Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo. Mark Twain. Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO

Documentos relacionados
Disciplina de Parasitologia

8/8/2012. Larva cenuro semelhante a um cisticerco, mas com numerosos escólices invaginados. Ex. Taenia multiceps

Projeto de Monitoria: Estudo Microscópico de Protozoários, Helmintos e Artrópodes.

Aula 06. Olá pessoal, hoje iremos conhecer um parasita muito frequente em nossa região a. Taenia. TAENIA sp. (Teníase e Cisticercose) Introdução

Teníase e Cisticercose. Disciplina: Parasitologia Curso: Análises Clínicas 3º. Módulo Docente: Profa. Dra. Marilanda Ferreira Bellini

Hidatidose Turma A Grupo 8

Cestóides: Taenia e Echinococcus. Felipe Seixas

Disciplina de Parasitologia

Disciplina de Parasitologia

HIMENOLEPÍASE RA:

CESTÓIDES. Echinococcus granulosus Vacinas Quimioterapia

Classe Nematoda. Ascaridíase

Taxonomia. Taeniidae ase, Cisticercose e Hidatiose Hospedeiros. Morfologia - Adulto. Morfologia Adulto

Reino Animalia 0 (Metazoa)

Apresentam simetria bilateral o corpo pode ser dividido longitudinalmente em duas partes iguais.

O complexo teníase-cisticercose engloba, na realidade, duas doenças distintas,

ECHINOCOCCUS GRANULOSUS

Platelminthes. Características. Teníase Taenia soliun. Platelminthes. Parasitologia Aplicada à Farmácia 4/10/2010. Klisiowicz, D.R.

03/12/2015. Definição. Hidatidose é a infecção pela larva (metacestodo) de cestódeos do gênero. Echinococcus

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto Disciplina de Parasitologia CISTICERCOSE. Carlos E. Cavasini Ricardo L. D. Machado

Classe Cestoda. Prof. Dra. Isabella Martins Parasitologia Veterinaria

CLASSIFICAÇÃO E MORFOLOGIA GERAL DE HELMINTOS

CARACTERÍSTICAS EMBRIONÁRIAS. Simetria bilateral Triblásticos Protostômios Acelomados Ametaméricos

Toxocara canis Toxocara cati

Aula de Parasitologia Clínica Michel Parente Gomes

Apostila de Parasitologia Humana Parte II Helmintos

Apostila de Parasitologia Humana Parte II Helmintos

ESQUISTOSSOMOSE. Profa Carolina G. P. Beyrodt

FASCIOLOSE/FASCIOLÍASE

Hidatidose. Departamento de Morfologia e Patologia Básica Disciplina de Parasitologia

TENÍASE Homem: Boi ou porco: Contaminação: Sintomas: Tratamento: Profilaxia:

Echinococcus granulosus. Profa Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes www. profbio.com.br

DOENÇAS INFECCIOSAS DE CÃES

Zoonoses SALMONELOSE ETIOLOGIA ETIOLOGIA ETIOLOGIA 17/06/2011. Salmonelose Leptospirose Tuberculose

TENÍASE E CISTICERCOSE PROFESSORA: MÁRCIA BUDTINGER

Toxoplasmose. Zoonose causada por protozoário Toxoplasma gondii. Único agente causal da toxoplasmose. Distribuição geográfica: Mundial

PROTOZOOLOGIA. Filo CILIOPHORA

VERMINOSES. Professor BELLINATI BIOLOGIA

Nematódeos. cutânea. - infecção muco-cutânea. Classificação

Sub-Reino Metazoa. - Esse sub-reino possui 30 filos, sendo 2 de importância médica. São os filos Platyhelminthes e Nemathelminthes.

