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1 PLATELMINTOS CARACTERÍSTICAS GERAIS são animais que possuem o corpo alongado e achatado, com aspectos de fita. São conhecidos por'' vermes chatos'', (plati= chato, helmintos =vermes). *trata-se de animais de simetria bilateral, triblásticos, acelomados, com sistema nervoso centralizado, sistema digestivo incompleto e dispondo de sistema excretor e gônadas permanentes. O corpo é revestido pela epiderme. Esta é constituída por uma camada única de células cúbicas que repousam sobre uma membrana basal. *Incluem animais de vida livre e parasitária

2 REPRESENTANTES

3 CLASSIFICAÇÃO Os platelmintos são classificados em três classes: Turbellaria- representados por indivíduos de vida livre, que ocorrem no mar, na água doce ou em ambientes terrestres úmido; Trematoda- representados por indivíduos parasitas de muito animais, incluindo o ser humano. Podem ser parasitas externos (ectopoarasitas) ou internos (endoparasitas). Cestoda- representados só por endoparasitas.

4 FUNÇÕES Sistema digestório incompleto com apenas uma cavidade- a boca. O alimento é ingerido pela boca e passa para o intestino, onde ocorre a digestão extracelular.esse alimento incompletamente digerido passa para outras células do corpo, onde se dá a parte final da digestão. Portanto a digestão é parcialmente extracelular e parcialmente intracelular.

5 SISTEMA EXCRETOR A excreção é um processo que ocorre em todos os animais e está relacionada á eliminação de produtos geralmente resultantes do metabolismo celular. O sistema excretor é constituído de células-flama (ou solenócitos, ou protonefrídios) Através dos batimentos dos flagelos, a célula flama recolhe os excretas e a água, jogando-os no canal excretor. São amoniotélicos, isto é, secretam amônia e não uréia como nós seres humanos.

6 SISTEMA NERVOSO São os primeiros animais com um sistema nervoso central que é formado por um anel nervoso, ligados a cordões longitudinais ou por um par de gânglios cerebróides dos quais partem filetes nervosos laterais que percorrem todo o corpo, emitindo ramificações. Isso permite uma melhor coordenação do sistema muscular, muito bem desenvolvida, o que disciplina os movimentos do animal e lhe dá mais orientação.

7 SISTEMA RESPIRATÓRIO E CIRCULATÓRIO São destituídos de sistema respiratório e circulatório. Nas espécies de vida livre a respiração é aeróbia, sendo que as trocas são feitas por difusão através do epitélio permeável. Já nos parasitas a respiração é anaeróbia. Pela ausência do sistema circulatório, as ramificações do sistema digestório auxiliam a distribuição do alimento.

8 SISTEMA REPRODUTOR a) Reprodução assexuada: - Fragmentação, bipartição ou regeneração;obs: Quando ocorre, a primeira parte a se formar é a onde reside o gânglio cerebróide. b) Reprodução Sexuada: - Hermafrodita - Fecundação cruzada Interna - Desenvolvimento externo e direto (não tem estado de larva) Nos platelmintos parasitas o desenvolvimento é indireto (tem estado larval);

9 Turbellaria- São todos platelmintos de vida livre e têm como representante a conhecida planária (Dugesia tigrina, antigamente chamada Euplanaria tigrina), habitante da água doce. As planárias são em geral animais de pequena dimensão, mas algumas espécies atingem 60 cm de comprimento. A maioria das espécies é carnívora ou necrófaga. O corpo das planárias está coberto por uma epiderme composta de células ciliadas com função sensorial e de locomoção. A camada muscular subjacente à epiderme, que se subdivide em músculos circulares e longitudinais, serve apenas para torcer e virar o corpo. As planárias não têm celoma (cavidade abdominal) e os orgãos vitais são muito simples. O sistema digestivo é muito simples e composto apenas pela boca e intestinos ramificados. A digestão é feita no exterior das células através de enzimas. O sistema nervoso é difuso, em forma de rede, e centrado num cérebro ganglionar. A planária não tem olhos funcionais mas tem percepção da luz através de um, dois ou três pares de ocelos. A reprodução pode ser feita de forma assexuada, por bipartição longitudinal (esquizogênese ou laceração), ou sexuada por fecundação cruzada. Todas as espécies de planária são hermafroditas.

10 PLANÁRIA

11 Estrutura geral da planaria

12 REPRODUÇÃO

13 REPRODUÇÃO

14 TREMATODA classe do filo Platyhelminthes composta por espécies de endoparasitas- e ectoparasitas. Os tremátodes podem infestar uma grande diversidade de peixes, anfíbios, répteis e mamíferos, sendo a escolha do hospedeiro dependente da espécie. Alguns destes organismos causam doenças graves no hospedeiro.

15 CESTODA Apresentam formato de fita -Têm corpo segmentado dividido em escólex (para fixação) e estróbilo (corpo que é dividido em proglotes) Proglotes: Individualidade alimentar e sexual; Jovens, maduras e grávidas; Hermafroditas -Tamanho de corpo varia conforme a espécie -Obrigatoriamente parasitos de animais -As formas adultas localizam-se no trato digestivo -Necessitam pelo menos um hospedeiro intermediário para completar o ciclo biológico -Sistema digestivo ausente (alimenta-se por perfusão) Podem ter de poucos milímetros a vários metros. Representantes: T. solium e T. saginata

16 TÊNIAS

17 TÊNIAS

18 DOENÇAS CAUSADAS PELOS PLATELMINTOS Teníase/cisticercose Agente Etiológico: Taenia solium e a Taenia saginata pertencem à classe Cestoidea.. Na forma de ovo a Taenia saginata desenvolve a cisticercose no bovino, e a Taenia solium no suíno ou no homem.

