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CENÁRIO GLOBAL E DOMÉSTICO 2009/10

Transcrição:

dez-95 dez-96 dez-97 dez-98 dez-99 dez-00 dez-01 dez-02 dez-03 dez-04 dez-05 dez-06 dez-07 dez-08 dez-09 dez-10 dez-11 jun-07 dez-07 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 jun-13 jun-14 jun-15 RESENHA SEMANAL E PERSPECTIVAS Nos EUA, o mercado de trabalho segue robusto. No Brasil, a inflação de janeiro surpreendeu com alta acima do esperado. Nos EUA, o relatório de emprego mostrou que a taxa de desemprego atingiu o seu menor patamar desde fevereiro de 2008. Com a criação de 151 mil vagas em janeiro, número abaixo do esperado pelo mercado (190 mil), a taxa de desemprego cedeu de 5,0% para 4,9%. Dada a dinâmica de aperto no mercado de trabalho, os salários na economia norte-americana mantiveram a tendência de elevação. No mês, os salários subiram 2,5% na comparação anual, patamar acima da média (2%) dos últimos cinco anos. Os indicadores de atividade, por sua vez, revelaram que a economia perdeu força nesse inicio de ano, enquanto a inflação segue acomodada. Em janeiro, o ISM da indústria registrou leve aumento de 48,0 para 48,2 pontos, patamar que ainda é compatível com a contração do setor (abaixo de 50). Por outro lado, o ISM de serviços cedeu de 55,3 para 53,2 pontos, contando com queda relevante no componente de emprego. O núcleo da inflação (PCE) ficou estável em 1,4% em dezembro. Levando em consideração essa fraqueza recente da atividade e o patamar tímido da inflação, acreditamos que a alta de juros pelo FED na reunião de março deve ser postergada. Ainda assim, mantemos como cenário base três altas de juros pelo FED ao longo do restante do ano em virtude da robustez no mercado de trabalho. 11.0% 10.0% 9.0% 8.0% 7.0% 6.0% 5.0% 4.0% 3.0% Desemprego EUA (% PEA) 9.8% 6.1% 4.7% 4.0% Fonte: Bloomberg 4.9% 4.0% 3.5% 3.0% 2.5% 2.0% 1.5% 1.0% 0.5% 0.0% 3.6% 3.6% Fonte: Bloomberg 1.8% Salários (A/A) 2.3% 1.6% 2.2% 1.9% 2.5% A/A média 2010 em diante Na Europa, as vendas no varejo perderam força no quarto trimestre, contrariando a expectativa de expansão. Em dezembro, as vendas no varejo tiveram alta de 0,3%. Ante o trimestre anterior, o comércio na região contraiu 0,4%, após expansão de 0,6% no terceiro trimestre. Em termos anuais, a expansão das vendas no varejo desacelerou de 1,6% para 1,4% entre novembro e dezembro. O desempenho mais fraco ocorre apesar do aumento de renda disponível em virtude da queda no preço das commodities, em especial o petróleo. O PMI de serviços, por seu turno, sugere que essa tendência de acomodação das vendas no varejo no primeiro trimestre deve continuar. Em janeiro, esse indicador de confiança ficou no patamar de 53,6, abaixo da média de 54,1 pontos registrada no quarto trimestre. Em termos de projeção, ainda mantemos a expectativa de crescimento de 0,4% no quarto trimestre, com viés de baixa. No Reino Unido, o Banco Central (BoE) manteve o seu programa de política monetária inalterado. O presidente do BoE, Mark Carney, destacou que a queda mais recente nos custos de energia e o menor crescimento global, em decorrência dos distúrbios na China, devem prejudicar o alcance da meta de inflação no país. Mesmo assim, Carney fez questão de frisar que o próximo movimento do BoE será de alta nos juros. 1

