272 Out. 205,361 432,187 155,511 143,696 152,603 204,707 188,699 301,325 Nov. 207,182 433,492 156,937 145,148 153,836 206,513 189,225 301,218 Dez. 208,276 434,616 158,538 146,390 156,240 208,454 189,874 301,556 2010 Jan. 211,364 439,555 158,678 146,861 155,178 209,403 189,536 305,568 Março de 2010 Conjuntura Econômica XXII

Índices Econômicos Total Total Preços ao consumidor Brasil base: ago. 94 = 100 Serviços de Saúde Hospitais e Laboratórios Médico, Dentista e Outros Saúde e Cuidados Pessoais Total Produtos Médicos e Odontológicos Medicamentos Aparelhos Médico- Odontológicos Produtos Farmacêuticos 201505 - Col. 4 204806 - Col. 4A 204814 - Col. 4AA 204822 - Col. 4AB 204830 - Col. 4B 204849 - Col. 4BA 204857 - Col. 4BB 204865 - Col. 4BC 204873 - Col. 4C 2009 Ago. 342,072 442,059 260,050 452,030 291,384 306,242 228,193 141,719 255,089 Set. 342,278 443,620 262,794 453,532 292,107 307,160 228,139 141,505 254,043 Out. 343,071 444,951 262,483 454,949 292,017 306,981 228,586 141,209 254,846 Nov. 343,293 446,422 262,499 456,497 292,849 307,790 228,963 143,473 253,836 Dez. 344,100 447,670 265,742 457,644 293,230 308,253 229,079 143,242 254,465 2010 Jan. 345,070 449,288 263,191 459,479 293,651 308,661 229,937 142,381 255,160 Cuidados Pessoais Total Total Preços ao consumidor Brasil base: ago. 94 = 100 Cursos Formais Educação, Leitura e Recreação Educação Cursos Não-Formais Material Escolar Transporte Leitura Recreação Total Público 201513 - Col. 5 204881 - Col. 5A 204891 - Col. 5AA 204903 - Col. 5AB 204911 - Col. 5AC 204921 - Col. 5B 204938 - Col. 5C 201521 - Col. 6 204946 - Col. 6A 2009 Ago. 397,685 447,520 514,391 390,210 284,836 353,354 304,599 326,690 529,226 Set. 397,595 447,601 514,391 390,172 285,466 353,484 304,175 327,489 529,282 Out. 398,041 447,941 514,391 390,634 287,296 352,649 304,993 329,954 529,268 Nov. 399,200 448,019 514,391 391,291 286,976 350,120 308,607 330,679 529,245 Dez. 400,395 448,388 514,391 392,720 287,719 350,962 311,286 331,687 531,452 2010 Jan. 412,781 470,166 545,315 400,533 288,884 351,173 308,538 343,120 560,111 Preços ao consumidor Brasil base: ago. 94 = 100 Transporte (Próprio) Despesas Diversas Total Veículos Peças e Acessórios Combustíveis e Lubrificantes Serviços de Oficina Total Bebidas Alcóolicas e Fumo Outras Despesas Diversas 204954 - Col. 6B 204962 - Col. 6BA 204970 - Col. 6BB 204989 - Col. 6BC 204997 - Col. 6BD 201531 - Col. 7 205004 - Col. 7A 205012 - Col. 7B 2009 Ago. 254,720 75,163 227,585 428,280 223,583 290,798 314,880 273,512 Set. 255,884 74,893 227,980 429,750 227,392 293,113 314,851 277,952 Out. 259,557 74,994 227,183 438,550 227,693 292,555 313,277 278,292 Nov. 260,646 75,134 227,668 440,613 228,855 292,715 312,565 279,232 Dez. 261,181 74,867 228,575 441,475 228,944 293,221 313,779 279,113 2010 Jan. 265,661 74,853 229,141 453,698 227,729 295,455 314,702 282,551 XXIII Março de 2010 Conjuntura Econômica

Índices Econômicos Preços ao consumidor Rio de Janeiro disponibilidade interna (IPC/RJ-DI) base: ago. 94 = 100 Preços ao Consumidor Total Alimentação Habitação Vestuário Saúde e Cuidados Pessoais Educação, Leitura e Recreação Transportes Despesas Diversas 1001812 - Col. 8 1001813 - Col. 8A 1001814 - Col. 8B 1001815 - Col. 8C 1001816 - Col. 8D 1001817 - Col. 8E 1001818 - Col. 8F 1001819 - Col. 8G 2009 Ago. 346,789 280,292 441,551 184,372 378,186 378,114 406,529 266,547 Set. 347,110 279,213 443,054 185,326 379,313 378,039 406,563 268,112 Out. 347,671 277,672 445,230 186,561 380,486 380,194 407,421 268,087 Nov. 348,920 279,581 447,347 187,628 379,774 379,793 408,388 268,602 Dez. 350,604 282,521 447,800 189,250 380,610 380,365 411,507 269,010 2010 Jan. 353,805 287,007 449,892 188,692 381,303 391,825 410,213 274,050 Preços ao consumidor São Paulo disponibilidade interna (IPC/SP-DI) base: ago. 94 = 100 Total Alimentação Habitação Vestuário Preços ao Consumidor Saúde e Cuidados Pessoais Educação, Leitura e Recreação Transportes 1001820 - Col. 9 1001821 - Col. 9A 1001822 - Col. 9B 1001823 - Col. 9C 1001824 - Col. 9D 1001825 - Col. 9E 1001826 - Col. 9F 1001827 - Col. 9G 2009 Ago. 311,951 269,397 405,764 135,280 321,475 418,104 282,988 317,537 Set. 312,916 269,525 408,000 135,921 321,476 418,453 284,349 319,874 Out. 312,640 265,815 410,775 136,299 321,479 417,829 287,835 318,057 Nov. 313,596 266,199 411,727 138,430 322,282 420,485 289,037 318,792 Dez. 313,920 265,971 412,057 139,664 322,525 422,410 289,664 319,203 2010 Jan. 319,415 270,837 412,559 140,388 323,387 434,811 308,596 320,657 Despesas Diversas Preços ao consumidor municípios das capitais base: dez. 2000 = 100 Preço ao Consumidor - Total Belo Horizonte Brasília Porto Alegre Recife Salvador 1002627 - Col. 11 1002628 - Col. 12 1002633 - Col. 17 1002634 - Col. 18 1002635 - Col. 19 2009 Ago. 175,634 170,496 175,110 179,301 176,021 Set. 176,373 171,038 175,412 178,873 175,899 Out. 176,308 171,581 175,632 178,986 175,917 Nov. 176,955 172,013 175,919 179,876 175,314 Dez. 177,646 172,226 175,939 180,398 175,675 2010 Jan. 179,432 173,480 177,271 182,421 177,549 Março de 2010 Conjuntura Econômica XXIV

