IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DO EUCALIPTO

Documentos relacionados
LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas. SILV 02 Seleção de Espécies/Procedências e Clones

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA SERINGUEIRA

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DO FUMO

Importância da Pesquisa no Setor Florestal. Shinitiro Oda

FATORES DE SUCESSO PARA A ALTA PRODUTIVIDADE DE FLORESTAS

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA CEBOLA

Unidade de Ensino 3: Princípios Gerais de Produção Florestal

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DO MELÃO

Anexo 4. Caderno de Campo. Produção Integrada de Melão (PIMe)

Nutrição, Adubação e Calagem

Silvicultura de Eucalipto: Implantação e Manejo

SILVICULTURA DE Eucalyptus EM ÁERAS DE OCORRÊNCIA DE GEADAS NO SUL DO BRASIL

Reforma X Condução. Eng. Florestal Simone Takahashi International Paper do Brasil Ltda

Avaliação de Teste Clonal de Eucaliptos Multiespécies em Mato Grosso do Sul 1

FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR O SUCESSO DE UM EMPREENDIMENTO FLORESTAL

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Uvas Finas de Mesa: PI-Uva. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

INFLUÊNCIA DA IRRIGAÇÃO SOBRE O DESENVOLVIMENTO INICIAL DA CULTURA DO EUCALIPTO, NO MUNICÍPIO DE AQUIDAUANA MS

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E SEUS EFEITOS SOBRE OS PLANTIOS DE EUCALIPTO

IRRIGAÇÃO POR GOTEJAMENTO EM GRÃOS

Espaçamento e Plantio

Produção de Melão e Melancia. JONY EISHI YURI Pesquisador da Embrapa Semiárido

ESTUDO DA VIABILIDADE DE DISPONIBILIZAÇÃO DE POTÁSSIO E FÓSFORO EM SOLOS DE CERRADO COM A UTILIZAÇÃO DO PENERGETIC 4 SAFRAS

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Manga: PI-Manga. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

CADERNO DE CAMPO. Produção Integrada de Manga PI-Manga. Informações da Parcela Seção 2. Número de Registro do Produtor/Empresa no CNPE:

FÓRUM FLORESTAL ESTADUAL PESQUISA NO DESNVOLVIMENTO FLORESTAL DO RS ECOLOGIA E DINÂMICA DAS PLANTAÇÕES FLORESTAIS

VI Workshop de Melhoramento Genético Florestal e XLI Reunião Técnico - Científica do PTSM / IPEF. Adaptação genotípica ao estresse hídrico e térmico

A qualidade de mudas clonais de Eucalyptus urophylla x E. grandis impacta o aproveitamento final de mudas, a sobrevivência e o crescimento inicial

DESAFIOS E OPORTUNIDADES: INTERFACE DO MELHORAMENTO COM OUTRAS TECNOLOGIAS AGRONÔMICAS. José Carlos Feltran


Disponibilidade hídrica e a produtividade da soja Prof. Dr. Paulo Cesar Sentelhas

16 EFEITO DA APLICAÇÃO DO FERTILIZANTE FARTURE

EVAPOTRANSPIRAÇÃO NA CULTURA DO MILHO NA REGIÃO NOROESTE PAULISTA

MANEJO NUTRICIONAL EM FLORESTAS DE EUCALIPTO EM ÁREAS COM DÉFICIT HÍDRICO

Analise Comparativa de Manejo e Sistemas de Irrigação Geraldo Antonio Ferreguetti Engenheiro Agrônomo

Análise do Custo de produção por hectare de Milho Safra 2016/17

Pinus Patula Pinus Nigra Pinus Caribaea Produção de Pinus. Pinus elliotti

INTRODUÇÃO E IMPLANTAÇÃO DE TECNOLOGIA DE NUTRIÇÃO VEGETAL VIA FERTIRRIGAÇÃO

Oportunidade de Atração de Investimentos no Setor de Celulose no Brasil Potencial de Negócios em Celulose no Pará

Influência da Safrinha na Eficiência de Produção do Milho no Brasil

Eucalipto: Implantação e Manejo.