NA MEDICINA VETERÍNÁRIA

GLOSSÁRIO EXPERIMENTAL DE PNEUMOPATIAS DO TRABALHO

Disciplina de Parasitologia

Yara Bandeira Azevedo, M.Sc. HELMINTOLOGIA

Ano VII Número 12 Janeiro de 2009 Periódicos Semestral. Multiceps multiceps. TRENTIN, Thays de Campos LÉO, Vivian Fazolaro

Estrongiloidíase. - São 52 espécies pertencentes à família Strongyloididae, mas apenas o S. stercoralis é patogênico para o homem.

O parasita é aquele que tem como profissão viver às custas de seu vizinho, e cujo trabalho consiste em explorá-lo com economia, sem colocar a sua

PARASITOSES EMERGENTES e OPORTUNISTAS

INFECÇÕES. Prof. Dr. Olavo Egídio Alioto

Neoplasias. Benignas. Neoplasias. Malignas. Características macroscópicas e microscópicas permitem diferenciação.

Planária, esquistossomo, solitária etc. Corpo achatado dorsoventralmente Vida livre ou parasitas. Surge o sistema excretor.

Apostila de Parasitologia Humana Parte II Helmintos

Taxonomia dos helmintos REINO ANIMALIA SUB-REINO METAZOA -FILO PLATYHELMINTHES CLASSE DIGENA CLASSE CESTODARIA -FILO NEMATHELMINTHES CLASSE NEMATODA

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

Platelmintos. platys = achatado + helmintos = vermes. Vermes achatados dorso-ventralmente. Exemplos:

3º FILO - PLATELMINTOS

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

Sumário 1. INTRODUÇÃO O AGENTE ETIOLÓGICO CICLO BIOLÓGICO EPIDEMIOLOGIA SINAIS CLÍNICOS... 8

Toxoplasmose. Zoonoses e Administração em Saúde Pública. Prof. Fábio Raphael Pascoti Bruhn

O parasita é aquele que tem como profissão viver às custas de seu vizinho, e cujo trabalho consiste em explorá-lo com economia, sem colocar a sua

CESTÓIDES. Taenia solium Taenia saginata Hymenolepis nana Diphyllobothrium latum Dipylidium caninum

A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados (lingüiça, salame, chouriço,etc.

ENFERMAGEM DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS. OUTRAS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS Aula 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

Toxoplasmose. Filo: Apicomplexa (porque possui complexo apical)

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

CISTICERCOSE EM SUÍNOS

Livro de Zoologia Cap.05 Item 2 pág. 48 a 53

Planificação a Longo Prazo Ano Letivo 2017/2018

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO

Profa. Carolina G. P. Beyrodt

CURSO MEDICINA VETERINÁRIA

Giardíase. - É a principal parasitose intestinal (com maior incidência do que a ascaridíase e a amebíase).

Esplancnologia. Sentido restrito Digestivo Respiratório Urinário Genital masculino Genital feminino. Sentido lato Vascular endócrino

Universidade Federal de Pelotas Departamento de Veterinária Preventiva Toxoplasmose Zoonoses e Administração em Saúde Pública

[ERLICHIOSE CANINA]

DOENÇAS TRANSMITIDAS POR ÁGUA E ALIMENTOS 1

Questões Parasitologia- 1ª Prova

Trypanosoma cruzi Doença de Chagas

REINO PROTISTA PROTOZOÁRIOS E ALGAS

AMEBÍASE E GIARDÍASE

Giardia lamblia. Profª Me. Anny C. G. Granzoto

Tuberculose. Definição Enfermidade infecto-contagiosa evolução crônica lesões de aspecto nodular - linfonodos e pulmão Diversos animais Zoonose

Giardíase Giardia lamblia

MSc. Romeu Moreira dos Santos

Ascaris lumbricoides

FILO NEMATELMINTOS. Nematelmintos - Os vermes em forma de fio

Gênero Leishmania. século XIX a febre negra ou Kala-azar era temida na Índia. doença semelhante matava crianças no Mediterrâneo

MSc. Romeu Moreira dos Santos

OS HELMINTOS CONSTITUEM UM GRUPO MUITO NUMEROSO DE ANIMAIS, INCLUINDO ESPÉCIES DE VIDA LIVRE E DE VIDA PARASITÁRIA

Filo PLATYHELMINTHES. (Platelmintos) Do grego: Platy achatado Helminthes - vermes

