Centro de Integração e Reabilitação de Tomar VALÊNCIAS: CAO, LAR, ASE, NLI, CF e CRI INTRODUÇÃO Os inquéritos aos colaboradores têm como objetivo recolher informação essencial na procura duma melhoria sistemática, com vista ao desenvolvimento as condições dos colaboradores e ao desejável aperfeiçoamento da prestação de serviços desta instituição. Assim, foi elaborado um inquérito com trinta e sete perguntas relativas a treze questões base, para avaliar o grau de satisfação dos colaboradores nas múltiplas relações com o CIRE, através das diversas valências. Após a recolha dos inquéritos, foi efetuado o tratamento dos dados recorrendo a métodos estatísticos simples, de forma a descortinar os resultados que se apresentam em quadros resumo com o número de respostas e a respetiva percentagem, relativamente a cada questão e a cada parâmetro, permitindo traçar um perfil global das respostas dos colaboradores da instituição. Para melhor compreensão dos resultados, procedeu-se a uma análise organizacional que descreve todos os pontos das questões inerentes ao inquérito, bem como, ao destaque dos pontos fracos e fortes, evidenciando os itens com percentagem igual ou inferior a 50% (insuficiente/razoável), e os itens com percentagem maior que 50% (bom/muito bom), respetivamente. Por último, foram produzidas as conclusões e recomendações que a análise em questão suscitou tendo, ainda, sido elaborada uma apresentação gráfica que permite distinguir com facilidade, tanto o universo e tipo de respostas, quanto a sua relação entre si. 1
DESENVOLVIMENTO 1ª Questão: Na primeira questão pretendeu-se saber a opinião dos colaboradores relativamente às instalações. Satisfação com as instalações 1 2% 4 8% 27 55% 17 35% Satisfação com os equipamentos Satisfação com a Higiene e Segurança 3 6% 11 22% 25 51% 10 20% 0 0% 8 16% 29 59% 12 24% Pretender 2ª Questão: Na segunda questão solicitou-se aos colaboradores que se pronunciassem sobre a autonomia profissional e pessoal. Satisfação com os meios 1 2% 9 18% 30 61% 9 18% Satisfação com o horário 1 2% 7 22% 26 53% 15 31% 3ª Questão: Na terceira questão, procurou-se avaliar o grau de satisfação dos colaboradores ao nível da compensação financeira. Regalias e benefícios 6 12% 14 29% 23 47% 6 12% Remuneração justa em relação aos colegas 8 16% 15 31% 24 49% 2 4% 2
4ª Questão: Na quarta questão averiguou-se o nível de satisfação dos colaboradores relativamente a outros benefícios. Reconhecimento do trabalho pelos colegas 2 4% 14 29% 30 61% 3 6% Satisfação pessoal na função 2 4% 7 14% 24 49% 16 33% Reconhecimento global do trabalho 8 16% 13 27% 25 51% 3 6% 5ª Questão: Na quinta questão avaliou-se o desempenho funcional. Satisfação com a carga de trabalho Conhecimento do que se espera de si 3 6% 8 16% 30 61% 8 16% 0 0% 1 2% 26 53% 22 45% 6ª Questão: Na sexta questão os colaboradores pronunciaram-se acerca da supervisão geral na instituição. A avaliação de desempenho é feita e dada a conhecer A avaliação de desempenho é justa 1 2% 4 8% 35 71% 9 18% 4 8% 11 22% 28 57% 6 12% 3
7ª Questão: Na sétima questão pretendeu-se analisar a importância dada à formação. Considero importante participar em ações de formação A Instituição permite-me frequentar ações de formação 0 0% 2 4% 20 41% 27 55% 1 2% 0 0% 31 63% 17 35% internas. 8ª Questão: Na oitava questão solicitou-se uma apreciação das relações de trabalho Relações com os outros colaboradores Ajuda e cooperação entre colegas Ambiente de trabalho sem conflitos 0 0% 0 0% 29 59% 20 41% 0 0% 6 12% 27 55% 16 33% 1 2% 12 24% 25 51% 11 22% Apoio da Direção 7 14% 7 14% 27 55% 8 16% Apoio da Coordenação Técnica São feitas sugestões de melhoria Capacidade da Direção p/ promover o desenvolvimento Capacidade da Coordenação Técnica p/ promover o desenvolvimento 1 2% 3 6% 24 49% 21 43% 1 2% 3 6% 28 57% 17 35% 7 14% 14 29% 22 45% 6 12% 0 0% 4 8% 31 63% 14 29% 4