MANEJO DE FLORESTAS PARA A PRODUÇÃO DE CARVÃO VEGETAL. Junho de 2006

Produção de Melão. JONY EISHI YURI Pesquisador Embrapa Semiárido

VIABILIDADE ECONÔMICA DE PLANTIOS FLORESTAIS SOLTEIROS E DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS

VIABILIDADE TÉCNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO TOMATEIRO IRRIGADO *

SITUAÇÃO ATUAL E PERSPECTIVAS DO MELHORAMENTO GENÉTICO DE PINUS E EUCALIPTOS NO BRASIL

AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INICIAL DE HÍBRIDOS DE Eucalyptus urophylla X Eucalyptus grandis EM TERCEIRA ROTAÇÃO PARA FINS ENERGÉTICOS

CRESCIMENTO DE CLONES DE

BENEFÍCIOS DO MONITORAMENTO IRRIGAÇÃO LOCALIZADA

Manejo de Nutrientes no Sistema de Produção de Soja. Adilson de Oliveira Jr. Pesquisador Embrapa Soja

CEDRO AUSTRALIANO CEDRO AUSTRALIANO DE SEMENTE OU CLONADO? QUAL PLANTAR?

IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DA MELANCIA

Sementes de. A Linha de Sementes de Soja Dow AgroSciences avança sem parar. Com um portifólio adaptado para as principais regiões do país e variedades

Desempenho agrícola de sorgo sacarino na safra André May Pesquisador Embrapa Milho e Sorgo

Estratégia de Melhoramento de Eucalyptus benthamii Antonio Rioyei Higa & Luciana Duque Silva

DIAGNOSE FOLIAR EM ARROZ. N. K. Fageria EMBRAPA Arroz e Feijão, Caixa Postal 179, Santo Antônio de Goiás

Monitoramento Nutricional e Recomendação de Adubação

5% Plantada 35% Plantada 65% Nativa. 95% Nativa

Planejamento e implantação de pomares

LCF Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ - UNIOSTE PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM ENERGIA NA AGRICULTURA - PPGEA

FISIOLOGIA, SECA, NUTRIÇÃO E MANEJO. Ciro A. Rosolem FCA/UNESP

ADUBAÇÃO E CALAGEM EM PLANTAÇÃO DE EUCALIPTO

Agricultura irrigada: cenário, gestão, entraves e perspectivas

MANEJO DA ADUBAÇÃO. Prof. Dr. Danilo Eduardo Rozane.

AGRISUS - RELATÓRIO MARÇO DE 2012

L C F Recursos Florestais em Propriedades Agrícolas

Relações da água no Sistema Solo-Planta-Atmosfera LÂMINAS DE IRRIGAÇÃO

IMPLANTAÇÃO DE POVOAMENTOS FLORESTAIS INTRODUÇÃO E CONCEITOS

COMPORTAMENTO DE ESPÉCIES DE EUCALIPTOS PARA REFLORESTAMENTO NA REGIÃO DA ALTA PAULISTA

Produção Integrada VIABILIDADE TECNICA E ECONÔMICA DO CULTIVO DO MELÃO SOB SISTEMA DE PRODUÇÃO INTEGRADA NO VALE DO SÃO FRANCISCO

Produtividade: Interação entre Adubação Fosfatada de Pastagens e Suplementação Mineral

Unidade Terras Quentes, Acidentadas, do vale do Itapemirim

CRESCIMENTO E PRODUÇÃO DA MAMONEIRA FERTIRRIGADA EM MOSSORÓ RN

Recomendação de correção e adubação para tomate de mesa. Giulia Simioni Lívia Akasaka Patrick Oliveira Samara Barbosa

Continente asiático maior produtor (80%) Arroz sequeiro perdendo área para milho e soja

Cultivo e Comercialização

DESENVOLVIMENTO INICIAL DE ESPÉCIES DE EUCALIPTO DE MÚLTIPLO USO EM MATO GROSSO DO SUL

APRESENTAÇÃO: FERTILIZANTE TERRAPLANT

Boas práticas no cultivo do maracujazeiro

O manejo da matéria orgânica esta adequado visando a sustentabilidade dos sistemas de produção? Julio Franchini Henrique Debiasi

6.3 CALAGEM E ADUBAÇÃO

Qualidade da Madeira de Eucalyptus. Jose Lívio Gomide

13 AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS DE NUTRIÇÃO VIA

Cadeia Produtiva da Silvicultura

Ciclagem biogeoquímica de nutrientes.

