COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE
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- Regina Coelho Vieira
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1 PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP MINUTA DE LEI UNIDADE RESP OBSERVAÇÃO Minuta de lei: Dispõe sobre tratamento diferenciado, favorecido e simplificado para as microempresas e empresas de pequeno porte relativamente ao imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. SAET Deliberação deverá ser entre o GOVERNO, SEFAZ, SAET b MINUTA DE LEI ANEXA 01 PROPOSTA 100 % ATENDIDAS PTAS RP % ESTADO DE MATO GROSSO SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SECRETARIA ADJUNTA DE POLÍTICA ECONÔMICA E TRIBUTÁRIA COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO MINUTA DE LEI Dispõe sobre tratamento tributário diferenciado, favorecido e simplificado, para as microempresas e empresas de pequeno porte relativamente ao imposto dos Estados e do Distrito Federal sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 1º Fica instituído regime tributário diferenciado, favorecido e simplificado, relativamente ao cumprimento das obrigações principal e acessórias, para as microempresas e empresas de pequeno porte, relativamente ao Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS, em conformidade com o disposto no art. 146, III, d, e no art. 179 da Constituição Federal. Art. 2 A fruição do regime previsto nesta Lei condiciona-se à opção do interessado, observadas as normas estabelecidas nesta Lei. CAPÍTULO II
2 DA DEFINIÇÃO DE MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE Art. 3º Para efeito do disposto nesta Lei, considera-se: I microempresa: a pessoa natural, o empresário individual ou a pessoa jurídica, regularmente constituídas, que apresentem receita bruta anual e volume de entradas anual iguais ou inferiores aos valores máximos estabelecidos no Anexo Único, que esteja inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de Mato Grosso e enquadrada nesta condição. II empresa de pequeno porte: o empresário individual ou a pessoa jurídica, regularmente constituídas, que apresentem receita bruta anual e volume de entradas anual iguais ou inferiores aos valores máximos estabelecidos no Anexo Único, que esteja inscrita no cadastro de contribuintes do Estado de Mato Grosso e enquadrada nesta condição. III - receita bruta anual para fins de enquadramento: aquela decorrente de operações e prestações realizadas pelo conjunto de estabelecimentos da empresa situados no Estado de Mato Grosso, no ano-base, excluídos os seguintes valores: a) das operações de saída relativas à transferência de mercadoria de um para outro estabelecimento da mesma empresa; b) das operações de saída relativas a devoluções; c) dos descontos incondicionais; IV volume de entradas anual: o somatório das aquisições de mercadorias, bens e serviços, realizadas pelo conjunto de estabelecimentos da empresa situados no Estado de Mato Grosso, no ano-base, excluído o valor relativo a devoluções; V - ano-base: o ano civil, considerando-se o período compreendido entre 1o. de janeiro e 31 de dezembro. Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso V, será observado o seguinte: I - o período será considerado proporcionalmente ao número de meses de atividade quando o início das operações ocorrer após o mês de janeiro ou o seu encerramento ocorrer antes do mês de dezembro, observados os casos de interrupção temporária das atividades, por um ou mais meses do ano civil, nos termos da legislação tributária; II - será considerado como mês de atividade o período completo ou qualquer fração. CAPÍTULO III DO ENQUADRAMENTO Art. 4º O enquadramento do optante pelo regime será efetuado, observadas as condições e os limites fixados nesta Lei, especialmente o disposto no art. 5º, na forma definida na legislação que o regulamentar. 1º O regime previsto nesta Lei aplica-se à pessoa natural, ao empresário individual ou à pessoa jurídica: I - em início de atividade: a partir da inscrição no cadastro de contribuintes no Estado de Mato Grosso; II já inscrita: a partir do primeiro dia do mês subseqüente ao do enquadramento. 2º No requerimento para enquadramento no regime será declarada: I na hipótese de início de atividade no ano da opção: a receita bruta e o volume de entradas estimado para o ano em curso; II nas demais hipóteses: a receita bruta e o volume de entradas relativo ao ano civil anterior. 3º O enquadramento será efetuado, tendo como base a receita bruta anual e o volume de entradas anual:
3 I do ano civil anterior, na hipótese do optante já estar inscrito; II - do ano em curso ou sua fração, na hipótese de início de atividade. CAPÍTULO IV DAS VEDAÇÕES Art. 5º É vedado o enquadramento ou permanência no regime previsto nesta Lei, na condição de microempresa ou de empresa de pequeno porte, àquela: I - constituída sob a forma de sociedade por ações; II - administrada por procurador; III - que realize: a) operações relativas a armazenamento e depósito de produtos de terceiros; b) prestações de serviço de transporte intermunicipal e interestadual; IV cuja pessoa natural, empresário individual ou sócio participe de outra pessoa jurídica, quando a soma da receita bruta do conjunto de seus respectivos estabelecimentos, no mesmo segmento, situados no Estado de Mato Grosso exceder os limites estabelecidos para o regime. CAPÍTULO V DO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO Art. 6º O regime tributário de que trata esta Lei consiste na observância das seguintes normas: I relativamente à microempresa: a) enquadrada na faixa da tabela prevista no Anexo Único: isenção do recolhimento do imposto; II relativamente ao imposto devido por empresa de pequeno porte,: a) o valor a ser recolhido mensalmente resultará do somatório do resultado da aplicação dos percentuais abaixo indicados sobre a receita bruta mensal: 1) 2% (dois por cento), relativamente à parcela da receita bruta mensal que exceda o limite máximo da faixa 1 e seja igual ou inferior ao limite máximo da faixa 2, estabelecidos na tabela de cálculo do imposto, prevista no Anexo Único; 2) 3% (três por cento), relativamente à parcela da receita bruta mensal que exceda o limite máximo da faixa 2 e seja igual ou inferior ao limite máximo da faixa 3, estabelecidos na tabela de cálculo do imposto, prevista no Anexo Único; 3) 4% (quatro por cento), relativamente à parcela da receita bruta mensal que exceda o limite máximo da faixa 3 e seja igual ou inferior ao limite máximo da faixa 4, estabelecidos na tabela de cálculo do imposto, prevista no Anexo Único; 4) 5% (cinco por cento), relativamente à parcela da receita bruta mensal que exceda o limite máximo da faixa 4, estabelecidos na tabela de cálculo do imposto, prevista no Anexo Único; III - Para efeitos do disposto no inciso II, considera-se receita bruta mensal para fins apuração do imposto devido, aquela decorrente de operações e prestações vinculadas ao ICMS, promovidas pelo conjunto de estabelecimentos da empresa situados no Estado de Mato Grosso, excluídos os valores correspondentes a: a) vendas canceladas; b) descontos incondicionais concedidos; c) operações de saída relativas a devoluções; d) operações internas relativas à transferência de mercadoria entre estabelecimentos da mesma empresa;
4 e) operações internas de remessas para depósito e armazenagem; f) operações decorrentes de remessas para demonstração, feira ou exposição, industrialização ou conserto; g) operações amparadas por imunidade, não-incidência ou suspensão do pagamento do imposto; h) operações cujo imposto tenha sido retido anteriormente por substituição tributária; V fica vedada a apropriação de qualquer valor a título de crédito fiscal, bem como a sua apropriação ou utilização em separado ou a sua transferência; VI fica vedado o destaque do ICMS nas Notas Fiscais emitidas pela microempresa e empresa de pequeno porte; VII deve ser estornado o crédito fiscal do ICMS relativo aos estoques existentes na data do enquadramento, nos termos desta Lei, bem como o saldo credor existente na referida data; VIII- Após o enquadramento, o valor da parcela mensal, referente ao Estoque quando da implantação do ICMS GARANTIDO INTEGRAL, poderá ser apropriado como crédito para efeito de apuração. IX - do valor a ser recolhido, fica permitida a dedução de 2% (dois por cento), por empregado da microempresa e empresa de pequeno porte, com vínculo empregatício comprovado, limitada ao total de 20% (vinte por cento), para novos empregos observando-se o disposto na legislação que regulamentar o regime. Art. 7º O regime tributário diferenciado, favorecido e simplificado, previsto nesta Lei, não se aplica às seguintes hipóteses: I operações ou prestações sujeitas ao regime de substituição tributária, relativamente à parcela do ICMS substituição tributária; II - operações com mercadorias sujeitas ao diferencial de alíquotas, nas operações referente às aquisições para ativo e consumo; III - entradas de mercadorias, bens ou serviços importados do exterior; IV diferimento em etapas anteriores à entrada da mercadoria no estabelecimento do contribuinte; V mercadorias existentes em estoque por ocasião da baixa da inscrição; VI crédito tributário exigido através de lançamento de ofício. Art. 8º A microempresa ou empresa de pequeno porte que possuem mais de um estabelecimento no Estado de Mato Grosso, deve efetuar a apuração e o recolhimento do imposto de forma centralizada, observado o disposto na legislação que regulamentar o regime. CAPÍTULO VII DO DESENQUADRAMENTO Art. 9º. Fica desenquadrada do regime a microempresa ou a empresa de pequeno porte que: I exceder o limite máximo de receita bruta ou de volume de entradas anuais estabelecido para o regime; II deixar de atender às condições ou de cumprir as normas previstas no regime; III - enquadrar-se nas hipóteses de vedação previstas no art. 5º; IV solicitar o respectivo desenquadramento do regime. 1º Relativamente ao desenquadramento, será observado o seguinte: I - o contribuinte que deixar de atender às normas do regime fica obrigado a formular solicitação para seu respectivo desenquadramento;