9ª Questão: Na nona questão pretendeu-se conhecer as relações de trabalho externas. Relações com as famílias dos clientes 0 0% 3 6% 31 63% 15 31% instituição. 10ª Questão: Na décima questão pretendeu-se saber acerca da mudança e inovação na Apresentação de sugestões de mudança As sugestões de mudança e inovação são aceites e estimuladas 2 4% 2 4% 30 61% 15 31% 6 12% 6 12% 29 59% 8 16% 11ª Questão: Na décima primeira questão pretendeu-se conhecer a importância dada à qualidade em geral. Conhecimento das necessidades dos clientes A satisfação do cliente como prioridade A qualidade dos serviços é elevada Contribuição pessoal para o sucesso e melhoria 0 0% 1 2% 22 45% 26 53% 0 0% 1 2% 15 31% 33 67% 2 4% 3 6% 31 63% 13 27% 0 0% 1 2% 18 37% 30 61% 5
12ª Questão: Na décima segunda questão os colaboradores pronunciaram-se relativamente à motivação. Sinto-me motivado para aprender novos métodos Sinto-me motivado para desenvolver trabalho em equipa Sinto-me motivado para sugerir melhorias Sinto-me motivado para aderir a projetos de mudança 2 4% 3 6% 27 55% 17 35% 4 8% 4 8% 24 49% 17 35% 5 10% 4 8% 29 59% 11 22% 6 12% 4 8% 25 51% 14 29% 13ª Questão: Na última questão foi feita uma apreciação individual global. O grau de expetativas era mais elevado 2 4% 14 29% 25 51% 8 16% Sinto-me satisfeito 6 12% 5 10% 30 61% 8 16% 6
RELATÓRIO DO GESTOR DA QUALIDADE ANÁLISE ORGANIZACIONAL Antes da observação dos dados constantes do questionário em referência, é possível extrair uma primeira conclusão que tem a ver com o universo de participação. Assim, dos 56 colaboradores que compõem as valências envolvidas neste processo, apenas 49 (cerca de 88%) entregaram o questionário. Este valor revela uma diminuição de cinco pontos percentuais relativamente ao ano anterior. A leitura dos resultados da avaliação da satisfação dos colaboradores permite identificar, ainda, as seguintes conclusões: As instalações/equipamentos e condições de higiene e segurança no trabalho estão de acordo com as exigências da organização do serviço e satisfazem os inquiridos já que, 90% dos colaboradores em relação às instalações, 71% em relação aos equipamentos e, 83% relativamente ao cumprimento das normas de higiene e segurança, declararam Bom/Muito Bom. Quanto à autonomia pessoal e profissional no serviço, 79% dos inquiridos mostram-se bastante satisfeitos com os meios disponibilizados e, também 84%, consideram Bom/Muito Bom, os horários praticados. Em relação à compensação financeira, a satisfação com regalias/benefícios do trabalho podia ser maior para 76% dos colaboradores sendo, no entanto, Bom/Muito Bom para 59%. Em relação à justiça da remuneração auferida, 80% destes, acham que o valor da sua remuneração em relação à dos colegas, poderia ser mais justo, tendo-se manifestado desta forma nos níveis Razoável/Bom e 53%, nos níveis Bom/Muito Bom. 7
Na análise da satisfação com outros benefícios, conclui-se que os colaboradores, sentem que o seu trabalho é moderadamente reconhecido pelos colegas pois 90% das respostas foram Razoável/Bom. Em relação às funções que desempenham, 82% mostraram-se satisfeitos pois responderam Razoável/Bom. Responderam ainda, Razoável/Bom, 73% dos que consideram que o seu trabalho podia ser melhor reconhecido. Ao nível do desempenho funcional, 77% dos colaboradores com respostas, Bom/Muito Bom, consideram que têm uma carga horária aceitável, enquanto 98% destes, também Bom/Muito Bom, atestam conhecer muito bem o seu trabalho e o que se espera deles. Quanto à supervisão na entidade os colaboradores pronunciaram-se referindo em 89% das respostas de Bom/Muito Bom, que estão sujeitos a avaliação e que os resultados lhes são comunicados. Dos inquiridos, 79% dos colaboradores com respostas de Razoável/Bom, entendem que o sistema de avaliação podia ser mais justo. Relativamente à importância da formação, 96% dos colaboradores responderam Bom/Muito Bom pois consideram relevante participar em ações. Em relação à possibilidade de frequentar ações de formação, 98% dos colaboradores com respostas de Bom/Muito Bom, afirmam poder fazê-lo. A apreciação das relações do trabalho internas foi feita com base em oito parâmetros: a) As relações com os outros colaboradores são vistas como muito satisfatórias pois 100% dos colaboradores responderam Bom/Muito Bom. b) A cooperação entre colegas também é muito satisfatória já que 88% das respostas se enquadram no nível Bom/Muito Bom. c) Relativamente ao ambiente de trabalho, 75% dos inquiridos com respostas de Razoável/Bom, declaram não haver conflitos. 8
