ESTRUTURAS DE MADEIRA



Documentos relacionados
Professora: Engª Civil Silvia Romfim

EXERCÍCIOS DE ESTRUTURAS DE MADEIRA

10 DIMENSIONAMENTO DE SECÇÕES RETANGULARES COM ARMADURA DUPLA

RESUMO 02: SEÇÃO TÊ FALSA E VERDADEIRA ARMADURA SIMPLES

FIG. 16 Esforços de tração na madeira. Fonte: RITTER (1990) apud CALIL JÚNIOR & BARALDI (1998)

Rua Dianópolis, 122-1º andar CEP: Parque da Mooca - São Paulo / SP - Brasil Telefone: 55 (11) / Fax: 55 (11)

ANÁLISE ESTRUTURAL DE RIPAS PARA ENGRADAMENTO METÁLICO DE COBERTURAS

3) Calcule o alongamento elástico da peça do esquema abaixo. Seu material tem módulo de elasticidade de 2x10 5 N/mm 2.

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

PARECER TÉCNICO. O referido parecer técnico toma como base o laudo técnico contiguo e reforça:

flexão pura armadura dupla

ESTRUTURAS DE MADEIRA. DIMENSIONAMENTO À TRAÇÃO Aulas 10 e 11 Eder Brito

GALPÃO. Figura 87 instabilidade lateral

UNIVERSIDADE DE MARÍLIA

CÁLCULOS TELHADO. Prof. Eliseu Figueiredo Neto

CAPÍTULO V CISALHAMENTO CONVENCIONAL

TESOURAS DE MADEIRA. GRADUAÇÃO 3º Florestal AULA 05. Disciplina: Prop. mecânicas e fundamentos das estrut. madeira. Prof. Adriano Wagner Ballarin

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONA E MUCURI DIAMANTINA MG ESTUDO DIRIGIDO

LOCAL: RUA MANOEL JOSÉ PIRES, S.N. AMÉRICO BRASILIENSE S.P. PROPRIETÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE AMÉRICO BRASILIENSE S.P.

Sistemas mistos aço-concreto viabilizando estruturas para Andares Múltiplos

Carga concentrada indireta (Apoio indireto de viga secundária)

Recomendações para a Elaboração do Projeto Estrutural

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL


Influência do Trabalho a Frio nas Propriedades Mecânicas do Aço

Observa-se ainda que, para pequenos giros, os pontos de uma seção transversal não sofrem deslocamento na direção longitudinal.

CAPÍTULO 05: Dimensionamento: Estados Limites Últimos

Módulo 6 Pilares: Estados Limites Últimos Detalhamento Exemplo. Imperfeições Geométricas Globais. Imperfeições Geométricas Locais

Exercícios Segunda Lei OHM

Teoria das Estruturas

ÍNDICE DO LIVRO CÁLCULO E DESENHO DE CONCRETO ARMADO autoria de Roberto Magnani SUMÁRIO LAJES

CONSTRUÇÕES RURAIS: FUNDAMENTOS DE RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS. Vandoir Holtz 1

SOLENÓIDE E INDUTÂNCIA

Introdução. 1. Generalidades. Para o aço estrutural. Definição

MEMORIAL DE CÁLCULO / 1-0. PLATAFORMA PARA ANDAIME SUSPENSO 0,60 m X 2,00 m MODELO RG PFM 2.1

Estruturas de Madeira. Telhados. É a parte superior das construções, destina-se a dar-lhes proteção.

ESTRUTURA PARA ENGRADAMENTO DE TELHADOS DE RESIDÊNCIAS COM SISTEMA LIGHT STEEL FRAMING

EM UM PROJETO DE COBERTURA, DEVEM SER CONSIDERADOS:

MÓDULO 1 Projeto e dimensionamento de estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

DCC - RESPONDENDO AS DÚVIDAS 13. TELHADO

PROGRAMA AUTOTRUSS 2.0

Tabelas de Cálculo para Utilização em Estruturas de AMARU PERFILADO

Escola de Engenharia de São Carlos - Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Estruturas. Alvenaria Estrutural.

