Nota Fiscal Eletrônica



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Transcrição:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO EACH Escola de Artes, Ciências e Humanidades CELSO RUBENS TOSCANELLI - 553352 HERMANO FRANCISCO SILVA 5990043 PRISCILA Nota Fiscal Eletrônica Trabalho Final da disciplina Gestão de Processos e Tecnologia da Informação ministrada pelo Prof.Dr. José Carlos Vaz na Universidade de São Paulo Escola de Artes Ciências e Humanidades. São Paulo 2010

A nota fiscal eletrônica substitua a nota fiscal emitida em papel. È um arquivo digital que é transmitido pelo fornecedor da mercadoria, serviço, o qual classificou de emissor o, para o receptor da mercadoria/ serviços. Tal transmissão é liberada através da validação de chave de autenticação do emissor através da Secretaria da Fazenda Estadual do Estado que ocorre a transação. Segundo nota do CONFAZ (Conselho Fazendário) de 30/12/2005, a validade jurídica é garantida pela assinatura digital do emitente. A NF-e (Nota fiscal eletrônica) deve também conter um código numérico originário da chave de acesso de identificação. A NF-e é assinado pelo emitente com assinatura digital certificada pelo ICB-Brasil (Instituto de Chaves Publicas), para garantir a autenticidade da assinatura digital. Deve-se ser observados alguns itens para que o processo de emissão de NF-e seja seguro e evitar contratempos. Tais itens são: -A regularidade fiscal do emitente; -A autoria da assinatura digital do arquivo digital; -Credenciamento do emitente junto a SEFAZ do Estado onde se localiza a Empresa; -Integridade do arquivo; -Observação do Leiaute do arquivo compatível com o sistema de informática do receptor As etapas da emissão de NF-e, são: -Emissor gera arquivo e solicita autorização de transmissão da Secretaria da Fazenda do Estado. -A SEFAZ autoriza a transmissão gerando um protocolo de autorização. -O emitente disponibiliza download do arquivo da NF-e e respectivo Protocolo de autorização de uso do destinatário imediatamente após o recebimento de autorização de uso da NF-e; -Após o recebimento do arquivo o Destinatário verifica a validade da assinatura digital, a autenticidade do arquivo digital da NF-e, e consulta a SEFAZ para ver a concessão de autorização de uso NF-e.

Razões do projeto Devido a autonomia dos entes federativos a Constituição Federal prevê que a competência das instituições e administração fazendária compete respectivamente a estes. Não há um controle das ações do contribuinte porque não há uma ação integrada dessas ações. Para a administração fazendária há um grande dispêndio de grandes somas de recursos para capturar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre as operações realizadas pelos contribuintes. Também há de considerar-se que o volume de transações intensas e recursos movimentados crescem em ritmo intenso. O Estado tem que se adaptar e prevenir evasão tributária. Nesse cenário o contribuinte também é penalizado, pois ele precisa alocar recursos humanos para o registro, contabilidade, armazenamento de dados para prestar informação às diferentes esferas do Governo. O custo pelo grande volume de documentos em papel que circulam e são armazenados, tanto pelo Contribuinte tanto pela Administração Fazendária é alto. Era opinião unânime entre os administradores fazendários que devia-se fortalecer o controle e a fiscalização e promover o intercambio de informações entre as administrações fazendárias. O passo seguinte foi ENAT 1º Encontro Nacional Administradores. A implementação do projeto da NF-e, foi baseado em duas perspectivas: Visão integrada das ações do contribuinte e Integração e compartilhamento das informações, pois não havia um intercambio de informações entre diversas esferas de administração fazendária dos Estados, Municípios, e a União, o que dificultava ter informações de um determinado o contribuinte que operava em diversos Estados federativos. Assim sendo deu-se grande importância para repensar as ações do contribuinte nas relações com a administração tributária, tanto que na justificativa da implementação do projeto já previa a alocação de grandes somas de recursos para trabalhar as informações oriundas das operações dos contribuintes.

