Irrigação do cafeeiro

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1 Irrigação do cafeeiro Quando, quanto e porque irrigar? André Luís Teixeira Fernandes Doutor em Engenharia de Água e Solo Pró Reitor de Pesquisa, Pós Graduação e Extensão Universidade de Uberaba UNIUBE andrefernandes@c3consultoriaepesquisa.com.br A irrigação já uma realidade na cafeicultura brasileira, ocupando área significativa, permitindo situar o cafeeiro entre as principais culturas irrigadas do Brasil. Levantamentos indicam que cerca de 10% da sua área plantada é irrigada, concentradas principalmente no Norte do Espírito Santo, Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Norte/Nordeste em Minas Gerais e Oeste da Bahia (SANTINATO e FERNANDES, 2012). Para que um projeto de irrigação do cafeeiro atinja seus objetivos, é necessário que, além de um projeto adequado (dimensionamento e implantação), haja também um manejo eficiente da irrigação. O manejo adequado da irrigação tem por um lado o compromisso com a produtividade do cafeeiro, e por outro o uso eficiente da água e da energia, promovendo a conservação do meio ambiente. Durante a evolução da cafeicultura irrigada no Brasil, diversos foram os enfoques adotados. Inicialmente, a única preocupação era o aumento da produtividade. Atualmente, a modernização da agricultura mundial passa pelo conceito de agricultura sustentável, com a integração de todos os fatores que interferem na produção. Neste contexto, é fundamental a utilização eficiente da água e conservação do meio ambiente, que vem sendo um dos grandes desafios da cafeicultura irrigada. Gerenciamento e manejo da irrigação Em um programa de manejo de uma lavoura de café, deve-se procurar maximizar a produtividade, com eficiência do uso da água e da energia, mantendo-se as condições físicas, químicas e biológicas do solo e de fitossanidade favoráveis ao bom desenvolvimento do cafeeiro. O manejo correto da irrigação envolve três etapas distintas e complementares: Definição correta das datas e das lâminas de água a serem aplicadas (parte básica); 0

2 Definição das metas de eficiência de aplicação da água para o sistema, e ajuste do funcionamento do mesmo para atingir esses limites; Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos e sistemas, para que tenham condições adequadas de funcionamento. As características, funcionamento e potencialidades de um sistema de irrigação são aspectos que não podem ser negligenciados, pois eles influenciam no manejo. Tradicionalmente dividem-se os métodos de manejo da irrigação em três grupos: Os que se baseiam unicamente no conhecimento do estado hídrico do solo, ou seja, no manejo da água útil do solo. Os que se baseiam no conhecimento do estado hídrico da planta. Os que se baseia na variação do clima. Aspectos básicos do manejo da irrigação O solo funciona como um reservatório de água para as plantas, retendo água que precipita durante as chuvas ou irrigações para que seja absorvida pelas plantas posteriormente. Na Figura 1 é representada, esquematicamente, a capacidade de armazenamento de água nos poros do solo, usando como símbolo, um reservatório com saídas. Pode-se afirmar que água disponível para as plantas é a retida entre a capacidade de campo (CC) e o ponto de murcha permanente (PMP). Antes de qualquer programa de manejo da irrigação, é aconselhável que se retirem amostras de solo, para que em laboratório se elabore a curva de retenção da água no solo, em camadas de 20 em 20 cm, até a profundidade efetiva do sistema radicular da cultura do café (60 cm). Figura 1 Esquema representativo da capacidade de armazenamento de água nos poros do solo. 1

3 Métodos de manejo da irrigação A determinação da época da irrigação e da quantidade de água a ser aplicada pode ser feita com o monitoramento da planta, do solo ou do clima. Monitoramento da planta O monitoramento da planta é o controle ideal, sob o ponto de vista do rigor científico, mas as implicações técnicas e operacionais de tal prática dificultam sua utilização nas condições de campo. Diferentes métodos permitem o monitoramento das plantas, como: medições do potencial hídrico; medições da resistência estomática; medições da temperatura das folhas, dentre outros. Cada uma dessas técnicas apresenta limitações de aplicabilidade em campo, em razão da pequena disponibilidade de informações dos limites e dos índices recomendáveis para a maioria das culturas e dos problemas operacionais. Monitoramento do solo O monitoramento do solo constitui uma metodologia usual para o manejo da irrigação, de modo independente ou associado a outros métodos de controle. Uma vez definidos os limites da CC e do PMP e a estratégia de uso da água disponível, o momento de se irrigar e a quantidade de água a ser aplicada são determinados mediante avaliação do teor de água no solo. Esta determinação pode ser realizada de forma direta, com a retirada de amostras de solo em várias profundidades e locais, definindo, posteriormente, a umidade existente pelo método padrão de estufa. Por questões operacionais, a determinação do teor de água no solo, para efeitos de manejo da irrigação, pode ser de forma indireta, existindo diversos equipamentos disponíveis no mercado. Os mais utilizados são o tensiômetros, os métodos eletrométricos, a sonda de nêutrons, o TDR (sigla do nome em inglês Reflectometria de domínio do tempo), métodos amplamente utilizados na pesquisa e divulgados na literatura sobre irrigação. No campo, para a cultura do café, tem sido utilizados com mais frequência os tensiômetros (Figuras 2 e 3), que consistem de uma cápsula de cerâmica em contato com o solo, ligada a um vacuômetro, por meio de um tudo de PVC completamente cheio de água. Quando instalado no solo, a água do tensiômetro entra em contato com a água do solo através dos poros da cápsula porosa e o equilíbrio se estabelece. Na prática, o intervalo de medida do tensiômetro é de ψm=0 (saturação) e ψm=0,8 atm, aproximadamente. Recomenda-se, por tipo de solo, a instalação de pelo menos 5 baterias com três tensiômetros cada, em três profundidades (20, 40 e 60 cm), com leituras diárias, interpretadas conforme a curva de retenção de água do solo. 2