1.1 Conceitos fundamentais Vantagens e desvantagens do concreto armado Concreto fresco...30

detalhamento da armadura longitudinal da viga

ESTRUTURAS METÁLICAS MÓDULO I

Integração entre sistemas de cobertura metálica e estrutura de concreto em galpões. Aplicações em sistemas prémoldados

CÁLCULO DE VIGAS. - alvenaria de tijolos cerâmicos furados: γ a = 13 kn/m 3 ; - alvenaria de tijolos cerâmicos maciços: γ a = 18 kn/m 3.

Estruturas de Concreto Armado. Eng. Marcos Luís Alves da Silva

b) Compressão normal: esmagamento das células da madeira perpendicularmente ao eixo longitudinal.

Disciplina: Resistência dos Materiais Unidade I - Tensão. Professor: Marcelino Vieira Lopes, Me.Eng.

Catálogo de Produtos Informações Técnicas

Universidade de São Paulo Escola Politécnica - Engenharia Civil PEF - Departamento de Engenharia de Estruturas e Fundações


Parte V ANÁLISE DIMENSIONAL

cs-41 RPN calculator Mac OS X CONCRETO ARMADO J. Oliveira Arquiteto Baseado nas normas ABNT NBR-6118 e publicações de Aderson Moreira da Rocha

DESENVOLVIMENTO DE PROGRAMA COMPUTACIONAL PARA CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DE POSTES DE CONCRETO ARMADO COM SEÇÃO TRANSVERSAL DUPLO T

2. O Programa. Figura 1 : Janela Principal do Programa

CURSO TÉCNICO DE EDIFICAÇÕES. Disciplina: Projeto de Estruturas. Aula 7

Simples, resistente e fácil de montar.

CATÁLOGO DE PRODUTOS

8.2.1) Arcos : miguel@vetorestruturas.com.br UFPR-2009 Estruturas de Madeira CAP.8 pg. 1/12

Blocos de. Absorção de água. Está diretamente relacionada à impermeabilidade dos produtos, ao acréscimo imprevisto de peso à Tabela 1 Dimensões reais

CÁLCULO DE LIGAÇÕES EM ESTRUTURA METÁLICA

Estruturas mistas aço-concreto

As lajes de concreto são consideradas unidirecionais quando apenas um ou dois lados são considerados apoiados.

TABELA DE VÃOS E CARGAS

Módulo 5 Lajes: Estados Limites Últimos Estados Limites de Serviço Detalhamento Exemplo. Dimensionamento de Lajes à Punção

RESISTÊNCIA E BELEZA A TODA PROVA

ATUALIZAÇÃO EM SISTEMAS ESTRUTURAIS

PRÉ-DIMENSIONAMENTO DA ESTRUTURA

ESTRUTURAS METÁLICAS

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA - MG Curso de Engenharia Civil. EXPRESSÃO GRÁFICA III Diagramas de cobertura Telhados SUMÁRIO

Curso de Engenharia de Produção. Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos

ESTRUTURA METÁLICA Vantagens da Construção em Aço. Maior limpeza de obra: Devido à ausência de entulhos, como escoramento e fôrmas.

CONSTRUINDO UMA PONTE TRELIÇADA DE PALITOS DE PICOLÉ

( ) ( ) ( ( ) ( )) ( )

4 Torção em Elementos de Concreto Armado 4.1. Histórico

Outubro de 2014 Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Catalão

UFBA-ESCOLA POLITÉCNICA-DCTM DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS SETOR DE MATERIAIS ROTEIRO DE AULAS

EDITORIAL MODULO - WLADIMIR

Tensão de Cisalhamento

11 - PROJETO ESTRUTURAL DO EDIFÍCIO DA ENGENHARIA CIVIL

PAINÉIS E PAREDES DE MADEIRA

TRELIÇAS. Tipo sheed (cobertura)

ES015 - Projeto de Estruturas Assistido por Computador: Cálculo e Detalhamento

Dimensionamento de Estruturas em Aço. Parte 1. Módulo. 2ª parte

Projeto estrutural de edifícios de alvenaria: decisões, desafios e impactos da nova norma de projeto

Instituto Federal do Espírito Santo

CÁLCULO DE LAJES - RESTRIÇÕES ÀS FLECHAS DAS LAJES

Study of structural behavior of a low height precast concrete building, considering the continuity of beam-column connections

