Lei nº n /2009 Portaria Conjunta PGFN/RFB nº n 02/2011
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- Sandra Canto Aveiro
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1 CAFÉ DA MANHÃ Refis da Crise -Consolidação ão Lei nº n /2009 São Paulo - SP Rua Cincinato Braga, 340, 9o andar, São Paulo SP Brasil Brasília - DF Brasília Shopping, Torre Norte SCN, 13 andar, s Brasília DF Brasil
2 I -Objetivo Discutir os principais pontos acerca da consolidação dos débitos no Refis da Crise (Lei nº /09 e Portaria PGFN/RFB nº 02/2011), dentre os quais: (i)cronograma de procedimentos; (ii)migração dos parcelamentos anteriores; (iii)retificação de modalidades de parcelamento; (iv)inclusão de novos débitos; (v)indicação e Revisão dos montantes disponíveis de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo Negativa de CSLL; (vi)desistência de ações e defesas reabertura de prazo; e (vii)tratamento de débitos cuja responsabilidade decorra de cisão.
3 II Breve Histórico do Refis da Crise O Refis da Crise teve origem na conversão da MP 449/08 em Lei Federal; A MP 449/08 possuía como principais características: (i)parcelamento de pequenos valores; (ii)parcelamento de dívidas decorrentes de aproveitamento de créditos de IPI (insumos não tributados ou sujeitos a alíquota zero); (iii)parcelamento do saldo dos programas REFIS e PAES; e (iv)utilização de depósito judicial para liquidação do débito e possibilidade de levantamento do saldo. Conversão da MP na Lei /09 novas características que, em breve síntese, podem ser relacionadas da seguinte maneira: (i)parcelamento de débitos em 180 meses ou pagamento à vista (com redução de multas em 100%) (ii)parcelamento de débitos administrados pela RFB e PGFN, independentemente do valor; (iii)parcelamento do saldos dos programas PAEX, parcelamento ordinário, além do REFIS e PAES; (iv)parcelamento de débitos com data de vencimento até ; (v)possibilidade de utilizar Prejuízo Fiscal e Base de Cálc. Negativa para liquidação de multa e juros; (vi)tratamento de débitos cuja responsabilidade decorra de cisão; e (vii)previsão de regulamentação ser publicada em norma em momento futuro.
4 II Breve Histórico do Refis da Crise Publicação da Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 06/2009 Regulamentação (inicial) do Refis da Crise : (i)marco inicial da 1ª fase do Refis da Crise Adesão ao parcelamento por meio de 8 modalidades; (ii)estabelecimento de prazo para desistência de Ações e Defesas; (iii)estabelecimento de prestações mínimas por modalidade para recolhimento atéconsolidação final, na 2ªfase; e (iv)previsão de regulamentação atinente à 2ª fase a ser publicada em momento futuro. Outras Regulamentações: (i)portaria PGFN/RFB nº 10/2009 Utilização do depósito judicial para amortizar outros débitos e regras sobre a aplicação dos benefícios do programa em caso de depósito; (ii)portaria PGFN/RFB nº 3/20010 Procedimentos para informar se haveria inclusão total ou parcial (discriminados por meio de formulários) dos débitos à RFB/PGFN; (iii)portaria PGFN/RFB nº 15/2010 Procedimentos a serem adotados no caso de adesão ao parcelamento de empresas envolvidas em operações societárias; e (iv)instruções Normativas RFB nºs 968/09 e 1.049/ Parcelamento de débitos com data de vencimento até
5 Período III Cronograma de Procedimentos Providência 1º a 31 de março de 2011 i) Consultar os débitos parceláveis em cada modalidade; e ii) Retificar modalidades de parcelamento, se for o caso. 4 a 15 de abril de 2011 Prestar as informações necessárias à consolidação, no caso de pessoa jurídica optante por modalidade de pagamento à vista com utilização de créditos decorrentes de Prejuízo Fiscal ou de Base de Cálculo Negativa da CSLL. 2 a 25 de maio de 2011 Prestar as informações necessárias à consolidação: i)de todas as modalidades de parcelamento, no caso de pessoa física; e ii)da modalidade de Parcelamento de Débitos Decorrentes do Aproveitamento Indevido de Créditos de IPI, no caso de pessoa jurídica. 7 a 30 de junho de 2011 Prestar as informações necessárias à consolidação das demais modalidades de parcelamento, no caso de pessoa jurídica: i)submetida ao acompanhamento econômico-tributário diferenciado e especial no ano de 2011; ou ii)que optou pela tributação do IRPJ e da CSLL no ano-calendário de 2009 com base no Lucro Presumido, cuja DIPJ do exercício de 2010 tenha sido apresentada até 30 de setembro de a 29 de julho de 2011 Prestar as informações necessárias à consolidação das demais modalidades de parcelamento, no caso das demais pessoas jurídicas. 1º a 12 de agosto de 2011 Prestar as informações necessárias à consolidação, no caso dos optantes que se enquadrarem na hipótese tratada pela Portaria MF nº 24/2011 (sujeitos passivos domiciliados nos municípios de Areal, Bom Jardim, Nova Friburgo, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto, Sumidouro e Teresópolis, do Estado do Rio de Janeiro).
6 IV Migração de Parcelamentos MP 449/ Adequação: DÉBITO Art. 1º ou 3º da MP 449 CORRELAÇÃO PGFN - Débitos Prev. - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente PGFN - Débitos Prev. - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) RFB - Débitos Prev. - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente RFB - Débitos Prev. - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) Art. 2º da MP 449 PGFN - Parcelamento de Débitos Decorrentes do Aproveitamento Indevido de Créditos do IPI RFB - Parcelamento de Débitos Decorrentes do Aproveitamento Indevido de Créditos do IPI
7 V Retificação de Modalidades Alteração de modalidade Substituição de uma modalidade por outra implicando no cancelamento da anterior para a qual serão transferidos os pagamentos efetuados. Inclusão de modalidade Inclusão de nova modalidade, mantidas as anteriores, pela qual será necessário realizar pagamento, de uma única vez, do montante calculado das parcelas mínimas vencidas desde de nov/2009.
