Livro de Zoologia Cap.05 Item 2 pág. 48 a 53

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1 Livro de Zoologia Cap.05 Item 2 pág. 48 a 53 3ª Série Abril/2013

2 Filo Platyhelminthes (Platelmintos) Características: O filo é dividido em 3 classes: Turbelários (vida livre), Trematódeos (parasitas) e Cestódeos (parasitas). Trematódeos: - Vermes parasitas; - Quase todos endoparasitas de vertebrados; - Glândulas de penetração - Órgãos de adesão (ventosas e ganchos) - Aumento da capacidade reprodutiva Adaptação ao parasitismo

3 Esquitossomose Distribuição geográfica

4 Filo Platyhelminthes Verminoses Distribuição da Esquistossomose Esquistossomose - Schistossoma mansoni

5 Gênero Schistosoma Classe Trematoda SubClasse Digenea Família Schistosomatidae Gênero Schistosoma S. japonicum Vênulas do plexo hemorroidário S. mekongi Vênulas do plexo hemorroidário S. intercalatum Vênulas do plexo hemorroidário S. haematobium Vênulas do plexo vesical Oncomelania Neotrícula aperta Bulinus Bulinus S. mansoni Vênulas do plexo hemorroidário e ramificações mais finas das veias mesentéricas, principalmente a inferior Biomphalaria

6 Classe Trematoda Gênero Schistosoma Gênero Fasciola

7 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Verminose Esquistossomose Agente Causador: Schistossoma mansoni São dióicos; A fêmea se aloja no canal ginecóforo e abandona o macho apenas para depositar ovos nos vasos da parede intestinal do hospedeiro.

8 S. mansoni - morfologia 1,0 cm 1,2 a 1,6 cm

9 S. mansoni - morfologia 150/60 micrometros Sobrevivem 2 a 5 dias na massa fecal

10 S. mansoni - morfologia Miracídio Penetração 3 a 15 min Maior poder de penetração até horas após a eclosão Esporocisto primário 20 a 40 esporocistos filhos 2 semanas Esporocisto secundário Hepatopâncreas ovotestis Cercárias 3 a 4 semanas

11 S. mansoni - cercárias 0,5 mm 100 mil cercárias B glabrata 1000 a 3000/dia Infectividade 8 a 12 h

12 Filo Platyhelminthes Classe Trematoda Verminose Esquistossomose - Schistossoma mansoni - Ciclo de vida: - Hospedeiro intermediário: caramujo Biomphalaria sp (planorbídeos). - Hospedeiro definitivo: humanos.

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15 ESQUISTOSSÔMULO Esquistossômulo penetrando na parede de um vaso Destruição dos esquistossômulos na pele Degranulação de mastócitos hiperemia e aumento da permeabilidade vascular Liberação de fatores quimiotáticos para eosinófilos

16 Filo Platyhelminthes Verminoses Esquistossomose - Schistossoma mansoni Sintomas da Esquistossomose Fase aguda - manifestações clínicas como coceiras e dermatites, febre, inapetência, tosse, diarréia, enjôos, vômitos e emagrecimento. Fase crônica - geralmente assintomática, episódios de diarréia podem alternar-se com períodos de obstipação (prisão de ventre) e a doença pode evoluir para um quadro mais grave com aumento do fígado (hepatomegalia) e cirrose, aumento do baço (esplenomegalia). Podem ocorrer hemorragias provocadas pelo rompimento de veias do esôfago; ascite ou barriga d água, isto é, o abdômen fica dilatado e proeminente porque escapa plasma do sangue.

17 Esquistossomose mansoni fase aguda Fase Pré-postural penetração cercárias Esquistossômulos nos pulmões e no fígado Vermes imaturos Manifestações de hipersensibilidade urticária, tosse, surtos febris e eosinofilia sanguínea Dermatite cercariana Mal estar

18 Esquistossomose mansoni fase aguda Fase Postural Vermes adultos Inicio da oviposição Indisposição, mal estar Enjôo Constipação intestinal Diarréia Fase aguda duração 50 até 120 dias maioria dos casos assintomáticos ou oligossintomáticos

19 Esquistossomose mansoni fase aguda Fase aguda toxêmica 0,3% dos casos hipereatividade aos antígenos do parasito 19 o dia: destruição e desintegração de esquistossômulos no fígado 27 o - 48 o : início da oviposição Prostração, febre, calafrios, sudorese, diarréias aquosas e mucosanguinolentas (10-15 dejeções/dia), cólicas, náuseas, vômitos, hepatomegalia

20 Esquistossomose mansoni fase Crônica 28% - forma leve 10 a 100 ovos/g de fezes 21% - forma moderada 101 a 400 ovos/g de fezes 33% - forma grave mais de 400 ovos / g de fezes Lesão fundamental granuloma esquistossomótico Formas clínicas principais Forma intestinal Forma hepática Forma pulmonar Forma Nervosa Outras