OBRAS DE TERRA MUROS DE ARRIMO OU DE CONTENÇÃO

A importância do projeto de paredes de concreto para os projetistas estruturais Arnoldo Augusto Wendler Filho

ESTRUTURAS. Prof. Eliseu Figueiredo Neto

Universidade Federal de Pelotas Centro de Engenharias. Resistência dos Materiais II Estruturas III. Capítulo 5 Flambagem

Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil. Pilares

Referências Bibliográficas

Lista 9. Ernesto Massaroppi Junior e João Lirani

COBERTURAS. Treliças Estruturas: Metálica Telha Auto Portante Espacial. Concreto

Transcrição:

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL CURSO: ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE MADEIRA PROFESSOR: ROBERTO MOTTA BEZ ACADÊMICOS: ESTRUTURAS DE MADEIRA Palhoça, 014.

DEFINIÇÕES E PRÉ-REQUISITOS DO TRABALHO FINAL DA DISCIPLINA OBJETIVO Aplicar os conceitos e critérios e imensionamento e veriicação e peças estruturais em maeira, incluíos no programa a isciplina, a uma simulação e situação prática, possibilitano a visualização a utilização estes em um projeto estrutural. PROBLEMA PROPOSTO Uma eiicação é totalmente estruturaa em maeira. A cobertura é sustentaa por sistema estrutural o tipo treliça (tesouras). As telhas são o tipo cerâmico. As treliças a cobertura apoiam-se sobre pilares compostos por peças compostas aastaas e executaos com maeira e mesma espécie a tesoura. O comprimento total a eiicação é e 15,0 m e a istância entre as treliças é e 3,0m. Sobre as treliças estão ripas, caibros e terças. O pé ireito a eiicação é 3,0m (altura os pilares). ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DO TRABALHO Reunir toas as inormações necessárias (características a espécie e maeira e o peso e inclinação as telhas); Deinir a geometria o telhao. As tesouras everão ser iviias em 6 trechos (ao longo o vão), consierano a inclinação einia pelo tipo e telha utilizaa e o vão especiicao para o grupo; Determinar a ação o peso próprio a estrutura, superestrutura e cobertura. Aicionar aina uma sobrecarga relativa à ação o vento e necessiae e manutenção o telhao; Determinar os esorços atuantes nas barras a treliça e nos pilares (reações e apoio); Apresentar (MEMORIAIS DE CÁLCULO E DETALHAMENTO): 1. Arranjo global a estrutura e a eiicação;. Veriicação as barras mais solicitaas a treliça; 3. Dimensionar pilares em peças compostas aastaas; 4. Veriicar a resistência e etalhar as seguintes uas ligações: Extremiae a tesoura (ligação entre linha e o banzo superior); Ligação e continuiae (em barra tracionaa a treliça). DADOS PARA ELABORAÇÃO DO TRABALHO O tipo e telha, a inclinação o banzo superior e o vão a tesoura conorme tabela 01. Telha e inclinação (i) % Vão a tesoura 8 metros Romana 35% Equipe 3 Tabela 1 - Características Geométricas a Treliça Espécie e maeira para a treliça conorme tabela

Espécie e maeira Equipe Tatajuba Equipe 3 Tabela Espécie e maeira a utilizar As características a espécie especiicaas conorme Erro! Fonte e reerência não encontraa.. Nome comum Tatajuba Nome Cientíico Bagassa guianensis ρap (1%) 0 t0 t90 v E c0 n (kg/m 3 ) (Mpa) (Mpa) (Mpa) (Mpa) (Mpa) 940 79,5 78,8 3,0 1, 19583 10 Tabela 3 - Valores méios e resistências e maeiras coníeras nativas e e lorestamento para U = 1% (NBR 7190/97). SEÇÕES COMERCIALMENTE DISPONÍVEIS (epenem a região) 10 ESQUEMA DAS LIGAÇÕES A SEREM DETALHADAS A) Detalhes D1 Ligação e extremiae entre o Banzo Superior e o Banzo Inerior Obs: As imensões e soluções apresentaas nas iguras são apenas ilustrativas. Os esenhos everão ser reeitos e apresentaos conorme a solução aotaa pela equipe. B) Detalhes D Emena o Banzo Inerior - Posicionaa na barra CD ou ED. Obs: As imensões e soluções apresentaas nas iguras são apenas ilustrativas. Os esenhos everão ser reeitos e apresentaos conorme a solução aotaa pela equipe. ESPECIFICAÇÕES DA TELHA ROMANA Inclinação mínima (%): 35% Inclinação máxima (%): 45% Peso (Kg):,6Kg/ peça Ocupação por m²: 15 uni. Comprimento (mm): 405 Largura (mm): 4

