RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.)

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RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

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O presente RELATÓRIO, é elaborado nos termos do disposto no artigo 155.º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

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O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

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Do que foi dito pela insolvente na reunião realizada, a sua filha Bruna Flipa Fonseca ingressará este ano letivo no 12º ano na Escola

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

Do que se conseguiu apurar, designadamente do teor da Petição Inicial, dos elementos obtidos por indagação, verifica-se que:

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

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J1 Processo nº 8199/15.5T8VNG Insolvência de Pedro Miguel Moreira da Silva, Unipessoal, Lda.

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RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

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Famalicão. J1 Processo nº 1276/15.4T8VNF Insolvência de IBEROCÁVADO Construções, Unipessoal, Lda

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de Amarante Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA

4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 3169/12.8TJVNF Data: Insolvência de Norgolden Comércio de Equipamentos Para Tratamento de Água, Lda.

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O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

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Famalicão. J1 V/Referência: Processo nº 3526/14.5T8GMR Data: Insolvência de Silagric - Produção e Comércio de Máquinas Agrícolas, Lda.

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Famalicão. J3 Processo nº 6938/15.3T8VNF Insolvência de CONFIVIAGENS Viagens e Turismo, Lda

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Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

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4º Juízo Cível Processo nº 883/13.4TJVNF Insolvência de Licínio Lopes Serralharia Civil, Unipessoal, Lda

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1/7 RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - 155º CIRE REFª: Nome: Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

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4º Juízo Cível Processo nº 904/10.2TJVNF Insolvência de Bruno Nunes - Têxteis, Sociedade Unipessoal, Lda

J2 Processo 54/15.5T8GMR Insolvência de Tiadri - Comércio de Vestuário, Unipessoal, Lda.

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de Famalicão 2º Juízo Cível Processo nº 1696/11.3TJVNF Insolvência de CSAG Promoção Imobiliária & Construção Civil, Lda.

4º Juízo Cível Processo nº 954/13.7TJVNF Insolvência de Fernovais Construções, Sociedade Unipessoal, Lda

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

G.C.T. ON LINE DISTRIBUIÇÃO ALIMENTAR DIRECTA, S.A.

Vila Nova de Famalicão - Tribunal Judicial da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão - Juiz 2

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com. escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova

PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

CIRE Código de Insolvência e Recuperação de Empresas

(Termo eletrónico elaborado por Escrivão Auxiliar Raquel Gomes do Rosário) =CLS= ***

Vila Nova de Famalicão - Tribunal Judicial da Comarca de Braga Juízo de Comércio de Vila Nova de Famalicão - Juiz 1

4º Juízo Cível Processo nº 1736/09.6TJVNF Insolvência de Port Louis Susana Martins, Unipessoal, Lda.

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3º Juízo Cível Processo nº 1299/09.2TJVNF Insolvência de Sociedade de Construções do Feital, Lda

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do

PROCESSO DE INSOLVÊNCIA

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Famalicão. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

3º Juízo Processo nº 1763/11.3TBFLG Insolvência de Filipe Pires Comércio de Acessórios Automóveis, Lda

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3º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 719/12.3TJVNF Data: Insolvência de TMLR Tinoco, Moreira, Lascasas e Rocha, Empreendimentos Imobiliários, Lda.

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR JUDICIAL. Rui Pedro Felício Cândido foi, por sentença de 18 de julho de 2017, declarado em situação de Insolvência.

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V/Referência: Data: Insolvência de PLANOTRANSPOR Terraplanagens, Segurança e Transportes Conexos, Lda.

Comarca de Santarém - Santarém - Unidade Central. Cédula: 5293c Morada: R. do Mercado, Bloco 3-2º Dto.

