Vias Prioritárias de Transportes ocupando áreas de várzeas. Seminário Enchentes II Instituto de Engenharia Nilza Maria Toledo Antenor Agosto/2010

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Transcrição:

Vias Prioritárias de Transportes ocupando áreas de várzeas Seminário Enchentes II Instituto de Engenharia Nilza Maria Toledo Antenor Agosto/2010

Características Geomorfológicas do Sítio PERIMETRAL AV 9 DE JULHO AV 23 DE MAIO CANALIZAÇÃO

Área Urbanizada de São Paulo em 1920 População 1890 64.934 habitantes 1900 239.820 habitantes (14%) 1920 579.033 habitantes (4,5%) Fonte: EMPLASA Elaboração: SMDU/DIPRO

Projeto de Melhoramentos entre Osasco e Penha (1924-1925)

Diretrizes Viárias - Plano de Avenidas Um sistema de avenidas é inseparável de todo o plano de viação, liga-se intimamente a todo o conjunto da cidade, é regulado pelas zonas e pontos notáveis e, por sua vez influirá neles. Qualquer projeto de rua envolve, explicita ou implicitamente, uma concepção sobre a cidade, sua estrutura e seu desenvolvimento. Prestes Maia

Plano de Avenidas

Marginais do Tietê e Pinheiros

Vias Paralelas às Marginais

Vias de Fundo de Vale INAJAR DE SOUZA EDGAR FACÓ CAETANO ALVARES DUMONT VILLARES ESCOLA POLITECNICA SALIM F ESTADO MALUF ARICANDUVA JACU- PÊSSEGO ELISEU DE ALMEIDA H PELEGRINO J KUBITSCHECK BANDEIRANTES TANCREDO NEVES CARLOS CALDEIRA VICENTE RAO ALBERTO DE ZAGOTTIS

Região Metropolitana de São Paulo - 2002 População 1991 9.646.185 habitantes 2000 10.434.252 habitantes (0,9%) LEGENDA Municípios da RMSP Município de São Paulo Fonte: EMPLASA Elaboração: SMDU/DIPRO Área Urbanizada

Desafios do Sistema de Drenagem

Desafios do Sistema de Drenagem Induzir o aumento das áreas permeáveis Ampliar a infra-estrutura de drenagem Eliminar áreas de risco nas várzeas de rios e córregos Controlar o assoreamento Promover o re-assentamento de ocupações em áreas de risco em encostas Manter o sistema de drenagem com sua capacidade plena

Sistema de Drenagem Ações Para cada Bacia encontrar o melhor conjunto de medidas para controlar os efeitos das fortes chuvas considerar as intervenções de forma integrada (não transferir a enchente para outros locais) Privilegiar as medidas que resgatam as condições naturais: parques lineares; renaturalizar córregos; aumentar as áreas permeáveis Medidas estruturais reservatórios de detenção (piscinões) reforço de galerias canalizações

Plano de Macro-drenagem da Bacia do Alto Tietê Os piscinões em operação armazenam 8 milhões m³, o equivalente a 40 km do Rio Tietê com 4 m de lâmina Fonte: DAEE/ SP

Reservatórios de Retenção Capacidade

Parques e Parques Lineares 9,75 m² / habitante em 2004 13,90 m² / habitante em 2012 2004-32 Parques = 15.646.061 m² 2008 28 Parques = 3.288.835 m² 17 P. Lineares = 1.244.156 m² 2012 16 Parques = 2.858.957 m² 20 P Lineares = 7.936.360 m² 5 parques naturais = 21.839.020 m² Em 2004 =15.646.061 m² E mais 32.634.337 m² em 2012

Área de Parques 11.544.579 m² Bacia do Aricanduva 7 piscinões: Aricanduva I, II, III e V Caguaçu, Inhumas e Limoeiro

Plano Diretor de Macro drenagem

Reservatórios em Operação na Bacia do Aricanduva Rincão Aricanduva III Inhumas Aricanduva V

Vazão (m 3 /s) Canal do Aricanduva Ampliação dos Tempos de Concentração e Amortecimento CANAL REDUÇÃO ARICANDUVA DE VELOCIDA DES 140 120 100 80 60 40 20 0 Hidrogramas no Canal Aricanduva - início da calha Influência do alargamento da calha e soleiras Vazão no Aricanduva sem obras da calha Vazão no Aricanduva com obras da calha 0 1 2 3 4 5 6 Tempo (h) HIDROGRAMAS COMPARATIVOS COM E SEM CALHA Rebaixamento de áreas entre o canal e as vias marginais, associado à introdução de soleiras transversais para redução das velocidades de fluxo

