Índice INTRODUÇÃO DFD S (DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS) ARGUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS PROPOSTO CONCLUSÃO...

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Transcrição:

Índice INTRODUÇÃO... 4 1. DFD S (DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS)... 6 2. ARGUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS PROPOSTO.. 6 3. CONCLUSÃO... 9 ANEXO... 10 Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 3

INTRODUÇÃO Este trabalho insere-se no âmbito da cadeira de G.I. e aborda os problemas de difusão e acesso à informação disponível nas organizações. Teve como base de trabalho a discussão interna entre os membros do grupo para a planificação de um diagrama alternativo ao apresentado ao estudo do caso da empresa Z. Este diagrama teve como base de elaboração, a experiência e adequação dos conhecimentos dos membros do grupo em cada uma das suas empresas da indústria vidreira. Neste diagrama tentámos optimizar os fluxos de informação, diminuir os processos e centralizar os arquivos de informação de modo a melhorar a performance da organização a nível de: Redução de percurso e interferência de informação Redução de tempo de aceso à informação Optimização dos recursos humanos (pessoas) Acessibilidade de dados Rapidez de informação Quantidade de informação Quantidade de informação disponível Acesso apenas à informação fundamental necessária Pensamos que estas podem ser algumas das soluções para os problemas típicos diários das organizações. O excesso de informação é um dos problemas das organizações, muita dela desnecessária ao desempenho laboral, por outro lado, a informação relevante muitas vezes não é disponibilizada. Aqueles que detêm a informação, detêm o poder, registrou o físico Fritjof Capra, a respeito da sociedade emergente. A tecnologia, no nosso século, evoluiu com uma velocidade surpreendente. Hoje, a informação circula facilmente pelo planeta, em grandes quantidades. Os mais visionários defendem que estamos no ponto da mutação para a Sociedade Digital, onde a informação terá maior valor e importância do que o capital. Os utilizadores da Internet, uma nobre elite, costumam ainda absorver informações de outras fontes, além da Rede. Por isso, os mais empolgados, já estão a sentir nos nervos os malefícios decorrentes de um excesso de informação. Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 4

O Homem não é uma máquina, não pode (por enquanto!) adicionar novos up-grades de memória RAM no cérebro. Existe um limite humano (qual será?) para o processamento de informações. Estourando-o, com certeza, ocorrerão desequilíbrios: ansiedade, stress, indecisão, adiamento de prioridades, dúvidas, sentimento de impotência, alteração na capacidade de análise, tendência a culpar os outros... Em estudo recente, este problema contemporâneo foi denominado de Síndroma da Fadiga de Informação. A fim de lidar com o excesso de informação e tempo de acesso seleccionamos as seguintes dicas: 1. Estabeleçer uma lista de prioridades 2. Evitar deixar pendentes para o dia seguinte 3. Aprender a descartar informações 4. Ler os e-mails, responda e apague 5. Verificar o horário electrónico em horários fixos 6. Deixar as ligações mais longas para o fim do expediente 7. Desligar telemóvel quando necessário 8. Ao pesquisar na Internet, ir directo ao assunto 9. Fazer uma triagem do material que se recebe e dispensar o que não utilizar 10. Relaxar. Não há como saber tudo sobre todos os assuntos. Por isso, concentre-se no que é fundamental para a sua carreira. Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 5

1. DFD S (DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS) Diagrama da empresa Z antes da nossa consultoria: (figura dada no enunciado pelo professor) Diagrama da empresa Z após da nossa consultoria: (em Anexo) 2. ARGUMENTAÇÃO DO DIAGRAMA DE FLUXO DE DADOS PROPOSTO Sustenta-se toda a argumentação com base em se atingir um Sistema de Gestão Global de Informação na qual, a mesma, está disponível a todos os níveis, de acordo com o grau de acessibilidade permitido. Após a análise do D.F.D. verificámos que há repetição de informação em diferentes fases do sistema, principalmente provocado pela suposta sobreposição de processos, o que pode originar perda ou deturpação da informação e que pode conduzir à atrofia da mesma. Sugerimos a fusão dos processos Diálogo Técnico com o Exterior e Análise Técnica com a Produção, por acharmos que a centralização é perfeitamente plausível. Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 6