DISFUNÇOES RESPIRATÓRIAS

Cestódeos intestinais: Taenia sp. Profa. Alessandra Barone Prof. Archangelo Fernandes

Tema B TECIDO CONJUNTIVO

PULMÃO (Pulso das vias respiratórias - amídalas e laringe) Pulso grande e duro Pulso macio

Toxoplasma gondii e Toxoplasmose. Nicolle e Manceaux, 1909

MELHORES INFORMAÇÕES SOBRE PRAGAS URBANAS

são animais que possuem o corpo alongado e achatado, com aspectos de fita. São conhecidos por'' vermes chatos'', ( plati = chato, helmintos

Toxoplasmose Roteiro da Aula

PROTOZOÁRIOS INTESTINAIS

Gastroenterite. Karin Aula 04

Transcrição:

Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo Mark Twain

Material de Estudo

Reino Animalia Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Sub-Classe Eucestoda Ordem Cyclophyllidea Família Taeniidae Gênero Echinococcus E. granulosus Rudolphi, 1805 E. g. granulosus E. multilocularis

Adulto Com 4 mm a 8 mm de comprimento Escolex pequeno e piriforme com 4 ventosas orbiculares, rostelo central e anterior com coroa de acúleos Pescoço relativamente longo Estróbilo com 3 a 4 proglotes 1 imaturo: sem características morfológicas definidas 1-2 maturos: com testículos e aparelho genital feminino 1 grávido

Larva Vesícula branca, globulosa ou elipsóide, elástica, esférica e tensa Contendo líquido hidático (incolor) Apresenta as seguintes estruturas Membrana adventícia: esposta do hospedeiro ao parasitismo Membrana anista: Membrana prolígera: formadora das outras estruturas do parasito, tanto externas como internas (germinativa) Vesícula prolígera: formada a partir da membrana prolígera, em numero muito grande. Excolex: 160 x 120 m, contidos dentro das vesículas prolígeras

Ovo Esferóide com 30 m a 36 m de diâmetro, com embrióforo espesso e radiado Oncosfera com 3 pares de acúleos Semelhante aos ovos de Taenia sp.

Hospedeiro Definitivo (cão) (HD) Larva -> Adulto -> Proglote (Ovo) Ambiente Proglote (Ovo) Hospedeiro Intermediário (homem) (HI) Ovo -> Embrião -> Larva (Cisto Hidático)

O hospedeiro definitivo ao ingerir carne contendo larvas infectantes (cisto hidático) permite que os escolex no intestino delgado fixem-se entre as vilosidades, ou na luz das glândulas de Lieberkühn, evoluindo a adultos (centenas a milhares) e estes após se auto-fecundarem (hermafroditismo) passados 60 dias, eliminem proglotes e ovos nas fezes, infectando o ambiente. A infecção pode se manter por 3-4 meses. Os proglotes tem movimentação ativa logo após a eliminação do hospedeiro

Os proglotes ou ovos no ambiente são ingeridos pelos hospedeiros intermediários, e também pelos hospedeiros acidentais (como o homem). O processo digestivo destrói o embrióforo (pancreatina) e ativa as oncosferas (bile) que no jejuno-íleo saem daqueles e penetram ativamente a mucosa intestinal, perdendo os acúleos. A penetração se da pela ação dos acúleos e provavelmente pela secreção de glândulas especiais. Alcançando a circulação venosa de retorno (mesentérica superior) chegam ao fígado em 3 a 5 horas. Neste órgão podem se fixar e evoluir a forma larvar (cisto hidático), através de uma intensa multiplicação, ou então ultrapassando-o atingir o pulmão e outras localizações, onde apresentam a mesma evolução. A evolução do cisto até o seu amadurecimento pode levar até 6 meses, se apresentando os cistos com uma grande quantidade de líquido comparável ao líquor (líquido hidático). Com o passar do tempo podem se formar hidátides filhas endógenas ou exógenas, parecendo estar o aparecimento destas ligado a fatores fisiológicos, físicos e bioquímicos conseqüentes ao processo de crescimento e envelhecimento (bastante rara no homem). Um cisto grande, pode possuir um volume de até 5-6 cm3, representando um total de 2 a 2,5 milhões de escolex (400.000 por cm3). Seu tempo de vida pode chegar a 30 anos O rompimento de um cisto pode determinar a formação de cistos em outros órgãos a partir da disseminação e evolução direta dos escolex dos mesmos (protoescolex)