Aricanduva Canal Ampliado CANAL ARICANDUVA - Ampliação dos Tempos de Concentração - Amortecimento na Calha Aricanduva Situação de cheia (chuvas do dia 12/11/2002)

Aproveitamento das Várzeas Remanescentes do Aricanduva Exemplo: Ampliação da calha e parque linear do Aricanduva, 2009

Aricanduva Alteamento de Pontes

Assentamentos Precários

Plano Municipal de Habitação Intervenções integradas programas de urbanização e regularização de assentamentos precários e/ou informais (Sehab) construção de rede social (Sehab) programa Córrego Limpo (Sabesp) programa Tietê 3ª fase implantação de coletores tronco (Sabesp) parques lineares (SVMA) construção de novos empreendimentos habitacionais (Sehab, CDHU e Caixa) implantação de novas escolas (SME)

A Situação do Sistema Viário e de Transportes

Sistema Viário Estrutural - N1

Sistema Viário Estrutural - N1+N2

Sistema Viário Estrutural

Estruturar o Sistema Viário por meio de Anéis Sistema Viário Estratégico: Anéis Viários e Eixos Fernão Dias Pres Dutra Anhanguera Bandeirantes MAIRIPORÃ Ayrton Senna Castello Branco CAIEIRAS GUARULHOS ARUJÁ OSASCO SÃO PAULO POÁ SUZANO Raposo Tavares COTIA Anchieta Rodovias JUQUITIBA Régis Bittencourt Imigrantes Anéis Viários Rodoanel

A Rede Municipal de Ônibus tem: 1.347 linhas 30 terminais municipais e metropolitanos 19 mil pontos de parada Acesso integral ao território urbano Quase 15 mil ônibus 10,3 milhões de viagens ônibus/dia Integração física e tarifária de todas as redes de trilhos metropolitanos e de pneus municipais 4500 km de linhas de ônibus 17,3 mil km de vias Terminais de Ônibus CPTM EMTU Metrô Municípios RMSP SPTrans Rodoviárias SP Rodoviárias (4) (24) (26) (36) (28)

Corredores de ônibus da SPtrans e da EMTU 122 km de 10 corredores de ônibus no Oeste No Leste, o Expresso Tiradentes e o Expresso Celso Garcia terão mais de 65 km J.BRITÂNIA V.N.CACHOEIRINHA Expresso Celso Garcia V.MARA PIRITUBA S.MIGUEL CASA VERDE TIQUATIRA PENHA NOVO PENHA PRINC.ISABEL A.E.CARVALHO LAPA ARICANDUVA A.GURGEL MERCADO / D.PEDRO ROD.ITAQUERA BANDEIRA CARRÃO JACÚ-PÊSSEGO Expresso Tiradentes I.PAULISTA Monotrilho V.PRUDENTE SACOMÃ SAPOPEMBA CID.TIRADENTES NOVA JACÚ-PÊSSEGO J.DIAS STO AMARO CAPELINHA GUARAPIRANGA J.ÂNGELA CORREDORES SPTRANS existente a implantar EMTU existente a implantar GRAJAÚ VARGINHA PARELHEIROS RODOANEL

Plano de Expansão da CPTM São Paulo tem 130 km de trens metropolitanos (270 km na RMSP) e 61 km de metrô (81 km em 2010 e 111 km em 2014) A região do M Boi Mirim só poderá contar com ferrovia urbana ao longo do Rio Pinheiros, dada a sua topografia muito irregular e íngreme CPTM existente a implantar

Viagens (milhares) Horário das Viagens 1997 e 2007 Fonte: METRO - 2008 4.500 4.000 3.500 3.000 + 1,2 milhão + 0,4 milhão Total 1997 Total 2007 + 0,9 milhão 2.500 2.000 1.500 1.000 500 0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 Hora de Início da Viagem MILHÕES DE PASSAGEIROS 6h 12h 18h COLETIVO 1,6 1,0 1,5 INDIVIDUAL 1,1 0,8 1,1 A PÉ/BICICLETA 1,3 2,0 1,3

