R. IP CA(t=1)= IP CA(t=2)= A inação é: IP CA(t=2) IP CA(t=1) IP CA(t=1)

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Transcrição:

Gabarito - Lita 1 - Introdução à Economia 2 - FCE/UERJ - 2016.2 1 - Explique por que o PIB real, e não o PIB nominal, deve er uado como medida de renda. 2 - Conidere uma economia com doi ben: carro e computadore. No primeiro período, o preço do carro é 10.000 e a produção é de 100 unidade, enquanto o preço do computador é de 1.000, com produção de 2.000 unidade. No egundo período, o preço do carro aumenta em 10% e a produção alcança 120 unidade, enquanto o preço do computador obe 50% e a produção obe para 3.000 unidade. Calcule: (i) o PIB nominal a cada período; (ii) o PIB real a cada período, tomando o ano inicial como ano-bae; (iii) o PIB real a cada período, tomando o ano nal como ano-bae; (iv) a taxa de crecimento do PIB; (v) o deator do PIB. R. (i) PIB nominal no primeiro período: (10.000 100) + (1.000 2.000) PIB nominal no egundo período: (11.000 120) + (1.500 3.000) (ii) PIB real no primeiro período, ano bae t = 1: igual ao PIB nominal no primeiro período, poi ee é o ano-bae. PIB real no egundo período, ano bae t = 1: (10.000 120) + (1.000 3.000) (iii) PIB real no primeiro período, ano bae t = 2: (11.000 100) + (1.500 2.000) PIB real no egundo período, ano bae t = 2: igual ao PIB nominal no primeiro período, poi ee é o ano-bae. (iv) Não etá ecrito na quetão, ma a taxa de crecimento relevante é a do PIB real, como dicutido em ala. P IB real t=2 Variação do PIB real entre t = 1 e t = 2: P IB real t=1 1 (v) O deator é a razão entre o PIB nominal e o PIB real em um dado período (tipicamente multiplicada por 100) para um ano qualquer, e depende do ano-bae ecolhido para o PIB real. 3 - Conidere ainda a quetão anterior. Suponha que um conumidor típico conuma um carro e um computador por período. Calcule a inação obervada por ee conumidor. Explique a diferença em relação ao deator do PIB. R. IP CA(t=1)=10.000 1 + 1.000 1 IP CA(t=2)=11.000 1 + 1.500 1 A inação é: IP CA(t=2) IP CA(t=1) IP CA(t=1) A inação conidera uma ceta xa de ben conumido, ma não neceariamente produzido no paí, enquanto o deator conidera uma ceta variável de ben produzido, ma não neceariamente conumido no paí (ou conumido em qualquer outro lugar, poi podem fazer parte do invetimento). 4 - Explique por que o IPCA é uma medida imperfeita do cuto de vida. 5 - Quai ão o principai cuto e benefício da indexação? 6 - O Banco Central diminuiu a taxa Selic, a taxa báica de juro da economia. Com uma taxa de juro mai baixa, cará mai barato tomar crédito e invetir. Comente. R. Foi vito em aula um modelo em que a taxa de juro da economia é determinada no mercado de fundo empretávei. Logo, o banco central não determina livremente a taxa de jjuro vigente na economia: o cuto do crédito depende da oferta de poupança e da demanda por invetimento. 7 - O que é a taxa natural de deemprego, e por que ela não é igual a zero? 8 - O emprego aumentou e a taxa de deemprego aumentou. Explique. R. Logo, a força de trabalho, que é a oma de empregado e deempregado, também aumentou. 9 - Apreente alguma caua para o deemprego de longo prazo. 1

10 - Explique a importância da produtividade para o crecimento econômico de longo prazo, e ua relação com o etoque de capital fíico, capital humano, recuro naturai e a tecnologia de uma economia. Que tipo de política pública pode afetar ee fatore? 11 - A educação e a aúde ão importante para o bem-etar, ma não afetam o crecimento econômico. Comente. R. A frae, que orientou a política pública durante parte do governo militar, upõe que educação e aúde não afetam a produtividade do trabalhador, que dependeria fundamentalmente de máquina, fábrica e infra-etrutura. Na prática, a evidência ugere que educação e aúde etão entre o determinante mai importante da produtividade, e portanto do crecimento econômico. 