Guimarães. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na. Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão,

Nova de Gaia. 1º Juízo Processo nº 19/09.6TYVNG Insolvência de ILHARGA Indústria de Mobiliário, Lda

Nova de Gaia. do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

Transcrição:

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA (elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.) Notas prévias: Publicação do anúncio de declaração de insolvência no Portal Citius em 16-12-2013 Visita à sede da insolvente efectuada em 14-01-2014 1. BREPITEL COMÉRCIO DE TELEMÓVEIS, LDA. NIPC: 506 045 420 NATUREZA JURÍDICA: Sociedade por Quotas SEDE: Rua D. António Barroso, nº 117, C. Comercial Barcelos, Lojas E/f/s, 4750-258 Barcelos OBJECTO: Comércio, importação e exportação e reparação de telemóveis e seus acessórios. Agente de operadores de redes móveis e telecomunicações. Comércio de tabacos, acessórios para fumadores, revistas, livros e jornais, artigos de artesanato, café e ainda comércio de lotaria e raspadinhas, registo de totoloto, totobola e euromilhões. CAE Principal: 47420-R3 CAPITAL: 50.000,00 euros SÓCIOS Ana da Conceição Gomes Lopes QUOTA: 50.000,00 GERÊNCIA Ana da Conceição Gomes Lopes CERTIDÃO PERMANENTE - Código de acesso: 3311-5182-4322 1/6

2. ACTIVIDADE A QUE SE DEDICOU NOS ÚLTIMOS 3 ANOS E PRINCIPAIS CAUSAS DA SITUAÇÃO ACTUAL - Artigo 155ª, nº 1, alínea a) do CIRE - Análise dos elementos incluídos no documento referido no artigo 24ª, nº 1, alínea c) do CIRE- Nota Prévia: A administradora de insolvência diligenciou no sentido de reunir com a gerente da insolvente, com notificação expedida via CTT e por correio eletrónico dirigido ao seu Ilustre Mandatário. Porem, até à data limite de conclusão do presente relatório, a AI não logrou reunir com a gerente da insolvente, nem com o seu mandatário, considerando que as reuniões agendadas foram sucessivamente desmarcadas ou adiadas. Assim, apenas os elementos acarreados para os autos, bem como a informação retirada dos articulados de reclamações de créditos e os obtidos por indagação serão atendidos neste relatório. A Atividade A insolvente é uma sociedade comercial, com a natureza jurídica de sociedade por quotas, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Barcelos, em atividade desde Março de 2002. No momento da sua constituição, o objeto social da insolvente consistia no comércio, importação e exportação e reparação de telemóveis e seus acessórios. Agente de operadores de redes móveis e telecomunicações. Posteriormente, em Janeiro de 2007, alargado para o comércio de tabacos, acessórios para fumadores, revistas, livros e jornais, artigos de artesanato, café e ainda comércio de lotaria e raspadinhas, registo de totoloto, totobola e euromilhões. Para o exercício da sua atividade, e segundo o referido na PI, a insolvente foi proprietária de vários estabelecimentos comerciais destinados à venda de telemóveis, designadamente, e de acordo com a informação prestada pelo mandatário da insolvente, a) Loja sita em Braga, C.C. E-Leclerc, loja 5 Data da abertura ao público: Outubro de 2008 Data do encerramento: 31-01-2011 b) Loja sita em Valongo, C.C. E-Leclerc, loja 14 Data da abertura ao público: 25-01-2010 Data do encerramento: 31-01-2011 c) Loja sita em Aveiro, C.C. Feira Nova, Loja 8 Data da abertura ao público: 01-04-2005 Data do encerramento: 10-03-2013 d) Loja sita em Ilhavo, Intermache, Loja 4 Data da abertura ao público: Dezembro de 2004 Data do encerramento: 13-11-2013 2/6