Taxa de Crescimento (%) Taxa de Crescimento das Viagens- 1997 a 2007 35 33% 30 25 22% 20 15 16% 14% 17% 10 5 0 População Viagens Totais Viagens por Modo Coletivo Viagens por Modo Individual Viagens a Pé Fonte: PESQUISAS ORIGEM E DESTINO (1967, 1977, 1987, 1997, 2002, 2007)

% de viagens Viagens - Pesquisa OD 80 70 60 50 40 30 Coletivo Individual 20 1967 1977 1987 1997 2002 2007 Fonte: PESQUISAS ORIGEM E DESTINO (1967, 1977, 1987, 1997, 2002, 2007)

Índice de mobilidade na RMSP Viagens por dia por habitante Índice de Mobilidade na RMSP (viagens por dia por habitante) 2,50 2,00 2,08 2,06 1,87 1,95 1,50 1,53 1,32 1,22 1,29 mobilidade coletiva mobilidade individual mobilidade não motorizada 1,00 0,50 1,01 0,69 0,32 0,95 0,74 0,65 0,73 0,71 0,61 0,58 0,62 0,66 0,53 0,58 0,59 mobilidade motorizada mobilidade total total 0,00 1967 1977 1987 1997 2007

Passageiros / ano (Milhões) Passageiro por modo de Transporte 3.250 3.000 2.750 2.500 2.250 2.000 1.750 1.500 1.250 1.000 750 500 250-1947 1949 1951 1953 1955 1957 1959 1961 1963 1965 1967 Bonde Trólebus Combustão Metro CPTM 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003 2005 2007 2009

Restrição aos Caminhões O volume total de caminhões foi reduzido em 8% A velocidade média aumentou 34% A extensão da lentidão na cidade caiu 19% As ocorrências de trânsito envolvendo caminhões diminuíram 6% 100km 2 Sist. Viário Principal Perímetro Minianel ZMRC 100km 2

Carregamento Viário

Rodoanel Sul e Nova Marginal Aumento de Veículos Fonte: CET / SP

Rodoanel Sul e Nova Marginal Resultados REDUÇÃO DE LENTIDÃO TIETÊ: - 11 % BANDEIRANTES: - 36 % PINHEIROS: - 22 % CIDADE: - 28 % AUMENTO DA VELOCIDADE MÉDIA TIETÊ: + 35 % ( de 20,5 km/h a 27,8 km/h ) BANDEIRANTES: + 37 % PINHEIROS: + 40 % AUMENTO DE FLUXO AUMENTO DE FLUXO NO RODOANEL TIETÊ: + 30 mil veículos 40 mil VEÍCULOS/DIA NO RODOANEL SUL 12 mil DELES, CAMINHÕES Fonte: CET / SP

Rodoanel Sul e Nova Marginal Aumento de Velocidade Média Fonte: CET / SP

Diretrizes do PL de Revisão do PDE

Diretrizes do PL 671 de Revisão do PDE Promover entendimentos com a União e o Governo do Estado de São Paulo para a construção do arco sul e do arco norte do ferroanel, integrados à construção do rodoanel; Operar o sistema viário, priorizando a circulação de pedestres, do transporte coletivo e de carga, bens, serviços e informações; Implantar, manter e operar o Sistema Viário Estratégico do Município, assegurando articulações viárias metropolitanas e regionais; Construir, operar e manter operando adequadamente os anéis viários sucessivos e progressivamente periféricos, articulados ao Sistema Viário Estratégico SVE, para evitar o excesso de fluxos radiais e de fluxos diametrais, tornando mutuamente mais acessíveis os bairros periféricos e os municípios da Região Metropolitana de São Paulo; Implementar o Sistema Ciclo viário do Município de São Paulo; Implantar dispositivos logísticos hierarquizados funcional e territorialmente, articulados entre si, conectados aos principais acessos viários externos e internos, instalados tanto na coroa periférica, como junto aos anéis viários e no centro da cidade;

