BREVE ANÁLISE SOBRE AS ALTERAÇÕES DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123 DE 2006 (LEI DO SIMPLES NACIONAL) PELO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 60 DE 2014

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1 BREVE ANÁLISE SOBRE AS ALTERAÇÕES DA LEI COMPLEMENTAR Nº 123 DE 2006 (LEI DO SIMPLES NACIONAL) PELO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 60 DE 2014 (com ênfase nas sociedades prestadoras de serviços médicos) Rio de Janeiro, 31 de julho de 2014 Jaime Luiz Martins Advogado e Sócio da M&P Guilherme Portes Advogado e Sócio da M&P

2 1. O Simples Nacional - Vedação a atividades científicas O Simples Nacional, também conhecido como Supersimples, estabelece um tratamento tributário diferenciado e favorecido a determinadas categorias, promovendo a união de tributos específicos mediante um regime único de arrecadação. A lei instituidora do regime de tributação diferenciado do Simples Nacional impunha, originalmente, limites de enquadramento com base na atividade desenvolvida e na receita bruta anual. Para a inserção no Simples, afigura- se necessário o preenchimento de determinados requisitos legais, quais sejam: a) atividade desenvolvida não seja vedada por lei; b) receita bruta anual não seja superior a R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Em relação a receita bruta anual, considera- se Microempresa (ME) a sociedade que possua receita bruta anual de até R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais), enquanto Empresa de Pequeno Porte (EPP) aquela com receita bruta anual acima de R$ ,00 (trezentos e sessenta mil reais), limitado ao valor máximo de R$ ,00 (três milhões e seiscentos mil reais). Empresas com receita bruta anual superior estão automaticamente excluídas do regime do Simples. No tocante às atividades permitidas, esclareça- se que, anteriormente ao advento do PLC 60/2014, a breve análise do artigo 17, inciso XI, da LC 123/2006 permitia constatar a exclusão das microempresas ou empresas de pequeno porte que tinham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual, de natureza técnica, científica, desportiva, artística ou cultural, que constitua profissão regulamentada ou não, bem como a que preste serviços de instrutor, de corretor, de despachante ou de qualquer tipo de intermediação de negócios.

3 O referido dispositivo legal, por sua generalidade, impossibilitava a inclusão de diversos aspirantes a ME s ou EPP s no regime diferenciado. Este era o caso da Medicina, pois se considerava que a atuação dos médicos possuía natureza científica e, portanto, estaria excluída do Simples Nacional. 2. Das alterações na lei do simples para a inclusão dos serviços médicos. Como exposto anteriormente, a LC 123/2006 (Lei do Simples Nacional) vedava a inserção de atividades científicas, na qual se inseria a Medicina, nos benefícios do Simples. Ocorre que o Projeto de Lei Complementar nº 60 de 2014 revogou o artigo 17, inciso XI, da referida lei complementar, possibilitando a inserção de diversas atividades no sistema do Simples. 3. Dos benefícios tributários aplicáveis à Medicina O artigo 13 da Lei Complementar nº 123 elenca os tributos objeto do benefício legal, conforme transcrição infra: LC 123/2006 Art. 13. O Simples Nacional implica o recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes impostos e contribuições: I - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ; (...) III - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL;

4 IV - Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, observado o disposto no inciso XII do 1o deste artigo; V - Contribuição para o PIS/PASEP, observado o disposto no inciso XII do 1o deste artigo; VI - Contribuição Patronal Previdenciária - CPP para a Seguridade Social, a cargo da pessoa jurídica, de que trata o art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, exceto no caso da microempresa e da empresa de pequeno porte que se dediquem às atividades de prestação de serviços referidas no 5o- C do art. 18 desta Lei Complementar; (...) VIII - Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza ISS. Entretanto, questiona- se: quais seriam as alíquotas aplicáveis? A resposta demanda uma análise do 4º, inciso IV, c/c 5º- I, inciso I, ambos do artigo 18 do PLC 60/14. PLC 60/14 Art. 18. O valor devido mensalmente pela microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, será determinado mediante aplicação das alíquotas constantes das tabelas dos Anexos I a VI desta Lei Complementar sobre a base de cálculo de que trata o 3º deste artigo, observado o disposto no 15º do art. 3º. (...) 4o O contribuinte deverá considerar, destacadamente, para fim de pagamento, as receitas decorrentes da: (...) IV prestação de serviços de que tratam os 5º- C a 5º- F e 5º- I deste artigo, que serão tributadas na forma prevista naqueles parágrafos; (...) Art. 18. (...) 5o- I Sem prejuízo do disposto no 1o do art. 17 desta Lei Complementar, as seguintes atividades de prestação de serviços serão tributadas na forma do Anexo VI desta Lei Complementar: I medicina, inclusive laboratorial e enfermagem;

5 A Medicina foi inserida de forma expressa no Anexo VI, por meio do qual é possível identificar as alíquotas aplicáveis com base na receita bruta anual e que servirá de fundamento para o cálculo dos tributos devidos. É possível consultar a tabela abaixo:

6 Percebe- se que para as sociedades prestadoras de serviços médicos com receita bruta anual de até R$ ,00 (cento e oitenta mil reais), a alíquota fixa para pagamento dos tributos acima elencados seria de 16,93%, operando- se a progressão de alíquotas com base no acréscimo da receita. Cumpre ressaltar que, apesar do recolhimento único facilitado dos tributos citados, deve- se observar a legislação vigente relativa a outros que não se encontram abrangidos pelo sistema do Simples, em especial os citados no art. 13, 1º, da Lei Complementar 123/ Vigência da nova lei A sanção presidencial ocorrerá, a princípio, no dia 07 de agosto de 2014, ocasião em que, sobrevindo a posterior publicação no Diário Oficial da União, a nova lei deverá entrará em vigor em janeiro de Para eventuais dúvidas ou questionamentos, entre em contato conosco.

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