II Congresso Nacional de Formação de Professores XII Congresso Estadual Paulista sobre Formação de Educadores PROPOSTA PEDAGÓGICA: SUGESTÃO DE AULAS DO PORTAL DO PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA E SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL Soellyn Elene Bataliotti, Maria Da Piedade Resende Da Costa Eixo 5 - A formação de professores na perspectiva da inclusão - Relato de Experiência - Apresentação Oral Resumo: O Portal do Professor é um repositório brasileiro oferecido pelo Ministério da Educação e Ministério da Ciência e Tecnologia vinculado a Secretaria de Educação a Distância, que oferece um ambiente formativo, com recursos e materiais disponíveis para serem utilizados no ensino, inclusive propostas curriculares como sugestões de aulas com recursos complementares digitais que podem ser utilizados com os alunos. Nesse sentido, esta pesquisa teve objetivo analisar se a proposta curricular das sugestões de planos de aulas do Portal do Professor, nas aulas de Educação Física, e no acompanhamento na Sala de Recurso Multifuncional, na perspectiva de educação inclusiva, no ano inicial do Ensino Fundamental, colaboram para o ensino desses dois especialistas. Os procedimentos metodológicos foram: (i) observações da atuação das Professoras de Educação Física e Sala de Recurso Multifuncional; (ii) selecionado no Portal do Professor a sugestão de aula de Educação Física a ser aplicada; (iii) aplicação da sugestão na aula de Educação Física e na sala de Recurso Multifuncional. Os relatos coletados foram selecionados e analisados a partir da técnica de análise de conteúdo, no qual observou a possibilidade de utilizar sugestões de aulas do Portal do Professor, nas aulas de Educação Física. O que concluímos é que as sugestões de aula do Portal do Professor, precisam de serem pesquisadas para a realidade do aluno e aplicada mediante a sua necessidade. Palavras chave: Educação Especial. Portal do Professor. Educação Física. Sala de Recurso Multifuncional. 8709
PROPOSTA PEDAGÓGICA: SUGESTÃO DE AULAS DO PORTAL DO PROFESSOR PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA E SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL Soellyn Elene Bataliotti; Maria da Piedade Resende da Costa - UFSCar 1 Introdução No Brasil, a Constituição Federal (BRASIL, 1988) estabelece o direito das pessoas com necessidades especiais receberem a educação preferencialmente na rede regular de ensino, desta forma, veio a ser reconhecida e garantida que o direito à educação comum é para todas as pessoas e o direito de receber essa educação sempre que possível junto com as demais pessoas. No capítulo V destinado a Educação Especial da Lei de Diretrizes e Bases do Ensino Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 (BRASIL, 1996) estabelece que a Educação Especial deve ser oferecida preferencialmente na rede regular de ensino para educandos com Necessidades Educacionais Especiais (NEE), e sobre a Educação Física, esta deixará de ser atividade, passando a componente curricular da Educação Básica. Diante do que estabelece esse dispositivo e levando em consideração que a Educação Física é um componente curricular obrigatório da Educação Básica, que contribui para o processo de formação, educação e desenvolvimento de todos os alunos, o processo da educação inclusiva, deve reunir conhecimentos e procedimentos sistematizados da Educação Física Adaptada que tem como foco os alunos público alvo da Educação Especial. Assim como a Resolução 3/87 do Conselho Federal de Educação (BRASIL, 2002) estabelece a inserção de tais conhecimentos e procedimento no processo de inclusão dos alunos público alvo da educação especial. A partir das Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) o horizonte da educação inclusiva é considerado como um elemento que implica mudanças significativas na escola. O referido documento pontua que em vez de se pensar no estudante como origem de um problema, exigindo-se dele um ajustamento a padrões de normalidade para aprender com os demais, coloca-se para os sistemas de ensino e para as escolas o desafio de construir coletivamente as condições para atender bem à diversidade de seus alunos. Diante dessa demanda, o planejamento curricular, a organização dos planos de aulas destinada ao processo de intervenção são elementos de 8710 1