8 V Retificação de Modalidades Condições para Alteração e Inclusão de modalidades: Existência de uma modalidade de parcelamento, pelo menos, com o requerimento de adesão deferido; Inexistência de débitos a serem parcelados na modalidade a ser cancelada; Existência de débitos a serem parcelados na modalidade a ser incluída; Exceção: Modalidade RFB Demais Débitos Dívidas Não Parc. Anteriormente: É permitida a inclusão dessa modalidade ainda que não existam débitos em razão da confissão de débitos prevista na Portaria PGFN/RFB nº 02/2011.
9 VI Inclusão de novos débitosd Poderá haver revisão da consolidação dos débitos objeto de informação, por parte da Administração Tributária, em casos que o contribuinte não tenha incluído todos os seus débitos na fase de indicação (Portaria Conjunta PGFN/RFB nº 03/2010), sem prejuízo da cobrança das diferenças das parcelas devidas desde o momento da conclusão da prestação de informações necessárias à consolidação.
10 VII Procedimentos Prévios àconsolidação Indicação do montante disponível de Prejuízo Fiscal e Base de Cálculo Negativa da CSLL para realização de pagamento à vista. Confissão de débitos não previdenciários.
11 VIII Indicação PF e BCN É obrigatório, por parte do contribuinte aderente, a indicação analítica da totalidade dos montantes disponíveis referentes a períodos de apuração encerrados até 27/05/2009 que se pretende utilizar, em cada modalidade.
12 VIII Indicação PF e BCN Ressalva: Na hipótese em que os montantes de Prejuízo Fiscal e de Base de Cálculo confirmados pela RFB forem inferiores aos indicados pela contribuinte, será adotada a seguinte ordem de prioridade para confirmação dos créditos solicitados nas modalidades cuja consolidação for efetivada: MODALIDADES 01 PGFN Débitos Prev. Pagamento àvista 02 PGFN Demais Débitos Pagamento à vista 03 RFB Débitos Prev. Pagamento àvista 04 RFB Demais Débitos Pagamento àvista 05 PGFN - Parcelamento de Débitos Decorrentes do Aproveitamento Indevido de Créditos do IPI 06 RFB - Parcelamento de Débitos Decorrentes do Aproveitamento Indevido de Créditos do IPI 07 PGFN - Débitos Prev. - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) 08 PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) 09 PGFN - Débitos Prev. - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente 10 PGFN - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente 11 RFB - Débitos Prev. - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) 12 RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Saldo Remanescente (REFIS, PAES, PAEX e Parc. Ordinário) 13 RFB - Débitos Prev. - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente 14 RFB - Demais Débitos - Parcelamento de Dívidas Não Parceladas Anteriormente
13 IX Confissão de DébitosD O contribuinte poderá confessar de forma irretratável e irrevogável os demais débitos não previdenciários, pendentes de constituição, vencidos até 30/11/2008 e que não estejam sujeitos àentrega de declarações àrfb (art. 2º, III, IN RFB nº1.049/2010.
14 X Consolidação das Modalidades Prestação de Informações: Débitos a serem parcelados ou que foram pagos à vista; Faixa de prestações na modalidade de parcelamento de dívidas não parceladas anteriormente; Montantes de PF e BCN a serem utilizados em cada modalidade; Pagamentos efetuados no âmbito da MP 449/2008; e Número de prestações pretendido no âmbito do Refis da Crise.
15 XI Desistência de Ações A e Defesas Os débitos com exigibilidade suspensa poderão ser objeto de desistência, desde que isso ocorra: No último dia útil do mês subsequente à ciência do deferimento da respectiva modalidade de parcelamento; ou No último dia útil do mês subsequente à conclusão da consolidação de pagamentos àvista com utilização de PF ou BCN.
16 XII Débitos decorrentes de Cisão A sucessora de empresa objeto de cisão, total ou parcial, que pretenda incluir débitos da empresa cindida, deverá formalizar pedido de revisão da consolidação discriminando os débitos a serem incluídos.
17 XIII Compensação de Ofício Poderá ocorrer a compensação de ofício para amortização do saldo devedor das modalidades de parcelamento, podendo caracterizar antecipação do pagamento de prestações (mínimo de 12) com os benefícios do pagamento à vista. OBSERVAÇÃO: Ao contribuinte continua vedada a possibilidade de utilizar créditos de que disponha para amortização da dívida.
18 XIV Depósitos O saldo remanescente de débitos, em razão da conversão de depósito em renda, poderá ser incluído em modalidade de parcelamento. No caso de conversão e apuração, ocorridos após a fase da consolidação, o contribuinte ainda sim poderá incluir o débito no parcelamento, bastando apresentar Pedido de Revisão da Consolidação. OBSERVAÇÃO: A Portaria PGFN/RFB nº 02/2011 revogou dispositivo constante na Portaria PGFN/RFB nº 06/2009 que permitia a utilização de saldo de depósito levantado para amortizar débitos das demais modalidades do parcelamento.
19 Faz o que gosta e acredita no que faz São Paulo - SP Rua Cincinato Braga, 340, 9o andar, São Paulo SP Brasil Brasília - DF Brasília Shopping, Torre Norte SCN, 13 andar, s Brasília DF Brasil
Na mesma data, também foi publicada a Instrução Normativa RFB nº 1.576/2015, que alterou a Instrução Normativa nº 1.491/2014.
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