12 - Identique o principai cuto e benefício da abertura comercial para o crecimento econômico. R. A abertura comercial permite que cada paí e epecialize no que faz melhor, e portanto aumenta a produtividade, e permite a tranferência de poupança externa de paíe rico para paíe pobre, o que aumenta o conumo no mai pobre e aumenta o retorno do invetimento no mai rico. O cuto principal é tornar cada paíe dependente do demai, já que deixa de produzir tudo aquilo que conome. 13- O que é o itema nanceiro, e qual é eu papel na economia? Que intituiçõe o compõe? 14 - Qual é a diferença entre título e ação? 15- O que é o preço no mercado de fundo empretávei? Quem é a oferta e quem é a demanda nee mercado? Repreente gracamente. 16 - Identique o impacto do uperávit primário do governo obre a taxa de juro de equilíbrio em um mercado competitivo de fundo empretávei. R. Análogo ao que foi feito em aula, quando foi vito que um décit público deloca a oferta de poupança para a equerda e, no novo equilíbrio, a taxa de juro é maior e o invetimento é menor. O uperávit tem exatamente o efeito opoto: a curva de oferta e deloca para a direita, a taxa de juro cai e o invetimento aumenta. 17 - O que ocorre com ua repota à quetão anterior e parte do gato do governo é invetimento, e não conumo? R. Nee cao, o aumento do invetimento identicada na quetão anterior e aplica apena ao invetimento privado. Como parte do gato do governo é invetimento público, o uperávit pode er feito com a redução do conumo público (e a repota à quetão anterior ainda e aplica) ou com a redução do próprio invetimento público, e nee cao o impacto obre o invetimento total (público mai privado) é ambíguo. 18 - Motre que o invetimento é igual à poupança, que pode er decompota em poupança privada, pública e externa - e ea última é igual ao décit externo. O que acontece em uma economia fechada com o conumo e o invetimento é contante e o décit público aumenta? R. A derivação etá na nota de aula. Em uma economia fechada, NX = 0, e portanto I = S priv + S pub. Se o invetimento é contante (I xo) e o décit público aumenta (S pub diminui), então neceariamente a poupança privada S priv aumenta. Em outra palavra, em uma economia fechada, o décit público diminui o conumo quando o invetimento é contante. 19 - Um aumento do décit externo gera neceariamente maior invetimento? Sob que condiçõe io ocorre? R. Não neceariamente. Como vito em ala, I = S priv + S pub + S ext e S ext = NX. Um maior décit externo (aumento de S ext ) ó e tranforma em maior invetimento e a poupança interna (privada e pública) car contante ou aumentar. Se diminuir, há implemente uma troca entre poupança interna e externa, em afetar o total. Io ocorre, por exemplo, quando o décit externo é feito para nanciar conumo no exterior, o que reduz a poupança privada. 2

20 - Em paíe pobre, a utilidade marginal da renda é alta, e o conumo tende a er mai baixo. Em paíe rico, ocorre o contrário. O que io implica para o padrão de comércio entre paíe pobre e rico? R. Paíe rico devem ter gato mai baixo que ua renda permite, e paíe pobre devem ter gato mai alto que ua renda permite: como a utilidade marginal do conumo é decrecente, o que o paíe pobre ganham de conumo adicional vale mai do que o paíe rico perdem (é a mema lógica que jutica programa de tranferência de renda - um pouco mai de conumo vale mai para o pobre do que para o rico). Como Y = C + I + G + NX, e portanto Y (C + I + G) = NX, renda maior que gato ignica que a exportaçõe líquida ão poitiva, enquanto gato maior que renda implica que a exportaçõe líquida ão negativa: paíe pobre devem ter décit e paíe rico devem ter uperávit em tranaçõe externa - aim e permite a tranferência de conumo no preente de rico para pobre, em troca de pagamento no futuro. (Ee padrão não é obrigatório: a China tem renda per capita ainda baixa, ma não faz uo de poupança externa - ao contrário, mantém o conumo interno baixo para nanciar eu crecimento com poupança interna.) 