1. CALCULO DAS AÇÕES PERMANENTES 1.1 Peso a cobertura O Peso total a cobertura será calculao consierano a expressão abaixo, e consiera o peso os seguintes elementos: Telhas, caibros, terças e ripas. P cob = P telhas + P caibros + P terças + P ripas, one: P cob quer izer Peso a Cobertura. Peso e telhas (P telhas ) Peso telha =,6 kg/peça Renimento = 15 peças/m² Inclinação = 35% P telhas =,6 x 15 = 39 kg/m² Peso os Caibros (P caibros ) Espaçamento as terças: 1,766m Seção transversal os Caibros: 50 mm x 100 mm Espaçamento entre os caibros: 0,60 m eixo a eixo Densiae aparente Tatajuba U = 1%: ρap(1%) = 940kg/m³ A seção = 0,05 x 0,1 = 0,005 m² L caibros/m²-telhao = 1,00/0,60 = 1,67 m Volume = L caibros/m²-telhao x A seção = 1,67 x 0,005 = 0,0083 m³ P caibros/m²telhao = volume x ρap = 0,0083*940 = 7,83kg Peso as Terças (P terças ) Seção transversal as terças: 80 mm x 160 mm Vão entre treliças: 3,0 m Densiae aparente Tatajuba U = 1%: ρap(1%) = 940 kg/m³ Volume e uma terça = 0,08 x 0,16 x 3,0 = 0,0384 m³

P terça/nó = Volume x ρap = 0,0384 x 940 = 36,10 kg Peso as Ripas (P ripas ) Espaçamento entre ripas: 0,36 m eixo a eixo Seção transversal as ripas: 30 mm x 50 mm Densiae aparente Tatajuba U = 1%: ρap(1%) = 940 kg/m³ A seção = 0,03 x 0,05 = 0,0015 m L ripas/m²-telhao = 1,00/0,36 =,78 m Volume = L ripas/m²-telhao x A seção =,78*0,0015 = 0,00417 m³ P ripas = Volume x ρap = 0, 00417 x 940 = 3,9 kg Logo, P cob = P telhas + P caibros + P terças + P ripas P cob = 39,0kg + 7,83Kg +36,10 Kg + 3,9Kg = 86,85kg/m² 1. Área e Inluência e um nó A inl = Espaç,Terças x Espaç,Treliças = 1,766 x 3,0 = 5,30m² 1.3 Peso por Nó a Treliça submetio pelo carregamento o telhao Parcela as Telhas = P telhas/m² x A inl = 39,00 x 5,30 = 06,70 kg Parcela as Ripas = P ripas x A inl = 3,9 x 5,30 = 0,78 kg Parcela os Caibros = P caibros x A inl = 7,83 x 5,30 = 41,50 kg Parcela as Terças = P terça/nó = 36,10kg Σ Parcelas = 305,08 kg/nó = 3050,8 N/Nó 1.4 Determinação a seção as peças a treliça Comprimento a maior peça a treliça =,03 m = 034 mm Seção aotaa= 8 cm x 16 cm = 80 mm x 160 mm Ínice e Esbeltez 3 bh I = 1 bh I X = 1 bh IY = 1 3 3 80160 = 1 16080 = 1 3 3 = 7,31x10 = 6,83x10 6 6 mm mm 4 4 6 Imín 6,83x10 r = = = 3,10mm A ( 80x160 )