Índices Econômicos Custo da construção índice nacional (INCC) base: ago. 94 = 100 Índice Nacional de Custo da Construção Média Mão-de-Obra Materiais, Equipamentos e Serviços H1 (1 e 2 Pavimentos) H4 (3, 4, 5 e 6 Pavimentos) H12 (10 e mais Pavimentos) 160868 - Col. 1A 160906 - Col. 1 160914 - Col. 2 160876 - Col. 3 160884 - Col. 4 160892 - Col. 5 2009 Ago. 418,528 490,748 364,177 410,945 425,826 419,952 Set. 419,147 491,341 364,806 411,592 426,495 420,503 Out. 419,405 491,441 365,169 411,958 426,766 420,678 Nov. 420,635 493,427 365,870 413,274 428,109 421,735 Dez. 421,051 493,402 366,581 413,893 428,460 422,092 2010 Jan. 423,740 496,761 368,781 416,647 431,078 424,846 Custo da construção municípios das capitais Rio de Janeiro base: ago. 94 = 100 Média H1 (1 e 2 Pavimentos) Índice de Custo da Construção Civil H4 (3, 4, 5 e 6 Pavimentos) H12 (10 e mais Pavimentos) Mão-de-Obra Materiais, Equipamentos e Serviços 159363 - Col. 6 159371 - Col. 7 159381- Col. 8 159398 - Col. 9 159401 - Col. 10 159411 - Col. 11 2009 Ago. 414,990 414,103 416,079 414,429 514,405 344,251 Set. 415,082 413,934 416,164 414,656 514,476 344,353 Out. 415,232 413,730 416,447 414,857 514,362 344,654 Nov. 415,683 414,114 416,925 415,316 514,362 345,356 Dez. 416,548 414,263 417,924 416,408 514,362 346,702 2010 Jan. 417,254 414,986 418,586 417,147 514,362 347,801 Custo da construção municípios das capitais base: ago. 94 = 100 Belo Horizonte Brasília Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra 160957 - Col. 15 160965 - Col. 16 160973 - Col. 17 160981 - Col. 18 160991 - Col. 19 161007 - Col. 20 2009 Ago. 450,176 386,535 525,277 394,532 362,809 431,516 Set. 451,761 387,381 527,910 395,158 363,880 431,516 Out. 452,097 387,928 527,910 395,281 364,090 431,516 Nov. 453,374 389,396 528,834 396,146 365,571 431,516 Dez. 455,166 390,810 531,114 396,941 366,932 431,516 2010 Jan. 469,464 392,512 563,889 397,030 367,068 431,539 XXV Março de 2010 Conjuntura Econômica

Índices Econômicos Custo da construção municípios das capitais base: ago. 94 = 100 Porto Alegre Recife Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra 161252 - Col. 36 161260 - Col. 37 161279 - Col. 38 161287 - Col. 39 161295 - Col. 40 161309 - Col. 41 2009 Ago. 434,758 394,912 472,294 443,046 367,053 521,676 Set. 435,455 396,086 472,294 443,987 368,459 521,676 Out. 435,570 396,280 472,294 444,578 369,342 521,676 Nov. 435,963 396,942 472,294 460,608 370,726 561,568 Dez. 436,243 397,415 472,294 461,218 371,196 562,349 2010 Jan. 437,379 399,330 472,294 463,499 374,400 562,712 Custo da construção municípios das capitais base: ago. 94 = 100 Salvador São Paulo Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra 161317 - Col. 51 161325 - Col. 52 161333 - Col. 53 161341 - Col. 54 161351 - Col. 55 161368 - Col. 56 2009 Ago. 437,316 347,538 556,904 411,907 365,645 469,238 Set. 439,068 348,467 559,901 412,134 365,938 469,373 Out. 439,738 348,727 561,204 412,349 366,312 469,373 Nov. 439,906 348,990 561,204 412,598 366,649 469,501 Dez. 439,955 349,067 561,204 412,589 367,106 468,871 2010 Jan. 440,982 350,747 561,087 414,439 370,325 468,873 Custo da construção municípios das capitais séries especiais base: ago.94 = 100 Belém Goiânia Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra 160922 - Col. 12 160930 - Col. 13 160949 - Col. 14 161139 - Col. 33 161147 - Col. 34 161155 - Col. 35 2009 Jul. 344,511 320,685 386,806 422,292 379,205 496,548 Ago. 344,977 321,403 386,806 421,461 377,910 496,548 Set. 345,995 322,971 386,806 421,443 377,882 496,548 Out. 355,803 323,059 414,474 422,074 378,866 496,548 Nov. 355,747 322,840 414,717 422,513 379,550 496,548 Dez. 356,333 323,743 414,717 421,771 378,394 496,548 Março de 2010 Conjuntura Econômica XXVI

Índices Econômicos Total Custo da construção municípios das capitais séries especiais base: ago.94 = 100 Curitiba Florianópolis Fortaleza Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra Total Materiais, Equipamentos e Serviços Mão-de-Obra 161041- Col. 24 161058 - Col. 25 161066 - Col. 26 161074 - Col. 27 161082 - Col. 28 161090 - Col. 29 161104 - Col. 30 161112 - Col. 31 161120 - Col. 32 2009 Jul. 402,739 374,782 432,279 447,662 355,187 637,824 432,632 364,263 511,242 Ago. 407,177 374,315 444,763 447,388 354,787 637,824 432,083 363,548 511,242 Set. 408,232 375,632 445,332 447,686 355,224 637,824 432,847 364,542 511,242 Out. 408,788 376,505 445,332 447,838 355,447 637,824 433,982 366,020 511,242 Nov. 409,401 377,455 445,353 447,926 355,575 637,824 433,811 365,797 511,242 Dez. 409,272 377,188 445,463 448,044 355,748 637,824 437,626 370,762 511,242 Comum Custo nacional da construção civil e obras públicas por tipo de obras base: mar. 99 = 100 Em Rocha A Céu Aberto Escavação Limpeza e Tratamento de Fundação em Rocha Em Rocha Subterrânea Obras Hidrelétricas (Índices Específicos, por tipo de Obras) Massa Armado* Massa sem Cimento e Aço Concreto Estrutural s/ Cimento e Aço Compactado a Rolo s/cimento Projetado s/ Cimento e Aço 160086 - Col. 1 160094 - Col. 2 1000305 - Col. 2A 160108 - Col. 3 160132 - Col. 4 160 116 - Col. 5 1000327 - Col. 7A 1000325 - Col. 7B 1000326 - Col. 7C 1000328 - Col. 7D 2009 Ago. 257,102 211,202 209,214 209,947 241,445 253,179 209,118 211,374 233,352 245,730 Set. 257,015 211,104 209,396 212,088 241,562 253,231 209,754 212,489 233,598 246,731 Out. 257,728 211,091 209,595 207,851 241,367 253,162 209,134 211,723 233,210 247,059 Nov. 257,424 211,051 209,617 208,445 240,799 252,801 209,167 211,740 233,206 247,355 Dez. 256,073 210,670 215,534 208,171 240,582 252,438 208,864 211,670 233,145 247,398 2010 Jan. 256,610 211,285 215,850 208,014 240,543 252,477 208,900 211,802 232,715 247,807 Custo nacional da construção civil e obras públicas por tipo de obras base: mar. 99 = 100 Obras Hidrelétricas (Índices Específicos, por tipo de Obras) Armação s/ Fornecimento de Aço Obras Hidrelétricas (Índices Elementares) Outros Outros Mão-de-Obra Equipamento Fôrma de Madeira Enrocamento Aterro Compactado Administração Especializada Não Especializada Nacional Equipamentos Importado 160159 - Col. 8 160167 - Col. 9 160175 - Col. 10 160183 - Col. 11 159878 - Col. 12 159886 - Col. 13 159894 - Col. 14 159908 - Col. 15 1000304 - Col. 15A 159916 - Col. 16 2009 Ago. 224,934 217,890 216,683 240,451 195,237 201,338 240,569 250,548 216,977 148,765 Set. 225,763 219,098 216,381 240,349 197,902 202,497 242,900 250,542 216,993 148,540 Out. 225,636 219,083 216,663 239,496 198,081 202,941 243,535 250,766 216,273 146,422 Nov. 225,867 219,165 216,557 239,184 198,314 203,252 243,535 250,609 216,119 146,274 Dez. 225,635 219,217 215,547 238,877 198,390 203,400 243,796 249,656 215,457 146,474 2010 Jan. 226,296 219,394 216,160 239,865 198,405 203,307 244,737 249,901 215,691 146,925 *Nota: Esta série inclui cimento e aço em sua composição. XXVII Março de 2010 Conjuntura Econômica

