DISLIPIDÉMIAS Terapêutica Nutricional Fernando Santos
Aterosclerose Uma doença multifactorial E N V I R O N M E N T A L Obesity Diet Smoking Sedentary lifestyle Lipids Hypertension Thrombotic factors Diabetes Vascular disease Age Gender Family history G E N E T I C
Aterosclerose Uma doença multifactorial E N V I R O N M E N T A L Obesity Diet Smoking Sedentary lifestyle Lipids Hypertension Thrombotic factors Diabetes Vascular disease Age Gender Family history G E N E T I C
Perfil lipídico mínimo Colesterol total Colesterol das HDL Triglicerídeos Colesterol das LDL (Fórmula de Friedewald)
Metabolismo do colesterol Colesterol plasmático Síntese Absorção - Hepática - bilis (75%) - Extra-hepática Influenciam-se mutuamente - alimentar (25%)
Resposta às dietas pobres em colesterol colesterol plasmático de 1,37-2,68 mg /dl para uma redução de 100 mg/d no colesterol alimentar. Diminuição média de 2,2 mg /dl para uma redução de 100 mg de colesterol alimentar. Os diferentes tipos de AG saturados apresentam efeitos diferentes nos níveis séricos dos lipídeos.
Resposta à ingestão de AG saturados As gorduras saturadas aumentam, geralmente, o colesterol plasmático Recomenda-se a diminuição da ingestão de gordura saturada
Resposta à ingestão de AG saturados A. Láurico (12:0) CLT A. Mirístico (14:0) C-LDL A. Palmítico (16:0) C-HDL CLT ou A. Esteárico (18:0) C-LDL C-HDL
Resposta à ingestão de AG saturados A. Laurico leite materno (5,8%); leite vaca (2,2%) A. Mirístico leite materno (8,6%); leite vaca (8-14%) A. Palmítico leite materno (22,6%); leite vaca (26,3%) A. Esteárico carne de vaca; leite materno (7,7%); leite vaca (13,2%) A. laurico e mirístico são os que estão mais fortemente ligados ao aumento do colesterol.
Resposta à ingestão de AG monoinsaturados Encontra-se frequentemente: Azeite Óleo de girassol Abacate Amendoim Algumas carnes e peixe
Resposta à ingestão de AG monoinsaturados Reduzem C-LDL TGR Aumentam ligeiramente C-HDL
Resposta à ingestão de AG monoinsaturados Consumo elevado de azeite associa-se se a ingestões reduzidas de AG saturados. A. Oleico C-LDL LDL resistentes à oxidação
Resposta à ingestão de AG poliinsaturados ω3 ω6 A. Linoleico (18:2, n-6) A. Linolénico (18:3, n-3) A. Araquidónico (20:4, n-6) A. Eicosapentanóico (20:5, n-3) A. Docosaexanóico (22:6, n-3)
Ácido linoleico (ácido gordo essencial ω6) AG predominante na alimentação. Encontra-se nos óleos vegetais (soja, milho, girassol, ) Ácido linoleico Prostanóides Prostaglandinas e tromboxanos Araquidónico leucotrienos
Ácido linolénico (ácido gordo essencial ω3) Encontra-se nas folhas verdes e nos óleos vegetais provenientes de algumas sementes. A partir dele podem ser sintetizados os ácidos eicosapentanóico e docosahexanóico
Ácidos gordos ω3 Encontra-se no peixe e marisco sob a forma de: Ácido eicosapentanóico (EPA) Ácido docosahexanóico (DHA) Atum, sardinha e sarda são os mais ricos
Ácido linolénico (ω3) Resposta à ingestão de AG poliinsaturados Inibem por competição a utilização do ácido araquidónico, reduzindo a produção de: Prostaglandinas (via da ciclooxigenase) Leucotrienos (via da 5-lipoxigenase) Acção anti-inflamatóriainflamatória Acção antiagregante plaquetar
Ácido linolénico (ω3) Resposta à ingestão de AG poliinsaturados TGR e VLDL C-LDL C-HDL Inibição da agregação plaquetar Viscosidade sanguínea Actividade fibrinolítica
Ácido linolénico (ω3) Resposta à ingestão de AG poliinsaturados Competição metabólica entre os ω3 e os ω6 Atender à razão ω ω6 / ω3 Níveis lipídicos Risco trombótico Insulinoresistência
Resposta à ingestão de AG poliinsaturados Cis Trans C C Ácidos gordos trans C=C C=C C C
Resposta à ingestão de AG poliinsaturados C-LDL C-HDL TGR lipoproteína (a) Isómero trans Importante dar atenção Produtos da indústria alimentar Técnica culinária
Outros factores alimentares que modificam os níveis plasmáticos de colesterol e/ou de triglicerídeos: VCT Hidratos de carbono Proteínas Fibra Álcool Café Antioxidantes Outros (alho, frutos secos )