5 II - na hipótese de pessoa natural cuja receita bruta ou volume de entrada exceda o limite estabelecido para microempresa, estará automaticamente enquadrada como empresa de pequeno porte. 2º O contribuinte fica sujeito às regras de tributação aplicáveis aos demais contribuintes: I - na hipótese do inciso IV do caput : a partir do 1º (primeiro) dia do mês subseqüente ao da respectiva solicitação; II - nas demais hipóteses: a partir do 1º (primeiro) dia do mês subseqüente ao do fato ou situação que tenham motivado o desenquadramento do regime. Art. 10. O contribuinte será desenquadrado de ofício do regime previsto nesta Lei, quando: I à vista de elementos econômico-fiscais obtidos pelo Fisco, ficar evidenciada a incompatibilidade desses elementos com a receita bruta declarada ou auferida ou com o volume de entradas declarado ou apurado; II reincidir na prática da mesma infração à legislação tributária; III não solicitar ao Fisco o seu desenquadramento, quando ocorrer qualquer das hipóteses previstas no referido art. 9; IV - prestar declarações falsas ao Fisco; V - não apresentar ou deixar de entregar, nos prazos e modelos previstos na legislação, os documentos exigidos; VI - tiver obtido a inscrição no cadastro de contribuintes ou enquadramento no regime mediante fraude, dolo ou simulação, bem como nos casos de prática de falsidade material ou ideológica. Art. 11. Ocorrendo qualquer das hipóteses relacionadas no art. 9, I, II e III, deve ser observado o seguinte: I - será exigido o imposto não recolhido, resultante do confronto entre o sistema de apuração aplicável aos demais contribuintes em geral e o regime previsto nesta Lei, sem prejuízo dos acréscimos legais e da aplicação das sanções cabíveis; II será garantido o crédito fiscal relativo às mercadorias existentes em estoque. Art. 12. Poderá ocorrer o retorno do contribuinte ao regime previsto nesta Lei, desde que volte a atender às condições e limites estabelecidos para o referido regime ou quando cessar a causa do desenquadramento, observado o seguinte: I na hipótese de solicitação para desenquadramento do regime, o retorno não poderá ocorrer antes do 1º (primeiro) dia do 13o (décimo terceiro) mês subseqüente àquele em ocorrer o seu desenquadramento; II - na hipótese de desenquadramento de ofício do regime, o retorno não poderá ocorrer antes do 1º (primeiro) dia do 25o (vigésimo quinto) mês subseqüente àquele em ocorrer o seu desenquadramento. CAPÍTULO VII DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Art. 13. As microempresas e empresas de pequeno porte deverão cumprir as seguintes obrigações acessórias: I emissão de documentos fiscais relativamente às operações realizadas, vedado o respectivo destaque do imposto; II escrituração de livros fiscais, nos termos estabelecidos pela legislação tributária; III preenchimento e entrega de documentos de informação, inclusive econômico-fiscais.
6 1º As microempresas e empresas de pequeno porte poderão ter suas obrigações acessórias modificadas, simplificadas ou dispensadas, observadas as disposições da legislação que regulamentar o regime. 2º Deverão ser observadas, no que couber, as disposições da legislação tributária aplicáveis aos demais contribuintes, relativamente ao cumprimento de obrigações acessórias. CAPÍTULO VIII DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS Art. 14. A opção pelo regime previsto nesta Lei para as microempresas e empresas de pequeno porte veda a utilização de quaisquer benefícios ou incentivos fiscais ou financeiros. Art. 15. Aplicam-se à microempresa e à empresa de pequeno porte as penalidades previstas na legislação tributária para os demais contribuintes, inclusive por falta de recolhimento de valores relativos ao ICMS previstos nesta Lei. Art. 16. A legislação que regulamentar o regime estabelecerá as regras de transição dos regimes de tributação vigentes para microempresas e empresas de pequeno porte, no Estado de Mato Grosso, para o regime previsto nesta Lei. Art. 17. Esta Lei entra em vigor em... Art. 18. Revogam-se as disposições em contrário. ANEXO ÚNICO ENQUADRAMENTO EPP - RECEITA ME - RECEITA BRUTA ANUAL ATÉ BRUTA ANUAL ATÉ R$ , ,00 PAGAMENTO ME E EPP - RECEITA BRUTA MENSAL ATÉ ALÍQUOTA FAIXA 1 R$ 5.000,00 ISENTO FAIXA 2 ATÉ ,00% FAIXA 3 ATÉ ,00% FAIXA 4 ATÉ ,00% FAIXA 5 ACIMA DE ,00%
O GOVERNADOR DO ESTADO DO ACRE CAPÍTULO I DA DEFINIÇÃO
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