Índices Econômicos Custo nacional da construção civil e obras públicas por tipo de obras base: mar. 99 = 100 Obras Hidrelétricas (Índices Elementares) Material de Construção Cimento Madeira Produtos Manufaturados Pneus Siderúrgicos De Ferro Fundido De Aço Galvanizado De Borracha De Cobre 159924 - Col. 17 159932 - Col. 18 159940 - Col. 19 159967 - Col. 21 159975 - Col. 22 160078 - Col. 23 159983 - Col. 24 159991 - Col. 25 2009 Ago. 267,487 210,977 395,132 228,464 282,892 245,888 235,091 224,880 Set. 267,486 210,645 391,573 228,632 283,665 246,025 232,904 224,895 Out. 271,047 211,843 391,586 229,996 283,358 246,489 233,162 233,490 Nov. 272,158 210,971 388,844 229,099 283,213 246,489 234,178 228,842 Dez. 272,167 211,089 387,975 228,752 283,182 246,624 239,344 232,710 2010 Jan. 276,901 209,638 383,021 232,307 282,995 246,654 242,701 233,643 Custo nacional da construção civil e obras públicas por tipo de obras outros tipos de obras Óleo Diesel Gasolina Lubrificantes e Graxas Obras Hidrelétricas (Índices Elementares) Material de Construção (base: mar. 99 = 100) Explosivos Material para Perfuração Eletrodos Aditivos de Concreto Produtos de PVC Edificação Total - Média Geral (base: ago. 94 = 100) 160027 - Col. 26 160019 - Col. 27 160000 - Col. 28 160035 - Col. 29 160043 - Col. 30 160051 - Col. 31 160061 - Col. 32 1000309 - Col. 33 159428 - Col. 35 2009 Ago. 497,325 277,696 299,906 211,798 213,427 320,273 196,702 222,052 418,528 Set. 497,596 277,554 300,723 211,959 212,068 323,270 196,557 227,155 419,147 Out. 497,913 279,950 299,837 211,996 209,799 328,894 196,698 232,929 419,405 Nov. 498,507 280,623 297,998 212,373 210,297 323,472 197,702 233,829 420,635 Dez. 496,882 278,879 294,198 212,830 209,270 323,498 197,859 233,300 421,051 2010 Jan. 497,491 283,203 292,599 217,542 206,726 337,585 198,296 233,395 423,740 Custo nacional da construção civil e obras públicas por tipo de obras base: dez. 2000 = 100 Obras de Artes Especiais Pavimentação Terraplenagem Consultoria (Supervisão e Projetos) Obras Rodoviárias Drenagem Sinalização Horizontal Pavimentos de Concreto de Cimento Portland Conservação Rodoviária Ligantes Betuminosos 157964 - Col. 36 157972 - Col. 37 157956 - Col. 38 157980 - Col. 39 1002385 - Col. 39A 1002386 - Col. 39B 1002387 - Col. 39C 1002388 - Col. 39D 1002389 - Col. 39E 2009 Ago. 201,579 220,314 196,554 160,547 203,794 195,331 186,036 195,117 250,567 Set. 201,984 220,414 195,877 161,251 204,285 195,460 186,084 195,795 251,936 Out. 203,026 220,770 195,367 161,642 204,993 195,796 185,994 196,465 251,744 Nov. 203,441 221,425 195,761 162,241 205,591 195,987 186,458 197,133 251,384 Dez. 203,400 221,434 195,722 162,446 205,376 196,288 186,475 197,261 251,969 2010 Jan. 203,713 222,272 196,701 162,648 205,751 196,267 186,752 197,939 251,831 Março de 2010 Conjuntura Econômica XXVIII

Índices Econômicos Custo nacional da construção civil e obras públicas por tipo de obras base: ago. 94 = 100 Obras Portuárias Estruturas e Obras em Concreto Armado Estruturas e Fundações Metálicas Dragagem Enrocamento Redes de Energia Elétrica e Sinalização Ferroviária Linhas Férreas Obras Complementares 159665 - Col. 40 159673 - Col. 41 159681 - Col. 42 159691 - Col. 43 159703 - Col. 44 159711 - Col. 45 159721 - Col. 46 2009 Ago. 378,327 424,783 516,339 332,491 497,528 344,776 349,836 Set. 378,117 424,971 515,730 332,941 511,416 329,218 350,508 Out. 378,812 425,593 515,436 332,779 512,947 333,141 351,126 Nov. 379,039 426,123 516,176 333,446 513,998 333,558 350,970 Dez. 379,080 426,186 515,988 332,802 531,635 334,263 351,515 2010 Jan. 379,164 425,971 518,171 335,228 543,713 332,896 352,780 Índice Nacional de Custo da Construção por Estágios - DI* INCC por Estágios - DI - Materiais, Equipamentos e Serviços Todos os Itens Materiais, Equipamentos e Serviços Materiais e Equipamentos Materiais para Estrutura Material Metálico Materiais para Estrutura Material de Madeira Material à Base de Minerais Não-Metálicos Materiais para Instalação Materiais para Instalação Instalação Hidráulica Instalação Elétrica 1004888 - Col. 47A 1006972 - Col. 48A 1004889 - Col. 49A 1004896 - Col. 50A 1004899 - Col. 51A 1004900 - Col. 52A 1004901 - Col. 53A 1004897 - Col. 54A 1004903 - Col. 55A 1004904 - Col. 56A 2009 Ago. 418,528 364,177 291,102 352,208 386,671 306,195 328,436 219,967 226,582 201,835 Set. 419,147 364,806 291,542 351,576 382,772 306,486 328,849 222,296 228,192 205,178 Out. 419,405 365,169 291,524 351,722 381,170 306,885 329,595 220,885 228,241 201,585 Nov. 420,635 365,870 291,966 352,409 380,183 306,078 331,358 221,180 229,095 201,013 Dez. 421,051 366,581 292,453 353,080 380,411 307,221 332,011 221,724 229,336 202,001 2010 Jan. 423,740 368,781 293,440 354,395 380,424 308,299 333,821 222,953 229,776 204,392 Índice Nacional de Custo da Construção por Estágios - DI* INCC por Estágios - DI - Materiais, Equipamentos e Serviços Materiais para Acabamento Produtos Químicos Revestimentos, Louças e Pisos Materiais para Acabamento Esquadrias e Ferragens Material para Pintura Madeira para Acabamento Pedras Ornamentais para Construção Equipamentos para Transporte de Pessoas 1004898 - Col. 57A 1006987 - Col. 58A 1004905 - Col. 59A 1004906 - Col. 60A 1004907 - Col. 61A 1004909- Col. 62A 1006990 - Col. 63A 1006993 - Col. 64A 2009 Ago. 235,049 98,096 208,693 234,910 228,098 266,860 102,141 96,356 Set. 235,275 97,755 209,174 235,866 226,617 267,480 102,417 97,164 Out. 235,662 98,303 210,246 235,814 226,899 267,929 102,059 97,384 Nov. 235,912 98,058 210,530 236,697 226,389 268,445 101,658 97,428 Dez. 236,024 97,976 210,470 237,352 225,910 267,963 102,303 97,630 2010 Jan. 236,713 97,902 211,070 238,842 225,416 268,975 102,383 97,574 *Ver nota técnica. XXIX Março de 2010 Conjuntura Econômica