Feb-14 Mar-14 Apr-14 May-14 Jun-14 Jul-14 Aug-14 Sep-14 Oct-14 Nov-14 Dec-14 Jan-15 Feb-15 Mar-15 Apr-15 May-15 Jun-15 Jul-15 Aug-15 Sep-15 Oct-15 Nov-15 Dec-15 Jan-16 mar-12 jun-12 set-12 mar-13 jun-13 set-13 mar-14 jun-14 mar-15 jun-15 set-15 dez-07 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 jun-13 jun-14 jun-15 Zona do Euro - Vendas no Varejo (%T/T) 65 Zona do Euro - PMI 1.5 60 1.0 0.5 0.0-0.5-1.0-1.5-0.3-0.9 0.1-1.3 0.0 0.1 0.6-0.3 0.5 0.4 0.2 0.8 1.0 0.5 0.6 Fonte: Eurostat -0.1 55 50 45 40 35 30 Fonte: Markit, BRAM 53.6 52.3 Manufatura Serviços Na China, os indicadores de confiança continuam alimentando a expectativa de uma desaceleração mais forte da economia chinesa. O PMI industrial oficial recuou para 49,4 pontos em janeiro, vindo de 49,7 no mês anterior (consenso em 49,6). Em termos de abertura, houve queda em quase todos os componentes do indicador, à exceção de "emprego" e "preços de insumos". Os detalhes do PMI apontam uma expansão de aproximadamente 5,8% da produção industrial em janeiro. Em termos de inflação, o componente de preço dos insumos segue indicando uma inflação próxima a 1,5% nos próximos meses. O PMI de serviços sinaliza expansão do setor (acima de 50), apesar da moderação apresentada entre dezembro e janeiro, saindo de 54,4 para 53,5 pontos. Esse patamar é compatível com um crescimento de 10,8% das vendas no varejo nos próximos meses. Em suma, os indicadores de confiança revelam que o processo de rebalanceamento da economia chinesa em favor do aumento da participação do consumo na economia está em curso. 56 55 54 53 52 51 50 49 China - PMI Manufatura e Serviços 53.5 49.4 Fonte: NBS Serviços Manufatura O indicador PMI de confiança da indústria global avançou levemente em janeiro. Por grupos, chamaram a atenção o desempenho dos emergentes, que saltou de 49,5 para 49,7 pontos. África do Sul, Brasil e Rússia apresentaram as maiores variações positivas. Entre os países desenvolvidos, o indicador recuou de 50,5 para 50,4 pontos. Comparado ao mesmo período do ano passado, notamos que a atividade industrial está mais fraca, principalmente nos EUA. O PMI global de serviços, por sua vez, recuou pelo terceiro mês consecutivo. Em janeiro, o PMI ficou no patamar de 52,7 pontos, o menor desde maio de 2014. Essa recente desaceleração no PMI de serviços acende o alerta a respeito do crescimento global pois, nos últimos trimestres, o desempenho do consumo tem sido o principal responsável pelo crescimento da economia, ao redor de 3,0%. 2

Jan/06 Jul/06 Jan/07 Jul/07 Jan/08 Jul/08 Jan/09 Jul/09 Jan/10 Jul/10 Jan/11 Jul/11 Jan/12 Jul/12 Jan/13 Jul/13 Jan/14 Jul/14 Jan/15 Jul/15 jan-10 mai-10 set-10 jan-11 mai-11 set-11 jan-12 mai-12 set-12 jan-13 mai-13 set-13 mai-14 jan-15 mai-15 set-15 Apr-13 Jul-13 Oct-13 Jan-14 Apr-14 Jul-14 Oct-14 Jan-15 Apr-15 Jul-15 Oct-15 Jan-16 Indonésia Coréia China Taiwan Zona euro 58 Alemanha França 52 PMI da indústria Itália Espanha 55 54 PMI Global de Serviços 54.4 53.9 Índia México Brasil S. África Rússia 46 40 Reino Unido Suécia Hungria Polônia Rep. Tcheca 4T15 53 52 51 51.8 53.0 52.7 Turquia Japão Austrália Canadá ISM EUA Noruega Fonte: Bloomberg Fonte: BRAM No Brasil, a produção industrial encerrou o ano com queda de 8,3%, a maior da série histórica. Em dezembro, a produção industrial recuou 0,7% na