d) O apoio por parte da Direção é apreciado, pois 79% das respostas situam-se nos níveis Razoável/Bom e 71% no nível Bom/Muito Bom. e) O apoio por parte da Coordenação Técnica também é bastante apreciado já que, 92% das respostas são de nível Bom/Muito Bom. f) Ao nível da melhoria dos serviços, 92% dos colaboradores, com respostas de nível Bom/Muito Bom, revelam apresentar sugestões de melhoria. g) A Direção possui competência para lidar com os fatores relacionados com a promoção e o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, pois, 74% das respostas situam-se ao nível Razoável/Bom. h) A Coordenação Técnica detém aptidão para lidar com os fatores relacionados com a promoção e desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores, já que, 92% dos colaboradores respondeu Bom/Muito Bom. As relações de trabalho externas, ao nível do relacionamento com os familiares dos clientes, são consideradas muito satisfatórias por 94% dos colaboradores que consideram ser muito bem tratados, tendo respondido Bom/Muito Bom. A mudança e a inovação, são muito apreciadas pelos colaboradores, já que, 92% com respostas de Bom/Muito Bom, manifestam poder apresentar sugestões de melhoria. Quanto à aceitação e ao estímulo dado por parte da instituição, à formulação de sugestões de mudança e inovação, por parte dos colaboradores, 75% responderam Bom/Muito Bom. A qualidade em geral é reconhecida em quatro aspetos: a) As necessidades dos clientes são do perfeito conhecimento dos colaboradores já que 98% se expressaram no nível Bom/Muito Bom. 9
b) A satisfação do cliente é uma prioridade para a Instituição e para 98% dos colaboradores que indicaram respostas de Bom/Muito Bom. c) O nível da qualidade dos serviços prestados é considerado muito elevado, pois, 94% dos colaboradores respondeu Bom/Muito Bom. d) Do total de inquiridos, 98% referem querer continuar a contribuir pessoalmente para o sucesso e melhoria da instituição. A questão relativa à motivação foi abordada sob quatro perspetivas: a) Existe uma grande motivação para aprender novos métodos já que 90% dos colaboradores responderam Bom/Muito Bom. b) O trabalho em equipa agrada a 84% dos colaboradores que responderam Bom/Muito Bom e dizem sentir-se motivados. c) Os colaboradores sentem-se motivados para sugerir melhorias pois, 81% responderam Bom/Muito Bom. d) Dos inquiridos, 80% sentem-se motivados para aderir a projetos de mudança, tendo respondido Bom/Muito Bom. Numa apreciação global, 80% dos colaboradores responderam Razoável/Bom, quanto à evolução do grau de expetativas, concluindo-se que diminuiu, relativamente ao ano anterior. Os colaboradores do CIRE manifestaram-se, ainda, moderadamente satisfeitos com todos os aspetos, pois 77% das respostas situaram-se Bom/Muito Bom. 10
PONTOS FRACOS (itens INSATISFEITO/RAZOÁVEL com valores 50%) Em resultado da análise anterior não encontramos nenhum aspeto com valores de Insatisfeito/Razoável 50%. Todavia, salientamos os aspetos menos apreciados e favorecidos na organização e funcionamento da Instituição, destacando as situações com valores de Insatisfeito/Razoável 25%: Satisfação com equipamentos 29%. (sem referência em 2014) Regalias e benefícios 41%. (29% em 2014) Remuneração justa 47%. (sem referência em 2014) Reconhecimento do trabalho pelos colegas 33%. (sem referência em 2014) Reconhecimento global do trabalho 43%. (27% em 2014) Sistema Avaliação de Desempenho justo 31%. (37% em 2014) Ambiente de trabalho sem conflitos 27%. (sem referência em 2014) Apoio da Direção 29%. (sem referência em 2014) Capacidade da Direção em promover o desenvolvimento 43%. (34% em 2014) PONTOS FORTES (itens BOM / MUITO BOM com valores > 50 %) São numerosos os aspetos com valores de Bom/Muito Bom > 50%, passando-se a referir, apenas, os itens melhor posicionados, com valores 90%: Satisfação com as instalações 90%. (sem referência em 2014) Consciência do que se espera de si 98%. (98% em 2014) 11
