4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 3169/12.8TJVNF Data: Insolvência de Norgolden Comércio de Equipamentos Para Tratamento de Água, Lda.

Transcrição

1 Exmo(a). Senhor(a) Doutor(a) Juiz de Direito do Tribunal do Judicial de Vila Nova de Famalicão 4º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 3169/12.8TJVNF Data: Insolvência de Norgolden Comércio de Equipamentos Para Tratamento de Água, Lda. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte nº , Administrador da Insolvência nomeado no processo à margem identificado, vem requerer a junção aos autos do relatório a que se refere o artigo 155º do C.I.R.E., bem como o respectivo anexo (inventário). Mais informo que não foi elaborada a lista provisória de créditos prevista no artigo 154º do CIRE, uma vez que vai ser junto aos autos a relação de credores a que alude o artigo 129º do CIRE. P.E.D. O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Castelões, 28 de Novembro de 2012 Página 1 de 1

2 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) I Identificação do Devedor NORGOLDEN Comércio de Equipamento para Tratamento de Água, Lda., sociedade comercial por quotas, com sede na Rua estrada Nacional 204, Travessa da Portagem, nº 5, freguesia de Cabeçudos, concelho de Vila Nova de Famalicão, com o NIPC , tendo por objecto social o comércio, importação, exportação e instalação de equipamentos e produtos para tratamento de águas, nomeadamente fossas biológicas, estações de tratamento e águas residuais, depósitos de água e motores de bombagem. A sociedade, constituída em 21 de Dezembro de 2004, encontra se matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Vila Nova de Famalicão sob o nº (corresponde à anterior matrícula 7573/ daquela mesma conservatória) e tem a seguinte estrutura societária: Sócio Valor da Quota Paulo Jorge Pinheiro dos Santos 1.250,00 Rui Jorge de Almeida Lourenço 3.750,00 Total do Capital Social 5.000,00 A gerência da sociedade insolvente está atribuída o sócio Paulo Jorge Pinheiro dos Santos, sendo necessária a intervenção de um gerente para obrigar a sociedade. Código da certidão permanente: Página 1

3 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) II Actividade do devedor nos últimos três anos e os seus estabelecimentos (alínea c) do nº 1 do artigo 24º do C.I.R.E.) A sociedade insolvente tem o seu estabelecimento no local a que corresponde a sua sede social. O local em causa é arrendado. A sociedade insolvente é uma microempresa comercial que actua na área do fornecimento (venda) de bens relacionados com tratamento de águas/saneamento e na área da construção civil. A redução no volume de negócios (que em 2011 ascendeu a Euros ,32), motivada pela crise no sector da construção civil, determinou que a sociedade passasse a operar abaixo do seu ponto crítico de vendas, fazendo com que no exercício de 2011 apresentasse resultados operacionais negativos superiores da Euros À data de 31 de Agosto de 2012 a sociedade apresentava um volume de negócios de cerca de Euros ,00, manifestamente insuficientes para suportar os seus custos fixos. Sem capacidade dos sócios para inverterem a situação, quer pela via de obtenção de novas encomendas, quer pelo recurso a capitais próprios e/ou alheios, a sociedade insolvente viu se sem recursos financeiros para assegurar o cumprimento das suas obrigações e, consequentemente, a sua actividade. De forma a não agravar o passivo com a constituição de novas dívidas, a sociedade encerrou o seu estabelecimento no passado dia 27 de Setembro, tendo ainda procedido ao despedimento da única colaboradora. Desde essa data que a sociedade não exerce qualquer actividade. III Estado da contabilidade do devedor (alínea b) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) A contabilidade da sociedade insolvente está processada até ao final de Setembro de 2012, tendo sido cumpridas todas as obrigações declarativas daí decorrentes. Página 2

4 Relatório (artigo 155º do C.I.R.E.) Pela análise que foi feita da contabilidade, tudo indica que esta reflecte uma imagem verdadeira e apropriada da sua situação patrimonial e financeira. IV Perspectivas futuras (alínea c) do nº 1 do artigo 155º do C.I.R.E.) Considerando que a sociedade insolvente tem o seu estabelecimento encerrado desde o final de Setembro 2012, tendo abandonado o seu giro comercial e não tendo sido manifestado pelos sócios intenção de apresentação de um plano de recuperação, é minha opinião de que os credores devem deliberar no sentido do encerramento (formal) do estabelecimento da sociedade insolvente. Os credores devem ainda deliberar pelo encerramento do processo, já que estamos perante uma situação de insuficiência da massa insolvente. Castelões, 27 de Novembro de 2012 O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) Página 3

5 Inventário (Artigo 153ºdo C.I.R.E.)

6 Inventário (artigo 153º do C.I.R.E.) Relação dos bens e direitos passíveis de integrarem a massa insolvente: Verba única: Stock de mercadorias, composto por tubagens e equipamentos de tratamento de água, um módulo contentor e mobiliário de escritório 1 (secretária, cadeira e armário), com valor estimado não superior a Euros 4.000,00 Castelões, 27 de Novembro de 2011 O Administrador da Insolvência (Nuno Oliveira da Silva) 1 O valor contabilístico destes bens ascende 1.731,00 Página 1 de 1