margem, ficando abaixo da nossa expectativa, que era queda 0,2%, e da mediana do mercado, que esperava estabilidade. Entre os grupos, a queda concentrou-se em bens de capital, que recuou 8,2% na margem. A produção de bens intermediários, bens de consumo não duráveis e duráveis registrou crescimento na variação mensal com ajuste sazonal. A despeito da estabilização na margem, o nível da produção industrial segue muito deprimido, o que contribui para quedas expressivas em termos anuais. Nesse sentido, a queda de 11,9% em 12 meses da produção industrial teve no recuo de 31,9% da produção de bens de capital seu principal componente negativo. Embora os indicadores de confiança e de estoque industrial tenham mostrado uma melhora incipiente nos últimos meses, prevemos contração de 5,8% da indústria nesse ano. 4% 3% 2% 1% 0% -1% -2% -3% -4% -5% -6% Fonte: IBGE Produção Industrial dessazonalizado -0.7% 110 105 100 95 90 85 80 Fonte: IBGE 105.1 Produção Industrial dessazonalizado- média 2002=100 82.8 105.1 97.6 105.7 98.9 85.1 Variação Mensal Média Trimestral Essa acentuação da queda na atividade ainda não produz um processo desinflacionário na economia brasileira. Nesse sentido, o IPCA de janeiro registrou alta de 1,27%, acima da nossa projeção (1,13%) e do teto das expectativas do mercado (1,21%). Em termos anuais, a inflação acelerou de 10,67% para 10,71%. A surpresa altista contou com aceleração acima do esperado no grupo alimentação (de 0,96% para 1,27%) e transportes (de 1,36% para 1,77%). Embora esses grupos tenham se destacado no aumento de preços no período, seis dos nove grupos apresentaram aceleração. Para ilustrar essa disseminação da inflação, o índice de difusão saltou de 74,80% para 77,5% no período. Os demais indicadores que oferecem uma avaliação do quadro qualitativo do ambiente inflacionário no Brasil revelaram que a convergência da inflação para o intervalo da meta ocorrerá de maneira lenta. A média dos núcleos de inflação permaneceu em 8,5%, enquanto a inflação de serviços segue pressionada em 8,4%. Dentro desse contexto, avaliamos que, apesar da ausência de reajustes nos preços administrados que contaminaram a inflação em 2015 (10,7%), o IPCA em 2016 também deve ficar fora do intervalo da meta com variação de 7,1%. 3

jan-12 abr-12 jul-12 out-12 jan-13 abr-13 jul-13 out-13 abr-14 jul-14 out-14 jan-15 abr-15 jul-15 out-15 jan-04 set-04 mai-05 jan-06 set-06 mai-07 jan-08 set-08 mai-09 jan-10 set-10 mai-11 jan-12 set-12 mai-13 mai-15 mar-14 mai-14 jul-14 nov-14 jan-15 mar-15 mai-15 jul-15 set-15 nov-15 80% 75% IPCA: Índice de difusão 77.5% 8.5% Brasil - IPCA (Média dos Núcleos A/A) 8.5% 70% 8.0% 65% 60% 65.1% 7.5% 55% 50% 45% 40% Fonte: IBGE 55.0% 7.0% 6.5% 6.0% 7.0% Fonte: IBGE, BRAM Quanto ao setor externo, a forte contração da economia tem contribuído para a geração de saldos comerciais expressivos. Em janeiro, a balança comercial foi superavitária em US$ 923 milhões, resultado acima da nossa expectativa (US$ 425 milhões) e do mercado (US$ 500 milhões). O saldo foi composto por exportações no valor de US$ 11,3 bilhões e importações no valor de US$ 10,3 bilhões. A queda das importações segue sendo a principal fonte de geração de superávit comercial. Em 12 meses, o recuo é de 27% para as importações, enquanto as exportações têm queda de 