19 TENÍASE Reservatório e Fonte de Infecção: o homem é o único hospedeiro definitivo da forma adulta da Taenia solium e da Taenia saginata. O suíno ou o bovino são os hospedeiros intermediários (por apresentarem a forma larvária nos seus tecidos). Modo de Transmissão: o homem que tem teníase, ao evacuar a céu aberto, contamina o meio ambiente com ovos eliminados nas fezes, o suíno ou o bovino ao ingerirem fezes humanas (direta ou indiretamente), contendo ovos de Taenia solium ou Taenia saginata, adquirem a cisticercose. Ao alimentar-se com carne suína ou bovina, mal cozida, contendo cisticercos, o homem adquire a teníase. A cisticercose humana é transmitida através das mãos, da água e de alimentos contaminados com ovos de Taenia solium.

20 CICLO EVOLUTIVO

21 SINTOMAS Muitas vezes a teníase é assintomática. Porém, podem surgir transtornos dispépticos, tais como: alterações do apetite (fome intensa ou perda do apetite), enjôo, diarréia freqüente, perturbações nervosas, irritação, fadiga e insônia. Também podem ocorrer enterites ligeiras levando a um desconforto abdominal.

22 PROFILAXIA Profilaxia e tratamento A profilaxia consiste na educação sanitária, em cozinhar bem as carnes e na fiscalização da carne e seus derivados (lingüiça, salame, chouriço,etc.) Na prevenção individual deve haver cuidados alimentares como congelar (-15ºC por 3 dias)e cozinhar bem a carne. Nas medidas epidemiológicas além do que já foi referido deve também existir um bom saneamento básico, deve-se congelar/irradiar as carnes e haver uma desparasitação massiva do Hospedeiro definitivo. Em relação ao tratamento, este consiste na aplicação de dose única (2g) de niclosamida. Podem ser usadas outras drogas alternativas, como diclorofeno, mebendazol, etc. O chá de sementes de abóbora é muito usado e indicado até hoje por muitos médicos, especialmente para crianças e gestantes.

23 CISTICERCOSE Como se adquire: O homem ingere os ovos da solitária, que podem estar em legumes e verduras mal lavados, frutas experimentadas no supermercado ou na feira e até mesmo em sanduíches "naturais" feitos sem higiene adequada. Esses produtos "in natura" são contaminados quando entram em contato com dejetos humanos de alguém que possui solitária --geralmente, isso acontece nos locais de origem dos alimentos. Conseqüências: O cisticerco se instala em algum tecido do corpo humano. Nos casos mais graves, ao se instalar no cérebro, pode provocar lesões graves, provocando crises de epilepsia. Sintomas: Cefaléia, epilepsia, edemas e vômitos surgem quando o parasita começa a ser desintegrado pelo próprio organismo humano, inflamando os tecidos ao redor --depois, resta uma cicatriz calcificada. A doença pode se estabelecer em 15 dias, mas pode também ficar anos sem se manifestar. Diagnóstico: A cisticercose é detectada por meio de análise de amostra de liquor e imagens cerebrais obtidas por tomografia computadorizada e ressonância magnética. Tratamento: Pode ser feito com vermicidas ou outras drogas que atuam sobre a inflamação que o cisticerco provoca. Nos casos de obstrução das vias internas que causam hidrocefalia ou quando o cisticerco se comporta como um tumor, a indicação de tratamento é cirúrgica.

24 ESQUISTOSSOMOSE Parasita : Shistosoma mansoni Sintomas Alojam-se nos vasos do sistema porta hepático, promovendo hemorragias e consequente edema (barriga d água); cirrose hepática. Transmissão à Penetração ativa de larvas cercárias pela pele.

25 CICLO EVOLUTIVO

26 S. Mansoni OVO E CERCÁRIA

27 PROFILAXIA O combate a esta doença passa necessariamente por medidas de saneamento básico. Águas e sistemas de esgoto devem ter sempre as águas tratadas. Os caramujos, hospedeiros intermediários do parasita, devem ser eliminados. Ao entrar em águas paradas ou sujas, deve haver uma proteção nos pés com botas de borracha.

28 EQUINOCOCOSE Infecção causada pela infestação da forma larvária de Tênias do gênero Echinococcus. O fígado, pulmões e rim são as áreas mais comuns de infestação. Sinônimos Cisto Hidático Hidatidose

29 CICLO EVOLUTIVO O parasita adulto vive durante cerca de um ano no intestino do hóspede definitivo (cão ou raposa) excretando os seus ovos assexuadamente nas fezes. Os ovos são então ingeridos na água ou plantas pelo hospedeiro intermediário, normalmente uma ovelha, um roedor ou outros herbívoros, mas acidentalmente também pelo Homem. No intestino destes animais, os ovos libertam as larvas, que penetram na mucosa do intestino e depois nas veias, migrando pelo sangue até orgãos bem irrigados, principalmente o fígado, mas também no pulmão ou outros orgãos. Aí encistam-se. Estes cistos têm membranas múltiplas externas e no interior liquido ou gel e crescem até se transformarem em cistos hidáticos. Os cistos podem crescer até 15 centímetros de diâmetro, mas frequentemente são maiores, e podem multiplicar-se por fragmentação. O cão ou raposa é infectado quando consome carne contendo estes protoscocelos, que se desenvolvem no seu intestino em formas adultas exclusivamente intestinais (como as ténias nos seres humanos).

30 REFERÊNCIAS Sônia Lopes Bio Vol único

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