Vagão Plataforma Multifuncional para o Transporte de Produtos Siderúrgicos Autor: Felipe César Moreira Ciríaco Co autor: Cezar Sales Marques Engenharia de Vagões MRS Logística S.A.
Resumo O Vagão Plataforma Multifuncional para o Transporte de Produtos Siderúrgicos foi desenvolvido com o objetivo principal de garantir flexibilidade máxima ao ativo no transporte seguro dos principais produtos siderúrgicos, resultando em ganho de produtividade para a Operadora, aumento da satisfação dos clientes e da segurança operacional. Tudo isso partindo de uma frota de vagões ativos existentes, o que diminui os custos de implementação do projeto.
Principais motivações para o projeto Requisitos mais rigorosos de segurança operacional Aumento do fluxo de siderúrgicos transportados Aumento do comprimento dos trens Passagem por trechos urbanos e por linhas de metrô e trens de subúrbio Otimização do atendimento ao cliente Flexibilidade e Ganho Operacional (percebido pelo cliente) Integridade da carga
O transporte tradicional (similar em todas as ferrovias) Presença de dispositivos auxiliares Retenção principal por atrito Presença ou não de retenção adicional
O transporte tradicional Presença ou não de retenção adicional Retenção principal por atrito
Vantagens pretendidas Transporte seguro de produtos siderúrgicos Retenção adicional ao atrito Flexibilidade e Ganho Operacional (percebido pelo cliente) Um vagão para vários produtos Eliminação de dispositivos auxiliares Menor comprimento de vagão e trem para a mesma carga transportada Integridade da carga Mínimo dano ao produto transportado
Outras premissas de projeto Custo O aproveitamento de uma frota ativa existente reduziu o custo para 1/4 do valor estimado de um vagão novo Tempo de implementação da solução Tara A transformação de vagões ativos possibilitou: Eliminação da dependência do lead time de compra de componentes especializados novos Menor tempo de construção do vagão Não poderia ser superior à tara do vagão plataforma original
A solução do berço multifuncional
O vagão
As configurações de carregamento 4 1 2 3 6 (A) 5 (B) (D) (C) 7 8 Fueiro rebatido para o centro do vagão
O transporte da bobina em eixo horizontal
O transporte da bobina em eixo vertical
O transporte de planos, tarugos e perfis laminados
Melhorias de projeto Diminuição da altura dos berços (em 50%) Melhoria do comportamento dinâmico Melhoria das condições de carga e descarga Viabilidade do transporte do container Aumento de capacidade Utilização de truques 6.1/2 x9 (PQT) Cobertura opcional da carga
Primeira série de 40 vagões
Conclusões Há muita margem para a evolução da superestrutura dos vagões empregados na ferrovia brasileira, principalmente na carga geral. É necessário que esta evolução seja acompanhada de uma nova tratativa dos vagões nos terminais de carga e descarga. O uso correto do vagão deve ser premissa do projeto de transporte. A atuação da Engenharia Ferroviária da Operadora junto aos clientes é fundamental para o aumento de segurança e competitividade do modal.