e) Loja sita em Aveiro, C.C. Carrefour, Loja 46 Data da abertura ao público: 12-03-2012 Data do encerramento: 26-09-2013 f) Loja sita em Aveiro, C.C. Carrefour, Loja 47 Data da abertura ao público: 12-03-2012 Data do encerramento: 26-09-2013 g) Loja sita em Aveiro, C.C. Feira Nova Data da abertura ao público: 01-11-2002 Data do encerramento: 28-02-2013 h) Loja sita em Águeda, C.C. Feira Nova, Loja 4 Data da abertura ao público: 01-11-2002 Data do encerramento: 28-02-2013 Não obstante, de acordo com o que vem referido na P.I., à data, todas as lojas abertas ao público encontram-se encerradas não dispondo de nenhum trabalhador ao seu serviço. B Da situação da Insolvência A declaração de insolvência foi requerida pela própria insolvente, alegando para o efeito que se encontra impossibilitada de cumprir com as suas obrigações vencidas ( ) não possui capital ou bens suficientes para suportar o passivo exigível e as obrigações assumidas. C Principais Causas da Situação Atual Conforme referido anteriormente, a insolvente, para o exercício da sua atividade, contava com vários estabelecimentos abertos ao público, destinados à venda de telemóveis. Da análise às contas anuais da insolvente referentes aos últimos exercícios, aferimos que a insolvente vinha a obter resultados positivos, pelo menos até 2011. No entanto, por referência às contas anuais de 2012, verifica-se que a insolvente, nesse exercício económico obteve um decréscimo acentuado dos resultados líquidos do exercício, passando de resultados positivos no valor de 989,72 em 2011 para (-) 63.625,12 em 2012. Na Petição Inicial, a situação de dificuldade económica da insolvente vem justificada com as sucessivas diminuições das comissões e prémios de venda efectuadas pelas operadoras de telecomunicações com quem trabalhou, Vodafone, TMN e Optimus ( ) bem como o facto de a multinacional Phone House ter entrado nos centros comerciais e, para o efeito, a administração destes centro comerciais ter terminado os contratos com a Requerente, ( ) o que por sua vez, obrigou a Requerente a despedir funcionários e, 3/6

assim, pagar as indemnizações que estes tinham direito ( ) com o aparecimento das multinacionais a Requerente deparou-se com uma enorme diminuição nas vendas de equipamentos de telecomunicações. Na P.I. a insolvente alega ainda que, com a diminuição das receitas, a insolvente não dispunha de meios económicos suficientes para liquidar as suas obrigações, designadamente para pagar salários aos seus funcionários. Face a esta situação de dificuldade financeira clara, a insolvente foi encerrando as suas lojas, acumulando dívidas. D Das contas anuais Por referência aos últimos exercícios económicos da insolvente, retiramos ainda, como aspetos mais relevantes, a seguinte informação, visível no quadro síntese: 2010 (Euros) 2011 (Euros) 2012 (Euros) Vendas / prestação de serviços 918.028,39 512.744,20 347.318,82 Resultados Líquidos 2.018,26 989,72-63.625,12 Activo 564.926,45 530.015,13 185.323,77 Passivo 386.529,61 140.637,93 174.530,64 Capital Próprio 178.396,84 389.377,20 10.793,13 É pois visível a diminuição do volume de negócios, e consequentemente, uma redução drástica do resultado líquido de exercício do ano 2012 e aumento do passivo. Com base naqueles índices, torna-se clara a insuficiência económica da insolvente para a continuidade da sua actividade. 3. ANÁLISE ESTADO DA CONTABILIDADE DO DEVEDOR E OPINIÃO SOBRE OS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA - Artigo 155ª, nº 1, alínea b) do CIRE É Técnico Oficial de Contas da Insolvente Sílvia Lucinda Faria Igreja Sá, NIF 205847170. Por análise aos documentos de prestação de contas, têm sido cumpridas todas as disposições legais, em termos de obrigações contabilísticas e fiscais, nomeadamente a elaboração e o depósito das contas anuais, legalmente obrigatórias, dentro dos prazos legais. Acresce que AI somente na data limite da conclusão do presente relatório é que obteve do mandatário da insolvente o endereço de e-mail da TOC da insolvente, a fim de a contactar. Neste sentido, e uma vez que só hoje foi questionada se têm sido 4/6