Índices Econômicos Índice Nacional de Custo da Construção por Estágios DI* INCC por Estágios - DI - Materiais, Equipamentos e Serviços INCC por Estágios - DI - Mão-de-Obra Serviços Mão-de-Obra Serviços Aluguéis e Taxas Serviços Pessoais Serviços Técnicos Mão-de-Obra Auxiliar Técnico Especializado 1004890 - Col. 65A 1004910 - Col. 66A 1004911 - Col. 67A 1006996 - Col. 68A 1004894 - Col. 69A 1004912 - Col. 70A 1004913 - Col. 71A 1004914 - Col. 72A 2009 Ago. 261,351 216,979 271,974 103,848 490,748 282,100 276,473 281,981 Set. 262,019 217,283 273,742 103,932 491,341 282,330 276,887 282,442 Out. 263,352 217,977 275,726 104,554 491,441 282,330 277,020 282,442 Nov. 264,265 218,627 276,556 105,033 493,427 283,470 278,013 284,012 Dez. 265,058 219,239 277,623 105,300 493,402 283,022 278,335 284,382 2010 Jan. 269,325 221,514 286,285 106,484 496,761 284,978 280,289 286,016 Agropecuária preços recebidos pelos agricultores Brasil base: ago. 94 = 100 Índices Agregados Lavouras Lavouras Produtos Animais Algodão em Caroço Amendoim em Casca Arroz em Casca Banana Batata-Inglesa Cacau Cana-de-Açúcar 41966 - Col. 1 41974 - Col. 2 201701 - Col. 4 201718 - Col. 5 201726 - Col. 6 201734 - Col. 7 201742 - Col. 8 201750 - Col. 9 203451 - Col. 12 2009 Mai. 452,521 297,574 247,500 239,393 377,781 251,613 297,060 579,666 329,866 Jun. 447,270 302,483 247,500 233,332 366,670 251,613 297,060 567,123 325,821 Jul. 438,024 307,154 247,500 251,514 366,670 258,065 300,001 577,185 328,661 Ago. 437,664 303,572 247,500 251,514 366,670 267,742 270,589 578,426 337,783 Set. 431,504 303,848 252,500 245,453 350,003 261,291 291,177 585,042 343,377 Out. 431,240 305,027 255,000 312,119 350,003 258,065 279,412 598,067 330,898 Agropecuária preços recebidos pelos agricultores Brasil base: ago. 94 = 100 Cebola Coco-da-Baía Feijão Fumo em Folha Lavouras Laranja Malva Mandioca Milho Pimenta-do-Reino 207805 - Col. 13 207813 - Col. 14 203494 - Col. 15 207716 - Col. 16 207732 - Col. 18 207831 - Col. 19 207759 - Col. 21 207740 - Col. 22 207856 - Col. 23 2009 Mai. 262,961 119,153 315,386 386,763 380,633 533,166 578,689 300,001 239,260 Jun. 255,554 117,025 303,847 389,412 345,554 528,319 569,633 300,001 - Jul. 285,183 117,025 298,078 386,763 312,569 489,543 558,441 281,819 - Ago. 244,443 114,897 290,386 387,425 321,470 518,625 561,793 272,728 - Set. 270,369 121,280 282,694 390,074 301,574 523,472 565,497 263,637 - Out. 337,035 127,663 269,232 388,749 336,129 508,931 571,904 263,637 - *Ver nota técnica. Março de 2010 Conjuntura Econômica XXX

Índices Econômicos Agropecuária preços recebidos pelos agricultores Brasil base: ago. 94 = 100 Lavouras 1 Produtos Animais 1 Soja Tomate Trigo (Grão) Boi Gordo para Corte Suíno para Corte Frango/Galinha para Corte Leite Ovos Mel de Abelha 207767 - Col. 25 207775 - Col. 26 207783 - Col. 27 201785 - Col. 29 207953 - Col. 30 207880 - Col. 31 207899 - Col. 32 207910 - Col. 34 207929 - Col. 35 2009 Mai. 452,949 294,288 366,669 309,027 270,947 236,473 275,001 257,538 384,647 Jun. 452,949 314,288 366,669 312,006 271,987 243,532 283,334 260,278 382,400 Jul. 435,302 285,716 358,336 314,006 272,730 254,120 291,667 258,908 384,273 Ago. 429,420 362,859 358,336 315,240 264,632 244,708 291,667 249,319 391,015 Set. 423,538 334,287 341,669 312,687 270,056 229,414 308,334 241,100 388,768 Out. 411,773 440,002 341,669 312,559 273,251 234,120 308,334 238,360 389,143 Agropecuária preços recebidos pelos agricultores unidades da federação base: ago. 94 = 100 Brasil Rondônia Acre Amazonas Pará Tocantins Ceará Paraíba Pernambuco 41958 - Col. 35 1001553 - Col. 36 1001554 - Col. 37 1001555 - Col. 38 1001557 - Col. 40 1001559 - Col. 41A 1001562 - Col. 44 1001564 - Col. 46 1001565 - Col. 47 2009 Mai. 396,951 500,281 531,710 431,317 646,247 457,477 410,940 352,835 391,295 Jun. 396,059 528,247 531,710 424,913 643,130 459,169 411,619 351,601 394,720 Jul. 392,636 502,852 511,879 413,637 649,238 459,792 413,584 354,734 396,562 Ago. 390,896 487,339 511,879 419,489 663,643 464,085 407,383 353,688 408,273 Set. 387,360 490,009 502,675 423,105 692,245 461,888 409,124 357,675 408,513 Out. 387,710 493,092 502,712 419,849 683,947 465,023 402,988 352,357 408,491 Agropecuária preços recebidos pelos agricultores unidades da federação base: ago. 94 = 100 Sergipe Bahia Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Rio Grande do Sul 1001567 - Col. 49 1001568 - Col. 50 1001569 - Col. 51 1001570 - Col. 52 1001571 - Col. 53 1001572 - Col. 54 1001573 - Col. 55 1001575 - Col. 57 1001577 - Col. 59 1001578 - Col. 60 Mato Grosso Goiás 2009 Mai. 342,356 604,680 384,114 361,100 414,315 505,339 424,441 448,526 448,775 449,185 Jun. 337,864 597,784 384,641 372,258 416,641 505,059 418,475 450,443 431,407 448,975 Jul. 337,638 595,194 391,290 364,700 430,154 498,049 408,321 446,641 433,465 450,265 Ago. 337,759 590,271 391,370 363,221 443,966 497,312 399,116 446,009 434,264 448,187 Set. 339,690 598,693 377,352 372,515 441,995 491,539 400,102 435,493 430,755 437,522 Out. 338,188 598,726 372,755 367,519 440,893 502,357 396,633 428,436 434,226 438,026 1 Sisal e lã foram retiradas da publicação, as séries em referência estão descontinuadas desde dezembro/2008. XXXI Março de 2010 Conjuntura Econômica

Índices Econômicos Agropecuária preços pagos pelos agricultores unidades da federação base: ago. 94 = 100 Brasil Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba 41842 - Col. 61 1001586 - Col. 62 1001587 - Col. 63 1001588 - Col. 64 1001589 - Col. 65 1001590 - Col. 66 2009 Abr. 505,515 556,205 544,434 633,376 592,900 691,227 Mai. 504,348 559,146 542,562 632,117 596,058 690,199 Jun. 501,069 564,002 543,667 641,928 599,348 695,776 Jul. 497,476 573,559 557,268 648,484 606,884 692,890 Ago. 497,879 576,431 559,591 648,993 609,354 701,495 Set. 498,305 580,975 559,701 664,042 614,536 710,784 Agropecuária preços pagos pelos agricultores unidades da federação base: ago. 94 = 100 Pernambuco Bahia Minas Gerais São Paulo Paraná 1001591 - Col. 67 1001594 - Col. 68 1001595 - Col. 69 1001598 - Col. 70 1001599 - Col. 71 2009 Abr. 601,673 599,955 469,731 526,811 498,953 Mai. 613,393 603,461 466,420 524,981 497,627 Jun. 615,251 601,431 462,105 521,860 492,165 Jul. 631,807 603,104 459,266 515,603 485,042 Ago. 637,865 601,786 457,226 515,580 486,797 Set. 640,833 601,904 456,381 514,555 487,745 Agropecuária preços pagos pelos agricultores unidades da federação base: ago. 94 = 100 Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás 1001600 - Col. 72 1001601 - Col. 73 1001602 - Col. 74 1001603 - Col. 75 1001604 - Col. 76 2009 Abr. 518,120 483,026 424,378 492,819 503,113 Mai. 517,260 482,593 423,814 488,735 497,262 Jun. 515,197 478,328 421,614 488,696 490,410 Jul. 507,241 474,663 419,310 487,498 484,719 Ago. 507,181 475,703 417,679 486,924 481,845 Set. 506,521 475,724 417,394 485,157 481,275 Agropecuária preços pagos pelos agricultores base: ago. 94 = 100 Subgrupos Brasil Sementes Fertilizantes Agrotóxicos Serviços Combustíveis Mão-de-Obra 41850 - Col. 77 41869 - Col. 78 41877 - Col. 79 41885 - Col. 80 41893 - Col. 81 41907 - Col. 82 2009 Abr. 404,114 489,149 303,060 363,546 585,041 755,972 Mai. 405,121 482,064 307,983 360,449 584,926 758,355 Jun. 405,856 467,636 308,319 362,526 573,386 768,318 Jul. 405,817 455,074 310,480 366,586 565,371 769,226 Ago. 408,367 454,391 313,232 368,734 564,252 768,004 Set. 410,675 450,382 315,013 367,182 567,673 771,161 Março de 2010 Conjuntura Econômica XXXII