Endemia: CP variável Sazonalidade: de difícil caracterização em virtude da evolução crônica Cosmopolita (Europa, Ásia, África, Oceania) América do Norte: EUA (Alasca); Canadá (indígenas); México América do Sul: Uruguai; Chile; Argentina; Brasil (sul): CP = 1,24% em zonas endêmicas do sul; Peru; Equador; Colômbia; Venezuela; Outros

Localização: doença do paralelo 35 (35 o N e 35 o S) Clima Temperado ou frio, com umidade alta. Insolação diminui a viabilidade dos ovos e a prevalência. Dispersão pelo vento ou chuva. Vegetação: baixa e úmida; campos naturais ou artificiais de gramíneas (pasto) Transmissor: sinantrópicos como moscas, baratas e ratos podem disseminar os ovos permitindo a maior infecção dos hospedeiros intermediários e dos hospedeiros acidentais Reservatórios Hospedeiro definitivo: cão (CP = 3-20% no RS), raposa, lobo, chacal, outros Hospedeiro intermediário: Ordem Artiodactyla: bovinos (58% do gado do RS) suínos, ovinos (5-40% das ovelhas e carneiros no RS), caprinos (cabra); Ordem Carnivora: gatos, cães (raros), outros; Ordem Marsupialia: alguns; Ordem Rodentia: roedores silvestres; Ordem Peryssodactila: cervos, lhamas, cavalos; Ordem Primates: macacos, homem

Criação extensiva de ovinos Alimentação de canídeos com as vísceras dos ovinos Fatores demográficos Faixa Etária: adultos (evolução crônica) Sexo: feminino Moradia: rural Profissão: relacionadas a ovinocultura e a produção de lã, ou abate de animais Endemia familiar

Faixa Etária: crianças Transmissão Mecanismo Ingestão de ovos (heteroinfecção) nos alimentos e água, no pelo dos animais (cão, lã), etc Resistência Ovos: Resistem por varias semanas até 2 anos (geralmente até 4 meses) Morrem em 5 minutos a 70 o c, e em 1 minuto a 100 o c Morrem em 1 hora nos desinfetantes comuns Morrem em 11 dias ao ar Morrem em 3 semanas em águas pouco profundas Morrem após 4 meses à -1 o C Larvas sobrevivem por décadas (até 30 anos). Morrem à -18 o c p/48 h Adultos tem sobrevida de 4 meses

10 cepas já identificadas Líquido hidático com grande número de substâncias antigênicas Formam-se anticorpos específicos e de grupo para o líquido hidático H.S.I. (tipo I) por ruptura do cisto hidático e derrame do líquido H.S.R. (tipo IV) observável na I.D.R. e na formação da reação granulomatosa Elevação da IgE e de outras Ig (não protetoras) Atualmente se buscam Ags. imunogênicos da cápsula Adultos no intestino são pouco imunogênicos, só ocorrendo resposta aos mesmos após repetidas reinfecções (pelo menos 5)

Ação mecânica compressiva e irritativa Ação tóxico-alérgica (também por ruptura, fissura ou supuração do cisto)