extrema importância para sistematizar as ações necessárias para serem colocadas em prática. De forma que a Educação Física seja legalmente considerada como um componente curricular da Educação Básica, Silva, Seabra Jr. e Araújo (2008) defende; Que ela deve apresentar princípios curriculares (objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação), finalidades e conhecimento próprios da área, que possam integrar-se ao Projeto Político Pedagógico da escola. Todavia, o que podemos observar [...] é que a Educação Física ainda não tem clara a sua finalidade no ambiente escolar, o que gera uma série de distorções acerca da metodologia e do conteúdo de ensino (p.109). Além disto, a Educação Física como obrigatória na Educação Básica, ela parte da grade curricular escola, no qual possibilita a aprendizagem do estudante de forma a colaborar no seu desenvolvimento física, aprendizagens esta que podem ser trabalhadas em acompanhamentos no Atendimento Educacional Especializado. Mediante ao trabalho com estudantes público alvo da Educação Especial voltados para o que compete a Educação Física e a necessidade de formação do profissional e direcionamento para a área, este estudo pontua seus problema e objetivos. Problema De que forma o Professor de Educação Física, e o Professor da Educação Especial da Sala de Recurso Multifuncional podem trabalhar em sintonia? E será que planejamentos de aula oferecidos pelo governo, são recursos formativos que auxiliam para a prática? Objetivo Analisar se a proposta curricular das sugestões de planos de aulas do Portal do Professor, nas aulas de Educação Física, e no acompanhamento na Sala de Recurso Multifuncional, na perspectiva de educação inclusiva, no ano inicial do Ensino Fundamental, colaboram para o ensino desses dois especialistas. 8711 2
Referencial Teórico Para Silva, Seabra Jr., e Araújo (2008), as discussões contidas na LDBEN, na Educação Física Adaptada e inclusão são temas abordados no dia a dia, o que nos permitem a reflexão sobre as questões próprias de cada área e suas relações entre si. As aulas de Educação Física precisam fazer parte do processo de intervenção educacional para todos os estudantes, principalmente para os estudantes público alvo da Educação Especial (BRASIL, 2002). Para muitos desses estudantes, essas aulas são oportunidades para a estimulação de outros aspectos importantes e necessários do desenvolvimento humano, por exemplo, a cognição (FREIRE, 1989). Desta forma, pode tentar-se fazer um trabalho paralelo entre aulas de Educação Física e atendimento na Sala de Recurso Multifuncional (SRM), tendo em vista que o AEE trabalha a inclusão dos estudantes para o ensino regular. Considera-se como AEE, de acordo com o Decreto N o 6.571/2008, o conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma complementar ou suplementar à formação dos alunos no ensino regular. Este deve integrar a proposta pedagógica da escola, envolver a participação da família e ser realizado em articulação com as demais políticas públicas, com o objetivo de promover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular aos alunos com Necessidades Educacionais Especiais; garantir a transversalidade da Educação Especial no Ensino Regular; fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e assegurar condições para a continuidade dos estudos destes alunos nos demais níveis de ensino (BRASIL, 2008). Portanto, acredita-se que o repositório oferecido pelo governo brasileiro, o Portal do Professor, poderá contribuir no processo dessa organização escolar, uma vez que é acessível a todos os professores, de todos os níveis de ensino e disponibiliza planos de aulas com orientações voltadas a educação inclusiva para rede regular de ensino, utilizandose de bases teóricas e práticas da Educação Especial. Sendo este um repositório criado entre a parceria entre o Ministério da Educação (MEC), o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT) e vinculado à Secretaria de Educação a Distância (SEED) e, de acordo com Bielschowsky e Prata (2009) o ambiente foi concebido no ano de 2007, entrando em operação em junho do ano de 2008. 8712 3
Esta proposta visa fomentar a participação de professores em comunidades educacionais, utilizando as ofertas de conteúdos digitais, participando dos espaços de comunicação entre as outras categorias que podem ser encontrados no repositório, proporcionando um ambiente de formação interativa. (BIELSCHOWSKY; PRATA, 2010). O MEC está investindo nesta nova linha de atuação, pois colabora com o trabalho do docente, e a sua expectativa é de oferecer gratuitamente uma estrutura completa e moderna para que professores possam encontrar via internet uma solução que agrega todos os itens necessários para um bom desenvolvimento escolar (NASCIMENTO, 2009). Dentre as propostas que podem ser encontradas neste ambiente que tem como objetivo do governo em oferecer recursos para a educação é possível encontrar propostas voltadas para a Educação Física, inclusive aulas voltadas a trabalhar com alunos público alvo da Educação Especial. As sugestões de aulas disposta no repositório do Portal do Professor estão situadas a partir de sua página inicial, na categoria espaço de aula onde o professor através de um dispositivo de busca poderá encontrar as aulas deste ambiente, procurando por descritores de seu interesse. Método Este estudo se baseou em uma