Dessa forma para ter efetividade esse projeto era necessário que o Estado despendesse grandes somas de recursos para captar, tratar, armazenar e disponibilizar informações sobre as operações realizadas pelos contribuintes. Para incentivar a participação ativa do contribuinte nesse processo, era necessário alocar recursos físicos e materiais para o registro contábil e a prestação de informação por parte do mesmo às diferentes esferas do governo que usualmente eram feitas pela utilização do papel. Além dessa dimensão contribuinte/estado, há também a dimensão nacional com a interação das diversas Secretárias de Fazenda do Estado, baseadas na integração e compartilhamento das informações. Sendo que seus objetivos são: Racionalizar e modernizar a administração tributária, reduzir custos/entraves burocráticos. Fiscalizar o controle e a fiscalização de pagamentos por meio de intercambio entre as administrações tributárias. O Passo seguinte foi organizar o 1º Encontro Nacional Administradores Tributários-ENAT- de 15 a 17/7 de 2004. Paralelamente a esse movimento já existia a EC 42 inciso XXII artigo 37 que ora transcrevemos abaixo Maior possibilidade de intercambio de informações fiscais entre as diversas esferas do governo, Maior eficácia na fiscalização, Maior possibilidade de realizar ações fiscais Uniformização de procedimentos. Foram aprovados 02 protocolos de Operação como Projeto de Caldeamento Síncrono da NF-e. Em abril de 2006 ocorre à primeira fase de implementação do projeto em 19 empresas voluntárias, a 2ª fase em Dez 2006 passa a ter validade jurídica e credenciam 50 novas Empresas, a 3ª fase (massificação) é publicada a portaria 104/07 a qual permite as empresas serem credenciadas.

A seguir o esquema simplificado do Modelo Operacional Emissor -> arquivo---à SEFAZ --à Receita Federal \ \ ß--------------------------(avaliação do arquivo) (autorização de uso) Destinatário Procedimentos do destinatário -Consulta NF-e Quando o destinatário recebe a mercadoria, a mesma vem acompanhada de documento auxiliar da NF-e(DANFE). Esse documento contem uma seqüência de 44 caracteres em formato de código de barras e visualizá-la no site da Secretaria da Fazenda para ver a sua validade. Consulta da NF-e: Pode ser feita através da digitalização dos 44 caracteres no site da SEFAZ, ou passar o leitor de código de barras ml.

Alguns princípios de TI que se observam no sistema NF-e: Conectividade- rede eletrônica Ferramentas que utilizam-se para emitir e transmitir a NF-e Correio eletrônico Acompanhamento do processo (workflow) Transações digitais Integração de sistemas. Intranet e gestão de conhecimento -Fornecimento on-line de informações3 -Sistema de informações inter relacionadas. Coleta de informações armazena e distribui informações destinadas a apoiar tomada de decisões. -Sistemas de controle -Automação dos fluxos de informação -Analise cruzada (emissor com a SEFAZ e o destinatário com a SEFAZ e vice-versa) -disponibilização de todas as informações na Internet -Memória organizacional Banco de dados compartilhado Informações que pode ser usadas em futuros processos decisórios. Informações digitais poder ser estruturada para revisar padrões e exceções Propriedades dos fluxos e coordenação das informações: Tempo distancia e memória.

Fatos a ressaltar sobre NF-e: EVITA-SE as paradas de caminhões nos Postos de Fronteira. È disponibilizado no sistema do SEFAZ (Secretária de Fazenda) a discriminação da mercadoria a ser transportada além fronteira do Estado. Algumas falhas que aconteciam com a nota fiscal de papel como a duplicação da NF para ter omissão fiscal (ou a mesma nota era distribuída para vários destinatários). A NF-e evita que haja omissão da entrada de mercadorias com o intuito de viabilizar o subfaturamento. Cotejamento crédito X débito. Com a NF-e é possível chegar a um grau de controle bem avançado onde tal débito registrado na escrita fiscal do destinatário da mercadoria corresponda ao crédito registrado na contabilidade do remetente.

Conclusão: Antes da implantação da NF-e a arrecadação do ICMs correspondia 7,5% do PIB. Hoje percebe-se um aumento de 0,03% em relação ao mesmo. Deve-se levar em conta o período de recessão que atravessou a economia brasileira.

Bibliografia: -Site da Receita Federal, acessado em MARÇO 2010 -Revista da Administração Fazendária v17 nº 86, pag. 153 a 188 (maio junho 2009, SPED- Azevedo, Osmar Reis)