cumpridas todas as obrigações em termos de matéria fiscal, a AI não logrou obter resposta até à data da entrega do presente relatório. 4. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA DO DEVEDOR, NO TODO OU EM PARTE, DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA, E DAS CONSEQUENCIAS DECORRENTES PARA OS CREDORES NOS DIVERSOS CENÁRIOS FIGURÁVEIS - Artigo 155ª, nº 1, alínea c) do CIRE Pelo que foi possível apurar, decorrente das diligências efetuadas, inclusive das buscas efetuadas junto da Administração Tributária e Serviços de Registo Predial e Automóvel, verifica-se que: 1. À data a insolvente encontra-se inativa, sem trabalhadores, e sem qualquer giro comercial; 2. Sob o ponto de vista da propriedade, a insolvente não é titular de nenhum bem imóvel, detendo apenas registado em seu nome um veículo automóvel, marca Seat, modelo Ibiza, ano 2003, com a matrícula 81-49-UN; 3. Questionada a insolvente, na pessoa do seu mandatário, sobre o paradeiro do veículo automóvel, a AI foi informada que o mesmo foi furtado há uns anos e foi na data apresentada queixa na polícia. Porém, a insolvente não entregou à AI nenhum elemento comprovativo do furto alegado; 4. Relativamente ao restante ativo pertencente à insolvente, esta na Petição Inicial apenas refere a Requerente não é detentora de bens em regime de locação financeira ( ) o único bem que a Requerente possui relevante é o valor de 12.000 que se encontra dado de caução no processo que corre os seus termos no Tribunal Judicial de Ílhavo sob o nº 645/11.3T2ILH-A ; 5. Pese embora o supra alegado, a AI questionou a insolvente quanto à existência de outros bens, designadamente equipamento comercializado pela insolvente. Nessa sequência, foi a AI, na data da conclusão do presente relatório, informada que os bens da insolvente, correspondentes às lojas de Braga (C.C. E-Leclerc, loja 5) e de Ílhavo (Intermache, Loja 4), encontram-se dentro das referidas lojas. Nada mais tendo sido dito quanto à existência de outro ativo. Não obstante, considerando que somente na data limite de entrega do presente relatório é que a AI tomou conhecimento da informação supra, a AI não logrou proceder ao seu inventário. Assim, 6. Não sendo conhecidos à insolvente outros bens ou direito susceptíveis de serem apreendidos e integrados na massa insolvente em benefício dos credores; 7. É, pois, manifesta a insuficiência económica do insolvente, porquanto não dispõe de quaisquer meios capazes de liquidar as suas dividas vencidas. 5/6

Em suma: I. A insolvente encontra-se, à data, inativa e sem qualquer giro comercial; II. Perante o seu activo na esfera jurídica da insolvente, sem qualquer atividade comercial, esta não dispõe de meios suficientes para fazer face ao seu passivo exigível; III. Não existem, assim, condições para a elaboração de um plano de recuperação minimamente credível e exequível, tendo em conta o valor do passivo da sociedade insolvente face ao ativo existente e à ausência de actividade; Nestes termos, e sem qualquer base de apoio, a administradora de insolvência também apresenta à Assembleia plano de recuperação. Pelo que a AI PROPÕE à assembleia de Credores: a) Que seja deliberado o encerramento definito dos estabelecimentos da insolvente e da sua actividade, e consequentemente, b) A liquidação célere do ativo da insolvente. Nota: A AI irá diligenciar pelo apuramento do efetivo ativo da insolvente, contando com o dever da gerente em cooperar, nomeadamente na visita às instalações onde os bens se encontrem, a fim de permitir o acesso ao seu interior e à sua efetiva apreensão; A AI irá igualmente diligenciar pela recuperação da caução ora inventariada. No caso de vir a ser deliberado pela liquidação do património da insolvente, nos termos do nº2 do artigo 156º do CIRE, a Administradora de Insolvência, muito respeitosamente, requer a Vª Exa que, nos termos do disposto no artigo 65º nº3 do CIRE, seja a Administração Fiscal oficiosamente notificada da extinção de todas as obrigações declarativas e fiscais. Pede deferimento, Muito atentamente, A administradora de insolvência, Anexos: Lista provisória de credores Inventário de Bens 6/6