GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA SUBSECRETARIA DA RECEITA MANUAL REFAZ II
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- Gilberto Wagner Olivares Campos
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1 MANUAL REFAZ II 1. O QUE É: REFAZ II é o Segundo Programa de Recuperação de Créditos da Fazenda Pública do DF, destinado a promover a regularização de créditos, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não. 2. LEGISLAÇÃO A legislação que trata do REFAZ II é: * Lei nº publicada no DODF nº 201 de 21/10/2005, alterada pela Lei nº3.689 publicada no DODF nº 206 de 31/10/2005; 3. ABRANGÊNCIA Poderão ser pagos pelo REFAZ II os seguintes débitos: - ICM; ICMS; ISS; IPVA; IPTU; ITBI; ITCD; TLP; CIP; - taxa de utilização de área de domínio público- TUADP; - taxa de segurança contra incêndio; - taxa de fiscalização de obras; - taxa de vigilância sanitária; - taxa ambiental; - taxa de licença urbanística; - taxa de ocupação de imóveis; - taxa de ocupação de área pública; - taxa de concessão, permissão ou preço público; - taxas do Pró-DF; - débitos parcelados pelo REFAZ I, que tenham sido excluídos ou não Não poderão ser pagos pelo REFAZ II: - Os débitos em fluência de prazo para pagamento; - os oriundos de imposto retido e não recolhido; - os pendentes de julgamento; e - os sujeitos a pagamento antecipado (exceto os produtos agrícolas sujeitos ao regime de substituição tributária) Poderão ser incluídos no REFAZ II os débitos com fatos geradores ocorridos até:
2 * ICM; ICMS; ISS empresa; ISS uniprofissional: 31/07/2005; * Demais débitos declarados ou lançados de ofício: 31/12/2004; * Débitos procedentes de ação fiscal (multa 200%): constituídos até 21/10/ DÉBITOS CONSOLIDADOS Débito consolidado é o montante obtido pela soma do principal devido, da atualização monetária, dos juros de mora reduzidos, da multa reduzida, inclusive a de caráter moratório, e dos demais acréscimos previstos na legislação tributária Serão consolidados separadamente: * todos os débitos do ICM e do ICMS; * as taxas de ocupação de imóveis; as taxas do Pró-DF; * as taxas de ocupação de área pública; as taxas de concessão, permissão ou preço público; * todos os demais tributos listados no item O que não for de competência da SEF, a não ser que esteja inscrito em Dívida Ativa, deverá ser consolidado e emitido pelo órgão responsável pelo lançamento do tributo. 5. PAGAMENTO À VISTA Para pagamento à vista, o REFAZ II concede redução de juros de mora e multa, inclusive a moratória, nas seguintes proporções: * 99% para recolhimento integral do débito até o dia 16/12/2005; * 90% para recolhimento integral do débito até o dia 27/01/2006; * 80% para recolhimento integral do débito até o dia 24/02/2006; * 70% para recolhimento integral do débito até o dia 22/03/ No caso específico dos débitos procedentes de ação fiscal (multa 200%), o REFAZ II concede redução de juros de mora e multa, inclusive a moratória, na proporção de 75% desde que o montante devido seja recolhido à vista até 16/12/ Os débitos decorrentes exclusivamente de aplicação de multa acessória, com valor igual ou superior a R$ 185,48, cujo fato gerador tenha ocorrido até 31/12/2004, poderão ser quitados com redução de 70%, desde que o valor seja integralmente recolhido até 16/12/ PARCELAMENTO
3 6.1 - No caso do parcelamento, o REFAZ II concede redução de juros de mora e multa, inclusive a moratória, na proporção de 60% desde que paga a primeira parcela até 16/12/ Os débitos de ICM e ICMS não poderão ser parcelados, ou seja, só poderão ser pagos à vista. Os demais débitos poderão ser parcelados A empresa enquadrada no regime do Simples Candango não poderá parcelar seus débitos de ICMS, mas poderá parcelar seus débitos de IPVA, IPTU, ISS, ITBI, ITCD, TLP, CIP e TUADP O parcelamento será recolhido em até 60 parcelas mensais e sucessivas. O sistema irá parcelar sempre no máximo de vezes possível, de acordo com o valor do débito. O contribuinte que quiser pagar em menos tempo poderá emitir quantas parcelas vincendas desejar, via internet ou na agência de atendimento, e pagá-las antecipadamente O valor mínimo das parcelas será de: * para pessoas físicas, empresas