Introdução. A) Sujeitos, Modos, Condições e Efeitos. B) Exclusões ou Impedimentos. C) Vedações. II) Desenquadramento. A) Modos. B) Causas. C) Efeitos. Conclusão.
Introdução questionamentos. Quem pode ingressar? Como? Desde quando? Quais os efeitos do ingresso?
Introdução questionamentos. Por que se é excluído? Como? Desde quando? Até quando se permanece excluído? Quais os efeitos da exclusão?
Introdução. Ingresso: Sujeitos: art. 3º, caput: sociedade empresária, sociedade simples e o empresário. Modos: art. 16. Condições: art. 3º, I e II. Efeitos: arts.. 18 e 42-67: tributários, licitatórios, trabalhistas, associativistas, creditícios e de apoio à inovação. Exclusões ( 4º) ou Impedimentos ( 6º): art. 3º. Vedações: art. 17.
Introdução. Desenquadramento: Modos: LC 123, art. 28. Causas: LC 123, arts.. 29 e 30. Efeitos: LC 123, arts.. 3º, 31 e 32. Os efeitos do desenquadramento,, se de ordem tributária ou total, dependem da causa. Assim, determinadas essas, o que importa é estabelecer o intervalo em que a empresa deve permanecer desenquadrada.
A.1) Modos: Por migração, para os contribuintes já enquadrados no Simples Federal que não impedidos ou vedados, sujeita à manifestação em contrário do contribuinte; ou por opção, a ser manifestada até o último dia útil de janeiro de cada ano, em caráter irretratável, produzindo efeitos a partir de 1º de janeiro do mesmo ano. No caso de início de atividades, a opção pode ser feita até o 10º dia do deferimento da última inscrição, com efeitos retroativos.
A.1) Modos: Excepcionalmente, em 2007, a opção pôde ser feita até 15/8/2007, produzindo efeitos a partir de 1º/7/2007, cfe.. art. 17 da Resolução nº 4 do CGSN. O resultado da opção, contudo, somente será ratificado depois de 31/10/2007, em razão da extensão concedida pela Receita Federal para o parcelamento especial, com base no art. 21-A A da Resolução nº 4 do CGSN. No Estado, o parcelamento pôde ser feito até agosto.
A.2) Condições: dizem respeito ao elemento que diferencia a Microempresa e a Empresa de Pequeno Porte (EPP) das demais: o tamanho do empreendimento, mensurado objetivamente pela receita bruta (art. 3º, 1º). Microempresas: Até R$ 240.000/ano. EPPs: : Até R$ 2.400.000,00/ano.
Receita Bruta: Conceituação nos moldes do que restou fixado pelo entendimento do STF nos Recursos Extraordinários 150.764, 346.084 e no RE- AgR 371.258: receitas oriundas do exercício das atividades empresariais.
B) Exclusões ou Impedimentos: Dizem respeito à forma de constituição ou à composição societária, em regra. São situações que já eram tratadas na legislação do Simples Federal, com pequenas variações, e, no que cabia, pela legislação do Simples Gaúcho. Impedem que a empresa goze de qualquer benefício (efeito) da LC 123.
B) Exclusões ou Impedimentos. 1) De cujo capital participe outra PJ; 2) Filial de PJ com sede no exterior; 3) De cujo capital participe empresário ME ou EPP, ou sócio de ME ou EPP;
B) Exclusões ou Impedimentos. 4) Cujo titular ou sócio participe com mais de 10% do capital de empresa, desde que a RB global ultrapasse o limite de EPP; 5) Cujo sócio ou titular seja administrador de outra PJ com fins lucrativos, desde que a RB global ultrapasse o limite de EPP;
B) Exclusões ou Impedimentos. 6) Cooperativas, salvo as de consumo; 7) Que participe do capital de outra PJ, com exceções; 8) Que exerça determinadas atividades; 9) Cindida ou desmembrada há 5 anos; 10) Sociedades por ações.
C) Vedações: Dizem respeito às atividades do contribuinte, em regra. São situações que já eram tratadas na legislação do Simples Federal, com pequenas variações, e, no que cabia, pela legislação do Simples Gaúcho. Impedem que a empresa se beneficie dos efeitos tributários, mas não dos demais.
C) Vedações. 1) Que explore algumas atividades de crédito; 2) Com sócio domiciliado no exterior; 3) De cujo capital participe entidade da Administração Pública, direta ou indireta, federal, estadual ou municipal;
C) Vedações. 4) Que preste serviço de comunicação; 5) Com débito com a Fazenda Pública (ou INSS), cuja exigibilidade não esteja suspensa; 6) Que preste serviço intermunicipal ou interestadual de passageiros;
C) Vedações. 7) Geradora, transmissora, distribuidora ou comercializadora de energia elétrica; 8) Importadora ou fabricante de automóveis e motocicletas; 9) Importadora de combustíveis;
C) Vedações. 10) Produtor ou atacadista de cigarros, armas, munições, explosivos, bebidas alcoólicas e bebidas tributadas pelo IPI com alíquota específica; 11) Profissão regulamentada, instrutor, corretor, despachante ou intermediário;
C) Vedações. 12) Que realize cessão/locação de MDO; 13) Consultoria; 14) Loteamento ou incorporação de imóveis.