ArcelorMittal BioEnergia Ltda PRODUÇÃO DE MADEIRA EM REGIÃO DE DÉFICIT HÍDRICO

Irrigação do cafeeiro

IRRIGAÇÃO INTELIGENTE NA CANA DE AÇÚCAR E PRODUTIVIDADE ACIMA DE 3 DÍGITOS

Informações básicas sobre os tratos culturais do maracujá

Cultura da Seringueira ASSESSOR SALES LOPES DO COUTO (SEAGRO)

Adubos verdes para Cultivo orgânico

A cultura da soja. Recomendação de correção e adubação

Protocolo Gessagem. Doses de gesso agrícola e seu residual para o sistema de produção soja/milho safrinha

Sobre o Cultivo de Eucalyptus

CAFEICULTURA DE PRECISÃO POR AGRICULTURA DE PRECISÃO. R. Santinato MAPA Procafé Campinas - S.P.

MANEJO NUTRICIONAL PARA FLORESTAS DE ALTA PRODUTVIDADE

CLAUDINEI KURTZ Eng. Agrônomo, Dr. Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina

Manejo de água em cultivo orgânico de banana nanica

Acre Previsão por Coeficiente no Estado

Transcrição:

Informativo Agronômico n o 01 v2.0 NETAFIM BRASIL IRRIGAÇÃO LOCALIZADA NA CULTURA DO EUCALIPTO INFORMAÇÕES DE CULTIVO

1. CULTURA Eucalipto Nome Científico: Eucalyptus spp. Família: Myrtaceae Origem: Oceania Cultivo: Perene 2 Netafim Brasil

2. INTRODUÇÃO Principais países produtores Índia, Brasil, China, Portugal Possui uma área plantada de 20 milhões de hectares no mundo A maior área plantada encontra-se na Índia com aproximadamente 8 milhões de hectares plantados Mercado mundial Principais exportadores: Brasil, Índia Principais importadores: EUA, Japão e União Européia 3

2. INTRODUÇÃO Mercado Brasileiro Área plantada de aproximadamente 4,8 milhões de hectares Produtividade média: 41 m 3 /ha/ano Destaque em área plantada: Minas Gerais e São Paulo A baixa produtividade nacional é devido à inclusão da produção das áreas de sequeiro, sujeitas aos riscos da irregularidade das chuvas 4

2. INTRODUÇÃO Área plantada com eucaliptos por estado ESTADO ÁREA PLANTADA Minas Gerais 1.401.787 São Paulo 1.031.677 Bahia 607.440 Mato Grosso do Sul 475.528 Rio Grande do Sul 280.198 Espírito Santo 197.512 Paraná 188.153 Maranhão 165.717 Pará 151.378 Santa Catarina 104.686 Tocantins 65.502 Goiás 59.624 Mato Grosso 58.843 Amapá 50.099 Outros Estados 35.807 Total 4.873.952 Fonte: Anuário Estatístico da ABRAF, 2012. 5

2. INTRODUÇÃO Indicação de espécies de acordo com as condições de ambiente e finalidade de uso Localidade da Propriedade Agrícola Uso da Madeira Eucalipto Indicado Regiões sujeitas a geadas severas e frequentes Regiões sujeitas a geadas severas e frequentes Regiões livres de geadas severas Fins energéticos e serraria Fins energéticos Fins energéticos, celulose de fibra curta, construção civil e serraria E. dunnii E. benthamii E. grandis Regiões livres de geadas severas Uso em geral E. urophylla Regiões livres de geadas severas Regiões livres de geadas severas Fonte: Embrapa Fins energéticos, laminação, móveis, postes, mourões e celulose. Fins energéticos, construção civil, mourões, serraria E. saligna E. camaldulensis 6

3. CLIMA Duração do cultivo: em média 5 anos Espécies adaptadas a diferentes regiões Adapta-se bem em climas tropicais e subtropicais Altamente sujeitos a danos por baixas temperaturas nos estágios iniciais da cultura Suportam temperaturas de 6 a 32 C 7

4. SOLO Importante Solos profundos Preferencialmente textura média Solos com boa drenagem e aeração Evitar solo com Alta salinidade e altos valores de ph 8