21 - Explique a relação entre regime de previdência e taxa de câmbio. Dica: Y = C + I + G + NX. R. Quanto mai rigoroa for a previdência (como na China), maior o incentivo à poupança privada. Lembre-e agora de que a decompoição da renda no eu componente leva, como vito em ala, a uma decompoição do invetimento em poupança privada, pública e externa: I = S priv + S pub + S ext. Ceteri paribu, quanto maior a poupança interna, menor a poupança externa neceária para obter um dado nível de invetimento. Ma io ignica que maior é o uperávit externo, poi S ext = NX. Um uperávit externo grande é obtido quando a taxa de câmbio é devalorizada: torna-e barato comprar no paí, torna-e caro comprar no exterior, e portando vende-e mai do que compra-e. Logo, previdência rigoroa leva, ceteri paribu, a câmbio devalorizado. Analogamente, previdência generoa leva, ceteri paribu, a câmbio valorizado. 22 - Conidere dua economia, A e B, que crecem de acordo com o modelo de Solow, com a mema função de produção e o memo parâmetro. Se a economia A tem um etoque de capital menor do que a economia B em determinado período, o modelo de Solow permite armar que A crece mai que B nee período? Relacione a repota com o retorno do capital. R. Como a economia têm o memo parâmetro, ela têm o memo nível de renda no etado etacionário. Logo, a economia mai pobre deverá crecer mai para atingir ee nível de renda, já que a ditância é maior. Io ocorre porque o capital adicionado à economia mai pobre tem alta produtividade: a economia pobre é, no modelo de Solow, exatamente aquela que tem menor etoque de capital, e portanto maior retorno do capital, já que o retorno ão decrecente (ou eja, o retorno é maior para baixa quantidade de capital). Já o capital adicionado a uma economia rica, com alto nível de capital, é meno produtivo, e portanto ela crecerá mai lentamente. (Todo o etoque mencioado aõ em nível per capita.) 23 - Suponha agora que a dua economia do exercício anterior têm o memo nível de capital, ma a economia A tem uma taxa de poupança uperior à da economia B, e o demai parâmetro ão iguai. Que economia crece mai rapidamente? R. A economia A deve crecer ainda mai rapidamente, já que ua taxa de poupança é maior, e portanto ua renda de etado etacionário é uperior à da economia B. Se foe o contrário (economia B com maior taxa de poupança), como deveria etar ecrito no enunciado, não eria poível comparar: o etado etacionário da dua economia eriam ditinto, e a economia mai rica poderia etar ditante do eu etado etacionário (e portanto creceria rapidamente), enquanto a economia pobre poderia etar próxima ao eu (e portanto creceria lentamente). 24 - Paíe mai pobre crecem mai rapidamente do que paíe rico, e a longo prazo deve haver uma convergência no nívei de renda per capita. Comente à luz do modelo de Solow. R. Ea é a previão do modelo de Solow para paíe com o memo parâmetro (taxa de poupança, crecimento populacional, depreciação do capital, tecnologia), como dicutido na quetão 22. Se o parâmetro forem ditinto, porém, não é poível comparar, como dicutido na quetão 22. 25 - Conidere um modelo de Solow com Y = K 1 2 N 1 2, d = 0.05, n = 0.01 e = 0.20. Encontre a renda per capita no etado etacionário. O que ocorre com a taxa de crecimento no curto prazo e a taxa de poupança aumenta para = 0.25? Que tipo de política pública poderia gerar ee reultado? R. Como derivado na nota de aula, o etoque de capital e a renda per capita, no etado etacionário, ão: 3

y = ( ) 1 ( k = = 0.2 0.05 + 0.01 ( ) α ( ) 0.2 = 0.05 + 0.01 ) 1 1 1 2 = 0.2 0.06 = 20 6 Se a taxa de poupança aumentar para 0.25, a nova renda de etacionário é: y = ( ) α ( ) 0.25 = 0.05 + 0.01 = 0.25 0.06 = 25 6 > 20 6 Note que não há produtividade no modelo: A = 1, em variação. Logo, apó atingir o etado etacionário, não há mai crecimento econômico (lembre-e de que, no modelo de Solow, o crecimento econômico em etado etacionário é exógeno: depende do crecimento da produtividade). Para mudar do primeiro para o egundo etado etacionário, porém, é neceário que haja algum crecimento econômico - apena temporário, até ocorrer a tranição para o novo nível de renda. 