C) Vedações: Ferem a isonomia? ADI 1643: desde que não se demonstre a necessidade de tratamento diferenciado de que trata o art. 179, traduzida pela necessidade de proteção concorrencial,, de incentivo e pela submissão à informalidade, que justificariam o discrímen,, não.
C) Vedações: Existência de débitos item 5. Para resolver esse problema, o art. 79 da LC 123 prevê o parcelamento especial em até 120 vezes, para fatos geradores dos tributos abrangidos pelo SN ocorridos até 31/5/2007, com parcela mínima no valor de R$ 100,00. Esse parcelamento pode ser feito até 31/10 junto à Receita Federal. No Estado, foi até 20/8.
II) Desenquadramento. A) Modos: 1) Mediante comunicação da empresa optante; 2) De ofício.
II) Desenquadramento. B.1) Causas que ensejam a comunicação de exclusão pelo contribuinte: 1) Opção, até o último dia útil de janeiro; 2) Ocorrência de uma das hipóteses de vedação, quando se torna obrigatória, até o último dia útil do mês subseqüente ao de sua ocorrência, indicando que a irretratabilidade não é absoluta; 3) Não atendimento aos limites proporcionais no ano de início de atividades, quando também se torna obrigatória, até o último dia útil de janeiro do ano subseqüente. A alteração da legislação significa revogação da exceção à irretratabilidade,, nesses casos?
II) Desenquadramento. B.2) Causas que ensejam a exclusão de ofício: 1) Falta de comunicação, quando obrigatória; 2) Ocorrência de embaraço à fiscalização, em situações tipificadas; 3) Ocorrência de resistência à fiscalização, em situações tipificadas;
II) Desenquadramento. B.2) Causas que ensejam a exclusão de ofício: 4) Constituição da empresa por interposta pessoa; 123; 5) Prática reiterada de infração à LC 6) Empresa declarada inapta;
II) Desenquadramento. B.2) Causas que ensejam a exclusão de ofício: 7) Comercializar mercadorias objeto de contrabando ou descaminho; 8) Falta de escrituração do livro caixa ou quando não permitida a identificação da movimentação financeira ou bancária; 9) Despesas 20% maiores que os ingressos, ou entradas de mercadorias superiores a 80% dos ingressos, salvo no ano de início de atividades;
II) Desenquadramento. B) Causas: Exclusões? A referência do 6º do art. 3º sugere tratar-se também de causa de exclusão de ofício, mas a adoção desse modo de desenquadramento não implica a produção de efeitos nos mesmos moldes verificados nos demais casos de exclusão de ofício, como se verá a seguir.
II) Desenquadramento. C) Efeitos: Os efeitos do desenquadramento dependerão da causa. Se por impedimento ou exclusão, ou por exceder ao limite de EPP, a empresa não pode fruir de nenhum dos benefícios da Lei. Se por vedação, só não pode recolher os tributos na forma prevista na LC 123 (art. 32). Em relação ao momento de início da produção desses efeitos, podemos classificá-lo lo como Futuro, Próximo, Imediato ou Retroativo, e, em regra, perduram até o fim do ano em que cessar a causa.
II) Desenquadramento. C) Efeitos: Futuros. 1) Futuros: a partir de 1º de janeiro do ano seguinte, no caso de opção; ou quando ultrapassado o limite de EPP; ou quando o limite proporcional, no ano de início de atividades, for ultrapassado em até 20%; ou se a empresa ficar em débito com a Fazenda, tomando por base o ano de ciência da comunicação de exclusão.
II) Desenquadramento. C) Efeitos: Próximos e Imediatos. 2) Próximos: A partir do mês seguinte ao de ocorrência de causa de exclusão ou vedação, salvo a superveniência de débito; 3) Imediatos: a partir do próprio mês em que verificada a causa de exclusão de ofício, exceto quando se tratar de causa de comunicação obrigatória, ficando vedada a opção pelos 3 anos seguintes, ou 10, se caracterizada fraude;
II) Desenquadramento. C) Efeitos: Imediatos e Retroativos. 3.1) O excesso do limite também produz um efeito imediato de ordem tributária, o recolhimento com acréscimo de 20% das alíquotas sobre a parcela da receita em excesso, mas esse não é um efeito como os demais relativos ao desenquadramento. 4) Retroativos: a partir do início das atividades, se excedido o limite proporcional em mais de 20% no ano de início das atividades, caso em que fica proibida a opção no ano subseqüente.
Conclusão. Superadas a imprecisão terminológica e uma certa vagueza do legislador, a crítica maior fica por conta de aspecto que poderia ter sido corrigido nesta legislação em relação à anterior, consistindo no tratamento mais gravoso dispensado às empresas optantes no início de suas atividades, e que recomenda seja seguido o ensinamento enfatizado ao novo motorista: ao ultrapassar, cuidado.
Conclusão. Este aspecto, somado à alteração no prazo de comunicação obrigatória por excesso no ano de início das atividades, poderia apontar para um agravamento do tratamento às empresas nessa situação. Contudo, estabelecendo-se se a devida proporcionalidade em relação às empresas já em atividade, conclui-se pela relativização implícita da irretratabilidade nesses casos. Assim, novo motorista, quando ultrapassar, sinalize.