15%. Excluindo os efeitos sazonais, a média da balança comercial nos últimos seis meses é superior a US$ 40 bilhões. Analisando por subgrupo, a média diária das exportações, os grandes destaques positivos ficaram por conta do segmento de têxteis (+35% A/A), Soja (+25% A/A) e Material de transporte (+18% A/A). Por outro lado, reforçando o quadro de deterioração da economia, nenhum grupo teve alta interanual nas importações. Diante do quadro recessivo da economia e da depreciação adicional da taxa de câmbio, esperamos para esse ano superávit comercial de US$36,3 bilhões. 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 0-5,000-10,000 923 Saldo comercial (acumulado no ano, US$ mi) Fonte: MDIC Jan Feb Mar Apr May Jun Jul Aug Sep Oct Nov Dec 2012 2013 2014 2015 2016 30% 20% 10% 0% -10% -20% -30% Fonte: MDIC Exportações e Importações (Média 12 meses, % A/A) Exportação Importação -15.1% -27.0% Na próxima semana, a agenda internacional contemplará os principais destaques econômicos. Nos EUA, além do discurso de Janet Yellen (presidente do FED), teremos a divulgação das vendas do varejo de janeiro. Na Zona do Euro conheceremos o PIB do quarto trimestre e na China serão divulgados os dados de crédito. Não há indicadores relevantes no Brasil em função do feriado de Carnaval. 4

INDICADORES DE MERCADO 16.5 16.0 15.5 15.0 14.5 14.0 14.63 14.52 Estrutura a Termo de Juros no Brasil (Vértices DI) - % 16.04 15.94 16.35 16.25 DI Jan17 DI Jan21 DI Jan25 5-fev-16 29-8.0 7.0 6.0 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 5.64 Yield da NTN-B (%) 5.14 7.44 7.32 NTN-B 2017 NTN-B 2024 5-fev-16 29- Moedas¹ Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses Franco Suíço 0.99 2.89% 2.6% 0.9% -7.8% Euro 1.12 3.05% 2.5% 2.8% -2.8% Libra 1.45 1.92% 0.8% -1.5% -5.3% Dolar Canadense 1.38 1.14% -1.0% -0.2% 10.0% Dolar Australiano 0.71 0.52% 0.1% -2.3% -8.7% Rublo Russo 77.65-2.78% -0.4% -7.1% -16.6% Iene (Japão) 116.91 0.00% 3.4% 2.8% 0.5% Yuan (China) 6.57 0.03% 0.1% -1.2% -5.1% India 67.65 0.20% 0.3% -2.3% -9.6% Real 3.90 2.50% 1.6% 1.6% -42.0% Peso Chileno 701.08 1.48% 1.5% 1.1% -12.3% Peso Mexicano 18.38-1.50% -0.8% -6.8% -24.3% Peso Colombiano 3336.45-1.57% -0.3% -5.1% -40.3% Sol Peruano 3.48-0.29% 0.0% -2.0% -13.8% Lira Turca 2.91 0.00% 1.1% 0.1% -19.5% Bangladesh Taka 78.69-0.23% -0.2% -0.6% -1.0% Commodities, Juros e Risco Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses CRB 386.7 0.90% 0.9% 3.2% -9% CRB (em Reais) 1504.4-1.85% -0.9% 1.4% 29% Petróleo BRENT 34.1-5.25% -0.4% -11.2% -50% Libor USD 3m 0.62 0.01 0.2% 0.8% 36% Libor EUR 3m -0.17 0.00-0.4% -3.4% -22% Título 10 anos Itália 1.55 0.13 7.7% -5.0% 1% Título 10 anos Alemanha 0.31-0.02-4.4% -32.2% -6% Título 10 anos EUA 1.86-0.06-8.7% -40.8% 4% CDS Brasil 5 anos 468-5 -520.4% -2418.3% 242.24 VIX 22.1 1.9 2.16 4.85 5.29 Bolsas² Cotação Variação Semanal Mês Ano 12 Meses S&P 500 Index 1,904.7-1.83% -1.79% -6.81% -7.65% Dow Jones 16,324.8-0.86% -0.76% -6.31% -8.72% CAC (França) 4,235.6-4.11% -3.57% -8.66% -9.94% DAX (Alemanha) 9,404.5-4.02% -3.62% -12.46% -13.76% FTSE 100 (Inglaterra) 5,902.5-2.98% -2.60% -5.44% -14.03% Nikkei 225 (Japão) 16,819.6-3.99% -5.85% -11.63% -3.91% Shangai (China) 2,891.6 0.94% 2.77% -21.94% -12.01% Ibovespa 40,997.5 1.46% 1.05% -5.43% -16.73% Dados atualizados às 13:00 (1) Variações positivas das moedas significam valorização em relação ao dólar (2) Índices acionários medidos em moeda local 5