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica Uma grande aposta no pré-sal Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Entrevista Klaus Kleber, de São Paulo O grupo Usiminas trabalha ativamente para promover o maior uso do aço na construção civil e recentemente firmou um contrato, dentro do programa Minha Casa, Minha Vida, para construção de 43 prédios em aço em Volta Redonda (RJ), destinados à faixa de renda de zero a três salários mínimos. Já estamos em contato com outras prefeituras para projetos semelhantes, diz Marco Antonio Castello Branco, presidente do grupo Usiminas. A crise internacional afetou as exportações do grupo, cuja queda não chegou a ser compensada pela maior demanda do mercado interno. Mas os investimentos estratégicos foram mantidos, assegura. Estamos investindo em tecnologia para atender a indústria naval e o pré-sal, com a instalação do resfriamento acelerado de chapas grossas na usina de Ipatinga (MG), que entrará em operação ainda este ano. A tecnologia é da Nippon Steel e seremos a única siderúrgica fora do Japão a usar essa técnica, que vai possibilitar a produção de aços mais resistentes, afirma Castello Branco. Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Conjuntura Econômica Quais têm sido os principais objetivos de sua gestão como presidente do grupo Usiminas desde junho de 2008? Marco Antônio Castello Branco O principal foco não só meu, mas de toda a administração da Usiminas é aumentar a competitividade do grupo. Para isso estamos desenvolvendo uma nova cultura empresarial com diretrizes baseadas na profissionalização cada vez maior da gestão, na meritocracia e na autonomia dos empregados, na transparência de processos e relacionamentos. Ao mesmo tempo, a arquitetura de negócios da Usiminas foi reformulada com base em quatro unidades Mineração e Logística, Siderurgia, Transformação do Aço e Bens de Capital, que passaram a atuar de forma integrada e com o objetivo de ampliar a oferta de produtos e serviços de maior valor agregado. A Usiminas é conhecida por ser uma empresa que estimula sugestões de seus funcionários em todos os níveis para aperfeiçoamento de suas operações e ganhos de produtividade. Como se dá esse processo? Valorizamos muito a participação dos funcionários de toda a empresa. Com esse objetivo, ampliamos a autonomia dada aos empregados que não fazem parte da alta administração, o que consideramos essencial nesse processo de mudança. Implantamos diversos projetos nesse sentido, que dão voz ao colaborador, e já obtivemos resultados muito claros quanto às vantagens desse tipo de participação. Com o programa Produtividade e Ação conseguimos uma redução de custos da ordem de R$ 443 milhões apenas nos primeiros nove meses de 2009, por meio de ideias dos empregados. Esse número poderá chegar a R$ 1,4 bilhão. O Plano de Desenvolvimento da Usiminas, anunciado no início de 2008, previa investimentos de US$ 9 bilhões para expandir a produção em 6,5 milhões de toneladas de aço. Como tem sido o andamento do Plano? Houve modificações em vista da conjuntura internacional? Com a eclosão da crise financeira mundial, o mercado siderúrgico foi duramente afetado, registrando uma queda abrupta da demanda internacional. Nesse cenário, o Conselho de Administração da Usiminas julgou necessário suspender a implantação de uma nova usina, que estava prevista para ser construída em Santana do Paraíso (MG), com capacidade aproximada de produção da ordem de 5 milhões de toneladas de aço bruto/ano. O projeto foi apenas suspenso e deverá ser analisado novamente este ano. Quais os avanços recentes do grupo Usiminas, particularmente no que se refere à incorporação de novas tecnologias? Apesar da postergação da ampliação da capacidade bruta, mantivemos investimentos estratégicos, voltados para a agregação de valor. A Usiminas vai inaugurar, em 2011, uma nova linha de tiras a quente na antiga Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa) em Cubatão (SP), que demandou cerca de R$ 2,5 bilhões, e uma nova linha de galvanização em Ipatinga, orçada em quase R$ 1 bilhão. Também estamos investindo em tecnologia para atender a indústria naval e o pré-sal, com a instalação do Resfriamento Acelerado de Chapas Grossas na usina de Ipatinga, que entrará em operação ainda em 2010. A tecnologia é da Nippon Steel e seremos a única siderúrgica fora do Japão a usar essa técnica, que vai possibilitar a produção de aços mais resistentes. Como tem funcionado o sistema de parcerias com indústrias, como setor automobilístico, por meio da Usiminas Mecânica S.A. (Usimec) e ou outras controladas? A Usiminas fornece tanto laminados para montadoras quanto produtos mais elaborados, como peças estampadas e até cabines completas, por meio da Automotiva Usiminas. É um setor-chave na nossa atuação e com o qual mantemos um relacionamento muito próximo. Além da Automotiva Usiminas, temos outras controladas atuando diretamente em segmentos específicos, como a Usiminas Mecânica, que passou a atender o setor de óleo e gás, e está construindo uma fábrica de módulos para plataformas offshore que terá atuação totalmente direcionada às demandas decorrentes da exploração de petróleo na camada pré-sal. Quais as alterações introduzidas no sistema de distribuição de aço? Criamos também, no final do ano passado, a Soluções Usiminas, que atuará forte no mercado de distribuição e transformação do aço, podendo atender demandas menores com uma agilidade que não conseguimos com o produto saindo diretamente na usina. Ela pode, inclusive, fornecer blanks para o