5. ESPAÇAMENTO Variam de acordo com a finalidade do plantio, geralmente adota-se 3,0 X 1,5 m; 3,0 x 2,0 m; 3,0 x 2,5 m; 2,5 x 2,5 m; 3,0 x 3,0 m - Espaçamentos maiores (densidade baixa): menor produção em volume individual, menor custo de implantação, maior número de tratos culturais, maior conicidade de fuste e desbastes tardios - Espaçamentos menores (densidade alta): maior produção em volume por hectare, rápido fechamento do dossel, menor número de tratos culturais, menor conicidade do fuste e exigem desbastes precoces 9

6. PLANTIO Alguns fatores devem ser definidos previamente como: espaçamento, operações de manejo, tratos culturais e adubação das mudas Modo de plantio - Manual: indica para relevos declivosos ou áreas que impossibilitam o uso de máquinas - Mecanizado: indicado para relevos planos 10

7. GOTEJAMENTO Emissor: Autocompensado: DripNet PC (16250) Não autocompensado: Tiran (16009) Número linhas: 1 linha de emissor para 1 linha de cultivo Espaçamento dos gotejadores: 0,5 a 0,7 m (depende da textura do solo) Vazão : 1,0 1,6 2,0 L/h 11

8. COEFICIENTE DE CULTIVO Evapotranspiração de referência - ETo Coeficiente de cultivo - Kc ETo X Kc Fase inicial: 0,7 Fase média de desenvolvimento: 0,82 Fonte: (Alves, 2009, Viçosa) 12

9. DEMANDA HÍDRICA Demanda hídrica: total anual de 1.000 a 1.800 mm, bem distribuídos Demanda crítica: 3,0 a 7,0 mm/dia Período crítico: pegamento das mudas (garantia do estande de plantas) e dos 1,5 à 3,5 anos (estágio de maior crescimento do eucalipto) Tensiômetria: excelente ferramenta de monitoramento D = ¼ da distância entre gotejadores 13

10. SISTEMA RADICULAR Sistema radicular pivotante - Profundidade: pode ultrapassar 10 m Eficiência - Sistema radicular efetivo de aproximadamente 2,3 m 14

11. NUTRIÇÃO Demanda Nutricional - Para uma tonelada (1 ton) de biomassa aos 6 anos - Nitrogênio: 5,7 Kg - Fósforo: 0,87 Kg - Potássio: 6,8 kg Adubação - Nitrogênio: 30 a 60 kg/ha - Fósforo: 20 a 120 kg/ha - Potássio: 30 a 80 kg/ha 15

11. NUTRIÇÃO Níveis ótimos de nutrientes nas folhas Macronutrientes (mg/g) Micronutrientes (µg/g) N P K Ca Mg B Mn Fe 20 a 22 0,9 a 1,4 7,5 a 8,3 3,8 a 6,0 2,6 a 6,2 20 a 60 10 a 15 300 a 700 Fonte: EMBRAPA 16

12. PRAGAS Principais pragas Nome Comum Besouros desfolhadores Psilídeos Formigas Cortadeiras Cupins Lagarta desfolhadora Grilo Espécies Costalimaita ferruginea Ctenarytaina spatulata Atta sexdens piriventris Famílias Rhinotermitidae e Termitidae Thyrinteina arnobia Gryllus assimilis Fonte: EMBRAPA 17

13. DOENÇAS Principais doenças Nome Comum Podridão das raízes em mudas Mofo-cinzento Oídio Ferrugem do eucalipto Manchas foliares Rubelose do eucalipto Cancro do eucalipto Espécies Fusarium e Phytophthora Botrytis cinerea Oidium eucalypti Puccinia psidii Pseudomonas e Xanthomonas Erytricium salmonicolor Cryphonectria cubensis Fonte: EMBRAPA 18

14. NEMATÓIDES Os principais nematóides que ocorrem na cultura do eucalipto são dos gêneros Mesocriconema (mais comum), Meloidogyne e Pratylenchus (maior dano a cultura) Gêneros Mesocriconema sp Meloidogyne sp Pratylenchus sp Foto de Mesocriconema spp 19