λ = l 034 0 = = 88,05 peça _ esbelta 80 λ 140 r 3,10 Peso a Treliça Área a seção: A = 80 x 160 = 1.800 mm Somatório os comprimentos as peças: Peso especíico aparente a maeira: Peso total a treliça: Peso a treliça por Nó: P = A l T P TRELIÇA T ρ ap PT = = 1 ρ ap l T = 33,45m = 3344,6 mm = 940Kg / m 3 = ( 0,08x0,16 )x33,45x940= 40,47 Kg = 404,70 N 40,47 1 33,54Kg = 335,40 N. AÇÕES PERMANENTES As ações permanentes compreenem o Peso a Cobertura mais o Peso Próprio a Treliça iviio por 1 (número e nós). Deve-se consierar que nos nós centrais este valor eve ser multiplicao por, pois a área e cobertura é o obro as áreas laterais. 3. CARGAS ATUANTES NOS NÓS DAS TRELIÇAS 3.1 Cargas atuantes nos nós as treliças Cargas Permanentes Peso Nós laterais: Peso Nós centrais: P T 3050,8 335,40 3.386,N / nó P T 3050,8 670,80 3.71,6 N / nó 3. Cargas atuantes nos nós as treliças Cargas Variáveis 3..1 Vento e Pressão Peso Nós laterais: P T = 90x5,30 = 477 / = 385,0 N / nó Peso Nós centrais: P T = 90x5,30 477 4770 N / nó 3.. Sobrecarga e manutenção Peso Nós laterais = Nós centrais: P T = 000,0 N / nó

4. CALCULOS DOS ESFORÇOS NAS BAR RAS DA TRELIÇA Os cálculos os esorços nas barras a Treliça oram realizaos com auxilio o Sotware FTOOL. Abaixo esorços emonstraos consierano caa tipo e carregamento aotao, ou seja, Peso Próprio a Treliça e Superestrutura, Vento e Pressão e Sobrecarga e Manutenção. Numeração os nós e barras Dimensões a estrutura Peso Próprio

Sobrecarga e Manutenção Vento e Pressão

5. COMBINAÇÃO DOS ESFORÇOS Estrutura Diagonais Montantes Banzo Superior Banzo Inerior Barra Ação Permanente (N) Ações Variáveis Vento e Pressão (N) Sobrecarga (N) Ação Permanente (N) 1-0.38,70 45.33,10 15.385,40 8.460,18 81.66,91 84.570,76 84.570,76 8 x 16 133,30 57,7 esbelta -3 0.38,70 45.33,10 15.385,40 8.460,18 81.66,91 84.570,76 84.570,76 8 x 16 133,30 57,7 esbelta 3-4 16.63,50 36.187,50 1.308,70.768,90 65.33,33 67.658,65 67.658,65 8 x 16 133,30 57,7 esbelta 4-5 16.63,50 36.187,50 1.308,70.768,90 65.33,33 67.658,65 67.658,65 8 x 16 133,30 57,7 esbelta 5-6 0.38,70 45.33,10 15.385,40 8.460,18 81.66,91 84.570,76 84.570,76 8 x 16 133,30 57,7 esbelta 6-7 0.38,70 45.33,10 15.385,40 8.460,18 81.66,91 84.570,76 84.570,76 8 x 16 133,30 57,7 esbelta 1-8 -1.375,30-47.561,80-16.177,50-9.95,4-85.867,18-88.94,71-88.94,71 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 7-9 -1.375,30-47.561,80-16.177,50-9.95,4-85.867,18-88.94,71-88.94,71 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 8-10 -17.100,60-38.050,50-1.94,30-3.940,84-68.695,41-71.141,55-71.141,55 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 9-11 -17.100,60-38.050,50-1.94,30-3.940,84-68.695,41-71.141,55-71.141,55 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 10-1 -1.84,80-8.536,0-9.706,0-17.954,7-51.518,74-53.353,0-53.353,0 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 11-1 -1.84,80-8.536,0-9.706,0-17.954,7-51.518,74-53.353,0-53.353,0 8 x 16 140,0 60,71 esbelta -8 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8 x 16 43,30 18,75 curta 6-9 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 8 x 16 43,30 18,75 curta 3-10 1.31,10.939,40 999,80 1.849,54 5.306,84 5.495,80 5.495,80 8 x 16 86,70 37,54 curta 5-11 1.31,10.939,40 999,80 1.849,54 5.306,84 5.495,80 5.495,80 8 x 16 86,70 37,54 curta 4-1 5.86,60 11.763,0 4.001,10 7.401,4 1.37,0 1.993, 1.993, 8 x 16 130,00 56,9 esbelta 3-8 -4.74,60-9.511,0-3.35,10-5.984,44-17.171,4-17.78,86-17.78,86 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 5-9 -4.74,60-9.511,0-3.35,10-5.984,44-17.171,4-17.78,86-17.78,86 8 x 16 140,0 60,71 esbelta 4-10 -4.850,40-10.79,50-3.670,90-6.790,56-19.484,57-0.178,39-0.178,39 8 x 16 159,00 68,85 esbelta 4-11 -4.850,40-10.79,50-3.670,90-6.790,56-19.484,57-0.178,39-0.178,39 8 x 16 159,00 68,85 esbelta Apoio 1-9.09,10 17.640,00-7.000,00-1.78,94 Apoio -9.09,10 17.640,00-7.000,00-1.78,94 COMBINAÇÕES DE AÇÕES Hip. 1 Ação Permanente + Sobrecarga + Vento Pressão (N) Hip. Ação Permanente + Vento Pressão + Sobrecarga (N) Situação Crítica (N) Tração (+)/ Compressão (-) Proprieae Geométrica as Barras Seção cmxcm L l cm Ínice e esbeltez λ Ínice e esbeltez Peça 6. VERIFICAÇÕES DA SOLICITAÇÃO À COMPRESSÃO As barras que apresentam maior valor à compressão são as barras os trechos 1-8 e 7-9, com comprimento e 140 mm. Combinação e ações N COMPRESSÃO 88.94,71N Excentriciaes l0 140 e a 4, 673mm 300 300 e 1 e i ea 0 4,67 4,67 E co, e k mo * Eco, m 0,56 *11889 6.657, 84 MPa 0,8