setor automotivo, ampliando a parceria do grupo com as indústrias montadoras. O setor industrial, o mais afetado pela crise internacional, vem gradativamente em recuperação, aproximando-se dos níveis pré-crise, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI). A demanda interna de produtos de aço, estimulada por desonerações fiscais para automóveis, construção civil e produtos da linha branca, tem suprido a redução das exportações? Os incentivos ao consumo foram essenciais para manter o mercado interno aquecido e amortecer os impactos da crise mundial sobre a economia do país. Mas apesar de a economia nacional ter se comportado melhor que a internacional, o consumo de aço caiu nas duas frentes. Segundo o Instituto Aço Brasil (IABr) antigo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS), as vendas domésticas do setor siderúrgico tiveram redu-ção de 25,2% em 2009, na comparação com o ano anterior. Dessa forma, o consumo interno não teve condições de compensar a depressão das vendas internacionais. Percentualmente, ao longo de 2009 a Usiminas conseguiu manter entre 15% e 20% da receita proveniente de exportações, o que está dentro dos níveis históricos da empresa de presença no mercado externo. Quais têm sido as iniciativas que a Usiminas tem tomado para promoção do maior uso de aço na construção civil? A questão do uso do aço na construção civil é cultural, pois tecnicamente o aço oferece vantagens, como maior velocidade na execução da obra. Até mesmo nas universidades de engenharia, o ensino técnico sobre a utilização de aço na construção civil é deixado de lado, formando profissionais sem esse knowhow e sem essa cultura. Há uma ideia de que o aço inviabiliza projetos de construção de moradias e deve ser usado apenas para obras industriais. Nesse sentido, a Usiminas tem desenvolvido estruturas em aço, inclusive com projetos voltados apenas para moradias de interesse social, que mostram a viabilidade das estruturas metálicas em diversos tipos de construção. Estamos oferecendo também soluções em aço para estádios e obras de infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. Fizemos um levantamento de todos os estádios, das empresas de engenharia que estão oferecendo possibilidades e qual é a melhor solução que se adapta a cada um dos projetos. Página 1 / 2 Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica Uma grande aposta no pré-sal Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Entrevista Especificamente qual a participação que já tem ou poderia ter para a implementação do programa Minha Casa, Minha Vida, lançado pelo governo federal? O programa Minha Casa, Minha Vida é uma ótima oportunidade para abrirmos um mercado importante e ainda mostrarmos o potencial do aço na construção. Fechamos agora o erguimento dos primeiros prédios em aço do programa, em Volta Redonda, no Rio de Janeiro. Serão moradias destinadas a famílias com renda de zero a três salários mínimos, num total de 688 apartamentos, distribuídos em 43 prédios com 16 unidades cada um. Já estamos em contato com outras prefeituras para fechar projetos semelhantes dentro do programa. Desenvolvemos o fechamento completo de um prédio, não só a estrutura das vigas, dos perfis e dos pilares, mas também o fechamento das paredes de aço com revestimento térmico. Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! São notórias as dificuldades que o real sobrevalorizado causa às exportações brasileiras, notadamente de produtos industriais. Acredita que possa haver uma retomada neste ano das vendas de produtos com maior valor agregado? O câmbio valorizado é uma realidade e as empresas exportadoras têm de aprender a lidar com isso. Com o real caro, a dificuldade de se competir no mercado internacional, especialmente em commodities, aumenta exponencialmente e uma forma de fugir da competição direta de preços com países de moeda desvalorizada é a agregação de valor. A Usiminas vem investindo pesado na ampliação da oferta de produtos de maior valor agregado, com um foco em produtos acabados feitos pela Usiminas Mecânica. Nosso plano é que, entre 2014 e 2015, as vendas de produtos agregados representem 50% de nossas vendas totais, tanto no mercado externo quanto no interno. Hoje esse porcentual é de 22%. Qual o volume e valor das exportações da Usiminas em 2009 e quais as perspectivas para este ano? O dado fechado de 2009 ainda não foi divulgado, mas até o terceiro trimestre do ano passado as exportações haviam alcançado R$ 1,333 bilhão. Isso corresponde a aproximadamente 17% da nossa receita líquida do período. A tendência é de que em 2010 o mercado internacional melhore. Já vimos uma reação pesada da China no final de 2009, o que indica que a demanda, tanto dela quanto de outros emergentes, deverá se recuperar rapidamente ao longo deste ano. Já os países desenvolvidos deverão seguir em ritmo mais lento, mas também de recuperação. A sobrevalorização do real também facilita a importação de diversos produtos, inclusive de aço de baixa qualidade, como barras de aço da Turquia, como denunciou o IABr. Que acha disso? Importar produtos é normal e saudável para a economia, mas hoje a entrada de aço estrangeiro é um dos principais problemas das siderúrgicas nacionais. As importações que são motivadas pelas distorções macro-econômicas são um risco. As condições de preços em outros países, como na China, são melhores porque o custo de produção é menor. Há subsídios do governo, as obrigações trabalhistas são escassas e a exigência de retorno financeiro é infinitamente menor. Para se ter uma ideia, na China, as empresas dão uma rentabilidade de 1,4%. No Brasil, a empresa que apresentar essa rentabilidade no mês seguinte pede concordata. Todo esse cenário dificulta ainda mais a competitividade quando se tem uma situação cambial um pouco distorcida. Em recente entrevista, o diretor-geral da Organização Mundial de Comércio (OMC), Pascal Lamy, prevê que o protecionismo nos países desenvolvidos deve permanecer muito sensível nos próximos anos, em face dos altos níveis de desemprego nos países desenvolvidos. Como as vendas externas da Usiminas têm sido afetadas e qual a sua visão a respeito? Esse movimento da economia mundial ainda tem pouco efeito sobre a Usiminas. Hoje as principais barreiras nos países desenvolvidos são contra o aço asiático, que possui condições distorcidas de competição. Mas a tendência é de que barreiras de todo tipo sejam ampliadas e que o comércio internacional passe realmente por um período de recrudescimento do protecionismo. É uma retração natural em momentos de turbulência econômica, mas nem por isso deixa de ser preocupante. Esse protecionismo afeta diretamente os países em desenvolvimento, que estão se recuperando primeiro da crise e poderão ter uma retomada econômica forte antes que os países desenvolvidos suspendam as barreiras comerciais. Isso pode acabar diminuindo o ritmo de crescimento dos países em desenvolvimento e, por consequência, o crescimento da economia mundial. As deficiências de infraestrutura têm sido alguns dos principais empecilhos à exportação brasileira. Como a Usiminas tem procurado superá-los? Nós temos como um dos direcionamentos estratégicos da Usiminas verticalizar nossa produção e isso inclui investimentos que passam pela área logística e de infraestrutura. Temos participação em ferrovias e em um terminal portuário no Espírito Santo. Pretendemos construir nos próximos anos um porto próprio na Bacia de Sepetiba, no terreno da antiga Ingá Mercantil. Adquirimos esse terreno em 2008 e nos comprometemos a primeiro fazer a recuperação ambiental do local, que possui um passivo enorme. Após esse processo, daremos início à construção do porto propriamente dito, para movimentação de granéis. Considera-se no mercado que o real forte tem, pelo menos, a vantagem de dar mais cacife para as empresas multinacionais brasileiras ampliarem sua atuação no exterior, como têm feito outras grandes empresas brasileiras. A Usiminas tem expandido sua presença em países estrangeiros? É um momento delicado para a expansão internacional. A Usiminas tem se focado nos investimentos