A avaliação de desempenho é realizada e comunicada 90%. (97% em 2014) É importante participar em ações de formação 96%. (sem referência em 2014) A formação é viabilizada 98%. (93% em 2014) Boas relações com os outros colaboradores - 100%. (98% em 2014) Apoio por parte da Coordenação Técnica 92%. (91% em 2014) São feitas sugestões de melhoria 92%. (sem referência em 2014) Capacidade da Coordenação na promoção do desenvolvimento 92%. (sem referência em 2014) Boas relações com familiares dos clientes 94%. (100% em 2014) Apresentação de sugestões de mudança 92%. (sem referência em 2014) Conheço as necessidades dos clientes 98%. (98% em 2014) Satisfação do cliente é uma prioridade 98%. (100% em 2014) Os serviços são de elevada qualidade 90%. (94% em 2014) Vou continuar a contribuir para o sucesso e melhoria 98%. (100% em 2014) Motivação para aprender novos métodos 90%. (sem referência em 2014) 12
CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Os dados estatísticos apresentados foram determinados por amostra, já que, apenas parte do universo dos colaboradores se pronunciaram, respondendo ao questionário que serviu de base à análise apresentada, sendo desejável a colaboração de todos. Sempre com o objetivo da melhoria contínua e com vista ao aperfeiçoamento da prestação do serviço por parte da instituição, deverão promover-se decisões e medidas que favoreçam a formação das competências técnicas e comportamentais de carácter pessoal e social, relativamente à gestão de conflitos; que introduzam mecanismos de valorização pessoal e profissional que possibilite o reconhecimento, o mérito e a compensação, divulgando o trabalho, as ações e as atitudes, que se considerem exemplo; que possibilitem a introdução de fatores que permitam uma justa avaliação do desempenho; que consintam a perceção das regalias e benefícios, proporcionados pela instituição, de forma a atuarem como fatores motivadores. As questões relativas às remunerações são prementes. Não apenas pela necessidade da diminuição de custos para a Instituição ou a adequação a novas e exigentes realidades ao nível do financiamento dos projetos onde se assiste á diminuição dos pagamentos elegíveis, mas também pelos equilíbrios que um ajustamento salarial empenhado pode permitir, e pelas agilidades que consegue manter sempre que tardam as comparticipações dos financiamentos. A equidade que um reposicionamento em termos salariais proporciona, mais consentâneo com os fins das Instituições desta natureza, a par de decisões muito ponderadas e de uma gestão equilibrada, pode facilitar a subsistência dos postos de trabalho e a manutenção dos salários, que de outa forma, não tem garantias e pode gerar injustiça, desmotivação e instabilidade, nefastas aos interesses dos colaboradores, dos clientes, e da própria Instituição. 13
Em relação aos aspetos positivos devidamente realçados, deverão manter-se as condições ao nível da Coordenação e da Direção, que continuem a possibilitar a atual contextualização e a sua sustentação. Atendendo à importância do Modelo PRH.11.2, enquanto questionário que suporta a avaliação da satisfação dos colaboradores que, através dos resultados, estabelece a dimensão e o grau de urgência das mudanças e melhorias a levar a cabo na instituição, sugere-se um maior envolvimento de todos nesta prática, de forma a ampliar a contribuição individual, que se ficou pelos 88% de respostas, no incremento da qualidade dos serviços prestados pelo CIRE. A Responsável dos Recursos Humanos O Gestor da Qualidade Data: -03-17 14