4 Figura 2 Tensiômetro Monitoramento do clima Figura 3 Bateria de tensiômetros de punção para manejo da irrigação de café, em três profundidades A metodologia de monitoramento do clima uma das maneiras mais simples e operacionais de manejar a irrigação do cafeeiro. As variáveis meteorológicas são utilizadas para determinar indiretamente as necessidades de água da cultura. Trata-se de um balanço hídrico, onde se avalia a entrada de água (irrigação e chuva) e a saída (evapotranspiração, percolação e escoamento superficial). A precipitação deve ser medida em pluviômetros instalados em vários pontos da fazenda (Figura 4). Deve-se evitar a utilização dos chamados pluviômetros agronômicos, pois tem reduzida área de captação da água da chuva, levando a erros de medida (Figura 5). Figura 4 Pluviômetro para medição da Figura 5 Pluviômetro agronômico precipitação A evapotranspiração pode ser obtida por meio de medições diretas no campo (lisímetros) ou por estimativas baseada em dados climáticos ou da cultura. As medições diretas no campo são muito caras e são utilizadas principalmente para calibrar os métodos de estimativa de evapotranspiração baseados em dados climáticos. 3

5 Calcula-se a evapotranspiração da cultura do café multiplicando-se a evapotranspiração potencial de referência (ETo) por um coeficiente de cultura (Kc, Tabela 1), que incorpora os efeitos do tipo de cultura e sua fase de desenvolvimento, freqüência e forma de aplicação da água. Existem vários métodos que podem ser utilizados para a estimativa da evapotranspiração, como os de Camargo, Penman, Penman-Monteith, Radiação Solar, Hargreaves, Linacre, Blaney Criddle, dentre outros. Tabela 2. Coeficiente de cultura (Kc) do café. Idade da planta (anos) Espaçamento entre ruas (m) X Espaçamento entre plantas (m) Kc 1. Lavoura adulta (mais > 3,0 x > 1, plantas / ha 1,0 de 3 anos) > 3,0 x 0,5 a 1, plantas / ha 1,1 2 a < 3 x 0,5 a 1, plantas / ha 1,2 2. Lavoura nova (de 1 a 3 anos) 3. Lavoura nova (até 1 ano) 1 a < 2 x 0,5 a 1, plantas / ha 1,3 > 3,0 x > 1, plantas / ha 0,8 > 3,0 x 0,5 a 1, plantas / ha 0,9 2 a < 3 x 0,5 a 1, plantas / ha 1,0 1 a < 2 x 0,5 a 1, plantas / ha 1,1 > 3,0 x > 1, plantas / ha 0,6 > 3,0 x 0,5 a 1, plantas / ha 0,7 2 a < 3 x 0,5 a 1, plantas / ha 0,8 1 a < 2 x 0,5 a 1, plantas / ha 0,9 Adaptado de Santinato, Fernandes e Fernandes (2008). Apesar da necessidade das informações meteorológicas completas para se obter um nível de precisão aceitável, ainda existem dificuldades operacionais e financeiras para a implantação de uma estação meteorológica automática em muitas fazendas cafeeiras (Figura 6). Assim, de forma provisória, podem-se utilizar metodologias simplificadas, destacando-se aquelas que utilizam a temperatura do ar e a evaporação de tanques, como o tanque classe A (Figura 7). Figura 6 Estação automática instalada próximo à Figura 7 Tanque de evaporação tipo classe A lavoura de café REFERÊNCIAS SANTINATO, R.; FERNANDES, A.L.T. Cultivo do cafeeiro irrigado por gotejamento. 2 ed., Uberaba: Autores, 2012, 388p. SANTINATO, R.; FERNANDES, A.L.T.; FERNANDES, D. R. Irrigação na cultura do café. 2. ed. Belo Horizonte: O Lutador, 2008, 476p. 4

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