dentro do país, reforçando sua posição e agregando valor aos seus produtos. A internacionalização não está descartada, mas precisa de um momento mais propício, até mesmo em termos de demanda mundial por aço, para que tenhamos um movimento mais forte nessa direção. Qual a parcela dos investimentos da Usiminas destinados à pesquisa e desenvolvimento (P&D)? Essa é uma área nevrálgica para a Usiminas, pois inovação é essencial para trabalharmos novos mercados que demandam produtos com maior valor agregado. Em 2008, criamos a Diretoria de Pesquisa e Inovação para concentrar todas as nossas iniciativas nesse setor. Mantivemos o orçamento dessa área mesmo durante o auge da crise, com R$ 19 milhões em 2008 e outros R$ 19 milhões em 2009. Para 2010, estão previstos R$ 25 milhões em investimento, um aumento de 30%. A Usiminas é também uma mineradora. O minério extraído é destinado apenas às suas unidades ou uma parcela é vendida a terceiros ou exportada em face dos bons preços no mercado internacional? O minério extraído hoje das nossas minas em Itatiaiuçu (MG) é destinado prioritariamente para abastecimento das duas usinas do grupo, em Ipatinga e Cubatão. Eventualmente algum excedente pode ser vendido no mercado spot, mas não é o nosso objetivo agora. Mesmo com os preços do minério em alta no mercado internacional, o melhor para a empresa agora é se proteger desses aumentos de matéria-prima por meio do auto-abastecimento. Página 2 / 2 Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica As eleições e o que pode mudar em 2011 Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Macroeconomia Alberto Furuguem Quando escrevíamos este artigo, em meados de janeiro, o relatório FOCUS do Banco Central, que consolida projeções de economistas (a maioria trabalhando no mercado financeiro) consultados por aquela instituição, mostrava que a média esperada para a taxa SELIC, para o final deste ano, era de 11% ao ano, contra 10,75% ao ano constante do relatório semanal anterior e 8,75% ao ano que era a taxa em vigor. A revisão, para cima, das projeções para a taxa básica de juro do Banco Central baseava-se principalmente na ideia de que um crescimento acelerado da atividade econômica poderia gerar pressões inflacionárias capazes de colocar em risco o cumprimento da meta inflacionária (4,5% de aumento no IPCA, em 2010), o que demandaria uma retomada da alta dos juros já no primeiro trimestre. Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Na prática, sabemos que aquele tipo de projeção estará, sempre, sujeito a revisão, para cima ou para baixo, em face do efetivo comportamento da inflação, a qual é influenciada por muitos fatores internos e externos, sendo difícil saber, no início do ano, qual grupo acabará prevalecendo: se os fatores próinflação, ou os fatores pró-estabilidade dos preços. Dentre os fatores capazes de pressionar a inflação, este ano, podemos lembrar: a expansão do crédito, a queda na taxa de desemprego, o aumento real do salário mínimo, o aumento acelerado dos gastos públicos em ano eleitoral, uma eventual desvalorização do real resultante da deterioração das contas externas, uma recuperação mais rápida da economia mundial capaz de provocar altas significativas nos preços das principais commodities (inclusive dos produtos agropecuários constantes da nossa pauta de exportações), etc. Dentre os fatores que poderão contribuir para a estabilidade dos preços vale mencionar: menor realimentação via contratos indexados (o IGP-M foi negativo em 2009), aumento dos investimentos em diversos setores industriais (que permitam atender ao aumento da demanda sem aumento de preços), existência de capacidade instalada em vários setores industriais (que ainda não alcançaram o pico da produção atingido no terceiro trimestre de 2008), recuperação mais lenta da economia mundial (que contribua para estabilização ou mesmo queda nos preços das commodities), prevalência de uma taxa de câmbio que favoreça a estabilidade dos preços, etc. De qualquer forma, se acabar prevalecendo o cenário menos favorável para a inflação é certo que o Banco Central retome a elevação da taxa de juros, mesmo diante de pressões políticas mais acentuadas em um ano eleitoral. O cumprimento da meta de 4,5% (centro da meta) para a inflação, em 2010, será a maior prioridade para o Banco Central. Como a atividade econômica estará crescendo a um ritmo relativamente acelerado será ainda mais fácil para o Banco Central apertar a política monetária, se isso for considerado necessário para manter a inflação o mais próximo possível do centro da meta. O presidente Lula, mesmo em campanha para eleger sua candidata, Dilma Roussef, não desejará deixar para a história uma inflação em aceleração, em seu último ano de mandato. Além disso, inflação em elevação seria indesejável até mesmo para os interesses políticos do governo Lula, já que ela sobrecarregaria principalmente as camadas de renda mais baixas, que constituem a maioria do eleitorado. Em suma, não devemos esperar, para 2010, uma mudança relevante no desenho da política econômica: os gastos públicos continuarão a crescer rapidamente (principalmente gastos correntes), a taxa de câmbio será influenciada principalmente pelo desempenho das contas externas (mais do que por eventual revisão nos critérios de intervenção do Banco Central no mercado),e a taxa de juros será a que se mostrar necessária para assegurar o cumprimento da meta inflacionária. Já, para 2011, apresentamos, a seguir, dois possíveis cenários, caso a Presidência da República venha a ser ocupada por um dos dois candidatos com maiores chances (conforme pesquisas conhecidas até janeiro): José Serra, do PSDB, ou Dilma Roussef, do PT. Cenário com José Serra Para se tentar avaliar um possível cenário de política econômica, a partir de 2011, com José Serra presidente, vale a pena reproduzir trecho da entrevista do senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, à revista Veja (edição 2147 de 13.01.2010, páginas amarelas): Iremos mexer na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação. Essas variáveis continuarão a reger nossa economia, mas terão pesos diferentes. De fato, embora José Serra tenha sido ministro no governo Fernando Henrique Cardoso, primeiro do Planejamento, depois da Saúde, nunca foi segredo que tinha visões diferentes daqueles que estiveram à frente da formulação e da execução das políticas monetária e cambial. É plausível esperar, então, que um eventual governo do PSDB, com José Serra, poderá praticar políticas econômicas (principalmente, política monetária) significativamente diferentes daquelas dos tempos de Fernando Henrique Cardoso. Se os oito anos do governo Lula foram muito parecidos com os do segundo mandato de FHC, em matéria de política monetária e cambial, um eventual governo Serra poderá ser diferente. O que quer dizer, o senador Sérgio Guerra, quando afirma que no eventual governo Serra, mexerá na taxa de juros, no câmbio e nas metas de inflação? Isso não foi esclarecido, na mencionada entrevista, mas é fácil imaginar que mexer nos juros signifique juros menores e mexer no câmbio signifique alguma desvalorização do real. Quanto a metas para