Dependente da localização, número e forma dos cistos (uni ou multilocular, ou alveolar) Compressão devido ao crescimento do cisto gera isquemia Extravasamento do líquido hidático determina choque anafilático Passagem lenta de substancias determina eosinofilia e reações de hipersensibilidade (humoral e celular) HIDATIDOSE PRIMITIVA 74,5% hepática, 10% pulmonar, 15,4% outras localizações (rins 2,1%, músculo e subcutâneo 4,7%, baço 2,3%, SNC 1,4%) 33% com infecção múltipla (no fígado são comuns vários cistos; rim e baço com cistos únicos) Circunscrição conjuntiva (adventícia definitiva) leva a fibrose e a isquemia, e esta a necrose periférica (tecido amarelento)

Envelhecimento do cisto permite a calcificação da interna da adventícia (mesmo com o parasito vivo) O sofrimento do cisto gera multivesiculação O crescimento do cisto gera diferentes reações nos vários órgãos (compressão de canais e vasos) No fígado (80% no lobo direito) há infecção por bactérias da bile, permite a formação de um abcesso No pulmão ocorre crescimento regular, parênquima pulmonar atelectásico, e possibilidade de ruptura gerando eliminação natural de líquido, escolex e membrana (hidatidoptise) No cérebro pode alcançar a superfície ou comprometer os ventrículos No tecido ósseo, principalmente vertebral, ocorre hidatidose multilocular com evolução prolongada (30-40 anos) quase sem reação HIDATIDOSE SECUNDÁRIA Devido a ruptura do cisto primário, evoluem os escolex nos tecidos próximos, ou disseminam-se por via sangüínea a outros tecidos formando novos cistos Peritônio vesicular é a localização mais freqüente Hidatidose multivesicular pode determinar embolização de vesículas filhas ao pulmão óbito

Maioria dos casos evolui cronicamente de forma silenciosa, iniciando-se com um pseudotumor Inicia-se com uma tumoração, perceptível ou não Hepática Tensão no hemitorax direito; Dores; Sensação de peso; Anorexia para alimentos gordurosos; Hepatomegalia leve a moderada; Sinais de abcesso quando ocorre infecção do cisto; Reações alérgicas por ruptura; Anemia; Edema; Fraqueza Pulmonar Tosse seca as vezes produtiva; Dispnéia, opressão, asfixia; Hemoptises e escarros sangüíneos possíveis; Febre intermitente; Choque; Dor (nas localizações próximas a pleura); Vômica hidática (hidatidoptise) nas localizações brônquicas

Esplênica Esplenomegalia com bordo rombo; Deformação abdominal nos grandes cistos Renal Evolução lenta e inicio insidioso; Síndrome dolorosa (de sensação de peso ate cólicas); Tumoração palpável; Insuficiência renal, hematúria, albuminúria Cerebral Hipertensão intracraniana (cefaléia, vômitos, edema de papila); Alterações da consciência; Convulsões; Fenômenos paralíticos Óssea 33% na coluna vertebral; 20% na pelve; Fêmur é o osso longo mais freqüentemente atingido; Tumefação ou fratura dos osso longos, dor Nas vértebras Outras Anemia; Desnutrição; Caquexia; Crises alérgicas (asma, urticária) naturais ou iatrogênicas; Choque anafilático (síncope, cefaléia, convulsões, febre e morte em 30 m até 24 h); Hidatidose secundaria

Clínico Difícil. Em zonas endêmicas pode ser sugestivo, de acordo com a sintomatologia Laboratorial Métodos imunológicos I.D.R. de Casoni (HSR): reação cruzada com T. saginata T.A.L E.L.I.S.A R.I.F.I. Métodos Imagiológicos Cintilografia Tomografia Ecotomografia

Cirúrgico Diversas técnicas Hepáticas Pulmonares Etiológico 1 Praziquantel 2 Mebendazol 3 Albendazol

Educação sanitária Higiene pessoal Saneamento básico Medidas de controle dos sinantrópicos Manejo adequado de ovinos Tratamento e isolamento dos cães Quebra da cadeia silvestre Vigilância e inspeção sanitária

A alma mais forte e mais bem constituída é aquela que os sucessos não orgulham e que não se abate com os revezes Plutarco