CALENDÁRIO E PROJEÇÕES Data Evento País Período BRAM Consenso Anterior Terça 9-fev 09:00 Confiança do Pequeno Empresário - NFIB EUA Jan -- 94.50 95.20 13:00 Estoques no Atacado (M/M) EUA Dez -- -0.10% -0.30% 13:00 Vendas no Atacado (M/M) EUA Dez -- -- -1.00% Quarta 10-fev 13:00 Discurso de J. Yellen EUA -- -- -- -- Quinta 11-fev 11:30 Novos Pedidos Seguro-Desemprego (Jobless Claims) EUA -- -- -- 285k 13:00 Discurso de J. Yellen EUA -- -- -- -- Sexta 12-fev 08:00 Produção Industrial (M/M s.a.) Z. Euro Dez -- 0.30% -0.70% 08:00 PIB (T/T a.s.) Z. Euro 4T -- 0.30% 0.30% 08:00 PIB AS (A/A) Z. Euro 4T -- 1.50% 1.60% 11:30 Vendas no Varejo (M/M) EUA Jan -- 0.10% -0.10% 11:30 Vendas no Varejo (exceto autos) EUA Jan -- 0.00% -0.10% 11:30 Vendas no Varejo (exc. autos e gas.) EUA Jan -- 0.30% 0.00% Projeções Macroeconômicas - BRAM 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 PIB (% ao ano) 7.6% 3.9% 1.8% 2.7% 0.1% -3.8% -3.0% Taxa de Inflação - IPCA (% a.a.) 5.9% 6.5% 5.8% 5.9% 6.4% 10.7% 7.1% Taxa de Inflação - IGP-M (% a.a.) 11.3% 5.1% 7.8% 5.5% 3.7% 10.5% 7.9% Taxa Selic (final do ano) 10.75% 11.00% 7.25% 10.00% 11.75% 14.25% 14.25% Taxa Selic (média do ano) 10.00% 11.75% 8.46% 8.44% 11.02% 13.58% 14.25% R$/US$ média do ano 1.76 1.67 1.95 2.16 2.35 3.33 4.41 R$/US$ final do ano (Média - Mês de Dezembro) 1.67 1.83 2.08 2.35 2.64 3.90 4.70 Exportações (US$ bilhões) 201.9 256.0 242.6 242.2 225.1 191.1 194.9 Importações (US$ bilhões) 181.6 226.2 223.1 239.6 229.0 171.4 158.6 Balança Comercial (US$ bilhões) 20.3 29.8 19.5 2.6-3.9 19.7 36.3 Balanço em Conta-Corrente (US$ bilhões) -47.4-52.6-54.2-81.2-90.9-58.9-11.1 Balanço em Conta-Corrente (% do PIB) -2.3-2.0-2.2-3.4-4.2-3.3-0.8 Superávit Primário (% PIB) 2.6 2.9 2.2 1.8-0.6-1.9-1.2 Dívida Líquida (% PIB) 38.0 34.5 32.9 31.5 34.1 36.0 40.4 Dívida Bruta (% PIB) 51.8 51.3 54.8 53.3 58.9 66.2 74.5 6

FERNANDO HONORATO BARBOSA Economista-chefe fernandohb@bram.bradesco.com.br ANDRE NASCIMENTO NOGGERINI andrenoggerini@bram.bradesco.com.br DANIEL XAVIER FRANCISCO danielxavier@bram.bradesco.com.br HUGO RIBAS DA COSTA hugo@bram.bradesco.com.br JOSE LUCIANO DA SILVA COSTA lucianocosta@bram.bradesco.com.br THIAGO NEVES PEREIRA thiagopereira@bram.bradesco.com.br Tel.: 2178-6600 economia@bram.bradesco.com.br Material produzido em 05/02/2016 às 13h00 Outras edições estão disponíveis no Site: www.bradescoasset.com.br, item Informações aos Investidores / Nossa visão / Informativos de Macroeconomia. As opiniões, estimativas e previsões apresentadas neste relatório constituem o nosso julgamento e estão sujeitas a mudanças sem aviso prévio, assim como as perspectivas para os mercados financeiros, que são baseadas nas condições atuais de mercado. Acreditamos que as informações apresentadas aqui são confiáveis, mas não garantimos a sua exatidão e informamos que podem estar apresentadas de maneira resumida. Este material não tem intenção de ser uma oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro. BRAM - Bradesco Asset Management é a empresa responsável pela atividade de administração de recursos de terceiros do Banco Bradesco S.A. BRAM - Bradesco Asset Management - Todos os direitos reservados. 7