para vento 1 0, 0 c 0,8 * 64, 0, 0 * 5880 837,7 64, 0, 0 * 5880 0,014 0,014 e c (0 4,67) * ( e 1) 0, 066 mm e1, e ei ea ec 0 4,67 0,089 4, 74mm N E * E l co, e 0 * I 6 *6657,84* 6,83x10 N E 8.37, 7N 140 M M N * e 1, e N N E N E 8.37,7 88.94,71*4,67* 680.183,94 N. mm 837,7 8894,71 Tensões N M N 8894,71 Mpa 6,95Mpa 0,00695Kg A 1800 M * y I / mm 680.183,94*50 6,83x10 4, 98 M 6 Mpa Veriicação co, kmo * co, k w co, k 0,7* co, m 0,7*40,4 8,8 k mo 0,56 w 1, 4 compressão 8,8 1,4 co, 0,56* 11, 3 MPa

N co, M co, 1 6,95 11,3 4,98 11,3 1 1,05 1 OK! 7. VERIFICAÇÃO DA SOLICITAÇÃO À TRAÇÃO As barras que apresentam maior valor à tração são as barras os trechos 5-6 e 6-7 com comprimento e 1330 mm Combinação e ações N TRAÇÃO 84570, 76N Resistência e cálculo to, kmo * to, k t K mo 0,56 to, k 0,7* to, m 0,7*66 46, MPa t 1, 8 tração 46, 1,8 to, 0,56* 30, 16 MPa Tensão e Cálculo to, N A 84570,76 1800 to, 6, 61 MPa Veriicação to, to, 6,61 30,16 MPa OK!

8. VERIFICAÇÃO DA SOLICITAÇÃO AO CISALHAMENTO Esta veriicação será realizaa na ligação entre as barras os trechos 1-8 e 1- one a seção será reuzia em virtue o entalhe para a ligação as uas barras. Determinação a Tensão N 84570,76 1057,13 v, Su 80* c c v, k 0,54* v, m 0,54*7,4 4, 0MPa k mo* v, k 0,56* 4,0 v, 1, 4MPa wv 1,8 Veriicação v, v, 1057,13 1,4 c c 85,5mm Para garantir a segurança a estrutura teremos que aotar a istância entre o inicio o entalhe e a extremiae a linha a treliça com um valor mínimo e 85 cm. 9. VERIFICAÇÃO DA FLEXÃO COMPOSTA NOS PILARES Os pilares serão constituíos por uas peças compostas e seção 8 x 16 cm.