15. COLHEITA Critérios adotados para a colheita A colheita é realizada aproximadamente aos 5 anos Na fase de corte são realizadas as operações de: derrubada, desgalhamento, traçamento, preparo da madeira para o arraste e empilhamento 20

16. PRODUTIVIDADE Dependente da variedade, espaçamento e tratos culturais Em média 41 m 3 /ha/ano em sequeiro Irrigação localizada (irrigação + fertirrigação): pode-se alcançar 78 m 3 /ha/ano 21

16. PRODUTIVIDADE Atingível Potencial Fatores definidores: Genótipo, Temperatura, CO 2 e Radiação. Fatores limitantes: Água, Nutrientes e Solo. Real Fatores redutores: Ervas, Pragas, Doenças e Fogo. 0 22 m 3 /ha/ano Através do gráfico observa-se que a água e nutrientes são fatores limitantes para uma boa produtividade do eucalipto. A irrigação localizada por gotejamento proporciona fornecimento adequada de água e nutrientes para o eucalipto conquistando assim altas produtividades

17. RESULTADOS Parceria: Netafim Departamento Agrônomico Inst. Pesquisa (Uniube) Dr. André Fernandes Vale do Rio Grande Local: Uberaba, MG Plantio: Dezembro, 2004 Emissor: Ram 1,6 L/h x 0,5 m Objetivo: Comparativo entre Sequeiro e Gotejamento Nutrição: 25, 50 e 100% via fertirrigação Cultura: Eucalipto (4,0 x 1,5 m) 23

17. RESULTADOS Data: 23/05/2007 (2,5 anos) Menor Diâmentro Maior Diâmentro Sem irrigação Irrigado por gotejamento 24

17. RESULTADOS Primeira Avaliação (3 anos): medidas de altura e diâmetro (altura do peito) Espécie florestal Nutrição (%) Irrigado Altura (m) Não irrigado Aumento relativo (%) Irrigado D.A.P. (cm) Não irrigado Aumento relativo (%) 25,0 22,5 18,1 23,9 14,9 14,4 3,5 Eucalipto 50,0 22,7 19,1 18,4 16,7 14,0 19,5 100 22,8 19,4 17,2 17,6 15,0 17,2 Altura: 20% D.A.P: 20% 25

17. RESULTADOS Segunda Avaliação (4,5 anos) (I.M.A) Incremento médio anual - Sequeiro: 56 m 3 /ha/ano - Gotejamento (melhor tratamento, 50%): 78 m 3 /ha/ano - Incremento: 22 m 3 /ha/ano = 28% 26

17. RESULTADOS Parceria: Netafim Departamento Agronômico Empresa MMX Local: Mato Grosso Plantio: Junho, 2007 Emissor: Dripnet PC 1,0 L/h X 1,125 m Objetivo: Testes de Lâminas de Irrigação (sequeiro, 50% 75% 100%) Nutrição: 100% via fertirrigação (Nitrogênio) Culturas: Eucalipto (4,0 X 1,5 m) 27

17. RESULTADOS 100% de lâmina testemunha Observa-se na área irrigada plantas com boas quantidades de folhas ao contrário da área de sequeiro na qual predomina desfolha acentuada 28

17. RESULTADOS Aferição em maio/09 idade 23,7 meses 29 Netafim Brasil Clone Plantas/ha Testemunha 50% irrigação 75% irrigação 100% irrigação M13 M32 962 32,16 40,66 43,36 48,10 1.111 29,86 42,13 47,48 48,03 1.316 32,80 45,45 51,55 53,57 Média ( m3/ha/ano ) 31,61 42,75 47,46 49,90 % ganho x test. 35% 50% 58% 962 23,98 33,03 36,40 39,83 1.111 25,23 36,75 39,15 42,37 1.316 26,39 40,17 41,34 46,15 Média (m 3 /ha/ano) 25,20 36,65 38,96 42,78 % ganho x test. 45% 55% 70% M13 X M32 25% 17% 22% 17% A fertirrigação iniciou quando o plantio tinha 6 meses de idade, portanto os resultados acima refere-se a 17 meses de funcionamento do sistema

18. FOTOS NÃO IRRIGADO IRRIGADO Irrigado com 2 anos do plantio Não irrigado com 4,5 anos do plantio 30

OBRIGADO 31