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Transcrição:

INTOXICAÇÃO POR POLPA CÍTRICA REVISÃO BIBLIOGRAFICA MARTINS, Angela Cristiane de Oliveira¹; SILVA, Vanusa Israel da 1 ; ZANATTA, Liliane 2 ; ROSSATO, Cristina Krauspenhar 3 Palavras-Chave: Polpa cítrica. Intoxicação. Bovinos. Laranja. Introdução Segundo Riet-Correa (2006) o bagaço de laranja peletizado é amplamente usado na alimentação dos bovinos, principalmente em vacas leiteiras e também utilizado na espécie ovina, sua ingestão tem sido caracterizada por lesões cutâneas acentuadas, por febre, anemia acentuada, hemorragias e morte. A evolução da enfermidade pode variar de 24 horas a alguns dias; a morbidade é baixa, porém a mortalidade é elevada e pode chegar a 100%. Histologicamente, observa-se infiltração inflamatória granulomatosa com presença de células gigantes em diversos tecidos (Tokarnia et al. 2001). A doença já foi relatada na Inglaterra, no Brasil e nos Estados Unidos. Sendo que Brasil a doença foi verificada pela primeira vez em 1994 no Paraná e, posteriormente, em vários outros estados, principalmente das regiões Sul, Sudeste e Centro Oeste. Diversos surtos da enfermidade foram observados nos estados do Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, entre 1994 e 1999 (RIET-CORREA,2006). O diagnóstico pode ser dado apartir dos sinais clínicos e lesões características em animais ingerindo polpa cítrica por períodos superiores a dois meses, Riet-Correa (2001). A seguinte revisão bibliográfica tem o objetivo descrever as características clínicopatológicas com ênfase na patogenia da intoxicação por polpa cítrica na alimentação de bovinos leiteiros. Revisão Bibliográfica Segundo Kirk e Koger (1970), a polpa cítrica é uma fonte rica em energia, podendo constituir-se no principal alimento energético para bovinos. Possui teor elevado de nutrientes digestíveis totais e alto coeficiente de digestibilidade da matéria seca. Pode ser considerado 1 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Cruz Alta. E-mail: vanusa3agri@yahool.com.br 2 Acadêmica do Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Cruz Alta. E-mail: lilianezan@hotmail.com 3 Coordenadora do Curso de Medicina Veterinária da Universidade de Cruz Alta. E-mail: ckrauspenhar@yahoo.com.br

um alimento concentrado energético e sob o aspecto de fermentação ruminal, a qualificam como um produto intermediário entre volumosos e concentrados, apresentando digestibilidade da MS superior ao amido de milho (SCHALCH, 2001). Mas há estudos sobre a doença causada pela polpa cítrica peletizada, no Brasil, foram efetuados no município de Castro, Paraná, em 1994. Posteriormente nos Estados de Minas Gerais e São Paulo (BARROS,1995). Segundo Riet-Correa (2006) a ingestão de quantidades próximas a 3 kg diários ou mais de polpa cítrica por um período superior a dois meses podem causar a doença que é mais comum vacas das raças Holandês e Jersey de alta produção e com menor frequência, a doença sido observada em bovinos de corte. Saunders et al. (2000), aparentemente estudando o mesmo surto de mortandade em bovinos investigado por Pollak et al. (1998), em que foi levantada a suspeita de ter sido causada pela alimentação com polpa cítrica, dizem que o princípio tóxico é desconhecido, mas como na intoxicação pela ervilhaca, o caráter da inflamação nos órgãos sugere reação de hipersensibilidade do tipo IV; a lectina estaria atuando como imuno-estimulante. Dizem Saunders et al. (2000), que a polpa cítrica é conhecida por apresentar atividade lectínica vista pela aglutinação dos glóbulos vermelhos do sangue, mas que sua potencialidade em produzir uma reação de hipersensibilidade em animais não tem sido examinada. Diversas substâncias têm sido apontadas para quadro clínico-patológico. Inicialmente, havia indícios da citrinina, após, presença de dioxina em algumas amostras de polpa cítrica, mas verificou-se que se tratava de contaminação do calcáreo usado na peletização. Deve-se fazer a observação de que a ingestão de ervilhaca (Vicia villosa) em bovinos pode induzir a uma enfermidade com quadro clínico-patológico muito semelhante ao que foram reproduzidos experimentalmente com esta planta (TOKARNIA, 2001). Doenças com sinais clínicos e lesões semelhantes têm sido descritas em bovinos alimentados com silagem na Inglaterra e no País de Gales e com ração concentrada nos Estados Unidos, o que foi atribuída a micotoxinas na ração (RIET-CORREA, 2006). Segundo Melo (1999), em uma propriedade do município de Formiga (MG) ocorreu intoxicação por aflatoxina B1, a intoxicação foi confirmada com a presença da micotoxina em amostras da polpa cítrica na dieta dos animais e em fragmentos do fígado dos animais necropsiados. Os animais apresentavam anorexia, prostração, pêlos arrepiados e flanco esquerdo afundado. Ao exame clínico, apresentaram temperatura média retal de 37,8ºC,