Diretrizes do PL 671 de Revisão do PDE Promover entendimentos com a União para que sejam eliminados os gargalos metropolitanos das ferrovias que dão acesso ao Porto de Santos, incluindo a travessia pela Estação da Luz, para incentivar a substituição do trânsito de caminhões de carga pela cidade; Promover entendimentos para que o Governo do Estado de São Paulo finalize e implante a Hidrovia Metropolitana do Rio Tietê, com a instalação de sinalização pertinente, construção da eclusa da Penha e desassoreamento do Parque Ecológico do Tietê; Promover a continuidade da despoluição do Rio Pinheiros e das Represas Billings e Guarapiranga, preparando-os para constituir, no futuro, o contorno hidroviário da cidade, interligando-a com a Hidrovia Metropolitana do Tietê e com o Sistema Viário Estratégico; Reduzir as emissões ambientais geradas pelos modos motorizados de transporte coletivo; Criar ligações viárias de média capacidade entre os anéis viários da cidade;

Sistema Viário Estratégico - 100 km PL nº 671/2007 Elaboração: SMDU/DEURB

Sistema Viário Estratégico - 200 km PL nº 671/2007 Elaboração: SMDU/DEURB

Sistema Viário Estratégico - 300 km PL nº 671/2007 Elaboração: SMDU/DEURB

Sistema Viário Estratégico - 400 km PL nº 671/2007 Elaboração: SMDU/DEURB

Sistema Viário Estratégico - 1500 km PL nº 671/2007 Elaboração: SMDU/DEURB

Estruturar o Sistema Viário por meio de Anéis Sistema Viário Estratégico: Anéis Viários e Eixos monitorar, sinalizar e controlar em tempo real o trânsito fazendo uso extensivo de sistemas inteligentes fonte: SEMPLA/DEURB

Rede de Plataformas Logísticas PL nº 671/2007 Elaboração: SMDU/DEURB LOCALIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS E FUNCIONAMENTO PLATAFORMAS LOGÍSTICAS Acesso a Rodovias Acesso ao Rodoanel Posibilidade de integração com Grandes ferroviascentros de Distribuição (Carga de Atacadistas): - veículos de grande capacidade; - fracionamento da carga - distribuição para caminhões menores. CENTROS DE DISTRIBUIÇÃO Fora do Mini Anel Viário Próximo aos acessos da Rede Viária Estratégica de Carga Centros de recebimento da carga fracionada para abastecimento do mercado varejista: - recebe, organiza e distribui mercadorias de diversos setores para pontos de revenda regionais MICRO TERMINAIS DE DISTRIBUIÇÃO LOCAL Dentro do Mini Anel Viário Pequenos centros de distribuição de mercadorias de setores específicos: - carga distribuída aos pontos de revenda - veículos de pequeno porte e até de tração humana

Desenvolvimento Urbano Sustentável - Desafios Relação de Empregos por Habitante 2005 (Zona OD97) Densidade de Empregos por Hectare 2005 (Zona OD97) Fonte : PITU 2025, Pesquisa OD 1997, Censo Demográfico 2000 Elaboração : SMDU/DEURB 2009

Desenvolvimento Urbano Sustentável - Desafios Pressão de ocupação de áreas ambientalmente frágeis e sobrecargas das infra-estruturas centrais Centro consolidado, porém... Com pouco uso residencial no núcleo central Ocorreu um intenso e crescente processo de ocupação irregular da região dos mananciais Movimento diário pendular da periferia (dormitório) para o centro: sobrecarga nos sistemas viário e de transporte 58

Macrometrópole Paulista LEGENDA Regiões Metropolitanas oficiais São Paulo Campinas Santos Aglomerações Urbanas Sorocaba Jundiaí São José dos Campos

Desenvolvimento Urbano Sustentável - Desafios Melhorando o Desempenho do Sistema de Transportes pela Localização de Atividades Urbanas Induzindo a ocupação de áreas com capacidade de suporte induzir a implantação de centralidades sustentáveis adensamento onde há capacidade de suporte de viário, de transportes, ambiental e urbanística adequar a capacidade de suporte onde há potencial para adensamento Fonte: SMDU/DEURB

Desenvolvimento Urbano Sustentável - Desafios Transformando a orla ferroviária e áreas industriais LEGENDA Predominância do Uso Industrial (TPCL 2005) Rede sobre Trilhos existente (CPTM) Rede de Metrô existente (Metrô) Operações Urbanas existentes Operações Urbanas propostas (Plano Diretor Estratégico Lei nº 13.885/04)

Vias Prioritárias de Transportes ocupando áreas de várzeas Seminário Enchentes II Instituto de Engenharia Nilza Maria Toledo Antenor Agosto/2010