do Simples Candango e RTE-ISS: R$ 73,98; * nos demais casos: R$ 185, A primeira parcela corresponderá a 5% do total do débito consolidado, acrescido de 1%, de acordo com o 2, do art 4, da Lei do REFAZ II Depois de aderir ao parcelamento, pagando os 5% iniciais, o contribuinte receberá em seu endereço, mensalmente, as parcelas a serem pagas. Caso não as receba, poderá emiti-las via internet ou na agência de atendimento Cada parcela será acrescida de 1% + variação mensal do INPC, e se não paga até o dia de vencimento, será acrescida de multa de 5% (se paga em até 30 dias) ou 10% (se paga depois de 30 dias) O pagamento da primeira parcela constitui confissão irretratável e irrevogável do débito e aceitação plena e irrestrita das condições estabelecidas na lei (parcelamento tácito) O contribuinte será excluído do parcelamento se: * não pagar 3 parcelas, consecutivas ou não, ou qualquer parcela por mais de 3 meses; * descumprir demais condições estabelecidas na lei Poderá haver a reativação, uma única vez, do parcelamento excluído, desde que o contribuinte regularize todas as pendências que ocasionaram a exclusão em até 2
4 meses. Nesse caso, as demais parcelas vincendas não sofrerão alteração, prevalecendo as condições iniciais A exclusão do parcelamento será comunicada ao contribuinte e implicará exigibilidade imediata da totalidade do crédito confessado e não pago. 7. PAGAMENTO COM PRECATÓRIOS Os débitos de ICM e ICMS, além dos débitos parcelados pelo REFAZ I, excluídos ou não, não poderão ser pagos com precatórios Para os demais tributos, os precatórios poderão ser utilizados tanto para pagamento à vista quanto para parcelamento, a não ser no caso específico das renúncias de parcelamentos ou de compensação com precatórios anteriores, que só poderão ser pagos à vista O pagamento com precatórios pelo REFAZ II deverá ser requerido até 3 dias úteis antes do vencimento dos prazos. 8. CONDIÇÕES A adesão ao REFAZ II está condicionado a: * Emissão de documento pela SEF ou órgão responsável pelo lançamento do tributo; * Expressa renúncia a qualquer defesa ou recurso administrativo; * Expressa renúncia em juízo a qualquer defesa ou recurso judicial; * Expressa renúncia a qualquer parcelamento ou compensação com precatórios já requeridos, relativos a débitos a serem quitados; * Aceitação plena e irrestrita de todas as condições estabelecidas na lei; * Procuração do contribuinte com poderes específicos, se for o caso Não recebendo o documento emitido pela SEF ou órgão responsável pelo lançamento do tributo, o contribuinte deverá requerê-lo até 3 dias úteis antes dos prazos de vencimento. Com menos de 3 dias, as Agências da Receita procurarão atender à demanda da melhor forma possível, mas não há garantia de que será possível. 9. INFORMAÇÕES GERAIS A SEF enviará mensalmente documento de consolidação dos débitos ao contribuinte. No caso da 1ª data de vencimento (16/12/2005), a cobrança discriminará as duas possibilidades: o pagamento à vista ou o parcelamento. Nas demais, a cobrança preverá somente o pagamento à vista com seu respectivo desconto.
5 9.2 - O contribuinte excluído do REFAZ II, exceto o que efetivar a reativação, ficará impossibilitado de aderir a qualquer outra modalidade de parcelamento ou compensação com precatórios até 31/12/ Os contribuintes que aderiram ao REFAZ I, que tenham sido excluídos, ou que estejam com parcelas em atraso, poderão aderir ao REFAZ II, estando vedada apenas a compensação com precatórios. Já aqueles que estiverem com as parcelas em dia, poderão aderir ao REFAZ II sob todas as formas Os contribuintes que renunciarem a qualquer parcelamento ou compensação com precatórios, exceto o REFAZ I, com a intenção de aderirem ao REFAZ II só poderão pagar à vista, seja em espécie ou com precatórios O recolhimento dos créditos pelo REFAZ II não tem efeito homologatório, permitindo a cobrança de débitos apurados pelo Fisco posteriormente Os débitos de pessoas físicas ou jurídicas, oriundos de decisões do TCDF poderão ser parcelados em até 60 meses, sendo que o valor de cada parcela, para esse caso em específico, não poderá ser inferior a R$ 100,00.
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