batimentos cardíacos e movimentos respiratórios normais, mucosas congestas e, às vezes, ictéricas. O quadro evoluiu para diarréia sanguinolenta, desidratação e epistaxe. Com a finalidade de reproduzir a doença, no Brasil, foram realizados alguns experimentos com a polpa cítrica em bovinos, Gava tentou, em 1994, reproduzir a intoxicação no Estado do Paraná, administrando a polpa cítrica (6kg/dia), durante 3 semanas, a vacas de alta produção leiteira, sem no entanto consegui-la (GAVA, 1996). Em 1995, em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Barros também tentou reproduzir a intoxicação administrando a vacas, com uma produção média de leite de 8 litros/dia/vaca, durante 4 meses, 6 kg de polpa cítrica por dia por vaca. Nenhum animal adoeceu (BARROS, 1995). Em 2000 Tokarnia, realizou um trabalho experimental nas instalações do Projeto Sanidade Animal Embrapa/UFRRJ. Ovinos e coelhos receberam em sua alimentação polpa cítrica em quantidades elevadas durante períodos prolongados, com a finalidade de estabelecer um modelo experimental. Mas ao final do experimento nenhum animal apresentou alterações clínico-patológicas. As lesões macroscópicas são variáveis. Hemorragias em serosas, mucosas e no tecido subcutâneo são observadas nos casos superagudos e agudos. Áreas branco amareladas multifocais de 2-3mm ocorrem principalmente nos rins, mas podem ocorrer, também, no baço, no cortéx de linfonodos, miocárdio e fígado Riet-Correa (2001). A principal característica histológica da doença é a presença de lesões granulomatosas constituídas por macrófagos epitelióides, linfócitos e células gigantes multinucleadas observadas consistentemente em múltiplos órgãos como rins, fígado, linfonodos, baço, adrenal e medula óssea Riet-Correa (2001). Histologicamente, observa-se infiltração inflamatória granulomatosa com presença de células gigantes em diversos tecidos (GAVA et al., 1999). Para o diagnóstico devem ser considerados fatores como tempo de ingestão maior de dois meses, quantidade de ingestão superior a três quilos diários e sinais clínicos (RIET- CORREA, 2001). Conclusão A polpa cítrica peletizada é amplamente utilizada na dieta de vacas leiteiras por ser um alimento rico em energia, elevado nível de nutrientes digestíveis totais e alto coeficiente de digestibilidade da matéria seca. Seu uso na alimentação de vacas leiteiras de alta produção, pode causar intoxicações de baixa morbidade, mas de mortalidade 100%.

Alguns pesquisadores defendem a tese de que a polpa cítrica não é toxica por si só, mas sim quando contaminada por micotoxinas e dioxinas. A etiologia e patogênese da doença ainda não foram totalmente esclarecidas. Referências BARROS; C.S.L. Comunicação pessoal; Univ. Fed. Santa Maria, RS 1995. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000071&pid=s0100736x2001000400 00800003&lng=en. Acesso em 14 set. 2012, 20:46. CORREA; et al; Doença de Ruminantes e Equinos. Vol. 2. Cap. 2, p. 212. São Paulo, Varela Editora e Livraria LDTA, 2006. GAVA A. et al. Síndrome hemorrágico-pruriginosa em bovinos. Anais I Encontro de Laboratórios de Diagnóstico Veterinário do Cone Sul, Campo Grande, MS. 1996. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000078&pid=s0100-736x200100040000800010&lng=en. Acesso em 15 set. 2012, 10:40. KIRK,W.G; et al. Citrus produtos em gado de acabamento rações: uma revisão de pesquisas da fazenda de gado intervalo (1946-1960). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_nlinks&ref=000058&pid=s151635982001000100 03900013&lng=en. Acesso em 14 de set. de 2012, 20:00. SCHALCH; J. F. et al. Substituição do Milho em Grão Moído pela Polpa Cítrica na Desmama Precoce de Bezerros Leiteiros. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1516-35982001000100039&script=sci_arttext. Acesso em 14 setembro de 2012, 21:04. TOKARNIA; C. H. et al; Experimentos com a polpa cítrica em ovinos e coelhos. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0100736x2001000400008&script=sci_arttext. Acesso em 14 de setembro de 2012, 20:30;

MELO, M.M, et al. Intoxicação de bovinos por aflatoxina B1 presente em polpa cítrica: relato de um surto. Belo Horizonte, MG. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0102-09351999000600009&script=sci_arttext