Distância entre os espaçaores: 9b 1 l 1 18b 1 => 9.8 l 1 18.8 => 7 l 1 144 (cm) l 1 aotao: 76,7 cm Vamos utilizar o valor e l 1 e 76,7cm, pois atene a conição e espaçamento, economia e a peça ica iviia em três partes iguais, já que ela possui um comprimento e 30cm. Dimensão os espaçaores: a 3b 1 a 3x8 a 4cm Cálculo as inércias a seção elemento componente I 1 = (b.h 3 ) / 1 => I 1 = 80.160 3 / 1 => I 1 = 7,3.10 3 mm 4 I = (b.h 3 ) / 1 => I = 160.80 3 / 1 => I = 6,83.10 3 mm 4 Cálculo as inércias a seção composta A = n.a 1 => A =. 1800 => A = 5600 mm I x = n. I 1 => I x =. 7,3.10 3 => I x = 54,6.10 6 mm 4 I y = n.i + A1.a 1 => I y =. 6,83.10 3 +.1800.80 => I y = 177,5.10 6 mm 4 Cálculo os coeicientes e reução β 1 = I.m / (I.m + a y.i y ) => β 1 = 6,83.10 3. / (6,83.10 3. + 1,5. 177,5.10 6 )

β 1 = 0,11 I ey = 0,11. 177,5.10 6 => I ey = 19,55.10 6 mm 4 Consieraremos o menor valor entre I x e I ey Cálculo a esbeltez λ = l y / (I ey /A) 0,5 => λ = 300 / (19,55.10 6 /5600) 0,5 => λ = 115,87 λ = 115 => Peça Esbelta 80 < λ <140 = peça esbelta Cálculo a resistência c 0, = 11,3Mpa Cálculo a rigiez eetiva Ec 0,e = kmo. Ec 0,m => 0,56. 11889 => 6657,84 Mpa Cálculo a tensão e compressão atuante N = N / S => N = 8894,71 / 80.160 => N = 6,95 Mpa Calculo a Tensão geraa pelo momento letor M = N. E => e = el(ne/ne-n) => el = ei + ea *em treliça ei =0 ea = l 0 /300 => 140/300 = 4,67 mm Cálculo o momento letor atuante M = N. E => e = el(ne/ne-n) => el = ei + ea ei = h / 30 => ei = 80 / 30 => ei =,66 mm ea = l 0 /300 => ea = 140/300 = 4,67 mm NE = π. 6657,84. 19,55.10 6 / 300 => NE = 15.9,4 N M = 8894,71. (,66+4,67). (15.9,4/15.9,4 8894,71) 3,45 M =.45.513,44Mpa

M = (M. Y )/ I => M = (.45.513,44.(80/))/19,55.10 6 M = 3,9 Mpa Veriicação as conições e segurança N + M c 0, => 6,95 + 3,9 11,3 => 10,85 11,3 => OK! 10. LIGAÇÕES 10.1 Emena no Banzo Inerior A BARRA ESCOLHIDA PARA A EMENDA DO BANZO INFERIOR FOI A BARRA INDICADA COMO O SEGUIMENTO 3-4 A barra e seguimento 3-4 está tracionaa com uma orça T = 67.658,65 N. barra A emena será realizaa com uas talas laterais e 30 mm e espessura, sobrepostas à está A ligação será realizaa através e parausos passantes. Deinição o iâmetro o parauso Espessura convencional a maeira = 30 mm (espessura a barra sobreposta utilizaa para emena) t 30 15mm 15mm Calculo o Coeiciente Aotao parauso Φ 1,5 mm t 3,0 1,5,4 Calculo o Coeiciente lim Maçaranuba c0,m = 40,4 Mpa; c0,k = 0,7 * = 8,8 Mpa