21 Esquistossomose hepática Crônica Formas hipertensivas fibrose periportal Hipertenção porta fatores anatômicos Neoformação conjuntiva Obstrução vascular granulomas e vermes Destruição de parte da elasticidade da parede vascular pela inflamação e fibrose Neoformação vascular aumento da pressão

22 Esquistossomose hepática Crônica Formas hipertensivas - complicações Varizes Hematêmese Melena Ascite

23 Esquistossomose Pulmonar Crônica 20 % dos casos lesões pulmonares 2,1 a 8% dos casos Cor pulmonale Esquistossomose pulmonar hipertensão da circulação pulmonar Cor pulmonale Numerosos granulomas disseminados Hipertensão pulmonar Insuficiência ventricular direita, estase jugular, hepática e edemas

24 Esquistossomose - Diagnóstico Diagnóstico parasitológico Exame parasitológico das fezes Kato-Katz ou sedimentação espontânea

25 Esquistossomose - Diagnóstico Diagnóstico parasitológico Biopsia retal Imunodiagnóstico Intradermorreação ( ELISA sorologia (Imunofluorescência e

26 Controle da esquistossomose

27 Controle da esquistossomose Combate aos moluscos Moluscicidas de origem vegetal Phytolaca dodencandra Euforbia cotinifolia Controle Biológico ( cornuarietis - Competidores e predadores (Marisa Controle pela modificação do habitat - Retificação e canalização - Aterros e valas de drenagem - Sistema de irrigação

28 Filo Platyhelminthes Verminoses Esquistossomose - Schistossoma mansoni Tratamento Medicamentos específicos (hicantone) apresentaram-se eficaz para curar a doença na grande maioria dos casos. Profilaxia No entanto, educação sanitária, saneamento básico, controle dos caramujos e informação sobre o modo de transmissão da doença são medidas absolutamente fundamentais para prevenir a doença.

29 Filo Platyhelminthes (Platelmintos) Características: O filo é dividido em 3 classes: Turbelários (vida livre), Trematódeos (parasitas) e Cestódeos (parasitas). Cestódeos: - Solitárias, tênias parasitas de tratos digestórios de vertebrados; - Corpos longos, achatados e segmentados com uma série linear de - conjuntos de órgãos reprodutivos, conhecidos como proglótides ; - Epiderme com cutícula protetora; - Sem sistema digestório; - Escólex ( cabeça - órgão de apreensão) com ganchos e ventosas.

30 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Escólex (cabeça) Verminose Teníase - Taenia saginata e Taenia solium São monóicos (hermafroditas); Escoléx: fixação Rostro = conjunto de ganchos

31 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Verminose Teníase - Taenia saginata e Taenia solium São monóicos (hermafroditas); Escoléx: fixação Pescoço; Estróbilo.

32 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Verminose Teníase - Taenia saginata e Taenia solium Em cada proglótide madura ocorre autofecundação; Proglótides grávidas são continuamente liberadas com as fezes do hospedeiro.

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34 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Verminose Teníase - Taenia solium -Hospedeiro intermediário: porco - Taenia saginata: -Hospedeiro intermediário: boi

35 Filo Platyhelminthes Em 2 meses oncosfera perde ganchos, adquire forma vesicular e converte-se em cisticerco Classe Cestoda Verminose Cisticercose - Taenia solium A cisticercose só é causada pelas larvas (cisticercos) do T. solium.

36 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Verminoses Transmissão Teníase: ingestão do cisticerco, que se transforma na forma adulta do verme no interior do intestino do hospedeiro definitivo homem. Cisticercose: ingestão de ovos, liberação do embrião (oncosfera) e transformação deste em larva (cisticerco ou canjiquinha ). O cisticerco se instala nos tecidos dos hospedeiros intermediários (suínos, bovinos e mais raramente em humanos e outros animais).

37 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Verminoses Sintomas Teníase: embora seja conhecida como solitária, é comum a presença de mais de um individuo da mesma espécie: tonturas, náuseas, apetite excessivo, vômitos, alargamento do abdômen. Cisticercose: pode alojar-se em varias partes do organismo causando sérios danos.

38 Filo Platyhelminthes Classe Cestoda Verminoses Profilaxia: - Impedir o acesso de suínos e bovinos a fezes humanas; - Tratamento massivo dos casos humanos; - Investimento em educação; - Saneamento básico; - Evitar alimentos mal cozidos; - Inspeção rigorosa da carne e fiscalização dos matadouros.

39 Carne com cisticercos

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42 Cérebro de uma pessoa morta por cisticercose cerebral (infecção com cisticerco por Taenia solium)

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44 Colocando em Prática... Caderno de prática p. 243: Questões 02 a 07

45 Tarefa Livro de Zoologia Leitura do Capítulo 05 Itens 1 e 2 pág. 48 a 53 Resolver no mínimo as atividades da série branca, seguindo o roteiro da pág Para descontrair (Forca): n.htm?platelmintos.swf

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