Unidade de Ensino 3: Princípios Gerais de Produção Florestal
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- Giovana Peres Lancastre
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1 Unidade de Ensino 3: Princípios Gerais de Produção Florestal Disciplina: Manejo e produção florestal Curso: Agronomia Períodos: Matutino/Noturno Docente: Prof. Dra. Marcela Midori Yada
2 IMPLANTAÇÃO FLORESTAL O que é implantação florestal? É o estabelecimento artificial de floresta. Preparo do terreno, plantio e tratos culturais, operações de talhonamento ou preparo do terreno até o fechamento do dossel, quando as árvores dominam a vegetação invasora.
3 Preparo do terreno Facilita o plantio; Evita competição de plantas daninhas; Melhora as condições físicas do solo. Objetivo: garantir sobrevivência e o desenvolvimento das plantas.
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6 A escolha do sistema de preparo do solo depende: Cobertura vegetal remanescente; Restos de vegetação ou de cultura; Características físicas e químicas do solo; Topografia local; Disponibilidade de mão-de-obra e máquinas; Custos operacionais; Espécie a ser plantada; Sustentabilidade
7 Preparo do terreno Características do solo, relevo, erosão, perfil da área e vegetação remanescente. Preparo do terreno: construções de estradas e aceiros, limpeza do terreno, combate à formiga, revolvimento do solo, cultivo mínimo.
8 Estradas e Aceiros Conservação da água e do solo, escoamento da produção, segurança florestal, proteção florestal, manutenção mecânica e rendimento operacional dos equipamentos. Facilitar as atividades de exploração florestal. Talhonamento: homogeneizar as variáveis e delimitar as unidades de manejo.
9 Limpeza do terreno Topografia, tipo de solo e cobertura vegetal, mananciais, pequenos córregos, reservas florestais e parques nacionais. Rolo-faca: corta, pica e incorpora ao solo a massa vegetal, dispensando o uso de fogo.
10 Controle de formigas
11 Controle de formigas A) Combate inicial: a) pré-corte, sendo realizado antes do corte das árvores onde será feito o novo plantio; b) após a limpeza e antes do revolvimento do solo, para não dificultar a localização dos formigueiros; B) Repasse: realizado após o preparo do solo e que visa eliminar formigueiros não encontrados no combate inicial; C) Ronda: realizado no plantio e até três meses após o mesmo; D) Manutenção três meses após o plantio até o próximo corte (anualmente).
12 Controle de formigas As espécies mais comuns na região Sul são as dos gêneros Atta e Acromyrmex, geralmente combatidas com iscas granuladas distribuídas nos caminhos e olheiros.
13 Limpeza do terreno
14 Revolvimento do solo Objetivo: fornecer condições adequadas ao plantio e garantir o estabelecimento das mudas no campo. Cultivo mínimo - restrito à linha de plantio, com preparadores de solo específicos para o setor florestal.
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17 Espaçamento de plantio O que ele afeta? a) Taxa de crescimento: altura x diâmetro; b) Forma das árvores: florestal; c) Desrama, qualidade da madeira; d) Idade de corte; e) Práticas de exploração e manejo. Escolha do espaçamento: Espécie; Sistema radicular; Crescimento da parte aérea; Fertilidade do solo; Capacidade de desrama natural; Mecanização.
18 Escolha de espécies Lenha e carvão: espécies com grande quantidade de lenha em prazo curto (E. grandis, E. urophylla, E. torilliana) Papel e celulose: espécies que apresentem cerne branco e macio (E grandis, E saligna, E urophylla) Postes, moirões, dormentes e estacas: espécies com cerne duro (para resistir ao tempo), (E citriodora, E robusta, E globulus) Serrarias: espécies de madeira firme, em que não ocorram rachaduras (E dunnii, E viminalis, E grandis)
19 Espaçamento Máximo crescimento e melhor qualidade da madeira. Eucalyptus spp - 3 x 2 m (6 m 2 /planta) Pinus spp - 2,0 x 2,0 m, 2,5 x 1,7 m, 2,5 x 2,0 m (entre 4 e 5 m 2 /planta)
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23 Fertilidade do solo Corretivos e fertilizantes : Exigências edáficas das diferentes espécies; Procedências; Características físicas e químicas do solo.
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30 Plantio Três métodos de plantio: a) Manual b) Semimecanizado c) Mecanizado Fatores: espécie e tipo de muda; época do ano; distribuição das chuvas na região; topografia do terreno; fatores climáticos e edáficos; disponibilidade de mão-de-obra, máquinas e implementos.
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34 Plantio semi-mecanizado
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36 Hidrogel Objetivos Diminuição irrigações (operação cara) Aumento da eficiência de uso da água aplicação localizada diminuição percolação crescimento inicial mais rápido
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40 Tratos culturais Eliminar a vegetação invasora. Concorrência com luz, umidade e nutrientes. Eucalyptus - altamente sensíveis à competição de ervas daninhas (até aproximadamente de 1 a 1 ano e meio) e ao ataques de formigas (normalmente não suportam 3 ataques consecutivos).
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42 Limpeza Tratos culturais Limpeza manual: através das capinas nas entrelinhas ou de coroamento e por roçadas na entrelinha. Limpeza mecanizada: utilização de grades, enxadas rotativas e roçadeiras. Limpeza química: utilização de herbicidas. Prevenção ao ataque das formigas cortadeiras: vigilância e combate Replantio 30 dias após o plantio, quando a sobrevivência deste é inferior a 90%.
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61 CONDUÇÃO E EXPLORAÇÃO FLORESTAL
62 Idade de corte
63 Idade de corte Idade de corte ano em que o incremento corrente se iguala ao incremento médio, estando assim a floresta na época de exploração. Talhões de eucalipto corte aos 7, 14, e 21 anos - 3 ciclos de corte para uma mesma muda original. De acordo com a região e o tipo de solo, o ciclo de corte poderá ser menor (a cada 5 ou 6 anos) - lenha, carvão, celulose, mourões, poste, madeira de construção ou serraria.
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65 Moto-serra Corte Abatedor mecânico Harvest
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68 Desdobramento e Descasque Desdobro, toragem, traçamento e picagem: Divide a árvore abatida em toletes ou toras - conforme a dimensão e o uso da madeira. Descasque ou descascamento: retirada da casca dos fustes abatidos, em que a madeira não é consumida juntamente com a casca, como no caso das chapas de fibras.
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70 Empilhamento A madeira é empilhada ou depositada no local de corte ou nos carreadores dos talhões.
71 Carregamento e Transporte Carregamento dos toletes ou toras para o veículo que efetuará o transporte da madeira Transporte da madeira do local de abate até o local onde a madeira será consumida.
72 Estocagem Pátio da serraria, da indústria ou da usina de tratamento de madeira, para ser processada ou consumida.
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75 Beneficiamento da madeira Florestas Extração Madeira em Tora Serra e Beneficiamento Laminação Picagem Madeira Polida Madeira Serrada Lamina de Madeira Resíduos e Partículas Compensados Crus Painéis Reconstituídos Crus Compensados Revestidos Painéis Reconstituídos Revestidos Lojas de Material de Construção e Varejo Especializado Exportação Fábricas de Móveis
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