lim 1,5 * y c, y, 40 k y, 18, 1 s 1,1 MPa c0, k 8,8 c0, kmo * 0,56* 0, 0MPa 1,4 c lim 1,5* y c0, 1,5* 18,1 0,0 4,1 Veriicação a relação entre e lim lim,4 4,1 => OK! Neste caso teremos embutimento na maeira e não lexão nos pinos. Calculo a resistência e 1 plano e corte e 1 parauso t R V 1, 0,40* * c, R V R 1, 30 0,40* *0,0,4 3030, N V 1, 0 R Como teremos ois planos e corte temos: V, *3030,0 6060, 0 N Como T 67658,65 N o número e parausos será: n T 67658,65 1 parausos R 6060,0 V1, Serão utilizaos 1 parausos. 10. Ligação e extremiae a tesoura A LIGAÇÃO DE EXTREMIDADE ENTRE O BANZO SUPERIOR E A LINHA SERÁ REALIZADA NA LIGAÇÃO ENTRE AS BARRAS 1- E 1-8.

Daos: Tensão e tração na Barra 1- = 84.570,76N Tensão e compressão na Barra 1-8 = 88.94,71 N APOIO = 35.171,05 Mpa v,m = 7,4 Mpa c0, = 16,16 Mpa 10..1 Cisalhamento Determinar a Tensão N 84.570,76 1057,13 v, Su 80* c c v, k 0,54* v, m 0,54*7,4 3, 99 MPa k mo* v, k 0,56*3,99 v, 1, 4MPa wv 1,8 Veriicação v, v, 1057,13 1,4 c c 85,5 mm Devio ao valor e c ser tão alto que aria a ligação ser executaa a quase 90 cm a extremiae, aotaremos 4 entes na ligação. Consierano 4 entes e c 1 = 0 cm e c = 70cm A área que recebe o esorço cisalhante consierano quatro entes, seno o primeiro a 0 cm a extremiae, e o outro a 70 cm a extremiae e aa por: Ac 80*00 80*700 Ac 7000 mm Fazeno a veriicação novamente consierano os ois entes temos: v, v, 84.570,76 1,4 Ac 84.570,76 1,4 7000 1,17 1,4 OK!

10.. Compressão inclinaa 0 18 * c0, c90, c, c0, * sen c90, *cos c90, 0,5* c0, * n c90, 0,5*16,16*1 c90, 4, 04 MPa 16,16* 4,04 c 18, 16,16* sen 18 4,04* cos 18 c 18, 1, 56 MPa Tensão e Serviço S 88.94,71 c, A 80* e Veriicação 18 c 18, c 18 1111,56 Mpa e 1111,56 1,56 e e 88, 5mm Altura o ente e igual 8,8 cm, evio à altura o ente superar 30% a altura a seção a peça aotaremos entes. e e e 8,8 * e e 4,4cm 1 1 1 e1 e Aotaremos a altura o ente e 4,4 cm. 10..3 Tração Paralela t0,m = 46,Mpa Seção útil (8 x 16)

T 84.570,76 t 0, 6, 60 MPa Sú (80*160) c0, k c0, k 0,7 * t 0, m 0,7*46, 3,34 Mpa c0, k t 0, kmo * w 3,34 t 0, 0,56* 10, 06 1,8 MPa Veriicação v0, 6,60 10,06 OK! 10..4 Compressão Normal a = 8 cm Sc = 1800 mm F Sc 35.171,05 1800 c90, 0,5* c0, * n,75mpa Conorme tabela 19 α n é ao por: 10 8 1,10,0 1,10 1,14cm n n n 10 7,5 1,10 1,15,5 0,05 0,1,75,5 c90, 0,5*16,16*1,14 4, 60 Mpa n Veriicação c90,,75 4,60 OK!

11. DETALHAMENTO Os etalhamentos a treliça, a estrutura, as ligações e os pilares evem ser consieraos conorme anexos.

1. REFERÊNCIAS ABNT NBR 7190 Projetos e Estruturas e Maeiras Notas e Aula. Estruturas em Maeiras. Palhoça, 010. Apostila e Resistência os Materiais e Dimensionamento para Estruturas, UFV Apostila e Dimensionamento e Estruturas e Maeiras, UFSC