abordagem qualitativa, que segundo Bardin (2011, p. 27) é a presença ou a ausência de uma característica de conteúdo ou de um conjunto de características num determinado fragmento que é tomado em consideração. Consubstanciado pelo método da Pesquisa participante a qual é definida por Demo (2008) como atividade integrada que combina investigação social, trabalho educacional e ação. O autor esclarecer que é um processo de conhecer e agir em que a população (público alvo da pesquisa) é envolvida no processo de investigação e ação, bem como parte juntamente com o pesquisador para o processo de mudança na realidade investigada. Para as análises parciais foram feito a análise de conteúdo segundo Bardin (2011). Para que desse início à pesquisa, o estudo foi encaminhado para o Comitê de Ética da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), e após a sua aprovação foi feito o contato com a Secretaria de Educação Municipal de São Carlos para a indicação da escola e posteriormente a seleção da turma a ser pesquisada. Esta pesquisa foi aplicada em uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental de uma escola do Município de São Carlos/SP, que tinha como sujeito da pesquisa, um estudante 8713 4
com baixa visão, que segundo retrata Bruno (2005) é o comprometimento do funcionamento visual em ambos os olhos, mesmo após o melhor tratamento e ou com a correção de erros refracionais comuns. Nos procedimentos para a coleta de dados da pesquisa foram percorridas três etapas, no qual a primeira e a terceira foi acompanhada por três juízes, que utilizaram como instrumento um roteiro de diário de campo. No primeiro momento foram feitas as observações na aula de Educação Física e atendimento da professora da SRM. Tendo todas as ações registradas por anotações dos três juízes participantes da pesquisa. No segundo momento, após as observações das aulas e acompanhamento na SRM, foram feitas pesquisas no Portal do Professor, pela pesquisadora, e selecionada a aula a ser aplicada na turma, no qual foi adaptada pela Professora de Educação Física. No terceiro momento foi aplicada uma sugestão de aula do Portal do Professor (Aula Inclusiva para criança com Deficiência Visual, disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichatecnicaaula.html?aula=5755, acesso dia 10/06/2012), na aula de Educação Física e o seu recurso complementar (contido no planejamento da sugestão) foi aplicado na Sala de Recurso Multifuncional, com as devidas observações e anotações dos três juízes que acompanhavam a turma e atendimento na SRM. 4 Resultados Os resultados das observações e aplicação da sugestão de aula foram categorizados e tratados, para serem melhor apresentados e interpretados como dados desta pesquisa. Segundo Moraes (1999), a análise de conteúdo é uma metodologia de pesquisa utilizada para descrever e interpretar o conteúdo, conduzindo as descrições sistemáticas, qualitativas e quantitativas, para reinterpretar as mensagens e compreender o seu significado além da leitura comum. E ainda, para Bardin (2011) funciona a partir do desmembramento do texto em unidades, tendo a investigação dos temas ou a análise temática. Como pode ser observada no Quadro 1. Quadro 1: Categorização dos dados coletados 1ª ano EF, aluno com baixa visão. Categorias Aula de Educação Física Sala de Recurso 8714 5
Multifuncional Voz de comando do professor O professor apresentar ter voz de comando O professor apresentar ter voz de comando Planejamento da aula do Há o planejamento prévio Há o planejamento prévio professor. Interação do aluno na aula do Professor. Apesar de o aluno ser ativo, ele demonstra ter dificuldade de interação. Somente o professor e o aluno, sem interação com a turma. Adequação da sugestão do Portal. Houve adequação Não foi necessário adequação Compreensão da proposta, Houve dificuldade Houve dificuldade aluno. O objetivo foi alcançado Sim Sim Foram observados pontos principais no método utilizado, conduta da aula de Educação Física e acompanhamento na SRM, para que assim pudesse analisar a possibilidade de aplicação da sugestão de aula do Portal do Professor e o seu item recurso complementar. Discussão e análise dos dados 8715 Diante dos resultados, na aula de Educação Física o professor apresenta ter o domínio sobre a turma e estudante, apesar dele apresentar desatenções em alguns momentos, que pode ser devido a sua baixa visão. Desta forma, para utilizar o Portal do Professor como um componente curricular nas aplicações de aula, o que pode ser sugerido é descrever sempre quais materiais estão sendo utilizados para que o aluno possa compreender ainda mais o que está sendo ministrado na aula. Como indica Bruno (2005) é necessário os auxílios para baixa visão, que podem ser através de recursos ópticos e não ópticos, com a descrição das atividades. No acompanhamento na Sala de Recurso Multifuncional, o professor também apresentou ter voz de comando com o estudante com baixa visão e fazer o planejamento prévio da aula, sempre buscando ter relação com a aprendizagem do estudante com a sala comum. Sobre a aplicação da sugestão de aula do Portal do Professor, houve a necessidade 6