Funde-se o Controlo de Existências e Diálogo Comercial Fornecedores com o processo Compras pelos mesmos motivos descritos anteriormente. Cria-se um novo processo Recursos Humanos porque cremos que é indispensável para a harmonização do clima social motivado pela reestruturação proposta. Neste contexto existem aspectos confidenciais cuja informação deve ser personalizada e não disponibilizada na base de dados. O processo Actividade Técnico Comercial passa a comunicar directamente com os clientes porque deste modo melhora a rapidez de resposta e informação para a escuta do cliente. Propomos a fusão de todas os arquivos dispersos de dados num único Banco de Dados, como forma de minimizar a perda de informação dispersa e simplificar a acessibilidade à mesma assim como, a diminuição e/ou duplicação de introdução de dados nos distintos arquivos (diminuição de mão-de-obra). Este Banco de Dados faz parte do S.I. implementado em rede na empresa (ex.: SAP; BaaN,...) A nossa maior preocupação é o grau de acessibilidade dos diferentes processos ao Banco de Dados. Cada processo, é responsável pela fidedignidade e actualização da informação que disponibiliza e, além disso, tem acesso (limitado) a toda a informação pertinente para o desempenho da sua função. Cada utilizador poderá definir o formato e conteúdo de informação necessária, sempre que tenha a devida autorização. No processo compras pensamos que se pode optimizar o fluxo da seguinte forma: Nível 1 - pedido de bens ou serviços ao Banco de Dados Nível 2 - aprovação do pedido (visar pedido) pelo superior Nível 3 - processo Compras emite pedido ao exterior Com isto anulamos burocracia dos papeis e aumentamos rapidez de resposta. Os cadernos de encargos ao estarem disponíveis na base de dados reduzem a intervenção técnica neste fluxo de informação. Quanto às Entidades Externas introduzimos uma alteração nos fluxos de informação no que respeita a Fornecedores e Clientes. Os Clientes passam a ter acesso directo à base de dados limitado a: conta corrente; stock dos seus produtos, emissão de encomendas. Desta forma melhora-se a rapidez de informação e diminui-se a quantidade de pessoas internas intervenientes no processo. Os fornecedores em situação de partenariado também acedem à base de dados, no que respeita aos stocks dos seus produtos em partenariado de forma a manterem os stocks necessários sem necessidade de outra informação interna da empresa. Os restantes fornecedores que tenham T.I. compatíveis, não devem ter acesso à base de dados mas todos os pedidos podem ser efectuados na Extranet, ficando o registo na base de dados e evitando a utilização do papel, do fax e do correio tradicional. Mantém-se o mesmo tipo de fluxo de informação para os que não tenham T.I. s compatíveis. Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 7

Nota: apesar de sabermos pelos apontamentos do professor, que não se pode ter num DFD uma ligação entre uma entidade externa e um arquivo de dados,..., julgamos este tipo de ligação, no caso dos fornecedores e clientes, eficiente e mais rápido de forma a reduzir pontos que podem distorcer a informação e com a finalidade de a informação ser tratada de forma directa. Na nossa opinião o futuro passará por uma comunicação deste género entre empresas. A implementação deste sistema baseia-se no apoio de um especialista externo. Com o aumento da quantidade de informação e dados pode ser necessário num futuro próximo, uma. O problema Segurança e Controlo é sem dúvida o aspecto que mais nos preocupa no Sistema Proposto, dado que o nosso sistema pode ficar aberto para o exterior e pode ser conhecido pela nossa concorrência, com efeitos desastrosos para a competitividade futura da empresa. Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 8

3. CONCLUSÃO Parte das medidas propostas já estão implementadas nas nossas empresas e as restantes pensam-se implementar a curto prazo. Os receios apresentados a nível de Segurança e Controlo são reais e o que mais nos preocupam nas implementações futuras. Acreditamos que com o sistema proposto, se podem diminuir bastante os efectivos, melhorar a qualidade e rapidez de informação e ser vanguardista no que respeita à escuta do mercado envolvente (clientes + fornecedores). Universidade de Aveiro SAGEI Pagina 9

FORNECEDOR ESPECIALISTA EXTERNO/CONSULTOR - consultas/encomendas - condições comerciais - encomenda - questões técnicas - informação técnica - Solicitação técnica - informação técnica COMPRAS r e l. i n f o r m a i s + e s p e c íf i c a s PRODUÇÃO - entrada de bens - encomendas - consultas - características dos produtos - informação s/ fornecedores - requisições dep. - outras informações - necessid. de pessoal - requisições compras - cadernos de encargos - inform. técnicas de produtividades+consumos - existências - custos existências - características produtos - avaliação de desempenho - discussão de problemas - avaliação de desempenho - discussão de problemas - dados técnicos BANCO DE DADOS SISTEMA GLOBAL DE GESTÃO - processamento salários - dados pessoal RECURSOS HUMANOS TÉCNICO- COMERCIAL - informação permanente - reclamações - necessidades dos clientes visitas cortesia, discussão reclamações, levantamento de necessidades - discussão técnico-comercial - informação novos produtos - alterações clientes - pedido documentos - doc. contabilísticos - entrada valores - custo produto - folha saída valores - saldos e extractos clientes - facturação - discussão técnico-comercial - pedidos produção - expedição - informação clientes reclamações, necessidades, expectativas FINANCEIRO + CONTABILIDADE COMERCIAL E MARKETING disposições legais valores e pedidos - consultas - discussão preços - condições venda - feedback ao input clientes informação e extractos - pagamentos - consultas stocks CLIENTES ESTADO BANCOS - documentos contabilísticos - pagamento e diálogo - pagamento e diálogo