inflação, a orientação de um eventual governo José Serra, não é tão óbvia. Significa abandonar o sistema de metas inflacionárias? Significa ser mais tolerante com a inflação? É claro que entre pensar e colocar em prática pode haver uma grande distância. Sabe-se que Ben Bernanke, atual presidente do Fed (banco central dos Estados Unidos), defendia com ardor o sistema de metas inflacionárias, quando ainda estava fora do governo. Depois que assumiu a chefia do Fed, preferiu não mais tocar no tema, ou pelo menos não considerou, até agora, tão importante introduzir o sistema de metas inflacionárias nos Estados Unidos. Deixar de adotar, formalmente, um sistema de metas inflacionárias, não significa, necessariamente, maior tolerância com a inflação. Na Zona do Euro, não há um sistema formal de meta inflacionária, mas sabe-se que 2% ao ano é considerado o limite superior tolerável para o Banco Central Europeu, principal responsável pela gestão da moeda única europeia. Nos Estados Unidos, uma inflação de 3% ao ano já é o máximo tolerável para o Fed. Um eventual presidente José Serra poderá, então, não achar essencial mexer no sistema de metas inflacionárias. Poderá optar por utilizar, com mais flexibilidade, a margem de tolerância que o atual sistema de metas inflacionárias admite. Com o centro da meta fixada em 4,5% para 2011, a margem de tolerância admite uma inflação de até 6,5%. Se, entretanto, rever o sistema de metas inflacionárias significar ampliar substancialmente a margem de tolerância com a inflação, então, teremos razões para temer pela estabilidade monetária, conquistada a duras penas. Sentado na cadeira da Presidência da República acreditamos, entretanto, que será mais difícil ser tolerante com a inflação, pois o custo político poderá ser enorme. Mas isso é para ser verificado no futuro, caso o PSDB consiga eleger seu candidato. Não resta dúvida, de qualquer modo, de que sempre será possível formular e colocar em prática um desenho de política macroeconômica ao mesmo tempo, diferente e consistente. Talvez seja isso que o senador Sérgio Guerra queira dizer quando afirma que juros, câmbio e inflação continuarão a reger a economia, mas terão pesos diferentes. A conferir, pois em torno dos temas juros, inflação e câmbio, aspectos estratégicos merecem ser examinados em profundidade, pelas suas implicações no processo de desenvolvimento econômico e social de um país, no curto, no médio e no longo prazo. É possível imaginar uma alternativa que permita reduzir a taxa de juros, sem prejuízo do controle da inflação, desde que se adotem medidas na área fiscal (como corte de despesas correntes e redução da carga tributária) e mudanças institucionais que permitam mitigar o processo de realimentação inflacionária por via dos contratos indexados (que poderão ser renegociados para acabar com a prática de correção automática de preços). Medidas nas áreas tributária e bancária também poderão ser adotadas para reduzir a chamada cunha fiscal de sorte a permitir uma redução dos juros a nível do tomador final de financiamentos. Na área da política cambial é possível colocar em prática uma estratégia que vise preservar e fortalecer a capacidade competitiva internacional da indústria brasileira. O que fizeram e ainda fazem os países asiáticos, em etapas decisivas de seus processos de desenvolvimento, podem servir de base de inspiração. O caso mais conhecido, nos dias atuais, é o da China que nos últimos vinte anos foi a economia emergente que mais cresceu, utilizando como um de seus instrumentos estratégicos uma moeda extremamente desvalorizada e uma taxa de câmbio nominal virtualmente fixa. A China acumulou mais de US$ 2 trilhões de reservas cambiais, o que funciona como instrumento poderoso nas relações econômicas e políticas internacionais: permite apoiar (com financiamentos e investimentos) países detentores de matérias-primas estratégicas (como ocorre na África, por exemplo) e até, ironicamente, investir (US$ 250 bilhões em títulos do Fundo Monetário Internacional. Não estamos sugerindo que o Brasil deva fazer exatamente o que vem fazendo a China. O que vale enfatizar é que a política cambial de um país não constitui tema banal. Ela merece uma reflexão profunda, para que erros estratégicos não sejam cometidos e que possam custar muito caro para o desenvolvimento de um país. Uma moeda muito valorizada, como a que temos tido nos últimos anos, constitui a melhor alternativa para a economia brasileira nesta etapa? Na área da política fiscal é possível imaginar uma orientação que resulte em contenção das despesas correntes, em benefício das despesas de investimento, em um Governo que almeje melhorar a qualidade dos gastos públicos. É de se perguntar, finalmente, se em um eventual novo governo do PSDB seria considerado prioritário e viável, politicamente falando, uma reforma tributária que resultasse em simplificação do sistema tributário brasileiro, sua racionalização e redução da carga tributária como proporção do PIB? Se vier a ocorrer, será uma boa surpresa, que poderá colocar a economia brasileira em um patamar mais elevado no cenário da competitividade internacional. Cenário com Dilma Roussef Se para um eventual governo Serra não se apresenta tão difícil imaginar cenários para a política macroeconômica, para um possível governo Dilma Roussef, é bem mais difícil fazer prognóstico. A candidata tem sugerido, nas aparições de programas políticos do PT, que daria continuidade ao governo Lula. Na área econômica, uma demonstração inequívoca de continuidade seria, por exemplo, antecipar que Henrique Meirelles permaneceria no comando do Banco Central. Fora alguma sinalização muito clara, como a mencionada, as especulações mais diversas para a política econômica de um eventual governo Dilma, seriam inevitáveis. No primeiro mandato de Lula assistimos a embates entre a chefia do Gabinete Civil (José Dirceu) e o então ministro da Fazenda (Antônio Palocci). Nesses embates, Lula costumava apoiar a orientação de Palocci, felizmente, a nosso ver. Dilma costumava estar mais ao lado de José Dirceu. O fato é que Dilma Roussef nunca esteve muito envolvida, até onde se sabe, nas questões macroeconômicas. Isso não quer dizer, naturalmente, que não possa reunir uma boa equipe e colocar em prática uma política macroeconômica tecnicamente consistente. Será necessário esperar para ver. Em uma eventual continuidade do governo do PT é mais difícil acreditar, de qualquer forma, em um ajuste fiscal de qualidade, com controle das despesas correntes e priorização dos investimentos em infraestrutura. Se acontecer, será uma boa surpresa. furuguem@furuguem.com.br Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados

IBRE > Publicações > Revista Conjuntura Econômica Revista Conjuntura Econômica Brasil: lebre ou tartaruga? Vol 64 nº 02 FEVEREIRO 2010 - Macroeconomia Rubens Penha Cysne O dois gráficos abaixo tomam como base um conjunto de 163 países para os quais constam dados de PIB per capita nos anos de 1980 e 2007. Os dados se expressam em dólares internacionais de 2005. A fonte é a Penn World Table, muito usada por acadêmicos estudiosos de cresci mento econômico. Revista Conjuntura Econômica A Revista Conjuntura Econômica leva ao leitor artigos e reportagens sobre macroeconomia, finanças, management e seguros, além de uma abrangente seção de estatísticas e índices de preços. Assine agora! Os gráficos incluem apenas os países que trocaram de posição com o Brasil (este, em vermelho), entre os anos de 1980 e 2007. Ao todo, são 21 países que ou tinham renda per capita inferior ao Brasil em 1980 e passaram a tê-la em nível superior ao Brasil em 2007, ou o oposto. Ou seja, países que eram mais pobres em 1980 (em renda per capita) e passaram a ser mais ricos em 2007 ou vice-versa. Comparando-se os gráficos 1 e 2, observa-se que há apenas três países que se situavam à direita do Brasil em 1980, e inverteram sua posição em 2007: Gabão, Iraque e Líbano. Tratam-se, estes, dos únicos países da amostra (de 163 países) que o Brasil conseguiu ultra passar em termos de renda per capita nestes 27 anos. Ainda assim, nestes três casos é muito mais fácil atri buir tal ultrapassagem a problemas nos respectivos países do que a méritos nacionais. O Líbano passou por uma Guerra Civil entre 1975 e 1990. O Iraque entrou em guer ra com o Irã nos anos 1980-1988; depois, passou pelas desastrosas consequências da invasão do Kwait (1990) e, a partir de 2003, foi arrasado pela invasão das forças aliadas coordenadas pelos Estados Unidos. Quanto ao Gabão, basta dizer que cerca de 50% de seu PIB e 80% das exportações provêm do petróleo, sendo a maior parte da população empregada na agricultura. Por outro lado, como se observa em uma segunda comparação entre os gráficos 1 e 2, dos 163 países con-siderados 18 ultrapassaram o Brasil neste período. No contexto da fábula da lebre e da tartaruga, o Brasil ao menos por enquanto está mais para lebre do que para tartaruga (que é vitoriosa no final). Antes de passarmos a uma análise das possíveis causas de tal atraso relativo, cabem algumas observações sobre os dados utilizados. Por dólares internacionais quer-se dizer que a taxa de câmbio usada para denominar cada PIB doméstico em dólares não é necessariamente aquela vigente para o determinado país no determinado ano, mas sim uma taxa que teoricamente torna os preços de bens e serviços em dólares no país e nos Estados Unidos aproximadamente iguais. Diz-se, no caso, que tal taxa de câmbio estabelece uma paridade de poder de compra do dólar entre o país em questão e os Estados Unidos. O conceito de paridade de poder de compra regride a Gustav Cassel (1921), renomado economista sueco falecido em 1945.

Por exemplo: como a China atualmente possui um elevado saldo na conta corrente do balanço de pagamentos, diz-se que sua moeda, o yuan, está muito desvalorizado. Ou seja, que o poder aquisitivo do dólar na China é elevado relativamente à paridade de poder de compra; ou alternativamente, que o preço do dólar em yuans está demasiado alto, facilitando compras de bens chineses pelo resto do mundo. Isto significa que converter o PIB corrente da China (denominado em yuans) para dólares a esta taxa vigente levaria a um valor do PIB chinês em dólares demasiado baixo. Para evitar isto, utiliza-se um outro preço do dólar em yuan, mais baixo, levando a um maior PIB chinês em dólares. Os dólares internacionais a que se referem tais dados têm como base o ano de 2005. Isto significa que um índice de preços de bens e serviços nos Estados Unidos (com ano base em 2005) foi implicitamente utilizado para tornar o poder de compra de todas as séries comparável não apenas entre países, mas também entre quaisquer pontos distintos no tempo. Página 1 / 2 Termos de Uso Mapa do Site Fale Conosco Copyright 2010 IBRE - Todos Direitos Reservados