de adequação do roteiro na aula de Educação Física, devido o tempo que foi curto para aplicar todo conteúdo da aula e não conter todo o material indicado na proposta, contudo, o objetivo foi alcançado. Todavia sobre as necessidades de adaptações no planejamento sugerido pelo Portal do Professor, como bem pontuam Bielshowsky e Prata (2010): Não há a pretensão de se criar um modelo único de uso da tecnologia nem tampouco uma metodologia específica, uma vez que as escolas vivenciam situações muito diferenciadas, seja quanto à formação dos professores, seja quanto às condições físicas e sociais das escolas. O que queremos é criar um leque de possibilidades para oferecer aos professores de qualquer região do País, a condição necessária para conhecer, avaliar e selecionar situações mais adequadas à realidade da sua escola e dos seus alunos, e poder, a partir das experiências conhecidas, enriquecer, transformar e inovar a sua prática (p.12). Enquanto na sala de Recurso Multifuncional não houve adaptação, porém, apesar de alcançar o objetivo, o estudante necessitou de intervenções da pesquisadora e Professora, pois o material utilizado foi impresso em folha de papel sulfite no qual pode ter ocasionado dificuldade de leitura pelo aluno. Assim como sugere Bruno (2005), as adaptações com recursos ópticos específicos, de perto e longe, e instrumentos que facilitam o processo do desenvolvimento da aprendizagem, e neste caso poderia ter utilizado o aumento das letras contida do material ou o uso de uma lupa para a leitura. Considerações Finais 8716 Diante a necessidade da Educação Física ganhar seu espaço no ambiente escolar, e ainda na atuação como Educação Física Adaptada, pode ser possível que a disciplina ofereça subsídios que trabalhem a inclusão nos acompanhamentos da Sala de Recurso Multifuncional. A Educação Física Adaptada é uma parte da Educação física, que trabalha voltada a intervenção para as pessoas que apresentam necessidades especiais, com o foco no desenvolvimento e a cultura corporal do movimento. E diante do que apresenta a proposta do Portal do Professor, as sugestões de aulas indicada neste ambiente formativo como um subsídio para o ensino, poderá contribuir para o planejamento de aula do professor de Educação Física, como também pode ser trabalhada a sua extensão como um complemento na Sala de Recurso Multifuncional, se houver pesquisa 7
de materiais adequados para a sua realidade no ambiente, um direcionamento da atividade e readequação do conteúdo. Como apresentado neste estudo, o professor deve analisar como trabalhar com a sua turma, pesquisar o conteúdo proposto na sugestão de aula e adequar para a realidade da turma e do seu estudante Público alvo da Educação Especial, para que a sugestão seja adequada à sua necessidade específica e não a do professor. Neste contexto, em uma análise parcial dos resultados pode-se indicar que as sugestões de aulas contidas no Portal do Professor, poderão ser uma ferramenta que auxilia a prática pedagógica do professor, com indicações de recursos materiais que auxiliam a sua prática e formação que deve sempre estar focado nas necessidades específicas do aluno. 6 Referências BARDIN, L. Análise de Conteúdo. São Paulo: Ed. 70, 2011. BIELSCHOWSKY, C. E; PRATA, C. L. Portal Educacional do Portal do Professor. Revista de Educación, 352. p.1-14, mai/ago, 2010. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9294, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Brasília, 1996. BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. Brasília: MEC/SEESP, 2001. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Brasília: MEC, 2002. BRASIL. Sala de Recurso Multifuncional Espaço para o Atendimento Educacional Especializado. Brasília: 2008 8717 BRUNO, M. M. G. Avaliação educacional de alunos com baixa visão e múltipla deficiência na educação infantil: Uma proposta de adaptação e elaboração de 8
instrumentos Manual de aplicação. 161f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista. Marília, 2005. DEMO. P. Pesquisa Participante: Saber pensar e intervir juntos. Brasilia: Ediotra Liber. 2. Ed, séria pesquisa v.8, 2008. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. Teoria e prática da educação física. São Paulo: Scipione, 1989. NASCIMENTO, A. C. A. A. Aprendizagem por meio de repositórios digitais e virtuais. In: LITTO, F. M.; FORMIGA, M. (orgs). Educação a Distância: O estado da arte. São Paulo: Pearson, Prentice Hall, 2009. 352-357. SILVA, R. F.; SEABRA JR., L.; ARAÚJO, P. F. Educação Física Adaptada no Brasil. São Paulo: Phorte, 2008. 8718 9