26 - (Regra de ouro). Conidere o modelo de Solow com função de produção Y = K α N, em que K é o etoque de capital e N é o tamanho da população. Encontre o etoque de capital per capita e a renda per capita no etado etacionário. Encontre a taxa de poupança que maximiza o conumo per capita C N = (1 ) Y N. É poível armar que a economia etá operando numa faixa eciente e >? E e <? R. Como derivado na nota de aula, o etoque de capital e a renda per capita, no etado etacionário, ão: k = y = ( ) 1 ( ) α (Note que A = 1 em relação ao modelo vito em aula.) Como a taxa de poupança é, a taxa de conumo é (1 ) (a fração retante, poi conumo mai poupança ão iguai à renda), e o conumo per capita em etado etacionário é: ( ) α c = (1 ) y = (1 ) Quanto maior a poupança, menor o conumo para uma dada renda, ma maior é a renda no etado etacionário. Ee tradeo é reolvido ao reolver: A condição de primeira ordem é: ( ) α Max (1 ) Reolvendo, obtemo = α. ( ) α ( ) α α 1 + (1 ) = 0 1 α 27 - A ciência econômica ua quatro preupoto báico. Primeiro: a peoa podem fazer ecolha: há algum nível de livre arbítrio, ainda que ujeito a divera retriçõe, em opoição a alternativa inteiramente determinítica (determinimo genético, inconciente, ocial, etc). Segundo: a intância deciora é o indivíduo, e não alguma agregação de indivíduo - família, eleitorado, conelho adminitrativo de uma rma, etc, o que implica que deciõe coletiva devem er avaliada a partir do comportamento individual do eu componente (note que io não é o memo que dizer agente econômico ão egoíta, poi não há preupoto geral obre o objetivo da peoa). Terceiro: a ecolha individual é feita bucando atender a algum critério, ainda que vago ou imprecio, e portanto não é inteiramente aleatória (hipótee de otimização). O quarto preupoto é, na verdade, uma implicação do anterior ao aplicar ea teoria ao etudo da ociedade, e não apena de indivíduo de forma particular: todo fazem o melhor poível a cada momento dada a retriçõe (econômica, fíica, informarcionai, política, cognitiva, etc) a que etão ujeito (hipótee de equilíbrio). Equilíbrio pode então er denido como a ituação em que não 4

há incentivo individual ao devio. (Note que io não implica em auência de movimento, poi o próprio equilíbrio pode gerar informação nova, e alterar a retriçõe e o ambiente no qual o agente tomam deciõe, levando a nova deciõe, e aim em diante.) A partir dee conceito de equilíbrio, dicuta o conceito de etado etacionário no modelo de Solow. R. O etado etacionário no modelo de Solow não é um equilíbrio porrque o modelo não envolve qualquer tipo de ecolha, e portanto o preupoto decrito não e aplicam. O modelo de Solow tem uma regra mecânica e exógena para formação de poupança. Em modelo em que a ecolha individual não é modelada explicitamente, não faz entido falar em equilíbrio. 28 - Conidere um indivíduo que ecolhe alocar ua renda entre conumo hoje (c 1 ), amanhã (c 2 ) e no último período (c 3 ). Sua utilidade é dada por u (c 1, c 2, c 3 ) = ln(c 1 ) + ln(c 2 ) + ln(c 3 ). Ele tem uma renda 100 no primeiro período, 200 no egundo, e zero no terceiro. A cada período, ele ecolhe entre conumir e poupar para o futuro. Encontre a taxa de poupança dea economia a cada período, e explique que caracterítica da função utilidade o reultado encontrado. Ea taxa é contante, como no modelo de Solow? R. Como vito na aula de revião, e erá etudado com rigor no curo de microeconomia, a taxa de poupança varia: o conumidor não poupa no primeiro período, poupa metade da renda no egundo período, a depoupa no último: ele tranfere renda entre período para manter um conumo contante ao longo do tempo, o que reulta da função utilidade côncava (preferência pela divericação). 29- Pot hoc ergo propter hoc. Explique e dê exemplo de ua aplicação em economia. R. Falácia lógica: B veio depoi de A, e portanto B foi cauado por A. Exemplo: o milagre econômico (crecimento acelerado do PIB braileiro no início do ano 1970) veio apó a implementação da política econômica de Delm Neto, e portanto foi cauado por ea política. 5